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UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos


Cidadania

2º ano

Tema: Políticas de Gestão de Talentos e do Capital Humano nas Organizações & quot;.

Inácia Bernardo Victorino


Código: 71221064

Beira , Novembro, 2023


UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos


Cidadania
2º ano

Tema: Políticas de Gestão de Talentos e do Capital Humano nas Organizações & quot.

Inácia Bernardo Victorino


. Código: 71221064

Trabalho de pesquisa remetida a Universidade


Aberta ISCED, para obtenção de grau académico de
licenciatura no curso de Gestão de Recursos
Humanos

Docente: Dr. Afonso Jorge

Beira , Novembro, 2023


Índice
1. Introdução........................................................................................................................ 1

2. Referencial teórico .......................................................................................................... 2

2.1. Democracia participativa ......................................................................................... 2

2.1.1. Formas de democracia participativa ................................................................. 2

2.2. Papéis fundamentais desempenhados pelos sindicatos nas empresas ..................... 3

2.3. Estruturas representativas dos trabalhadores ........................................................... 4

3. Conclusão ........................................................................................................................ 5

4. Conclusão ........................................................................................................................ 6
1. Introdução

O presente trabalho de pesquisa, abordarei temas relacionados com a Democracia


participativa, cujo objectivo é contribuir para a compreensão da necessária participação da
sociedade no poder, mostrando que a aproximação entre representantes e representados é o
resultado de uma combinação de dois fatores: a crise da democracia representativa e a
inaplicabilidade da democracia direta. Serão apresentadas algumas definições conceituais.

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2. Referencial teórico
2.1.Democracia participativa

Democracia participativa ou democracia deliberativa significa a possibilidade de intervenção


direta dos cidadãos nos procedimentos de tomada de decisão e de controle do exercício do
Poder.

Permite-lhes terem acesso aos seus representantes em permanência e não apenas


periodicamente nas eleições, como na Democracia representativa, mas usual nas Democracia
directa e na Democracia semi-directa, fazendo ouvir as suas opiniões de forma
institucionalizada, prévia à tomada de decisões, e deliberar sobre elas.

É um regime onde se pretende que existam efetivos mecanismos de controle exercidos pela
sociedade civil sobre a administração pública, não se reduzindo o papel democrático apenas
ao voto, mas também estendendo a democracia para a esfera social.

Em causa está o princípio democrático na sua vertente de princípio da participação. Ela pode
assumir as mais variadas formas, desde as clássicas, como o referendo ou o plebiscito, até
formas que propiciam intervenções mais estruturantes no processo de formação das decisões,
como a iniciativa legislativa, o veto popular, os referendos revogatório, os chamados recalls.

A democracia participativa é considerada um modelo ou ideal de justificação do exercício do


poder político pautado no debate público entre cidadãos livres e em condições iguais de
participação. Advoga que a legitimidade das decisões políticas advém de processos de
discussão que, orientados pelos princípios da inclusão, do pluralismo, da igualdade
participativa, da autonomia e da justiça social, conferem um reordenamento na lógica de
poder político tradicional.

2.1.1. Formas de democracia participativa

Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e
indireta.

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 Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou outras formas de
consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou
administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados,
Presidentes do Municípios, vereadores). Esta forma não é muito comum na
atualidade.
 Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo
seus representantes (deputados, Presidentes do Municípios, vereadores) que tomam
decisões em nome daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como
democracia representativa

2.2.Papéis fundamentais desempenhados pelos sindicatos nas empresas

Conquistado um direito, pela legislação ou pela negociação coletiva, a grande dificuldade,


muitas vezes, é garantir que ele seja implementado. Os direitos trabalhistas, é sabido, são
muito desrespeitados no país. A falta de fiscalização, por negligência do poder público ou
insuficiência de fiscais para atender todo o território nacional, faz com que o cumprimento
da lei e dos Acordos ou Convenções Coletivas nem sempre seja observado.

A instituição que melhor atua para assegurar o cumprimento dos direitos e denunciar os
abusos é o sindicato. No contato cotidiano com os trabalhadores, o sindicato toma
conhecimento das circunstâncias e das ocorrências que ferem a lei e os acordos e Convenções
Coletivas e que aviltam direitos garantidos. Desde situações como a do trabalho escravo e os
acidentes de trabalho, passando pelos constrangimentos morais e psicológicos, até o excesso
de jornada e o descumprimento das obrigações trabalhistas mais básicas, o sindicato atua
como um fiscal atento.

Muitas das denúncias que chegam às autoridades fiscalizadoras e ao Ministério Público


partem dos sindicatos, que, assim operam para que as leis saiam do papel e, efetivamente,
cumpram as funções para as quais foram aprovadas.

As negociações coletivas e a atuação fiscalizadora em que se envolvem os sindicatos de


trabalhadores contribuem não só para a melhoria da vida de seus representados, mas também
para evitar a morosidade das demandas judiciais na resolução dos conflitos.

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2.3.Estruturas representativas dos trabalhadores

Segundo o Artigo 153 da Lei do Trabalho, as organizações sindicais podem estruturar-se em


delegado sindical, comité sindical ou de empresa, sindicato, união, federação e confederação
geral.

Para a defesa e prossecução colectivas dos seus direitos e interesses, podem os trabalhadores
constituir:

 Delegado sindical – órgão representativo dos trabalhadores nas pequenas empresas;


 Comité sindical ou de empresa – órgão de base, representativo do sindicato no
estabelecimento ou empresa;
 Sindicato – associação de trabalhadores para a promoção e defesa dos seus direitos,
interesses sociais e profissionais;
 União – associação de sindicatos de base regional;
 Federação – associação de sindicatos da mesma profissão ou do mesmo ramo de
actividade;
 Confederação geral – associação nacional de sindicatos.

Nas empresas ou serviços em que não haja órgão sindical, o exercício dos direitos sindicais
compete ao órgão sindical imediatamente superior ou à comissão de trabalhadores eleita em
assembleia geral expressamente convocada para o efeito por um mínimo de vinte por cento
do total dos trabalhadores.

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3. Conclusão

É fundamental a intervenção do Estado para propiciar os meios necessários à atuação dos


entes sindicais em situação de equilíbrio de forças frente ao empresariado. A atuação estatal,
em hipótese nenhuma, pode significar ameaça ou redução à liberdade de acção dos órgãos de
classe.

A liberdade sindical pressupõe a existência de uma série de mecanismos não apenas para a
criação mas para a sustentação autônoma dos órgãos de classe. Portanto, não se pode
conceber um cenário em que se desenvolva a negociação coletiva, sem que um dos atores
principais tenha condições de atuar com independência perante a outra parte, mais
privilegiada sob o prisma econômico.

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4. Conclusão

AVRITZER, Leonardo. O Orçamento Participativo e a Teoria Democrática: Um Balanço


Crítico. In. AVRITZER, Leonardo, NAVARRO, Zander. A Inovação Democrática no Brasil.
São Paulo: Editora Cortez, 2003.

BITTAR, Eduardo C. B. Democracia, justiça e emancipação social: reflexões jusfilosóficas


a partir do pensamento de Jürgen Habermas. São Paulo: Editora Quartier Latin, 2013.

LOGUERCIO, José Eymard,"Pluralidade sindical: da legalidade à legitimidade no sistema


sindical brasileiro", São Paulo, ed. LTr, 2000.

SILVA, Walküre Lopes Ribeiro, "Representação e participação dos trabalhadores na gestão


da empresa", São Paulo, ed. LTr, 1998.

SIMÕES, Carlos, "Direito do Trabalho e modo de produção capitalista", São Paulo, ed.
Símbolo, 1979.

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