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EM
GESTÃO
AMBIENTAL
MODULO DE HIDROLOGIA
2022
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Beira - Moçambique
Telefone: +258 23 323501
Cel: +258 82 3055839
Fax: 23323501
E-mail: isced@edu .ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
i
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Agradecimentos
ii
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Índice
Visão geral 1
UNIDADE Temática 2.1. Características Físicas das Águas: Cor, Turbidez, Sólidos,
Temperatura, Sabor e Odor ............................................................................................ 17
Introdução....................................................................................................................... 17
Sumário ........................................................................................................................... 30
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ..................................................................................... 30
UNIDADE Temática.2.2: Características Químicas das Águas Naturais .......................... 33
iii
UnISCED CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Introdução....................................................................................................................... 33
Sumário ........................................................................................................................... 42
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ..................................................................................... 42
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO DO TEMA 2 ................................................................. 45
iv
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2 0 Ano Hidrologia
UNIDADE Temática.5.2. Aquíferos ................................................................................ 101
Introdução..................................................................................................................... 101
Sumário ......................................................................................................................... 111
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................... 112
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO DO TEMA V ............................................................... 113
UNIDADE Temática 6.1. Glaciares, sua formação, crescimento e destruição .............. 115
Introdução..................................................................................................................... 115
Sumário ......................................................................................................................... 131
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................... 131
UNIDADE Temática 8.1: Recursos Hídricos, seus impactos e usos ............................... 142
Introdução..................................................................................................................... 142
Sumário ......................................................................................................................... 156
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................... 156
v
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Visão geral
Objectivos do Módulo
▪ Conceitualizar a Hidrografia;
▪ Descrever as propriedades físicas e químicas das águas;
▪ Debruçar sobre a circulação da água na natureza;
▪ Caracterizar os oceanos;
▪ Demonstrar a importância económica dos oceanos;
Objectivos ▪ Descrever os mecanismos de poluição dos oceanos;
Específicos ▪ Caracterizar as águas subterrâneas;
▪ Explicar o processo de contaminação das águas subterrâneas;
▪ Caracterizar os glaciares;
▪ Descrever a importância dos glaciares na manutenção do
equilíbrio térmico.
1
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D 20 Ano Hidrologia
▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta
secção com atenção antes de começar o seu estudo, como
componente de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades,. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
No final de cada unidade temática, são incorporados antes o
sumário, exercícios de auto-avaliação, só depois é que aparecem
os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes caracteristicas: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e
actividades práticas algunas incluindo estudo de caso.
Outros recursos
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Auto-avaliação e Tarefas de avaliação
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
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1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de
leitura.
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Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma
avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda
sistemáticamente), não estudar apenas para responder a questões
de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo,
estude pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área
em que está a se formar.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas
trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor,
estudante – CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff
do seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do UnISCED
indigetada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
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O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida
em que permite-lhe situar, em termos do grau de aprendizagem
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade
temática, no módulo.
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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avaliação do estudante consta detalhada do regulamentada de
avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e
decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no
mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da
cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois)
trabalhos e 1 (um) (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a identificação das referências bibliográficas
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de
Avaliação.
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20 Ano Hidrologia
Introdução
Desenvolvimento
De acordo com Húo (2009), o objecto de estudo da hidrografia é a
Hidrosfera.
A hidrosfera corresponde a parte líquida da geosfera. Vemos então
que os fenómenos hidrográficos serão os correspondentes , tanto a
águas continentais superficiais ou subterrâneas, como as dos oceanos.
Para Lagem (1996), a Hidrografia divide-se em Hidrologia, o estudo das
águas superficiais e subterrâneas; e a Oceanografia, o estudo das
águas dos mares e oceanos, essas últimas constituem-se por si só um
conhecimento específico. Alguns autores colocam a Liminologia (águas
lacustres) como uma subdivisão especial da Hidrologia.
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metros, para alimentar o canal de irrigação.
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Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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D O: Hidrologia
Exercícios
1. Defina o conceito Hidrografia
2. Qual é o bjecto de Estudo da Hidrografia
3. Qual é subdivisão da Hidrografia
4. Que relação existe entre a Hidrogafia e a Hidrologia
5. Quais são os momentos mais marcantes no percurso histórico da
Hidrografia
Introdução
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Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Desenvolvimento
O recurso aquático predominante na hidrosfera é o oceano se
seguindo restantes ambientes aquáticos, como rios, lagos, lagoas e
mares e todas as águas subterrâneas, bem como as águas marinhas,
águas glaciais e lençóis de gelo, vapor de água.
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terrestre quente, as primeiras gotas de chuva teriam atingido a
superfície da Terra; e finalmente tem – se a teoria catastrófica que
defende que a hidrosfera ter-se-ia formado a partir dos fragmentos
resultantes da colisão de duas estrelas.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Exercícios
1. De acordo com Vinogradov, como surgiu a Hidrosfera?
2. Qual o recurso aquático mais predominante na hidrosfera
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3. Como se chama a ciência que se dedica ao estudo do recurso
aquático mais predominante na hidrosfera?
4. Faz a subdivisão da hidrosfera
5. Mencione pelo menos quatro recursos aquáticos por si estudados.
UNIDADE Temática 2.1. Características Físicas das Águas: Cor, Turbidez, Sólidos,
Temperatura, Sabor e Odor.
Introdução
Desenvolvimento
Definição
A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de
intensidade que a luz sofre ao atravessá-la (e esta redução dá-se por
absorção de parte da radiação eletromagnética), devido à presença de
sólidos dissolvidos, principalmente material em estado coloidal
orgânico e inorgânico.
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fúlvico, substâncias naturais resultantes da decomposição parcial de
compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros substratos.
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Determinação da cor
A cor das águas tem sido historicamente medida através de
comparação visual, empregando-se soluções padrão de cor e fonte de
luz.
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Remoção de cor
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Os métodos tradicionais de remoção de cor de águas para
abastecimento público e residuárias industriais são à base de
coagulação e floculação. Os tipos e as dosagens de coagulantes, bem
como os efeitos dos auxiliares de floculação (polieletrólitos), variam de
acordo com as características das águas.
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facto ocorre em consequência das actividades de mineração, onde os
aumentos excessivos de turbidez têm provocado formação de grandes
bancos de lodo em rios e alterações no ecossistema aquático. (ENI:
2015)
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principalmente ao arraste de sólidos provocado pela subida das bolhas
de gases resultantes da fermentação. Também para os processos
aeróbios, um aumento na turbidez do esgoto tratado é indicativo de
problemas no reactor biológico onde ocorre a floculação. (Piveli:2004).
Determinação da turbidez
Remoção da turbidez
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ocorre a predominância de fenómenos gravitacionais.
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pelas indústrias é também extremamente importante por se tratar de
Parâmetro da legislação.
Remoção de sólidos
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separação de moléculas muito pequenas e íons dissolvidos na água.
Nestes casos, apenas processos especiais de tratamento apresentam
boa capacidade de remoção. Dentre estes processos, destacam-se
aqueles que têm como princípio os fenómenos de adsorção, troca-
iônica, precipitação química e osmose reversa.
2.1.4. Temperatura
A temperatura é uma condição ambiental muito importante em
diversos estudos relacionados ao monitoramento da qualidade de
águas. Sob o aspecto referente à biota aquática, a maior parte dos
organismos possui faixas de temperatura "óptimas" para a sua
reprodução.
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Até mesmo entre as diferentes regiões do território brasileiro, as
cargas orgânicas admissíveis nos sistemas de lagoas variam de acordo
com as temperaturas médias registradas.
Além disso, nestas últimas não poderá ocorrer variação superior a 3oC
com relação à temperatura de equilíbrio. Isto é importante para
efluentes industriais produzidos a quente, como os de tinturarias,
galvanoplastias, indústrias de celulose, etc.
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em situações críticas, em toda a massa líquida, ocorre a formação do
gás sulfídrico, H2S, que apresenta odor típico de ovo podre, de
mercaptanas e amônia, esta última ocorrendo também em meio
aeróbio.
Outra fonte que causa problemas de sabor e odor nas águas para
abastecimento público refere-se à presença de fenóis. Esses
compostos, mesmo quando presentes em quantidades diminutas
reagem com o cloro residual livre formando clorofenóis que
apresentam odor característico e intenso.
Se, por exemplo, apenas com diluições superiores a 1:5 os odores não
podem mais ser percebidos, diz-se que aquela amostra de água
apresenta odor limite 5.
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como no importante problema da liberação de H2S de processos
anaeróbios, perceptível pelo olfato humano em concentrações da
ordem de apenas 1 ppb, técnicas oxidativas empregando-se cloro,
peróxido de hidrogénio e ozonização, entre outras, ou técnicas de
precipitação química com sais de ferro, podem ser testadas.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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intensidade que a luz sofre ao atravessá-la. Esta redução dá se por
a) Coagulação
d) Absorção e espalhamento
a) Coagulação
d) Absorção e espalhamento
a) Coagulação
d) Absorção e espalhamento
a) Coagulação
d) Absorção e espalhamento
6. A água pura
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d) não produz sensação de odor nem sabor nos sentidos humanos
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
a) em suspensão e dissolvidos
b) em suspensão
c) dissolvidos
a) em suspensão e dissolvidos
b) em suspensão
c) dissolvidos
Exercícios
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4. Água pura não possui odor nem sabor. Comente a afirmação
5. De onde provem o odor que sentimos nas águas que correm
em certos recursos aquáticos?
Introdução
Esta unidade temática vai tratar das características químicas das águas
naturais, em que cada característica será detalhada isoladamente.
Desenvolvimento
2.2.1. Dureza
Definição
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típicos de águas duras ou muito duras.
Classificação
Características
O carácter das águas duras foi, por muito tempo, para o cidadão
comum o aspecto mais importante por causa das dificuldades de
limpeza de roupas e utensílios.
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vapor de água, podendo provocar explosões desastrosas.
Assim pode-se resumir que uma água dura provoca uma série de
inconvenientes:
• é desagradável ao paladar;
• gasta muito sabão para formar espuma;
• dá lugar a depósitos perigosos nas caldeiras e aquecedores;
• deposita sais em equipamentos;
• mancha louças.
(ENI: 2015)
Tolerância
Correcção
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(cloreto de sódio).
2.2.2. Acidez
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Águas com baixos valores de pH tendem a ser agressivas para
instalações metálicas. O padrão de potabilidade em vigor no Brasil,
preconiza uma faixa de pH entre 6,5 e 8,5. Normalmente a água
apresenta-se boa para ingestão para pH na faixa de 5,5 a 8,0, sob a
análise desta característica. (Húo: 2009)
2.2.3. Alcalinidade
2.2.4. Sólidos
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A determinação da quantidade total de sólidos presentes em uma
amostra é chamada de sólidos totais. A separação dos tipos de sólidos
presentes na mistura é feita em laboratório e classificada da seguinte
maneira :
Para se ter uma idéia destas dimensões, as bactérias têm seu tamanho
entre 0,5 e 5,0 m e o olho nu só é capaz de visualizar a partir da
dimensão de 100 mícrons ou 0,1 milímetro. (Húo: 2009)
2.2.5. Cloretos
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2.2.6. Condutividade eléctrica
Ferro
Manganês
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Sódio
Flúor
Nitratos
Fósforos
Sulfatos
Oxigénio livre
Dióxido de carbono
Gás sulfídrico
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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em geral. Em algumas ocasiões as águas subterrâneas poderão conter
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
b) dureza temporária
c) dureza permanente
b) dureza temporária
c) dureza permanente
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a) sais de cálcio e de magnésio
b) dureza temporária
c) dureza permanente
b) dureza temporária
c) dureza permanente
b) dureza temporária
c) dureza permanente
9. Água pura
Respostas: 1a); 2c); 3d; 4a); 5a); 6b); 7c); 8d); 9a); 10b)
Exercícios:
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4. Que diferença existe entre as águas subterrâneas e águas
superficiais, no que concerne ao teor de ácidos?
5. Que relação existe entre a condutibilidade eléctrica das águas e
a temperatura das águas?
1. A água pura
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
a) em suspensão e dissolvidos
b) em suspensão
c) dissolvidos
a) em suspensão e dissolvidos
b) em suspensão
c) dissolvidos
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b) a água tenha odor
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
b) ácidos orgânicos
c) alcanidade
b) dureza temporária
c) dureza permanente
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b) dureza temporária
c) dureza permanente
Respostas: 1d); 2b); 3a); 4b); 5b. 6a); 7c); 8d; 9a); 10a)
Introdução
Desenvolvimento
Faria (2006), define o ciclo hidrológico como sendo fenómeno global
de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a
atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar
associada à gravidade e à rotação terrestre.
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Alguns cientistas afirmam que desde que a vida apareceu sobre a terra
a quantidade de água existente no planeta é praticamente mesma e
que ainda, 2/3 do planeta é coberto por água. Então, por que algumas
pessoas afirmam que a água está acabando?
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A construção de barragens, usinas hidreléctricas e a poluição da
água afectam muito o ciclo hidrológico do planeta causando
transformações que podem ser prejudiciais. No caso de usinas
hidreléctricas muito grandes (como, por exemplo, a Usina de Três
Gargantas na China e Itaipu, entre o Brasil e Paraguai) a alteração se
dá na quantidade de água que passa a evaporar naquela região onde
se encontra o reservatório.
I - O = ∆S
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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6. A passagem da água do estado gasoso para o estado líquido, chama
se
Exercícios
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Introdução
Desenvolvimento
4.1.1.Oceano Pacífico
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Características
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D 20 Ano Hidrologia
Correntes e Clima
Exploração
Riquezas e problemas
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D 20 Ano Hidrologia
O óleo que vaza de navios causa grandes problemas em áreas
costeiras. Além disso, a pesca excessiva vem reduzindo muito o
número de certos tipos de peixes e de outros animais marinhos no
Pacífico. Principalmente perto das costas das cidades grandes e dos
portos, são despejadas imensas quantidades de resíduos industriais,
esgotos, fertilizantes e pesticidas. Eles poluem as águas e matam
animais e plantas marinhas, ameaçando a qualidade da vida no
planeta. (Faria: 2015).
Com 35g de sal para cada mil de água, tem salinidade média superior
ao dos demais oceanos. Esse índice cai para 31 ou 32g/mil gramas de
água na desembocadura dos grandes rios, ao longo das plataformas
continentais e nas zonas de contacto com as massas de água polares.
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o resto do mundo, em particular no campo comercial.
Morfologia
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profundidade e fossas com mais de sete mil metros (fossa de
Romanche, 7.758 m).
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A formação do Oceano Índico se deu a mais ou menos 90 milhões de
anos, quando este adquiriu suas características actuais através da
acção das correntes de convecção (fluxo do magma na astenosfera –
camada logo abaixo da crosta terrestre) que formaram
a orokgenia submarina (processo de formação de montanhas) da
cadeia meso-oceânica do índico.
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extinto desde a época dos dinossauros.
Problemas ambientais
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a Europa, Ásia e América do Norte se misturando ao Oceano Pacífico
através do Estreito de Bering e, com Oceano Atlântico desde a costa
da escócia até a Groenlândia.
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Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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2. A cadeia meso-oceânica do índico possui o formato de um
9. O oceano que fica coberto pela banquisa e que possui animais como
o urso-polar, a foca, os leões marinhos e as baleias, chama – se
Respostas: 1b); 2 d); 3c); 4a); 5d); 6a); 7b); 8c); 9d); 10c)
Exercícios
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5. Quais as fontes de poluição dos oceanos?
Introdução
Desenvolvimento
Conceito de Rio
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Os regimes dos rios, segundo Neto e António (2014), podem ser tanto
fluviais ou nivais. A diferença entre os dois é que o primeiro é
alimentado por águas das chuvas, enquanto que os nivais são oriundos
do derretimento de neves que estão localizadas na maioria das vezes
no alto de montanhas. Alguns rios podem ser alimentados pelos dois
regimes, como é o caso dos rios que compõe a bacia do rio Amazonas.
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rios depende do critério utilizado para classificá-los.
Rios perenes – são aqueles que correm o ano inteiro, ou seja, não
apresentam interrupção no fluxo de suas águas sobre nenhum
período, seja ele de seca, seja de cheia. Esses rios são alimentados por
uma fonte contínua que faz com que o nível de suas águas nunca fique
abaixo da superfície terrestre.
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D 20 Ano Hidrologia
exemplo do Rio Amazonas.
Rios de águas pretas – tendo como exemplo mais comum o Rio Negro,
na região amazónica, são rios que apresentam sedimentos mais
antigos ou pigmentações oriundas de reacções químicas e influência
da vegetação. São rios de águas um pouco mais ácidas e com uma
maior presença de material orgânico.
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Sustentabilidade da vida
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ISCE CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
D 20 Ano Hidrologia
Salienta-se, assim, a importância dos rios para a sustentabilidade da
vida e a necessidade de um conjunto de acções para a sua
conservação, melhoria e recuperação, nos casos em que se encontram
degradados. (Neto e António: 2014)
Irrigação
Cultura e Identidade
Energia
História
Lazer
Piscicultura
Transporte hidroviário
Causas e Consequências
Sumário
79
ISCE CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
D 20 Ano Hidrologia
critérios e a importância de conserva –los.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
80
ISCE CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
D 20 Ano Hidrologia
Europa
Respostas: 1b); 2a); 3c); 4d); 5d); 6c); 7b); 8a); 9d); 10a); 11c)
Exercícios:
81
ISCE CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; 20 Ano
D
Lagos Glaciares Desenvolvimento através
Disciplina/Módulo: da reclamação
Hidrologia
Introdução
Desenvolvimento
Lagos
82
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
erosiva dos glaciares e do derretimento dos
mesmos na crista da terra criando aqueles que
são o tipo de lagos mais frequentemente
encontrados no mundo.
no norte da Sibéria.
84
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
geográfica
85
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Eutrofização natural: processo demorado associado a processos
naturais de evolução dos ecossistemas (sucessão ecológica) Ex.
ecossistema lacustre tende a transformar-se num ecossistema
terrestre.
Figura11: Eutrofização
Consequências:
1. perda de biodiversidade
2. Alterações na composição das espécies
3. Efeitos tóxicos
4. Impactos ecológicos e desequilíbrios no ecossistema
86
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
em concentração (mg/L)
Parâmetros utilizados:
4.3.2. Pântano
87
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Os pântanos salgados situados longe do mar, estão localizados ao
redor de lagos ou lagoas salgadas. A natureza do pântano (sua
composição vegetal e diversidade de espécies) está fortemente
influenciada pela sua relação com os ecossistemas mais próximos.
Estes determinam a quantidade de nutrientes que chegam, o
movimento da água e o tipo e quantidade de sedimentos ali
depositados.
Não existem muitas espécies com estas características, fato que faz
dos pântanos serem pobres em espécies, mas abundante em massa
biológica. Normalmente são raras as plantas que em este ambiente
alcançam grandes tamanhos.
88
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
E num momento onde se fala tanto de efeito estufa, e que se tem
tanta preocupação com o meio ambiente, é importante lembrar que a
região pantaneira tem grande importância na regulagem do clima, e
do nível dos rios de uma região, e que sua destruição só agrava o
aquecimento global.
Pântanos, os subestimados salvadores do clima – Seu crescimento,
sozinho, seria suficiente para reduzir as emissões de CO2 a 100
milhões de toneladas por ano, a meta do Protocolo de Kyoto.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
89
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
2. Desenvolvimento através da reclamação erosiva dos glaciares e do
derretimento dos mesmos na crista da terra criando aqueles que são o
tipo de lagos mais frequentemente encontrados no mundo
Respostas:1d); 2a); 3b); 4c); 5d); 6d); 7b); 8a); 9a); 10c)
90
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Exercícios
91
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Introdução
Caro estudante, nesta unidade temática, será feito o estudo das águas
subterrâneas. Serão abordadas matérias como o conceito das águas
subterrâneas, sua ocorrência e classificação, tanto como sua
importância para a humanidade.
Desenvolvimento
92
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Água subterrânea, de acordo com Húo (2009), é toda a água que
ocorre abaixo da superfície da Terra, preenchendo os poros ou vazios
intergranulares das rochas sedimentares, ou as fracturas, falhas e
fissuras das rochas compactas, e que sendo submetida a duas forças
(de adesão e de gravidade) desempenha um papel essencial na
manutenção da humidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos.
Para Húo (2009), após a precipitação, parte das águas que atinge o
solo se infiltra e percola no interior do subsolo, durante períodos de
tempo extremamente variáveis, decorrentes de muitos factores, como
sejam:
93
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
94
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
saturada logo abaixo.
95
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
constituindo-se em importantes reservas de água doce.
97
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
água a cidades, indústrias, projectos de irrigação, etc.
98
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Vários núcleos urbanos no Brasil abastecem-se de água subterrânea
de forma exclusiva ou complementar, constituindo o recurso mais
importante de água doce.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
99
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
3. Um solo coberto por vegetação
100
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
d) Franja de capilaridade
Respostas: 1d); 2a); 3a); 4b); 5d); 6b); 7a); 8c); 9a); 10d.
Exercícios
Introdução
Desenvolvimento
Conceito de aquífero
101
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
seus poros ou fracturas.
Tipos de Aquíferos
102
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
103
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
produtivo dependerá, somente, desse poço intersetar fracturas
capazes de conduzir a água. Nesses aquíferos, a água só pode fluir
onde houver fracturas, que, quase sempre, tendem a ter orientações
preferenciais. São ditos, portanto, aquíferos anisotrópicos.
104
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
chuva. São os aquíferos mais comuns e mais explorados pela
população. São também os que apresentam maiores problemas de
contaminação.
105
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
106
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
aquífero se dá a partir da drenagem (filtração vertical) superficial das
águas e do fluxo subterrâneo indirecto, ao longo do pacote confinante
sobrejacente, nas áreas onde a carga potenciométrica favorece os
fluxos descendentes.
107
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
subterrânea, onde o lençol freático aflora à superfície em ritmo
constante.
109
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Além da exaustão do aquífero, a superexplotação pode provocar:
A redução total chega a uns 325 bilhões de m3, um volume que iguala
o fluxo anual dos 18 rios do estado do Colorado. O Ogallala se estende
do Texas a Dakota do Sul e suas águas alimentam um quinto das terras
irrigadas dos Estados Unidos.
Sumário
111
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
aquíferos usando vários critérios. Igualmente foram apresentadas as
funções dos aquíferos.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
112
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
chama se:
Respostas: 1d); 2b); 3a); 4c); 5d);6 a); 7b); 8c); 9c); 10b.
Exercícios
113
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
homogeneamente distribuída, permitindo que a água flua para
qualquer direcção. Essa propriedade é conhecida como
114
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Respostas: 1d); 2b); 3a); 4d); 5a)
Introdução
Caro estudante, este tema irá tratar da hidrografia dos glaciares. Serão
abordados assuntos como a formação dos glaciares, seu crescimento e
sua destruição
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Desenvolvimento
Glaciares
Tal como a maioria das rochas, o gelo é duro mas é muito menos
denso do que a maioria das rochas. Partilha a sua origem com a das
rochas ígneas (arrefecimento e cristalização de um fluido). Como as
rochas sedimentares, o gelo é depositado em camadas à superfície da
Terra e pode atingir grandes espessuras. Tal como as rochas
metamórficas, o gelo transforma-se por recristalização sob pressão.
115
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
diagénese e recristalizam numa massa sólida.
Nos climas mais frios, das altas latitudes, os glaciares de vale podem
descer muitos quilómetros ao longo do comprimento total do vale; em
alguns locais, eles podem estender-se como largas línguas nas terras
baixas que rodeiam as frentes montanhosas.
116
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
atinge espessuras superiores a 3200 metros. A partir desta área
central, a superfície do gelo inclina para o mar de todos os lados.
As calotas polares são massas de gelo formadas nos pólos Norte e Sul
da Terra. A maior parte da calota polar árctica formou-se nas águas
oceânicas e não é, geralmente, referida como um glaciar.
Figura1: Glaciar
117
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Um glaciar forma-se quando existe abundante precipitação de neve
durante o Inverno e esta não se derrete no Verão. A neve é
gradualmente convertida em gelo e, quando o gelo se torna
suficientemente espesso, começa a fluir. São, assim necessárias duas
condições essenciais: temperaturas baixas e quantidades adequadas
de neve.
118
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
denominada gelo.
O gelo, tal como a água, flui ao longo do declive de uma vertente sob
acção da gravidade. Em qualquer dos casos, um glaciar acaba por
entrar em altitudes mais baixas, onde as temperaturas são mais
elevadas.
119
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Quando o gelo se acumula a uma espessura suficiente para se
começar a movimentar, forma-se um glaciar.
O gelo basal está gelado e aferrado ao chão, pelo que a maior parte do
movimento se faz acima da base por deformação plástica. (Assine e
Vasely: 1996)
120
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
A quantidade e tipo de deslizamento basal varia, dependendo da
temperatura entre o gelo e o solo em relação ao ponto de fusão do
gelo.
121
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
pronunciados do relevo do fundo do vale – nas paredes e nas curvas
do vale.
122
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Apesar de o mecanismo das vagas não ser completamente percebido,
parece que elas se seguem a uma acumulação de pressão da água de
degelo nos túneis situados na ou perto da base. Esta água pressurizada
desenvolve grandemente o deslizamento basal.
123
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
com importantes implicações na reconstrução de antigas linhas de
costa e da paleoecologia das regiões.
124
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
braços de mar denominados de fiordes.
125
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
apresentar estratificação cruzada.
126
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
paralelo à direcção de escoamento do lençol de gelo.
127
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
muitos milhares de quilómetros quadrados de extensão. As barreiras
de till que criaram estes lagos eram, por vezes, quebradas e
transportadas posteriormente, fazendo com que os lagos drenassem
rapidamente e originasse, assim, grandes inundações.
128
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
A proporção gelo/solo, tal como a espessura do permafrost, varia de
região para região.
Glaciações
129
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
hemisfério Sul continuaram a deteriorar-se, pois a CCA era ainda
efectiva. A abertura da Passagem de Drake favoreceu esta corrente e a
calote gelada prosseguiu o seu desenvolvimento no pólo Sul.
130
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
uma descida do nível do mar de cerca de um metro), o nível médio do
mar situava-se a cerca de 135 metros abaixo do actual (do que resulta
um volume de gelo de cerca de 70 milhões de Km3, quase três vezes
mais do que o volume de gelo actual).
Se esta foi a última glaciação da Terra não se sabe mas é quase certo
que vivemos apenas num período interglaciário (o período quente
entre dois períodos glaciários), um dos muitos da história da Terra e
dentro de 11 000, 23 000, 47 000 ou, mesmo, 100 000 anos o gelo
voltará.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
131
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
b) solos não permeáveis e quantidades adequadas de neve
132
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
9. O transportador eficiente de detritos, uma vez que o material que
recolhe não se afunda, é
Exercícios
133
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Introdução
Desenvolvimento
Hidrograma é a Curva de vazão registrada em uma seção registada
numa secção de um curso de água devido a precipitação ocorrida
numa bacia hidrográfica. Relaciona entre o escoamento e o tempo
para um determinado evento de chuva
2. Ao escoamento superficial;
3. Ao escoamento subsuperficial;
134
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Infiltração residual: a partir da chuva residual, toda chuva que infiltra;
• Quantidade de Chuva;
• Padrão da chuva;
• Tempo de concentração;
135
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
As origens do Escoamento Superficial podem ser:
2. O Escoamento Básico
Formas de um hidrograma
136
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Coberturas da bacia: cobertura vegetal tende a retardar o escoamento
e aumentar perdas por evaporação;
Trechos do Hidrograma
Características do hidrograma
Hidrograma unitário
137
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Muitos métodos podem ser desenvolvidos para calcular hidrogramas
para uma determinada BH ou de drenagem e uma tempestade, mas
eles se enquadram em duas categorias gerais (Feite: 2009):
Tipos de hidrograma
138
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
retardamento da BH, L. Empiricamente temos L=0,6Tc
Fonte: Feite(2009)
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
139
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
140
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
a) Precipitação inicial; b) Escoamento superficial; c) Chuva residual;d)
Infiltração residual
Exercícios
141
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
4. Embora os hidrogramas tenham a mesma forma geral, eles
diferem em detalhes que dependem de alguns factores.
Enumere esses factores.
5. Defina hidrograma?
Introdução
Nesta unidade temática, vai se tratar dos recursos hídricos. Terá como
enfoque as formas de uso dos recursos hídricos (no passado, presente e
futuro) bem como os impactos disso resultantes.
Desenvolvimento
Recursos Hídricos
142
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
disponível como água doce.
143
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
144
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
145
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Fonte:Tundisi (2008)
146
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
147
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Actividade Humana Impacto nos Valores/serviços em
ecossistemas risco
aquáticos
148
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Remoção excessiva Diminui os recursos Altera a pesca
de biomassa. vivos e a comercial e esportiva.
biodiversidade Diminui a
biodiversidade. Altera
os ciclos naturais dos
organismos.
149
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Este último tópico tem fundamental importância no futuro dos
recursos hídricos, pois como já descrito anteriormente, os
cenários de uso aumentando e excessivo estão relacionados com
uma continuidade das políticas no uso e gestão pouco evoluída
conceitualmente e tecnologicamente.
150
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
diferentes países.
África 57 60
América do Norte e Central 33 39
América do Sul 36 38
Ásia 40 53
Europa 48 71
151
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
especialmente na Ásia e particularmente na Índia.
153
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
causa de contaminação e aumento de doenças.
Esta valoração está ainda nos estágios iniciais, uma vez que a
dimensão completa de todos os “serviços” é difícil e complexa e
há enormes diferenças regionais e locais nesses valores.
Além desta nova ética que compreende uma visão mais ampla do
recurso, que inclui valores estéticos e culturais, é necessário um
conjunto de alterações conceituais na gestão, como a descentralização
da gestão, implantando os comités de bacias hidrográficas,
desenvolvendo mecanismos de integração institucional e ampliando a
capacidade preditiva do sistema.
No século 21 esta gestão deverá sofrer uma transição para uma gestão
integrada (usos múltiplos), em nível de ecossistema (bacia
hidrográfica) e preditiva (ou seja, capacidade de antecipação de
problemas, desastres e impactos).
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
156
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
b) Diminui a pressão sobre os recursos hídricos superficiais e
aumenta sobre os recursos subterrâneos
157
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
biológicos
158
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
Exercícios
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
159
CURSO: GESTÃO AMBIENTAL; Disciplina/Módulo:
20 Ano Hidrologia
HÚO, Edson Feniche José. Módulo de Hidrogeografia.UCM.2009
160