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Elaborado por:
Dr. Fernando Manuel Samuel Safo Chicumule - Mestrando em Línguas, Literaturas e Culturas
e Especializado em Língua Portuguesa e Literaturas de Expressão Portuguesa eLicenciado em
Língua e Cultura Portuguesa
Índice
Visão geral 1
Bem vindo ao Módulo de Técnica de Expressão ............................................................... 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 2
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 3
Acerca dos ícones ............................................................................................ 3
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 3
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 4
Tarefas(avaliação e auto-avaliação) .................................................................................. 4
Avaliação ........................................................................................................................... 4
Introdução......................................................................................................................... 5
Sumário ........................................................................................................................... 10
Exercícios ........................................................................................................................ 11
Introdução....................................................................................................................... 13
Sumário ........................................................................................................................... 16
Exercícios ........................................................................................................................ 17
Unidade 3. A Leitura 17
Introdução....................................................................................................................... 17
Sumário ........................................................................................................................... 20
Exercícios ........................................................................................................................ 20
Introdução....................................................................................................................... 21
Sumário ........................................................................................................................... 24
Exercícios ........................................................................................................................ 24
Unidade 5. O Resumo 25
Introdução...................................................................................................................... 25
Sumário .......................................................................................................................... 27
Exercícios ........................................................................................................................27
Unidade 6. A Síntese 30
Introdução........................................................................................................................... 30
Unidade 7. A Ortografia 33
Introdução ................................................................................................................................ 33
Sumário .................................................................................................................................... 38
Exercícios .................................................................................................................................. 39
Unidade 8. A Pontuação 40
Introdução .............................................................................................................................. 40
Sumário .................................................................................................................................... 47
Exercícios ................................................................................................................................. 48
Introdução ................................................................................................................................ 48
Sumário .....................................................................................................................................51
Exercícios .................................................................................................................................. 51
Introdução........................................................................................................................... 51
Sumário ............................................................................................................................. 54
Exercícios .......................................................................................................................... 54
Introdução............................................................................................................................55
Sumário ............................................................................................................................. 58
Exercícios ..........................................................................................................................58
Unidade 12. Estudo do Verbo 59
Introdução ............................................................................................................. 59
Sumário ............................................................................................................................. 62
Exercícios .......................................................................................................................... 62
Introdução ............................................................................................................. 63
Sumário ............................................................................................................................. 65
Exercícios .......................................................................................................................... 65
Introdução.......................................................................................................................... 65
67
68
Unidade 15. A Ficha Bibliográfica 68
Introdução ................................................................................................................................ 68
Sumário .................................................................................................................................... 70
Exercícios .................................................................................................................................. 70
Introdução ............................................................................................................. 70
Sumário ............................................................................................................................. 73
Exercícios ........................................................................................................................ 74
Introdução ............................................................................................................. 74
Sumário ............................................................................................................................. 78
Exercícios .......................................................................................................................... 78
Introdução .............................................................................................................. 81
Sumário..............................................................................................................................83
Exercícios ........................................................................................................................
83
Introdução .............................................................................................................. 84
Sumário............................................................................................................................. 87
Exercícios ........................................................................................................................ 87
Introdução ............................................................................................................. 88
Sumário ............................................................................................................................. 90
Exercícios. ....................................................................................................................... 90
Introdução........................................................................................................................... 91
Unidade 23. Texto Expositivo-Explicativo 95
Introdução ................................................................................................................................ 95
Sumário .................................................................................................................................... 98
Exercícios ......................................................................................................................... 99
Introdução ................................................................................................................................ 99
Introdução......................................................................................................................... 108
Sumário........................................................................................................................... 110
Exercícios........................................................................................................................ 111
VISÃO GERAL
Objectivos do Módulo
comunicativas.
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos
uma lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos
podem incluir livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus
comentários serão úteis para nos ajudar a [re] avaliar e melhorar este
curso / módulo.
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
Precisa de apoio?
Avaliação
UNIDADE 1
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Introdução
Nesta primeira unidade, abordamos o processo de comunicação
porque constitui a base da nossa comunicação no quotidiano. Neste
processo, são estudados os elementos que garantem uma
comunicação perfeita.
Focalizamos também as funções de comunicação que se relacionam
intrinsecamente com os factores da comunicação para o processo
comunicacional.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
No processo de comunicação, o emissor (ou codificador) emite uma mensagem (ou sinal)
ao receptor (ou descodificador), através de uma chamada, por exemplo um telefonema. O
receptor
interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum
tipo de barreira (ruído) e, a partir daí, dará o feedback ou resposta,
completando o processo de comunicação.
Ciclo comunicacional:
Tipos de Linguagem
-Linguagem verbal: as dificuldades de comunicação ocorrem
quando as palavras têm graus distintos de abstracção e variedade
de sentido. O significado das palavras está nas pessoas (no
repertório de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as
palavras);
Elementos da comunicação
A comunicação acompanha o ser humano desde seu nascimento,
sendo processada em todo tempo, independentemente da forma
ou da localização. O sucesso de toda a actividade profissional é uma
comunicação eficaz.
Comunicar significa transmitir e receber mensagens e pode ser
realizada por meio de:
-Linguagem falada ou escrita,
-Linguagem de sinais,
-Ideias,
-Comportamentos e atitudes.
Entende-se que a organização deve estar atenta ao que vai além das
palavras no processo de comunicação. É preciso focalizar também
os gestos, as expressões e atitudes. Ao mesmo tempo, ressalta-se
que o mais importante é ter capacidade de uma escuta atenta ao
que diz o cliente, pois ele repassará para a empresa o feedback de
todo o investimento realizado na sua direcção.
Exemplo:
Pelo amor de Deus, preciso encontrar algo, nem que sejam cinco
meticais!
2. Função Informativa ou Referencial ou Denotativa
Exemplo:
Exemplo:
4. Função Fáctica
Exemplo:
5. Função Poética
Exemplo:
6. Função Metalinguística
Exemplos:
“Lutar com palavras é a luta mais vã. Entretanto lutamos mal rompe
a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali.
Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas
lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento
num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem
e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro
da praça.” Carlos Drummond de Andrade
Sumário
Em síntese:
O processo da comunicação mobiliza todos os factores da
comunicação, partindo do emissor que codifica uma mensagem
que aborda um assunto do mesmo contexto, por meio de um canal
que respeita um determinado código, para um receptor capaz de
descodificar a informação veiculada da mensagem. Todos os
elementos comunicacionais referidos centram-se,
respectivamente, nas funções expressiva, poética, referencial,
fáctica, metalinguística e apelativa.
Exercícios
UNIDADE 2
O método de estudo
1
RUIZ, J. Álvaro, Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS 1991
2
ESTANQUEIRO, A. G. Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed. 2001
tudo, o estudante deve ser capaz de dispor de tempo para estudar
ou mesmo para frequentar todas as aulas do curso. Assim, tornase
indispensável que o estudante descubra o tempo para o
desenvolvimento desta e das outras actividades.
3
RUIZ, J. Álvaro, Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS 1991
4
RUIZ, J. Álvaro, Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS 1991
O autor acima referido apela-nos para maior perseverança nas
actividades programadas no horário individual mas, para além da
perseverança, Estanqueiro cita também a necessidade de ocupar as
melhores horas do dia para o estudo individual. Segundo
Estanqueiro (2002:14)5
“ o estudo é uma actividade ciumenta que exige as melhores
horas do dia. Quais são? Várias experiências provam que o
rendimento intelectual da manhã é superior ao da tarde e ao da
noite. Ao princípio da tarde, ocorre sempre uma quebra de
vivacidade mental, fruto de uma certa sonolência que ataca a
gente e não apenas os que fizeram um grande almoço. Quanto
à noite, é natural que o cansaço acumulado de um dia
prejudique o rendimento, apesar de haver pessoas que se dão
bem a estudar na calma da noite.”
Sumário
Em síntese:
A adopção de um ou do outro método de estudo nos
estabelecimentos educacionais tem como objecto alcançar os
objectivos preconizados nos programas. Assim, com a adopção do
método PBL esperamos que o processo seja eficaz e que o aluno
sinta que tem todas as ferramentas necessárias para o seu
progresso.
A programação, a perseverança e a responsabilidade nas
actividades será como sempre a base do êxito educacional do
estudante.
5
ESTANQUEIRO, A. G. Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed. 2001
Exercícios
UNIDADE 3 - A LEITURA
Introdução
No processo de ensino e aprendizagem é preciso compreender que
o êxito nos estudos provém da adopção de técnicas de estudo e de
leitura. Fazer uma boa leitura significa criar condições para que a
leitura termine na compreensão dos conteúdos. Assim, nesta
unidade, pretendemos apresentar algumas técnicas que lhe
poderão ajudar nos seus estudos.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
Para se alcançar o pleno êxito na sua carreira estudantil, não basta apenas o
facto de participar às aulas e receber as orientações com relação aos objectivos
da aprendizagem, mas é também necessário que se façam leituras.
6
Gomes A. Didáctica de Ensino da Língua Portuguesa, Vol. II, 2002
Segundo Potts (1989:56)7
7
In Didáctica de ensino da língua portuguesa.
8
ESTANQUEIRO, A. Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed. 2001
9
ESTANQUEIRO, A, Aprender a Estudar, Lisboa: Texto ed. 2001
10
RUIZ, J. Álvaro, Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos,
São Paulo: ATLAS 1991
citações ao pé das páginas, a bibliografia, assim como verificar a
editora, a data, a edição e ler rapidamente o prefácio”
No processo de desenvolvimento da leitura é preciso ter em conta
dois passos que são considerados fundamentais para que se
efectue uma leitura efectivamente produtiva. Na primeira leitura,
procura-se ter um conhecimento global do texto e, na segunda, faz-
se uma leitura mais aprofundada procurando compreender e
assimilar o essencial.
A primeira etapa da leitura, de acordo com Estanqueiro, pode ser
designada Ler “por Alto” e a segunda Ler “em Profundidade”. A
primeira consiste em dar uma passagem de olhos pelo seu
conteúdo, procurando ter uma visão panorâmica do terreno a
explorar ou seja uma visão geral do assunto “a Ideia Principal”.
Nesta primeira leitura, pode-se fazer a leitura de alguns parágrafos
(os iniciais e os do meio e o último parágrafo).
As questões tais como:
“O Que diz o texto? Que pretende transmitir o autor?
Que explicações são fundamentadas? Os factos e os
argumentos são esclarecidos?
Concordo com a opinião do autor?Que novidades
surgem no texto?
Encontro informações úteis? Posso aplicá-las na
prática?
Que ligações tem o assunto com aquilo que já sei?”
É bom notar que um bom leitor não regista passivamente tudo
aquilo o que lê nos livros, mesmo se os autores lhe merecem toda
a confiança. O bom leitor tem de manifestar o seu espírito crítico
perante todo o conteúdo que lê, ele analisa, compreende,
interpreta, compara e avalia. Esta prática torna-se eficaz a partir
domomento em que sabemos sublinhar o essencial do texto.
O acto de sublinhar as ideias-chave do texto desperta a atenção,
ajuda a captação e facilita as revisões. Assim para sublinhar e
fazer anotações na margem do texto, o metodólogo Estanqueiro
diz queé necessário:
“Dar prioridade as definições, fórmulas, esquemas, termos
técnicos, e outras palavras ou expressões que sejam a chave da
ideia principal.
Destacar uma ou duas frases por parágrafo.
Sublinhar apenas os livros pessoais”
Por sua vez, Ruiz reforça que temos de seleccionar apenas as
ideias principais e os detalhes importantes; não devemos
sublinhar por ocasião da primeira linha, reconstruir o parágrafo a
partir das palavras sublinhadas, ler o parágrafo sublinhado com a
continuidade e plenitude de sentido de um telegrama; sublinhar
com dois traços as palavras-chave da ideia principal, e com um
único traço os pormenores importantes; assinalar com linha
vertical, as margens mais significativas e finalmente assinalar com
um ponto de interrogação as margens dos pontos a discordar.
Sumário
Em síntese:
A qualidade de uma leitura é a soma de todos os elementos
que estão presentes nele, que influenciam no êxito que um
grupo de leitores consegue com ela. O resultado da leitura
é medido pela extensão em que o texto é compreendido, a
velocidade óptima é tida como interessante.”
Exercícios
A TOMADA DE NOTAS
Introdução
A tomada de notas constitui uma síntese dos conteúdos lidos e todo
o estudante deverá conhecer e usar correctamente estas regras.
Assim, nesta unidade apresentamos as diferentes formas de tirar
apontamentos e as orientações recomendadas para cada método.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
A Tomada de Notas
Um bom leitor, para além de sublinhar, também faz anotações quer no papel quer no
próprio texto de apoio. Estas anotações, principalmente, as feitas no texto são a prova do
seu espírito crítico. Enfim, as anotações são reacções ou comentários pessoais
e podem expressar-se através de formas diversificadas:
Nota:
Fazer anotações é enriquecer o livro e elas (as anotações) devem ser
claras e breves.
A actividade de tirar apontamento é complexa e constitui um dos
processos fundamentais para a captação e retenção da matéria,
pois, por meio dos apontamentos aprendemos melhor e as nossas
informações ficam guardadas para sempre.
De acordo com Estanqueiro, os apontamentos podem ser de três
tipos: Transcrição, esquemas e resumos.
O resumo
Segundo Estanqueiro (2001: 52, 53),
Resumir é abreviar, tornar mais curto um texto. Isto exige
capacidade para seleccionar e reformular as ideias essenciais,
usando frases bem articuladas.
Às pessoas pouco treinadas na técnica do resumo, propomos a
seguinte metodologia:
Em síntese:
A actividade de tirar apontamento constitui um dos
processos fundamentais para a captação e retenção da
matéria, pois, por meio dos apontamentos aprendemos
melhor e as nossas informações ficam guardadas para
sempre. Os apontamentos podem ser de três tipos:
Transcrição, esquemas e resumos
Exercícios
Introdução
Qualquer estudante do ensino superior deve ser capaz de resumir
textos de carácter científico ou didáctico, pois, por meio dos
resumos, os resultados adquiridos nos estudos são mais eficazes e
mais amplos.
Nesta unidade, veremos as estratégias usadas para a redução de um
texto – a técnica de resumo - especificamente o método RASERO.
Ao completar esta unidade /lição, será capaz de:
A actividade de resumir um texto destaca-se pelo facto de tornar o texto mais curto,
contraído, condensado ou de abreviá-lo. Porém, não se deve confundir um plano com um
resumo, pois, este é correctamente redigido, claro e construído. Deve pôr em realce o
essencial, sem ser nem uma análise nem um comentário.
De acordo com Lemitre (1986: 158), o resumo dá uma visão de
conjunto do conteúdo e acentua a progressão dos pontos
principais. Ele respeita a linearidade do discurso inicial. Não pode
retomar todas as ideias expostas, mas não deverá tão-pouco
limitar-se a um sobrevoo abstracto não conservando senão os
conceitos sem explicações.
Em suma, resumir é apresentar, de forma contraída, reduzida ou
abreviada, as ideias principais de um texto. E para chegarmos a ele,
há que fazer uma operação mental insubstituível: dispensar o que
não é significativo. Ao dispensar o que é secundário, valorizará só o
que é fundamental. Por isso, um resumo bem feito é económico em
palavras e rico em significado.
São alguns dos exemplos de resumo: as manchetes, os títulos, as
legendas. Assim, dar títulos, fazer manchetes ou construir legendas
é uma actividade que muitas vezes nos ajuda no domínio do
significativo de um texto.
Para detectar, referenciar, descobrir, apreender e apontar as
ideias de fundo, directrizes, mestras, essenciais ou centrais é
necessário seguir o método RASERO.
Sumário
Em síntese:
Resumir é apresentar de forma contraída, reduzida ou abreviada, as
ideias principais de um texto. E para chegarmos a ele, há que fazer
uma operação mental insubstituível: dispensar o que não é
significativo. Ao dispensar o que é secundário, valorizará só o que é
fundamental. Por isso, um resumo bem feito é económico em
palavras e rico em significado.
Exercícios
UNIDADE 6
A SÍNTESE
Introdução
Para a elaboração de qualquer texto, seja de que natureza
for, é necessário seguir um determinado percurso de forma a atingir
uma hiperestrutura textual coerente e coeso.
Portanto, nesta unidade apresentamos o percurso
metodológico que deve ser seguido na produção ou elaboração de
uma síntese.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
Percurso de elaboração
Os passos a seguir para a elaboração de uma síntese assentam na
compreensão do texto, na elaboração de um plano ou no
reagrupamento das ideias e na redacção.
I. Compreensão do texto
Deve-se fazer uma leitura activa, tal como no resumo, mas em
menor profundidade. Implica destacar as palavras-chave, ideias
chave e fazer anotações numa folha, usando frases soltas.
II. Plano ou reagrupamento de Ideias Engloba
os seguintes pontos:
12
Esteves Rei, Curso de Redacção II, Porto: Porto Editora, p.82 13
idem
Plano ou Reagrupamento das Ideias
1. Apresentar no estilo indirecto as posições de
cada autor;
2. Respeitar o pensamento de cada autor;
3. Ser conciso, claro e preciso;
4. Ter atenção à construção frásica.
Aspectos a evitar
1. Não se deve utilizar frases e expressões inteiras
do texto;
2. Não se deve fazer comentários ao texto.
Sumário
Em síntese:
Exercícios
UNIDADE 7
A ORTOGRAFIA
Introdução
A Língua Portuguesa constitui, para além de elemento de
Unidade Nacional em Moçambique, um meio de comunicação.
Assim, ao futuro técnico/gestor, que usará esta língua como
instrumento de comunicação, torna-lhe imperativo dominá-la.
Portanto, é importante que se esteja atento à correcção linguística
dos enunciados que ouvimos ou que lemos no dia-a-dia.
Conceito da ortografia
A eliminação do e ou do i:
adquado (errado) adequado
advinhar (errado ) adivinhar
establecer ( errrado) estabelecer
intlectual ( errado) intelectual
Sumário
Em síntese:
A correcção na escrita é indispensável porque para se fazer
entender é necessário que a linguagem usada e a ortografia das
palavras sejam claras e correctas.
Contudo, saber escrever é ter a ferramenta necessária para
o sucesso no contacto em toda sociedade.
Exercícios
A PONTUAÇÃO
Introdução
Pontuar uma frase escrita corresponde ao estabelecimento
das pausas na comunicação oral e é apresentar a ideia que se
pretende transmitir com exactidão e precisão.
A má utilização dos sinais de pontuação pode resultar na
completa ambiguidade comunicativa. Assim, nesta unidade
apresentamos os diferentes sinais de pontuação e as regras usadas
para a sua aplicação ou utilização.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
Objectivos
Definição
Vírgula (,)
A vírgula, que marca uma pausa de pequena duração. Emprega-se
não só para separar elementos de uma oração, mas também em
orações de um só período. Quando a vírgula se encontra no interior
da oração serve para:
a) Separar elementos que exercem a mesma função
sintáctica (sujeito composto, complementos, adjuntos), quando
não vêm unidos pelas condições e, ou e nem.
Ex: A sua frota, a sua boca, o seu sorriso, as suas lágrimas,
enchem-lhe a voz de formas e de cores…
Ponto (.)
O ponto assinala a pausa máxima da voz depois de um grande
fónico da final descendente.
Emprega-se, pois, fundamentalmente, para indicar o término de
uma oração declarativa, seja ela absoluta, seja a derradeira de um
período composto:
Ex: Entardecer no Anjico. Estou parada, sozinha, na frente da
casa de Estancia olhando para o poente. O Sol parece uma grande
laranja temporã, cujo sumo escorre pelas faces da tarde. O ar cheira
a guaço queimado. Um silêncio de paina crepuscular envolve todas
as coisas. A terra parece anestesiada, raras estrelas começam a
apontar no firmamento, mais adivinhadas do que propriamente
visíveis. Sinto um langor de corpo e espírito. De certo é a tardinha
que me contagia com sua doce febre.
i) Quando o período é simples ou composto se encadeiam
pelos pensamentos que expressam, sucedem-se um aos outros na
mesma linha.
Diz-se, neste caso, que estão separados por um ponto simples.
ii) quando se passa de um grupo a outro grupo de ideias,
costuma-se marcar a transposição com o maior repouso da voz, o
que, na escrita, se representa pelo ponto parágrafo. Deixa-se,
então, um branco o resto da linha em que termina um dado grupo
ideológico, e inicia-se o seguinte na linha abaixo com o recuo de
algumas letras.
Assim:
O Búzio não possuía nada, como uma árvore não possui nada.
Vivia com a terra toda que era ele próprio.
A terra era sua mãe e sua mulher, sua casa e sua companhia, sua
cama, seu alimento, seu destino e sua vida.
Ao ponto que encerra um enunciado escrito dá-se o nome de
ponto final.
Observação
Além de servir para marcar uma pausa longa, o ponto tem outra
utilidade. É o sinal que se emprega depois de qualquer palavra
escrita abreviadamente.
Assim: V. S.ª (vossa senhoria), Dr. (Doutor).
Nota-se que, se a palavra assim reduzida estiver no fim do
período, este encerra-se com o ponto abreviativo, pois não se
coloca outro ponto depois dele.
Os dois pontos
Os dois pontos servem para marcar, na escrita, uma sensível
suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. Emprega-
se, pois, para enunciar:
i) Uma citação.
Ex: Armando voltou para dizer:
— Não enganei ninguém, camarada. Era bicho. ii)
uma enumeração explicativa:
Ex: Não foi ele, outros seriam: pajens, gente de guerra, vadios de
estalagens, andenjos das estradas.
iii) um esclarecimento, uma síntese ou uma consequência do
que foi enunciado:
Ex: e a facilidade traduz-se por isto: criarem-se hábitos.
Não era desgosto: era cansaço e vergonha.
Observação
Depois do vocativo que encabeça cartas, requerimentos, ofícios,
etc. Costuma-se colocar dois pontos, vírgula ou ponto, havendo
escritores, que nestes casos, dispensam qualquer pontuação.
Assim:
Prezado senhor: prezado senhor.
Prezado senhor, prezado senhor
Sendo o vocativo inicial emitido com entoação suspensiva, deve
ser acompanhado, preferencialmente, de dois pontos ou de vírgula,
sinais denotadores daquele tipo de inflexão.
Observação
O ponto de interrogação nunca se usa no fim de uma indirecta.
Termina com uma entoação descendente, exigindo, por isso, um
ponto.
Exemplo:
— Quem chegou? [= interrogação directa]
— Diga-me que chegou [= interrogação indirecta]
Em síntese:
Pontuar uma frase escrita corresponde ao estabelecimento
das pausas na comunicação oral e é apresentar a ideia que se
pretende transmitir com exactidão e precisão.
A má utilização dos sinais de pontuação pode resultar na
completa ambiguidade comunicativa.
Exercícios
UNIDADE 9
Objectivos Ao
Sumário
Em síntese:
Em qualquer língua, torna-se muito importante saber interpretar
textos com precisão embora seja uma tarefa que requer muito
treino; porém, há várias formas de se incrementar esta habilidade.
Exercícios
UNIDADE 10
A FRASE
Introdução
Muitos alunos, estudantes universitários e até académicos
têm demonstrado imensas dificuldades na compreensão da
estrutura frásica. É importante fixar o seguinte: a estrutura básica
do Português é SVO, significando: Sujeito, Verbo e Objecto.
A Frase e Oração
13
Celso Cunha, Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 119
14
J.Esteves Rei, Curso de Redacção I, Porto, Porto Editora, p.14
lugar, tempo, causa, modo, fim, meio, companhia, dúvida e de
do nome.
A Qualidade da Frase
Sumário
Em síntese:
Os elementos fundamentais de uma oração são: o sujeito (simples
ou composto, subentendido, indeterminado ou inexistente) e o
predicado (verbal; nominal).
Ex. Franze (Suj) é o meu professor (Pred.)
Exercícios
15
idem, p.21
• Verbo + complemento directo
+ complemento indirecto + complemento
circunstancial.
• Sujeito + modificador + verbo +
complemento directo + complemento
indirecto.
• Verbo + complemento circunstancial.
UNIDADE 11
Objectivos
Subordinação
A Coordenação
As orações “da mesma natureza” podem ser coordenadas entre si através
de conjunções e locuções coordenativas”
16
José Pinto e Maria do Céu Lopes, Gramática do Português Moderno, Lisboa,
Plátano ed., 2002, p.193
Ex.: “O avião atrasou ou não chegou a partir.”
A Subordinação
Segundo Esteves Rei, a subordinação é “ uma relação entre duas
orações que permite a inserção de uma na outra e estabelece uma
hierarquia sintáctica entre elas: uma depende da outra, determinando ou
complementando o sentido.”18
Sumário
Em síntese:
A Frase simples é aquela que possui um e único verbo enquanto, as
frases complexas são aquelas que são compostas por mais de um
verbo. Estas podem ser unidas por conjunções ou locuções
coordenativas ou subordinativas, conforme a relação de
coordenação ou subordinação, respectivamente.
Exercícios
ESTUDO DO VERBO
Introdução
O verbo é um elemento fulcral da frase e sem ele não há
frase. Ele designa a acção desenvolvida pelo sujeito. Assim, nesta
unidade, apresentamos a classificação dos verbos quanto à
semântica, quanto à conjugação e quanto à Morfologia.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
Objectivos
Quanto à Semântica
- O bebé gatinha.
Quanto à Conjugação
Quanto à Morfologia
Exemplos: caber, medir ("eu caibo", "eu meço", e não "eu cabo",
"eu medo").
Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és", "ele
tinha", "eu tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês", "ele
tia", "eu tesse"). O verbo "pôr" pertence à segunda conjugação e é
anómalo a começar do próprio infinitivo.
Sumário
Em síntese:
A Classe dos Verbos é a classe mais variável que designa uma
ocorrência ou situação. É uma das duas classes gramaticais
nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo. É o verbo que
determina o tipo do predicado, que pode ser predicado verbal,
nominal ou verbo-nominal
Exercícios
CONJUGAÇÃO PRONOMINAL
Introdução
A conjugação pronominal é aquela em que o verbo aparece
conjugado com os pronomes. Ela pode ser reflexa ou recíproca de
acordo com a acção do verbo.
Nesta unidade para além das regras também
apresentamos alguns verbos conjugados na forma pronominal.
*…+.”
Utiliza para tal os pronomes pessoais me, te, se, nos, vos,
se. (Ex.: Verbo “sentar-se” no Presente do Indicativo - Eu
sento-me; Tu sentas-te; Ele/ela senta-se; Nós sentamonos;
Vós sentais-vos; Eles/elas sentam-se)
Em síntese
Como Já vimos, a conjugação pronominal é aquela em que o verbo
aparece conjugado com os pronomes o, a, os, as que tomam as
formas lo, la, los, las, depois de r, s, ou z e as formas no, na, nos,
nas, depois de ditongo ou vogal nasal (-m, -ão) distinguindo-se da
recíproca a conjugação pronominal reflexa utiliza para tal os
pronomes pessoais me, te, se, nos, vos, se.
Exercícios
UNIDADE 14
O Discurso Directo
O Discurso Indirecto
O Discurso Indirecto é o processo pelo qual o narrador informa o
leitor acerca do que uma personagem teria dito ou pensado, sem
reproduzir exactamente as suas palavras.
Na transposição do Discurso Directo para o Indirecto, notam-se
alterações nas categorias verbais (modo, tempo, pessoa), nos
pronomes, nos determinantes e nos advérbios.
Em síntese:
Enquanto o Discurso Directo é um meio de expressão pelo
qual se reproduzem as palavras de uma personagem tal
como elas as teria proferido, o Discurso Indirecto é o
processo pelo qual o narrador informa o leitor acerca do que
uma personagem teria dito ou pensado, sem reproduzir
exactamente as suas palavras.
Exercícios
A FICHA BIBLIOGRÁFICA
Introdução
Nesta secção, pretendemos dar algumas directrizes da
organização de uma referência bibliográfica. Como sabemos, em
qualquer trabalho científico assim como fichas de leitura teremos
de usar ou referenciar os autores das obras consultadas, para
distanciarmo-nos do plágio académico.
A apresentação da ficha bibliográfica não é uniforme,
podendo diferir de escola para escola, mas aqui pretendemos
apresentar um modelo que se pode usar.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
✓ Elaborar uma ficha bibliográfica.
1. A Ficha Bibliográfica
Sumário
Em síntese:
As fichas são um instrumento de trabalho indispensável,
permitindo: identificar as obras, conhecer o seu conteúdo, fazer
citações, conservar críticas, nossas ou de outrem, analisar o
material a utilizar num trabalho.
Exercícios
A FICHA DE LEITURA
Introdução
Na nossa vida de estudantes, temos, vezes sem conta,
deparado com situações em que empreendemos leituras de livros
e/ou outros materiais de consulta diversos, onde a memorização
constitui o elemento chave no processo de busca, sistematização e
armazenamento das informações. Ora, é difícil, senão mesmo
impossível, memorizar tudo o que se lê ou se consulta.
Vamos tratar, nesta unidade, sobre a mais recomendável técnica,
que quando estruturada de maneira específica e em formato
próprio, dá-se-lhe o nome de ficha de Leitura.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
Objectivos
- problemas tratados;
- conclusões alcançadas
- contribuições especiais para o tema
- métodos utilizados: indutivo, dedutivo, dialéctico,
histórico, comparativo;
- recursos empregados: tabelas, quadros, gráficos,
mapas.
- brevidade;
- uso de verbos activos;
- ausência de repetições.
- sobre a forma;
- sobre o conteúdo;
- sobre a clareza ou a obscuridade do texto; -
sobre a sua comparação com outros textos -
sobre a importância da obra.
Legenda:
Em síntese:
Na nossa vida de estudantes, temos, vezes sem conta, deparado
com situações em que empreendemos leituras de livros e/ou outros
materiais de consulta diversos, onde a memorização constitui o
elemento chave no processo de busca, sistematização e
armazenamento das informações e dos conteúdos pesquisados.
Ora, é difícil, senão mesmo impossível, memorizar tudo o que se lê
ou se consulta. Por este facto, como auxiliares de memória, várias
técnicas e estratégias têm sido comummente usadas pelos
pesquisadores. Uns preferem recorrer à técnica de tomada de
notas; outros há que, preferem fazer pequenos resumos ou sínteses
da informação colectada. A esta última técnica, por sinal, mais
recomendável, quando estruturada de maneira específica e em
formato próprio, conforme o exemplo que vamos apresentar neste
módulo, ao documento final resultante dá-se-lhe o nome de Ficha
de Leitura, visto comportar as linhas de leitura então efectuadas.
Exercícios
UNIDADE 17
O SUMÁRIO
Introdução
O sumário é um texto curto, por definição, e tem por objectivo
relatar as actividades de uma aula (estamos a tratar do sumário da
aula). Este texto relata fiel e fidedignamente as várias etapas que
compõem uma aula. É, com efeito, um texto objectivante
(objectivante na medida em que não é possível ser-se
completamente objectivo, daí que não nos autorizamos a usar o
termo objectivo). No sumário são também usadas expressões
nominalizadas (nominalizações, evitando-se assim a utilização de
verbos conjugados. Sendo o relato de actividades de uma aula
passada/ efectivada, ele deverá ser redigido no fim da aula (não no
princípio desta, como muitos dos professores erradamente o fazem.
Afinal, tema (tópico) da aula é diferente do sumário)
Sumário
Definição geral:
Técnicas de elaboração
Análise icónica
Análise linguística
Sumário
Em síntese:
Considera-se, no geral, sumário uma enumeração das divisões
principais e dos artigos contidos numa publicação periódica, num
livro, num relatório ou documento análogo, seguindo a ordem do
texto. Mas o sumário da aula é um texto de construção colectiva.
Exercícios
1. “Aquilo que não foi possível tratar na aula, ainda que tenha
sido planificado, não deve constar do sumário da aula.”
a) Explicite melhor a afirmação.
2. Elabore o sumário do seu trabalho de investigação.
UNIDADE 18
TEXTOS ADMINISTRATIVOS
Introdução
O processo de redacção e compreensão de texto é tão complexo
que exige, até, o conhecimento da tipologia a que o texto por
produzir ou por ler pertence.
Porém, nesta unidade vamos apresentar e tratar especificamente
de textos de carácter administrativo, ou seja, textos funcionais.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
A Escrita administrativa
Sumário
Em síntese:
Os textos administrativos são uma tipologia textual que começa
agora a figurar entre os textos trabalhados pela escola. A mudança
de tipo de comunicação dentro da empresa é um outro factor a
explicar esse crescimento: a uma comunicação interpessoal,
individualizada e subjectiva substituiu uma comunicação formal,
tipológica e objectiva, numa palavra impessoal.
Exercícios
Conceito
17
Ibdem
Embora designem a pessoa a quem se fala, isto é, a segunda pessoa,
esses pronomes levam o verbo na terceira pessoa.
Ex: Onde é que vocês estão?
Vossa Excelência Senhor Comendador terá de perdoar.
É lícito dizer-se
Em síntese:
Exercícios
UNIDADE 20
A CARTA
Introdução
Na unidade 18, abordamos acerca de textos administrativos, num
cômputo geral. Agora, vamos tratar essencialmente da carta, um
dos tipos de texto que pertence à tipologia textual em causa.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
✓ Conceber a carta do ponto de vista do conceito tradicional, por
um lado, e moderno, por outro;
✓
Explicar as diferenças básicas encontradas entre a carta e
Objectivos
os restantes textos administrativos;
A Carta
Estrutura:
1. Cabeçalho (nas comerciais) - contém o nome da empresa, o
endereço, o número de telefone, o de telefax e o de
contribuinte.
Exemplo:
Sumário
Em síntese:
A carta é, assim, definida tradicionalmente como uma conversa
por escrito, dirigida a uma pessoa ausente. Ela classifica-se em
privada e comercial, que, por sua vez, conforme as situações e
natureza da comunicação, subdividese cada um dos grupos
numa série de outros tipos.
Contribuem como qualidades tais como: a Clareza, a Precisão, a
Concisão, entre outras.
Exercícios
Introdução
Sempre que pretendemos reunir com um público determinado, seja
escolar, comunitário e outro, há sempre uma prévia necessidade de
informar todos os participantes previstos para fazer parte dessa
reunião. Porém, para o efeito, é lhes formulado um documento
numa data que antecede o encontro denominado Convocatória, o
texto de que falaremos nesta unidade.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
Convocatória
Técnicas de elaboração
Análise icónica
Análise linguística
Sumário
Em síntese:
Convocatória é um documento que chama sócios, com
antecedência necessária, para reunir, elaborado por quem tem poderes
institucionais para o fazer. Todavia, não há uma técnica propriamente dita,
mas há elementos a ter em conta antes da sua elaboração: uma agenda,
um público-alvo bem definido, a indicação do local e da data da realização
da reunião.
Exercícios
UNIDADE 22
A ACTA
Introdução
Os textos administrativos ou funcionais são textos que se usam
dentro das mesmas instituições ou entre instituições diferentes, daí
a designação de textos institucionais.
Porém, nesta unidade fazemos abordagem da acta, sobretudo a sua
função institucional e técnicas envolvidas na sua elaboração.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
sequenciação;
Objectivos
- Elaborar uma acta baseada em factos acontecidos e discutidos numa reunião.
Definição
Técnicas de elaboração
NB:
Elementos Discursivos
Sumário
Em síntese:
Exercícios
TEXTO EXPOSITIVO-EXPLICATIVO
Introdução
O texto expositivo-explicativo dá a conhecer e/ou esclarece
determinadas situações ou factos. É um tipo de texto cujo objectivo
se prende essencialmente com o conhecimento da realidade, a
respeito da qual oferece um saber.
explicativo;
Objectivos
Analisar o material icónico dos textos expositivos explicativos.
Definição
Características Linguísticas
O texto expositvo/explicativo é um discurso de verdade, a sua
objectividade manifesta-se através de formas linguísticas próprias.
Ele é emitido por um locutor ao qual não são contestados nem o
poder nem o saber. Quando se põe em causa esta autoridade,
entra-se no domínio da polémica, perdendo, assim o estatuto de
texto de explicação. É objectivo e isento de ataques.
A análise deste tipo de discurso mostra a existência de uma
diversidade de modos de comunicação:
✓ emprego da passiva;
✓ nominalizações;
✓ apagamento do sujeito falante;
✓ emprego de um presente com valor genérico;
✓ uso de expressões que explicam os conteúdos
veiculados;
✓ articuladores.
Uma das características do texto expositivo/explicativo consiste na
abstracção do sujeito entanto que membro duma sociedade
determinada; deve neutralizar tudo o que se possa resultar de uma
apreciação pessoal, subjectiva. O discurso expositivo deverá, por
isso, fazer desaparecer do enunciado toda a referência a um caso
particular, a um momento determinado e situar-se no universal. A
forma passiva é um mecanismo para tornar impessoal o discurso
científico; ela é usada como uma estratégia de objectividade, de
afastamento do sujeito enunciador do seu discurso.
Em suma, usam-se procedimentos de invisibilidade, mesmo que em
alguns textos apareça um nós, eu, estarão desprovidos do valor
individualizante. Por se tratar de um discurso monológico, observa-
se a ausência de tu.
As nominalizações, processo que consiste na transformação de um
sintagma verbal, ou adjectival num nome, permite, em certos casos,
condensar o que foi dito, assegurar uma determinada orientação da
reflexão.
Exemplo:
“Quando os animais e as plantas morrem, os corpos
apodrecem (SV) e acabam por desaparecer na terra. O
apodrecimento (N) é provocado por organismos (...) ”.
Quanto aos tempos verbais, a forma essencial é o presente
com valor genérico ou estativo que enuncia as propriedades.
Exemplo:
“O gato é um animal vertebrado”.
A informação contida nesta frase constitui uma verdade que
perdura, independentemente da sua enunciação.
O presente genérico não pode ser oposto a um passado ou
um futuro, trata-se de uma forma temporal “zero”, Mainguenean
(1991:65).
Um presente com valor deíctico (actual) reenvia ao
momento de exposição.
As expressões explicativas têm um papel importante nos
textos expositivos/explicativos, permitindo ao emissor tornar mais
clara a sua comunicação e orientar a compreensão do receptor.
Definidos como elementos que asseguram as relações entre
as diversas partes do texto, quer a nível intrafrásico, interfrásico,
quer entre parágrafos, no texto expositivo/explicativo, estes
elementos com frequência são de natureza lógica.
Estes conectores podem marcar laços de adição (também,
igualmente) oposições (mas, ao contrário) laços de consecução ou
de causalidade (porque, visto que, dado que)
Sumário
Em síntese:
O objectivo do texto expositivo/explicativo é o de comunicar de
forma clara e pormenorizada, a um leitor determinado, que se
supõe detentor de um saber insatisfatório, o que deve saber de um
facto, assunto ou de um problema.
A definição deste tipo de texto apresenta-se polémica, pois há
estudiosos que usam variada terminologia, fundamentando as suas
posições. Assim, é frequente encontrar em alguns livros teóricos
termos como: texto explicativo, texto expositivo, texto
argumentativo, etc.
Exercícios
UNIDADE 24
TEXTO EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVO
Introdução
O texto argumentativo é um dos textos pertencentes à tipologia de
textos expositivos, no qual o autor apresenta as suas ideias ou
opiniões acerca do que vê, pensa ou sente, ao contrário do que
acontece com o explicativo – texto que apresenta factos sobre uma
realidade.
Nesta unidade pretendemos apresentar a definição do texto
argumentativo; estrutura e vias de argumentação e de explicação,
no quadro do texto expositivo-argumentativo.
Conceito da Argumentação
nosso entender
para exemplificar
por exemplo, como se pode ver, assim,
tome-se como exemplo, é o caso de, é
o que acontece com
para explicitar
para estabelecer
conexões de tempo
então, após, depois, antes,
anteriormente, em seguida,
seguidamente, quando, até que, a
princípio, por fim
disjuntivas
para expressar
semelhança, comparação
do mesmo modo, tal como, pelo
mesmo motivo, pela mesma razão,
igualmente, assim como
a) Exposição do tema;
b) Exposição das ideias defendidas (pode recorrer-se à
explicitação de determinados termos, à apresentação de
esquemas da exposição, à referência de outras opiniões, etc.
Sumário
Em síntese:
Argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o primeiro
ligado à razão, supõe ordenar ideias, justificá-las e relacioná-las; o
segundo, referente à paixão, busca capturar o ouvinte, seduzi-lo e
persuadi-lo.
Exercícios
RELATÓRIO
Introdução
Na sua formação académica, a produção dos relatórios constitui
uma fase importantíssima, pois por meio dela o estudante (aluno)
será capaz de apresentar os dados de uma pesquisa.
Este trabalho permitirá que mais tarde, como profissional, possa ter
adquirido e desenvolvido a prática e o raciocínio crítico necessários
à elaboração de um artigo científico.
Ao completar esta unidade / lição, será capaz de:
Conceito
Sumário
Em síntese:
O relatório é uma declaração formal dos resultados de uma
investigação feita por alguém, que em relação a ela recebeu
instruções de um outro, sob forma de pedido ou ordem.
Apresenta como características:
• Uma linguagem simples, clara, objectiva e precisa;
• A clareza do raciocínio,
• Ser conciso e coerente;
• As afirmações devem ser factuais e não opiniões sem
fundamentos;
• Evitar o excesso de conclusões.
Exercícios
Bibliografia Recomendada
Bibliografia Complementar