Manual de Algebra

MANUAL DO CURSO DE LICENCIATURA EM
Gestão de Sistemas de
Informação
ENSINO ONLINE. ENSINO COM FUTURO 2022

CURSO: GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO; 20 Ano Disciplina/Módulo: Álgebra
2º ANO : Álgebra
CÓDIGO ISCED1-GSI07
GSITOTAL 140
HORAS/ 1
SEMESTRE
CRÉDITOS (SNATCA) 4
NÚMERO DE TEMAS 10
i
Direitos de autor (copyright)
Este manual é propriedade da Universidade Aberta Isced (UNISCED), e contém reservados

todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total deste manual, sob
quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou
outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Aberta Isced (UNISCED)).
A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos

judiciais em vigor no País.
Universiade Aberta Isced (ISCED)

Direcção Académica
Rua Dr. Almeida Lacerda, No 212 Ponta - Gêa
Beira - Moçambique
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Cel: +258 82 3055839
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E-mail: direcção@unisced.edu.mz
Website: www.isced.edu.mz
ii
Agradecimentos
A Universidade Aberta Isced (UNISCED) agradece a colaboração dosseguintes indivíduos e

instituições na elaboração deste manual:
Autor Isidro Ramos Mualacua
Vice -Reitoria Académica do ISCED

Coordenação
Universidade Aberta Isced (UNISCED)
Design
Financiamento e Logística Instituto Africano de Promoção da Educação a Distancia (IAPED)
XXXXX
Revisão Científica e
Linguística
Ano de Publicação 2018
Local de Publicação UNISCED – BEIRA
iii
Visão geral 1
Benvindo à Disciplina/Módulo de Álgebra ........................................................................ 1
Objectivos do Módulo........................................................................................................ 1
Quem deveria estudar este módulo .................................................................................. 1
Como está estruturado este módulo .................................................................................. 2
Ícones de actividade.......................................................................................................... 3
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 3
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ............................................................................... 6
Avaliação ............................................................................................................ 6
TEMA – I: Sistemas Numéricos. 9

UNIDADE Temática 1.1. Introdução aos sistemas numéricos, notação posicional e suas
propriedades. ............................................................................................................... 9
Introdução .................................................................................................................... 9
Sumário ...................................................................................................................... 11
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................ 11
Exercícios para AVALIAÇÃO ........................................................................................... 12
UNIDADE Temática I.2. Tipos de Sistemas de Numeração: Binário, Decimal, Octal e
Hexadecimal............................................................................................................... 14
Introdução .................................................................................................................. 14
Sumário ...................................................................................................................... 17
UNIDADE Temática I.2. Mudança de base e sua relação com sistema de computação.. 19
Introdução .................................................................................................................. 19
Sumário ...................................................................................................................... 23
UNIDADE Temática I.3. Exercícios resolvidos deste tema. .................................................... 24
Introdução .................................................................................................................. 24
Sumário ...................................................................................................................... 27
Exercícios do TEMA ................................................................................................................... 29
TEMA – II: Polinômios. 30

UNIDADE Temática II.1. Introdução ao Estudo de Polinômios .............................................. 30
Sumário ...................................................................................................................... 33
UNIDADE Temática II.2. Operações com Polinômios. Produtos Notáveis ............................ 35
Introdução .................................................................................................................. 35
Sumário ...................................................................................................................... 39
UNIDADE Temática II.3. Exercícios resolvidos deste tema .................................................... 41
iv
Introdução .................................................................................................................. 41
Sumário ...................................................................................................................... 44
TEMA – III: Equações e Sistemas lineares. 46

UNIDADE Temática III.1. Introdução ao estudo de equações e sistemas de equações
lineares. ...................................................................................................................... 46
Introdução .................................................................................................................. 46
Sumário ...................................................................................................................... 50
UNIDADE Temática III.2. Métodos de resolução de sistemas de equações lineares .......... 52
Introdução .................................................................................................................. 52
Sumário ...................................................................................................................... 57
UNIDADE Temática III.3. Resolução de Exercício deste Tema .............................................. 59
Introdução .................................................................................................................. 59
Sumário ...................................................................................................................... 62
TEMA – IV: Equações Quadráticas. 65

UNIDADE Temática IV.1. Introdução ao estudo de equações quadráticas. Resolução
analítica. ............................................................................................................ 65
Introdução .................................................................................................................. 65
Sumário ...................................................................................................................... 68
UNIDADE Temática IV.2. Resolução de Exercícios Deste Tema ........................................... 70
Introdução .................................................................................................................. 70
Sumário ...................................................................................................................... 73
TEMA – V: Inequações lineares e Quadráticas. 76

UNIDADE Temática V.1. Introdução ao estudo de inequações lineares. Resolução
analítica e gráfica. ...................................................................................................... 76
Introdução .................................................................................................................. 76
Sumário ...................................................................................................................... 79
UNIDADE Temática V.2. Resolução analítica e geométrica de Inequações quadráticas. 80
v
Introdução .................................................................................................................. 80
Sumário ...................................................................................................................... 83
UNIDADE Temática V.3. Exercícios Resolvidos Deste Tema. ................................................ 85
Introdução .................................................................................................................. 85
Sumário ...................................................................................................................... 88
TEMA – VI: Funções lineares e Quadráticas. 91

UNIDADE Temática VI.1. Funções lineares (afim). Conceitos básicos e gráfico de função.91
Introdução .................................................................................................................. 91
Sumário ...................................................................................................................... 95
UNIDADE Temática VI.2. Funções quadráticas. Definições e Gráfico de funções .............. 97
Introdução .................................................................................................................. 97
Sumário .................................................................................................................... 102
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO .......................................................................................... 103
Exercícios para AVALIAÇÃO ......................................................................................... 103
UNIDADE Temática VI. 3. Resolução de Exercícios Deste Tema ........................................ 104
Introdução ................................................................................................................ 104
Sumário .................................................................................................................... 108
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO .......................................................................................... 108
Exercícios para AVALIAÇÃO ......................................................................................... 109
Exercícios do TEMA ................................................................................................................. 109
Exercícios complementares (Todos os TEMAS). 111
Referências Biográficas 115
vi
Visão geral
Benvindo à Disciplina/Módulo de Álgebra
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de Álgebra deverá ser capaz

de: Saber converter números de um sistema para o outro, conhecer
os métodos e procedimentos de calculo de equações e inequações
com polinômios do primeiro e segundo grau; ter o domínio de
representar as equações geometricamente; aplicar todas as
operações de funções racionais nos problemas do nosso dia-a-dia.
▪ Definir Álgebra e suas aplicações.
▪ Fazer um breve percurso histórico da disciplina.
▪ Conhecer os diferentes métodos de cálculo algébrico;

Objectivos
Específicos ▪ Conhecer as técnicas de resolução de problemas do dia-a-dia
utilizando o cálculo algébrico.
▪ Saber Interpretar os resultados.
Quem deveria estudar este módulo
Este Módulo foi concebido para estudantes do 2º ano do curso de

licenciatura em Gestão de sistemas de informação do ISCED e
outros como Gestão de Recursos Humanos, Administração, etc.
Poderá ocorrer, contudo, que haja leitores que queiram se
actualizar e consolidar seus conhecimentos nessa disciplina, esses
serão bem-vindos, não sendo necessário para tal se inscrever. Mas
poderá adquirir o manual.
1
Como está estruturado este módulo
Este módulo de Álgebra, para estudantes do 2º ano do curso de

licenciatura em Gestão de Sistemas de informação, à semelhança
dos restantes do ISCED, está estruturado como se segue:
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção
com atenção antes de começar o seu estudo, como componente
de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teórico-Práticos, Problemas não resolvidos e actividades
práticas, incluíndo estudo de caso.
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si,

num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de
dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta
uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo para você
explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro
de recursos mais material de estudos relacionado com o seu curso
como: Livros e/ou módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para além deste
material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter
acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as
possibilidades dos seus estudos.
2
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação
Tarefas de auto-avaliação para este módulo encontram-se no final

de cada unidade temática e de cada tema. As tarefas dos
exercícios de auto-avaliação apresentam duas características:
primeiro apresentam exercícios resolvidos com detalhes. Segundo,
exercícios que mostram apenas respostas.
Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de auto-avaliação
mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau crescente de
dificuldades do processo de aprendizagem, umas a seguir a outras.
Parte das terefas de avaliação será objecto dos trabalhos de
campo a serem entregues aos tutores/docentes para efeitos de
correcção e subsequentemente nota. Também constará do exame
do fim do módulo. Pelo que, caro estudante, fazer todos os
exercícios de avaliação é uma grande vantagem.
Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados

aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza didáctico-
Pedagógica, etc, sobre como deveriam ser ou estar apresentadas.
Pode ser que graças as suas observações que, em gozo de
confiança, classificamo-las de úteis, o próximo módulo venha a ser
melhorado.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas

margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes
partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de
actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a

aprender. Aprender aprende-se.
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para

facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará
empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados
apenas se conseguem com estratégias eficientes e eficazes. Por isso
é importante saber como, onde e quando estudar. Apresentamos
algumas sugestões com as quais esperamos que caro estudante
possa rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, procedendo como
se segue:
1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de

leitura.
3
2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).
3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e

assimilação crítica dos conteúdos (ESTUDAR).
4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua

aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão.
5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou

as de estudo de caso se existirem.
IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,

respectivamente como, onde e quando...estudar, como foi referido
no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à
noite/de manhã/de tarde/fins-de-semana/ao longo da semana?
Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento!?
Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior.
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler

e estudar, que saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é
juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos os
conteúdos de cada tema, no módulo.
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por

tempo superior à uma hora. Estudar por tempo de uma hora
intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso (chama-
se descanso à mudança de actividades). Ou seja, que durante o
intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das
actividades obrigatórias.
Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual

obrigatório pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento
da aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume
de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando
interferência entre os conhecimentos, perde sequência lógica, por fim
ao perceber que estuda tanto, mas não aprende, cai em
insegurança, depressão e desespero, por se achar injustamente
incapaz!
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma

avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda
sistematicamente), não estudar apenas para responder a questões
4
de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo,

estude pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área
em que está a se formar.
Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que

matérias deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que
resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo
quanto tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades.
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será

uma necessidade para o estudo das diversas matérias que
compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar
a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as
partes que está a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos,
vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a
margem para colocar comentários seus relacionados com o que está
a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir à
compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura;
Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo significado
não conhece ou não lhe é familiar;
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página
trocada ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo) é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se torna
incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante – CR,
etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante,
tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do seu CR,
com tutores ou com parte da equipa central do ISCED indigitada
para acompanhar as suas sessões presenciais. Neste período pode
apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza pedagógica e/ou
administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida em
que lhe permite situar, em termos do grau de aprendizagem com
relação aos outros colegas. Desta maneira ficará sabendo se precisa
de apoio ou precisa apoiar aos colegas. Desenvolver hábito de
debater assuntos relacionados com os conteúdos
5
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade temática,

no módulo.
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)

O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades
e auto−avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é
importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues
duas semanas antes das sessões presenciais seguintes.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de
campo conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da
disciplina/módulo.
Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os
mesmos devem ser dirigidos ao tutor/docente.
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa,
contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados,
respeitando os direitos do autor.
O plágio1 é uma violação do direito intelectual do(s) autor(es). Uma
transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um
autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade
científica e o respeito pelos direitos autorais devem caracterizar a
realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED).
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,

estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor! Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma
avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa estudar os
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta detalhada do regulamentado de
avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo
e decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no
mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
6
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da

cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois)
trabalhos e 1 (um) (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a identificação das referências bibliográficas
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de
Avaliação.
7
ISCED CURSO: GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO; 20 Ano Disciplina/Módulo: Álgebra
TEMA – I: Sistemas Numéricos.
UNIDADE Temática 1.1. Introdução aos sistemas numéricos, notação

posicional de e suas propriedades.
UNIDADE Temática 1.2. Tipos de sistemas de numeração: Binário,
decimal, octal e hexadecimal.
UNIDADE Temática 1.3. Mudança de base e sua relação com o sistema
de computação.
UNIDADE Temática 1.4. Exercícios resolvidos deste tema.
UNIDADE Temática 1.1. Introdução aos sistemas numéricos, notação posicional

e suas propriedades.
Introdução
Nos sistemas digitais é frequente recorrer-se a diferentes sistemas de

numeração para proceder a representação da informação digital. O
sistema de numeração decimal (ou na base 10), que usa dez algarismos
é sem dúvida o sistema mais utilizado por seres humanos e o sistema
binário (com símbolos 0 e 1) é o mais frequente no mundo da
computação, pois facilita a representação de tensões. No entanto,
existem outros como o sistema de numeração Octal, Hexadecimal, entre
outros.
Nesta unidade vamos conhecer as principais diferenças entre os
sistemas de numeração decimal, Binário, Octal e Hexadecimal.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
▪ Saber o conceito de sistema de numeração e sua importância para a área de

computação.
Objectivos ▪ Conhecer os principais símbolos utilizados para a representação de sistemas

específicos de numeração
▪ Identificar as principais diferenças entre os sistemas de numeração.
Denomina-se Sistema de Numeração o conjunto de regras que nos

permite escrever e ler qualquer número, utilizando para isto símbolos
básicos. A quantidade de algarismos disponíveis num sistema de
numeração designa-se BASE, sendo que a representação numérica mais
utilizada é a notação posicional (valor atribuído a um símbolo
dependente da posição em que este se encontra, num conjunto de
símbolos).
Alguns Sistemas de Numeração
9
• Decimal (BASE 10): 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

• Binário (BASE 2): 0,1
• Octal (BASE 8): 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
• Hexadecimal (BASE 16): 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E,
F
• Base 𝛽 genérica: 0 até 𝛽 − 1
Os símbolos binários são denominados de Bits (Binary Digit). O conjunto
de oito Bits é denominado de Byte.
Para a representação de números binários grandes utilizamos os
sistemas de numeração octal e hexadecimal.
Exemplo: 1100 0000 0000 00002 = 1400008 = 𝐴00016.

Nota: Veremos a seguir o processo de conversão de bases.
OBSERVAÇÃO!
Note que as bases 8 (sistema octal) e 16 (sistema hexadecimal)
compactam significativamente a representação de números binários.
Notação Posicional
Em um sistema numérico posicional de base r, um número 𝐷 tem seu
valor dado por:
𝑝−1
𝐷 = ∑ 𝑑 𝑖 𝑟𝑖
𝑖=−𝑛
𝑑𝑝−1𝑑𝑝−2𝑑𝑝−3 … 𝑑1𝑑0, 𝑑−1𝑑−2 … 𝑑−𝑛

Onde:
r: é a base do sistema
p: é o numero de dígitos a esquerda da virgula
n: é o numero de dígitos a direita da virgula
𝑑𝑖: representa o dígito localizado na posição i.
O valor de cada símbolo é determinado de acordo com a sua posição
no número.
Exemplo I:
Para representar o numero 3459,053 no sistema posicional de base
10, procedemos da seguinte maneira:
3459,058 = 3 ∙ 103 + 4 ∙ 102 + 5 ∙ 101 + 9 ∙ 100 + 0 ∙ 10−1 + 5
∙ 10−2 + 8 ∙ 10−3
Repare que um número no sistema de base decimal pode ser

decomposto em uma soma de
10
potências de base 10. E assim para cada sistema de numeração, com

sua base correspondente.
Exemplo II: 1998 e 9198 => A posição dos algarismos determina

a diferença de valor.
11000 9100 910 81 1000+900+90+8 = 1998
1 9 9 8
91000 1100 910 81 9000+100+90+8 = 9198
9 1 9 8
Fórmula geral de representação numérica
Consideremos “r” a base de representação de um número e A, B, C, D,

E, F, ... os símbolos dos algarismos de um sistema, então o número
ABCDEF na base “r”, escrito convencionalmente como 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹𝑟
representa a grandeza
𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹𝑟 = 𝐴 ∙ 105 + 𝐵 ∙ 104 + 𝐶 ∙ 103 + 𝐷 ∙ 102 + 𝐸 ∙ 101 + 𝐹 ∙ 100
Exemplo: Para representar o numero 3459, basta multiplicar cada
símbolo pela base decimal, isto é,
3459 = 3 ∙ 103 + 4 ∙ 102 + 5 ∙ 101 + 9 ∙ 100
Sumário
Nesta Unidade temática 1.1 estudamos e discutimos fundamentalmente

sobre o sistema de numeração, sendo um conjunto de símbolos
utilizados para representar quantidades e as regras que definem a
forma de representação. A base 10 é importante por ser a que
manipulamos cotidianamente, entretanto, o computador utiliza a base
binária por ser muito útil nos circuitos lógicos, pois esta pode
documentar números grandes apenas com 0 e 1s .
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. O que entende por sistema de Numeração?

A. É uma representação de números na forma decimal
B. É o conjunto de símbolos utilizados para representar
11
quantidades e as regras que definem a forma de

representação
C. É a quantidade de algarismos disponíveis num sistema de
numeração.
D. As alíneas b) e c) estão correctas.
2. Quantos símbolos contém o sistema de numeração
hexadecimal?
A. 2 B. 8 C. 10 D. 16
3. Em geral, qual das representações de um número contém menos
símbolos do que no sistema binário?
A. Decimal B. Octal C. Hexadecimal D. Nenhuma das
alternativas está correcta.
4. Qual é a BASE mais utilizada no dia-a-dia do Homem?
A. Binária B. Decimal C. Octal D. Hexadecimal
5. O sistema utilizado pelo computador, de fácil representação
eletrônica, possui:
A. 2 símbolos B. 8 símbolos C. 10 símbolos D. 16 símbolos
Respostas: 1B, 2D, 3D, 4B, 5A
Exercícios para AVALIAÇÃO
1. Quais os símbolos usados no sistema de Base 12:

A. 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12
B. 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11
C. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12
D. 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B
2. Apresente o número 9,053 no sistema posicional de base 10
A. 9,053 = 9 ∙ 101 + 0 ∙ 100 + 5 ∙ 10−1 + 3 ∙ 10−2
B. 9,053 = 9 ∙ 100 + 0 ∙ 10−1 + 5 ∙ 10−2 + 3 ∙ 10−3
C. 9,053 = 9 ∙ 10−3 + 0 ∙ 10−2 + 5 ∙ 10−1 + 3 ∙ 100
D. 9,053 = 9 ∙ 100 + 5 ∙ 10−1 + 3 ∙ 10−2
3. Quantos Bits têm a sequência binária 100100100001?
A. 2 B. 6 C. 9 D. 12
4. Na sequência binária 101001, indique o Bit Menos significativo
e o Bit Mais significativo, respectivamente.
A. 0 e 1 B. 1 e 1 C. 0 e 0 D. 1 e 0
5. Para facilitar a leitura, Os Bits são agrupados conforme a
quantidade. Complete a tabela abaixo, indicando os nomes
específicos de cada grupo:
12
Quantidade Nome especifico

4 Bits M
8 Bits Byte
16 its N
A. M=Nibble, N=Word
B. B. M=MiniByte, N=Word
C. C. M=Word, N=BiByte
D. D. M=MinByte, N=MiniByte
Respostas: 1D, 2B, 3D, 4B, 5A
13
UNIDADE Temática I.2. Tipos de Sistemas de Numeração: Binário, Decimal,

Octal e Hexadecimal.
Introdução
Sempre que lemos um número decimal não precisamos fazer cálculos

com as potências relacionadas a cada algarismo, simplesmente porque
o sistema decimal é o sistema naturalmente compreendido pelo ser
humano, utilizado no nosso dia-a-dia. Porém, sempre que lemos um
número estamos utilizando a notação posicional inconscientemente.
Os símbolos que utilizamos neste capitulo (os algarismos de 0 a 9) são
apenas convenções para serem utilizadas em sistemas numéricos, sendo
que poderiam ser utilizados letras, símbolos geométricos ou qualquer
outra simbologia.
▪ Identificar os diferentes tipos de sistemas de numeração
▪ Representar um número real em sistema Binário, Decimal, Octal e

Objectivos Hexadecimal.
específicos
▪ Compreender a importância de cada sistema numérico e sua relação com os
sistemas de computação.
Para não haver confusão entre os sistemas, já que os símbolos são

basicamente os mesmos, usa-se um índice que indica a que sistema o
número pertence. A ausência do índice indica o Sistema Decimal.
210 Dois na base dez (Sistema decimal)
32 Três na base dois (Sistema binário)
48 Quatro na base oito (Sistema octal)
716 Sete na base dezesseis (Sistema hexadecimal)
➢ Sistema Binário
O sistema binário, como sugere o nome, tem dois algarismos aos quais
damos geralmente os símbolos “0” e “1”. Eles correspondem a qualquer
conjunto dual, como por exemplo: “não” e “sim”; “falso” e “verdadeiro”;
“desligado” e “ligado”; “negativo” e “positivo”. Nos circuitos lógicos, 0
e 1 representam respectivamente níveis de tensão baixa e alto ou
estados de saturação e corte de transistores. Daí outra designação
comum: L e H (Low e High levels do inglês: baixo e alto nível de tensão).
Roteiro para Conversão ao Sistema Binário
A conversão de números do Sistema Decimal para o Sistema Binário
pode ser feita através do mecanismo de divisões sucessivas ou levando-
se em conta as potências referentes a
14
cada posição, e relacionando-as com 1s e 0s conforme o número a ser

representado.
Exemplo: Converter o número 10 para sistema binário.
Conversão de Decimal para o Binário
10 2
0 5 2
1 2 2
0 1 2
1 0
Resultado obtido: 10 = 1 ∙ 23 + 0 ∙ 22 + 1 ∙ 21 + 0 ∙ 20 = 10102

Processo de conversão: divide-se por 2 com quociente inteiro,
sucessivamente até que o quociente seja igual a 0. Os restos da divisão,
de trás para frente, formam o binário.
28 27 26 25 24 23 22 21 20
0 0 0 0 0 1 0 1 0
Conversão do sistema binário para decimal

Já para converter um numero da forma binária para decimal, basta
simplesmente somar as potências de base 2 para a forma decimal.
Converter 1010
28 27 26 25 24 23 22 21 20
0 0 0 0 0 1 0 1 0
23 + 21 = 8 + 2 = 10
Converter 1101011
28 27 26 25 24 23 22 21 20
0 0 1 1 0 1 0 1 1
26 + 25 + 23 + 21 + 20 = 64 + 32 + 8 + 2 + 1
➢ Sistema Octal
Para a conversão de um número decimal para o sistema Octal deve-se
ter em conta que cada dígito em octal equivale a três dígitos binários.
Pode, portanto ser facilmente utilizado para endereçamento ou sistemas
que trabalhem com apenas três dígitos. Entretanto, a conversão do
sistema octal para qualquer outra base deve ser feita através do
sistema binário, ou seja, o número em base octal é transformado em
15
binário e em seguida para a base desejada.

A conversão é feita levando-se em conta que cada dígito octal
corresponde a 3 dígitos binários. Portanto, a conversão é feita sobre
cada algarismo para seu correspondente binário, a concatenação dos
algarismos binários resulta no número binário correspondente.
Exemplo: Converter 10 em base decimal para a base Octal
Vimos no exemplo anterior que o número 10 em decimal transformado
para base binária é igual a: 1010.
Da direita para a esquerda se pega os três primeiros
algarismos (010) transforma-se estes 3 algarismos no seu
correspondente na base decimal. No exemplo acima 010 corresponde ao
elemento 2. Se pega os próximos 3 elementos, neste exemplo temos
apenas 1 elemento. Transformando este número 1 para base decimal
temos 1. O octal é a concatenação dos resultados obtidos: 12
20 22 21 20
1 0 1 0
1 2
Resultado obtido: 10 = 128

➢ Sistema hexadecimal
Para a conversão do sistema hexadecimal para qualquer outra base
deve ser feita através do sistema binário, ou seja, o número em base
hexadecimal é transformado em binário e em seguida para a base
desejada.
A conversão é feita levando-se em conta que cada dígito hexadecimal
corresponde a 3 dígitos binários. Portanto, a conversão é feita sobre
cada algarismo para seu correspondente binário, a concatenação dos
algarismos binários resulta no número binário correspondente.
Exemplo: converter 107 em base decimal para base hexadecimal.
Sabe-se que o número 107 em decimal transformado para base
binária é igual a: 1101011.
22 21 20 23 22 21 20
1 1 0 1 0 1 1
6 B
16
Sumário
Nesta Unidade temática 1.1 estudamos e discutimos fundamentalmenteos

seguintes conceitos:
➢ O sistema binário, como sugere o nome, tem dois algarismos aos
quais damos geralmente os símbolos “0” e “1”.
➢ Para converter um número do Sistema Decimal para o Sistema
Binário procedemos ao mecanismo de divisões sucessivas,
relacionando-as com 1s e 0s conforme o número a ser
representado.
➢ Para a conversão de um número decimal para o sistema Octal
deve-se ter em conta que cada dígito em octal equivale a três
dígitos binários.
➢ Para a conversão do sistema hexadecimal para qualquer outra
base, o número em base hexadecimal é transformado em
binário e em seguida para a base desejada.
1. Quais são os símbolos usados no Sistema Binário?

A. 0 e 2
B. 0 e 1
C. 2
D. 1 e 2
2. Qual é o mecanismo usado para conversão do Sistema decimal
para o Sistema Binário?
A. Somas sucessivas
B. Diferenças sucessivas
C. Multiplicações sucessivas
D. Divisões sucessivas
3. Quantos dígitos binários equivalem a cada digito no Sistema
Octal?
A. 1
B. 2
C. 3
D. 4
4. Como deve ser transformado um número em base hexadecimal
para qualquer outra base?
A. Primeiro em binário e depois para a base desejada
B. Primeiro em decimal e depois para a base desejada
C. Primeiro em Octal e depois para a base desejada
D. Primeiro para a base desejada e depois em hexadecimal
17
5. Na conversão dos números de Decimal para Octal pega-se os

primeiros três algarismos do binário:
A. Da esquerda para direita
B. Da direita para esquerda
C. Os três números do meio
D. Nenhuma das alternativas
Respostas: 1B, 2D, 3C, 4A, 5B.

Apresente as seguintes conversões para as bases indicadas
1. 1101110
A. 1010
B. 1210
C. 1710
D. 2710
2. 3728
A. 10010
B. 15010
C. 20010
D. 25010
3. 24,68
A. 20,7510
B. 22,5510
C. 27,2510
D. 30,2510
4. 35616
A. 68710
B. 77210
C. 77510
D. 85410
5. 4510
A. 11001012
B. 1011012
C. 11011012
D. 10001012
Respostas: 1D, 2D, 3A, 4D, 5B.
18
UNIDADE Temática I.2. Mudança de base e sua relação com sistema de

computação
Introdução
Nesta unidade, vamos aprender sobre como proceder à conversão de

Sistemas de Numeração de uma base para a outra. Portanto, para
ganhar mais habilidades nessa matéria, convidamos aos estudantes para
buscarem mais exercícios resolvidos nas fontes referenciadas na
bibliográfica deste módulo.
▪ Saber converter um número no sistema de numeração de uma base para outra
▪ Comparar números no sistema de numeração entre as bases Binária, Decimal,

Objectivos Octal e Hexadecimal.
específicos
Existem duas maneiras de representar uma informação eletrônica:

analogicamente ou digitalmente. Certamente que se os computadores
trabalhassem com dados analógicos seriam passíveis de erros, pois
qualquer interferência, por mínima que fosse, causaria alterações nos
dados processados e consequentemente nos resultados.
O sistema digital armazena qualquer informação na forma de uma

sequência de valores positivos e negativos, ou seja, na forma de uns e
zeros. O sistema binário torna o computador confiável, pois num sistema
digital não há possibilidade de um valor diferente de 0 e 1, portanto
devido à simplicidade dos cálculos, a velocidade de processamento
também se torna maior.
O sistema de números hexadecimais é muito usado em projetos de

hardware e software, já que estes representam grupos de dígitos
binários, facilitando a representação de códigos binários.
➢ Conversão de Decimal para binário
Como nos referimos na unidade anterior, a conversão de decimal para

binário (ou seja, da base 10 para a base 2), consiste em dividir
progressivamente o valor decimal por 2, obtendo-se um resultado e um
resto. De referir que o resultado em cada iteração terá sempre o valor
de 0 ou 1. Deve-se dividir o número até que o quociente da divisão
seja igual a 0 (zero).
Exemplo:
9 2
19
1 4 2
0 2 2
0 1 2
1 0
➢ Conversão de Decimal para Octal e hexadecimal
A outra regra de conversão de decimal para octal e hexadecimal, para

além do que vimos na unidade anterior, consiste em dividir
progressivamente o valor decimal por 8 e 16, respectivamente,
obtendo-se um resultado e um resto. Depois de finalizado o cálculo,
basta agrupar todos os restos de cada iteração no sentido ascendente.
Hexa
Decimal Binário Octal Decimal Binário
decimal
0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 1
2 10 2 2 10 2
3 11 3 3 11 3
4 100 4 4 100 4
5 101 5 5 101 5
6 110 6 6 110 6
7 111 7 7 111 7
8 1000 8
9 1001 9
10 1010 A
11 1011 B
12 1100 C
13 1101 D
14 1110 E
15 1111 F
Exemplo I: Converter o número 407 para a base Octal
407 8
7 50 8
2 6 8
6 0
20
Exemplo II: Converter o número 53120 para a base hexadecimal
53120 16
51 3320 16
32 120 207 16
00 8 47 12
0 15
Resultado obtido: 5312010 = CF8016
Depois da apresentação dos sistemas de numeração Decimal, Binário,

Octal e Hexadecimal, e de já termos aprendido a converter de Decimal
para Binário, Octal e Hexadecimal, agora vamos aprender a fazer o
inverso, ou seja, de Binário, Octal e Hexadecimal para Decimal.
➢ Conversão de Binário para Decimal
A conversão do sistema binário para decimal é bastante simples, e

baseia-se na aplicação da seguinte fórmula:
Onde: bi é o algarismo em binário na posição i, sendo a posição 0 à

esquerda da vírgula. A posição imediatamente à direita toma os
expoentes –1, -2, -3, assim sucessivamente.
Exemplo: Converter o numero 10010,012
Para os que estão a esquerda da posição 0:
E para os que estão a direita da posição 0:

𝒂. 𝟎 ∗ 𝟐−𝟏 = 𝟎
𝒃. 𝟏 ∗ 𝟐−𝟐 = 𝟎, 𝟐𝟓.
Assim, por aplicação da fórmula, obtém-se o mesmo nº em

representação decimal a partir da soma de todas as parcelas
calculadas:
21
➢ Conversão de Octal para Decimal
A conversão do sistema octal para o sistema decimal é em tudo

semelhante à conversão de binário para decimal, com exceção do
valor 2 na fórmula, que passa a 8.
➢ Conversão de Hexadecimal para Decimal
Como seria de esperar, também nesta conversão verifica-se uma

parecença com as anteriores. A fórmula a aplicar será:
O método a aplicar é também semelhante aos anteriores, bastando

somar as várias parcelas, constituídas pela multiplicação de cada
algarismo na posição i (em relação à posição 0, que é à esquerda da
vírgula) por 16𝑖
22
Sumário

sobre o sistema de conversões entre as bases. Em resumo
➢ Conversão Decimal para Binário– dividir progressivamente o
valor decimal por 2, obtendo-se um resultado e um resto;
➢ Conversão de Decimal para Octal e Hexadecimal - consiste em
dividir progressivamente o valor decimal por 8 e 16,
respectivamente, obtendo-se um resultado e um resto;
➢ Conversão Binária para Decimal – Multiplicar o algarismo do
número binário pela base elevada ao expoente da sua posição no
número;
➢ Conversão Octal para Decimal – Multiplicar o algarismo do
número octal pela base elevada ao expoente da sua posição
no número;
➢ Conversão Hexadecimal para Decimal – Multiplicar o
algarismo do número hexadecimal pela base elevada ao
expoente da sua posição no número.
1. O que entendes por conversão em Sistema de Numeração?

A. Transformar um número para a base Binaria
B. Transformar um número para a base Octal
C. Transformar um número para a base Hexadecimal
D. Transformar um número de uma base para a outra.
2. Qual destes é sistema muito usado em projetos de hardware e
software
A. Binário
B. Decimal
C. Octal
D. Hexadecimal
3. De quantas maneiras de pode converter um número de uma
base para outra?
A. 1
B. 2
C. 3
4. Quanto vale a base do Sistema Hexadecimal?
A. 2 B. 8 C. 12 D. 16
5. Como se pode converter um numeros de Binario para Decimal?
23
A. Multiplicando o algarismo do número binário pela base

elevada ao expoente da sua posição no número;
B. Multiplicar o símbolo do número binário pela base elevada
a 10;
C. Multiplicando o símbolo do número decimal pela base
elevada a 2;
D. Nenhuma das alternativas.
Respostas: 1D, 2D, 3D, 4D, 5A.

Converter os seguintes numeros para as Bases indicadas abaixo:
1. (10101001)2 = (− − − − −)8
A. 121 B. 200 C. 251 D. 350
2. (372)8 = (− − − − −)10
A. 120 B. 250 C. 251 D. 270
3. (2𝐴𝐹)16 = (− − − − −)10
A. 680 B. 681 C. 687 D. 690
4. (1765)8 = (− − − − −)2
A. 001111110101
B. 010001001111
C. 100011001110
D. 111100100010
5. (11010101101)2 = (− − − − −)16
A. 5EF B. 7AF C. 725 D. 6AD
Respostas: 1C, 2B, 3C, 4A, 5D.
UNIDADE Temática I.3. Exercícios resolvidos deste tema.
Introdução
Nesta unidade, vamos resolver um conjunto de exercícios práticos na

qualidade de recapitulação e consolidação dos conhecimentos
adquiridos nas três unidades anteriores do tema.
24
▪ Resolver problemas relacionados com sistemas de numeração decimal,

binaria, Octal e Hexadecimal.
Objectivos ▪ Saber converter um número de uma base qualquer para outra.

específicos
Para começar, sabemos que as regras de formação de um número em

binário são as mesmas que foram utilizadas para o sistema decimal,
Octal e Hexadecimal, com exceção de que no sistema binário a base é
igual a 2.
Conversão binário-octal
Como 23 = 8, separando os bits de um número binário em grupos de

três bits (começando sempre da direita para a esquerda para a parte
inteira) e convertendo cada grupo de três bits para seu equivalente em
octal, teremos a representação do número em octal.
Exemplos:
1. 101010012 = (x) 8
Separando em grupos de 3 bits
101010012 = 010 101 001
Sabemos que 0102 = 28 ; 1012 = 58 ; 0012 = 18 e portanto,

101010012 = 2518
2 5 1
101010012 = 2518
2. 1010011112 = (x)8 → 101 001 111

5 1 7 = 5178
3. 1001001112 = (x)8 → 100 100 111
4 4 7 = 4478
4. 10100112 = (x)8 → 001 010 011
1 2 3 = 1238
Conversão octal-binário
25
A conversão inversa se faz convertendo cada dígito octal por um grupo

de três dígitos binários.
Exemplos:
1. 17658=(x)2
1 7 6 5
001 111 110 101
Portanto, 17658 = 0011111101012
2. 3278 = (x)2 → 3 2 7
011 010 111 = 0110101112
Conversão binário-hexadecimal
Como 24=16, basta separarmos em grupos de 4 bits (começando

sempre da direita para a esquerda para a parte inteira) e converter
cada grupo para seu equivalente em hexadecimal.
Exemplo:
110101011012 = (x)16
Separando em grupos de 4 bits
110101011012 = 0110 1010 1101
Cada grupo de 4 bits é então substituído pelo equivalente

hexadecimal, então:
1102 = 616; 10102 = A16 ;11012 = D16
Portanto, 110101011012 = 6AD16.
Conversão hexadecimal-binário
A conversão inversa se faz convertendo cada dígito hexadecimal por

grupos de dígitos de quatro dígitos binários.
Exemplos:
1. 3F516 = (x) 2
3 F 5
0011 1111 0101
Portanto,
3F516 = 11111101012
26
Da base decimal para outras Bases
12310 12310 = 11110112 12310 = 7B16
2.
3964 8
4 495 8
7 61 8
5 7
(3964)10 = (7574)8
Sumário

sobre os vários tipos de problemas e exercícios de mudança de base nos
sistema de numeração.
Aprendemos neste tema que o sistema digital armazena qualquer
informação na forma de uma sequência de valores positivos e
negativos. Entretanto, o sistema de números hexadecimais é muito usado em
projetos de hardware e software, já que estes representam grupos de
dígitos binários, facilitando a representação de códigos binários.
1. Na conversão do sistema binário para Octal, a separação dos

bits é feita em um grupo de:
A. 2 dígitos
B. 3 dígitos
C. 4 dígitos
D. 5 dígitos
2. A conversão inversa (Octal para Binário) se faz convertendo
cada dígito octal por um grupo de
A. 2 dígitos binários
B. 3 dígitos octais
C. 3 dígitos binários
27
D. 3 dígitos hexadecimais
3. Para converter um numero de binário para hexadecimal de
cada grupo para sua equivalente em hexadecimal, basta
separar em grupos de:
A. 2 bits
B. 3 bits
C. 4 bits
D. 5 bits
4. A conversão inversa (hexadecimal para binário) se faz

convertendo cada dígito hexadecimal por grupos de dígitos de:
A. 2 dígitos binários
B. 3 dígitos octais
C. 4 dígitos binários
D. 3 dígitos hexadecimais
5. De que forma a informação é armazenada no sistema de
computação?
A. Sequência de valores positivos e negativos
B. Sequência de valores negativos
C. Sequência de valores positivos
Respostas: 1B, 2C, 3C, 4C, 5A.

Converter os seguintes números para o sistema indicado:
1. (2357)8 = (− − − − −)2
A. 010011110011
B. 111011101111
C. 011111101111
D. 010011101111
2. (0,375)10 = (− − − − −)2
A. 0; 011
B. 0; 111
C. 0; 001
D. 1; 011
3. (23)16 = (− − − − −)8
A. 40
B. 41
C. 42
28
D. 43
4. (127)8 = (− − − − −)16
A. 50
B. 52
C. 54
D. 57
5. (4𝐴05)16 = (− − − − −)2
A. 0100101110000101
B. 01001010111000101
C. 0100101000000101WW
D. 0100101000000111
Respostas: 1D, 2A, 3D, 4D, 5C.
Exercícios do TEMA
Realizar a conversão do Número (160)10 para a base:

1. Binaria
A. (1010000)2 B. (111000)10 C. (1011100)2 D. (1100)2
2. Octal
A. (200)8 B. (210)8 C. (225)8 D. (240)8
3. Hexadecimal
A. (𝐵1)16 B. (𝐹1)16 C. (128𝐴)16 D. (𝐴0)16
Realizar a conversão do número (𝐹𝐴1)16 para a base:
4. Decimal
A. (4001)10 B. (5001)10 C. (6001)10 D.
(7000)10
5. Binário
A. (1010 000 0011)2 B (1010 1111 000)2 C
(1 0101 1100)2 D (1111 1010 0001)2
6. Octal
A. (7640)8 B. (8641)8 C. (9147)8 D. (7641)8
Realizar a conversão do numero (63)8 para a base:
7. Decimal
A. 49 B. 50 C. 51 D. 52
8. Binário
A. (110 001)2 B. (110 011)2 C. (101 001)2 D.
(111 101)2
9. Hexadecimal
29
A. (21)16 B. (30)16 C. (33)16 (51)16

10. Converter 1101011 de binário para decimal.
A. 100 B. 102 C. 105 D. 107
Respostas: 1A, 2D, 3D, 4A, 5D, 6D, 7C, 8B, 9C, 10D.
TEMA – II: Polinômios.
UNIDADE Temática II.1. Introdução ao Estudo de Polinômios de grau n

UNIDADE Temática II.2. Operações com Polinômios. Produtos Notáveis
UNIDADE Temática II.4. Exercícios resolvidos deste tema.
UNIDADE Temática II.1. Introdução ao Estudo de Polinômios
Introdução
Nesta unidade, vamos falar sobre monômio e polinômios. Para

compreendermos melhor este tema é
30
necessário lembrar que em Matemática existem conceitos

exclusivamente científicos, isto é, quando se fala de soma ou subtração
é o mesmo que adicionar ou subtrair e que quadrado é elevar um
número, letra ou termos por dois.
▪ Saber identificar e/ou distinguir um monômio e polinômios;
▪ Conhecer a diferença existente entre grau, coeficiente e termos de um

Objectivos polinômio;
específicos
▪ Resolver problemas que envolvem polinômios de grau n.
1. Monômios.
É toda expressão algébrica inteira representada por um número ou

apenas por uma variável, ou por uma multiplicação de números e
variáveis.
Exemplo: (a) 3m2 (b) 4x2y (c) –5x2y2z2 (d) y3z (e) 4
Em todo monômio destacamos o coeficiente numérico e a parte literal

(formada por letras)
4x 2 y = 4 x2 y
Parte Literal
Coeficiente
Grau de um monômio Numérico
O grau de monômio é dado pela soma dos expoentes de sua parte

literal.
Exemplo: Qual o grau do monômio 4𝑥3𝑦2?
Solução:
Somando-se os expoentes dos fatores literais, temos:
3 + 2 = 5, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 é 𝑑𝑜 5º 𝑔𝑟𝑎𝑢.
Observação:
• O grau de um monômio também pode ser dado em relação a uma
letra de sua parte literal.
Exemplo:
• 4𝑥3𝑦2 é do 3º grau com relação a x e do 2º grau com

relação a y.
2. Polinômios.
31
Polinômio é uma expressão algébrica de dois ou mais monômios.

Geralmente, um polinômio tem a forma
𝑎𝑛𝑥𝑛 + 𝑎𝑛−1𝑥𝑛−1 + ⋯ 𝑎2𝑥2 + 𝑎1𝑥 + 𝑎0 (com n  1 e 𝑎0 ≠ 0). Chamamos

a n , a n −1 , ...,a 2 , a 1 , a 0 de coeficientes do polinômio.
Se todos os coeficientes forem nulos ( 𝑎𝑛 = 0, 𝑎𝑛−1 = 0, … , 𝑎2 = 0,

𝑎1 = 0, 𝑎0 = 0 ) diz-se que o polinômio é identicamente nulo.
Exemplos:
(a) 𝑝(𝑥) = 7𝑥 − 1 (b) 𝑝(𝑥) = 8𝑥2 − 4𝑥 + 5 (c) 𝑝(𝑥) = 𝑥3 +

𝑥2 − 5𝑥 + 4 (d) 𝑝(𝑥) = 4𝑥5 − 2𝑥3 + 8𝑥2 − 𝑥 + 7
Valor numérico de um polinômio:
O valor numérico de um polinômio P(x), para x = a, é o número que se

obtém substituindo x por a e efetuando as operações indicadas pela
expressão que define o polinômio, e indica-se por P(a).
Exemplo:
Se P(x) = x 3 + 2x 2 - x – 1, o valor de P(x) para x = 2 é:
P(2) = 2 3 + 2.2 2 - 2 – 1 = 8 + 8 – 2 – 1 = 13
Portanto, 13 é o valor numérico de P(x), para x = 2.
Os monômios que formam o polinômio são chamados de termos do

polinômio.
Exemplo:
• O monômio 4𝑥3𝑦2 é um polinômio de um termo só.
• 4𝑥3𝑦2 + 4𝑧 é um polinômio de 2 termos: 4𝑥3𝑦2 e 4𝑧.
• 8𝑥2 − 4𝑥 + 5 é um polinômio de 3 termos: 8𝑥2 , −4𝑥 e 5.
Convém destacar que:
Os expoentes da variável devem ser números naturais: 1, 2, 3, 4,.....

• Os polinômios de dois termos são chamados binômios.
(exemplo: 7𝑥 − 1 )
• Os polinômios de três termos são chamados trinômios.
(exemplo: 8𝑥2 − 4𝑥 + 5)
• Os polinômios com mais de três termos não possuem nomes
especiais.
Termos semelhantes
Dois ou mais termos são semelhantes quando têm a mesma parte literal.
Exemplos:
32
a) 5𝑚 𝑒 − 7𝑚 𝑠ã𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠.

b) 2𝑥𝑦3 𝑒 9𝑦3𝑥 𝑠ã𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠.
Grau de um polinômio a uma variável
O grau de um polinômio é indicado pelo maior expoente da variável.
Exemplos:
a) 8𝑥2 − 4𝑥 + 5 é um polinômio do 2º grau.

b) 4𝑥5 − 2𝑥3 + 8𝑥2 − 𝑥 + 7 é um polinômio do 5º grau.
Em geral, os polinômios são ordenados segundo as potências

decrescentes da variável.
Exemplos:
a) 8𝑥2 − 4𝑥 + 5 (polinômio ordenado)

b) 4𝑥5 + 8𝑥2 − 2𝑥3 − 𝑥 + 7 (polinômio não ordenado)
Quando um polinômio estiver ordenado e estiver faltando uma ou mais

potências, dizemos que os coeficientes desses termos são nulos e o
polinômio é incompleto.
Exemplos:
• 4𝑥5 − 2𝑥3 + 8𝑥2 − 𝑥 + 7 (polinômio incompleto)

• 4𝑥5 − 0𝑥4 + 2𝑥3 + 8𝑥2 − 𝑥 + 7 (forma geral)
Forma reduzida de um Polinômio

Diz-se que um polinômio está na forma reduzida quando estão
efectuadas todas as somas possíveis de monômios semelhantes.
Exemplo: Escrever na forma reduzida e ordenada os seguintes

polinômios e diga qual é o grau de cada um.
(a) 5x + 6x2 – 8x + x3 – 6x2 + 4 (c) 4 + x + 2x4 – x2 + 5x3

+ 4x4 – 3 + 4x2– 6x4
(b) 2x – 4x2+ x3 – x2 + 4x3– x – 5x3
[Solução: (a) x3 – 3x + 4; 3 (b) – 5x2+ x; 2 (c) 5x3 + 3x2 + x + 1; 3]
Sumário

sobre os seguintes conceitos:
• Toda expressão algébrica inteira representada por um número
ou variável denomina-se Monômio. Enquanto que Polinômios é
33
qualquer adição algébrica de monômios.

• O grau de monômio é a soma dos expoentes de sua parte
literal. Entretanto, o grau de um polinômio é indicado pelo maior
expoente da variável.
• Quando dois ou mais termos têm a mesma parte literal diz-se que
são semelhantes.
1. Como se chama o polinômio com um termo?

A. Monômios B. Binômios C. Trinômios D. Quadrinômios
2. Qual das seguintes expressões é monômio?
A. 𝑥 + 𝑦 𝐵. 2𝑥 − 3𝑦 𝐶. − 7𝑥𝑦2𝑧 𝐷. 4𝑥 − 5𝑦2
3. O monômio 9𝑥2𝑦3𝑧2 é do:
A. 2º grau B. 3º grau C. 5º grau D. 7º grau
4. Qual é a expressão que representa um trinômio?
A. −10𝑥𝑦𝑧 𝐵. 9𝑥2𝑦3𝑧2 𝐶. 5𝑥2 − 7𝑥4 + 6 𝐷. 5𝑥3 −
4𝑥2 + 𝑥 − 1
5. Quais termos são semelhantes?
A. 3𝑎𝑏2, −6𝑥2 B. 8𝑎2𝑏, 7𝑎2𝑏 C. 9𝑥3, −4𝑥2 D. 5𝑥, 9𝑥2
6. O polinômio 5𝑥2 − 7𝑥4 + 6 é do:
Respostas: 1A, 2C, 3D, 4C, 5B, 6C.
1. O valor numérico do polinômio 𝑝(𝑥) = 8𝑥2 − 4𝑥 + 5 para 𝑥 = 1 é:
A. 4 B. 5 C. 8 D. 9
𝑥
2. O coeficiente numérico do monômio − é
3
A. -1 B -1/3 C. -3 D. 3
3. O monômio 4𝑥2𝑦𝑧3, em relação a 𝑥, é do:
4. Qual o valor de m para que o monômio 15𝑥𝑚𝑦2 seja do 8º grau?
A. 3 B. 4 C. 6 D. 10
5. A expressão −10𝑥𝑦𝑧 + 2 é um:
A. Monômio B. Binômio C. Trinômio D. Nenhuma das

alternativas
34
6. Achar o valor numérico do polinômio P(x) = x3 + 2x2 – x + 1 para

𝑥=5
A. 151 B. 162 C. 171 D. 180
Respostas: 1D, 2B, 3B, 4C, 5B, 6C.
UNIDADE Temática II.2. Operações com Polinômios. Produtos Notáveis
Introdução
Nesta unidade, vamos fazer uma simples abordagem sobre as possíveis

operações com os polinômios. Trata-se de soma, subtração,
multiplicação e divisão de polinômios. E é nesta unidade que falaremos
de um método muito famoso e interessante conhecido por “Regra de
Ruffini” que consiste em dividir um polinômio por um binômio 𝑥 − 𝑎 onde
a é a raiz do binômio.
▪ Dominar as operações algébricas sobre polinômios
▪ Identificar uma raiz do polinômio que permita

Objectivos dividir o mesmo por um binômio
específicos
35
▪ Resolver problemas que envolvem operações com polinômios
Antes de efectuar qualquer operação com polinômios, devemos

primeiro, escrever na forma reduzida e ordenada.
3. Soma de polinômios.
A soma de dois ou mais polinômios consiste em somar apenas os termos

semelhantes.
Exemplo: Efectuar a operação
(x 2 − 4xy − 4) − (3x 2 + xy + 2) + (xy)
Eliminamos
parênteses tomando
os
Resolução: cuidado caso hajasinal

negativo fora dos
x 2 − 4xy − 4 − 3x 2 − xy − 2 + xy = parênteses.
2 2 − 4xy − xy + xy
x − 3x
–– −4−2 =
–– ––
− 2x2 − 4xy − 6 o resultado é um polinômio
4. Multiplicação de polinômios.
A multiplicação de um polinômio por outro polinômio deve ser feita

multiplicando-se cada termo de um deles pelos termos do outro
(propriedade distributiva) e reduzindo-se os termos semelhantes.
Exemplo:
a) (2a + b) (3a − 2b) = 2a  3a − 2a  2b + b 3a − b 2b
= 2  3a a − 2  2 a  b + 3ba − 2  bb
= 6a2 − 4ab + 3ab − 2b2

–– ––
termos semelhantes
36
= 6a 2 − ab − 2b 2
37
5. Produtos notáveis. Factor comum
No cálculo algébrico alguns produtos são muito utilizados, e são de

grande importância para simplificações realizadas em expressões
algébricas. Devido a importância, estes produtos são chamados de
produtos notáveis.
Abaixo, enumeramos os mais utilizados:
Quadrado de uma soma e
diferença
(x  y )2 = x 2  2xy + y 2
O cubo da soma e diferença (x  y )3 = x 3  3x 2 y + 3xy 2  y 3

Soma por diferença (x + y )  ( x − y ) = x 2 − y 2
Todos estes produtos são desenvolvidos apoiando-se a propriedade

distributiva da multiplicação em relação à adição e subtração. Se
lembrarmos deste detalhe não precisaremos mais decorá-los, observe a
seguir a demonstração do produto da soma por diferença:
(x − y )  (x + y ) = x 2 + xy − yx − y 2 = x 2 − y 2
Tarefa para si!

Demostrar as primeiras duas fórmulas notáveis.
Aplicações de Produtos notáveis
Os produtos notáveis são bastante úteis na análise matemática para o

cálculo de limites, derivadas, Simplificação de fracções, etc.
Exemplo:
3x + 3y ⎯⎯⎯⎯ ⎯→ 3(x + y) 3
=
x2 − y2 produtonotável
(x + y) (x − y) (x − y)
5. Divisão de polinômios.
A divisão de um polinômio dividendo, D(x), por um polinômio divisor, d(x),

diferente de zero e com grau menor ou igual ao dividendo, consiste
em determinar um polinômio quociente, C(x), e um polinômio resto, r(x),
tal que:
𝐷(𝑥) = 𝑑(𝑥) ∙ 𝑐(𝑥) + 𝑟(𝑥) com 0 ≤ 𝑔𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑟(𝑥) ≤

𝑔𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑑(𝑥)
38
Podem acontecer três casos:
39
1º ) Se tanto o dividendo e o divisor forem monômios , onde D(x) =

axm, d(x) = bxn, então a divisão é exacta e o quociente será dado
por
ax m a
C(x) = D(x) : d (x) = n = ·x m−n
bx b
Exemplo:
28x 4 y 3 28x 4 y 3
2 2
= 2 2
= 4  x 4−2  y 3−2 = 4x 2 y
7x y 7x y
2º) Se tanto o dividendo como o divisor forem polinômios, convém

seguir os procedimentos:
(1) Devem-se ordenar os polinômios na forma decrescente
segundo as potências de x.
(2) Dividir o primeiro termo do dividendo pelo primeiro termo do
divisor.
(3) O termo encontrado pelo quociente do passo anterior se
multiplica pelo divisor e subtrai-se o dividendo com o produto,
obtendo-se um resto parcial.
(4) Se o resto parcial for zero, o seu grau é menor que o grau do
divisor e assim termina a divisão. Caso contrário, deve-se
repetir o processo até chegar ao um resto cujo grau seja
menor que o divisor.
Exemplo:
Vamos efetuar a divisão do polinômio p(x) = x³ +x² -x +1 pelo
polinômio d(x) = x +4.
x³ + x² - x + 1 x+4
-x³ -4x² x² - 3x +11
-3x² - x + 1
3x²+12x
11x+1
-11x-44
-43
Neste exemplo temos 𝑐(𝑥) = 𝑥2 − 3𝑥 + 11 𝑟(𝑥) = −43
3º) A divisão de polinômios, quando o divisor é da forma (x – a),

sendo a um número qualquer.
6. Algoritmo de Briot-Ruffini
Este algoritmo permite efetuar as divisões por polinômios do

40
tipo x – a de uma maneira rápida e simples.
Esquema de algoritmo:
Termo constante do Coeficientes de x do Termo constante do

divisor, com sinal dividendo p(x) dividendo p(x)
trocado
Coeficientes do resto
quociente
Apliquemos o algoritmo para entendermos melhor como funciona

dividendo o polinômio p(x) = 3x³ -5x² +x -2 por d(x) = x -2.
2 3 -5 1 -2
3 6+(-5) 2+1 6+(-2)
1 3 4
Explicação passo a passo do que foi feito:
▪ Repetimos o primeiro coeficiente do dividendo, no caso 3.

▪ Multiplicamos o termo repetido pelo divisor e somamos o
produto com o próximo termo do dividendo, que resulta em 1.
▪ Repetimos o processo para obter o novo termo do quociente, e
assim por diante, sempre repetindo o processo, até chegar no
ultimo coeficiente.
A partir desse algoritmo chegamos que c(x) = 3x² +x +3 e r(x)= 4,
ou seja, temos que 3x³ -5x² +x -2 = (x-2)(3x²+x+3) +4 e que 2 é uma
raiz do polinômio.
Portanto através desse processo é possível também encontrar as

raízes dos polinômios.
Sumário

sobre as operações algébricas com polinômios, adição, subtração,
multiplicação e divisão.
Vimos que a soma de dois ou mais polinômios reside na soma dos termos
semelhantes. Entretanto, a multiplicação de um polinômio por outro
polinômio deve ser feita multiplicando-se cada termo de um deles pelos
termos do outro e reduzindo-se os termos semelhantes. Já na divisão,
podem acontecer três casos, a destacar, divisão entre dois
monômios, divisão entre polinômios e
41
divisão entre um polinômio e um binômio (com aplicação da Regra de

Ruffini).
1. As operações de adição e subtração funcionam basicamente iguais
para os polinômios. Basta trabalharmos com os coeficientes:
A. De temos semelhantes B. De expoentes diferentes C. Iguais
2. O quadrado da diferença é dado por:
A. ( x − y ) = x 2 + 2xy + y 2 B. ( x − y ) = x 2 + 2xy − y 2 C.
2 2
(x − y )2 = x 2 − 2xy + y 2 D. ( x − y ) = x 2  2xy + y 2
2
3. Numa operação entre polinômios, o divisor deve ser sempre:

A. Nulo B. Maior que um C. Não nulo D igual ao
dividendo.
4. O Algoritmo de Ruffini permite efetuar as divisões por polinômios do
tipo
A. 𝑥2 − 𝑎2 B. 𝑥2 − 𝑎 C. 𝑥 − 𝑎 D. Qualquer binômio
5. Quando o dividendo e o divisor forem monômios iguais, então o
resultado vai dar :
A. 0 B.1 C. depende dos coeficientes D. Nenhuma das
alternativas
Respostas: 1A, 2C, 3C, 4C, 5B.

1 Determine mR para que o polinômio p(x) = (m2-4)x3 + x2 + (m+
4)x + 4 seja de grau 2.
A. 0 B. ±1 C. ±2 D. ±4
2. Sendo p(x) = ax4 +2, determine o coeficiente a, sabendo que, p(-
1) = 4.
A. 1 B. 2 C. 3 D. 4
3. A soma dos polinômios p(x ) = 3x² + 2x -1 e q(x) = -x³ + 4x² - 2x
– 5 é igual a:
A. -x³ + 7x² - 6 B x³ + 5x² - 6 C. -x³ + x² - 6 D. -x³ +
6x² - 7
4. A multiplicação dos polinômios p(x) = 3x -4 e q(x) = -2x +5 é
igual a:
A. -6x² + 20x -23 B. -23x² + 6x -20 C. 23x -20 D. -
6x² + 23x -20
5. O resto da divisão de p(x) = 2x3 – x2 + 5x – 3 por h(x) = x- 4 é:

A. 119 B. 129 C. 140 D 159
Respostas: 1C, 2B, 3A, 4D, 5B.
42
UNIDADE Temática II.3. Exercícios resolvidos deste tema
Introdução
Nesta unidade, vamos resolver alguns exercícios pertinentes relativos as

operações com polinômios de modo a aperfeiçoar o nosso conhecimento
sobre este tema.
▪ Resolver problemas envolvendo polinômios e suas operações
▪ Saber relacionar polinômios e funções de variável real

Objectivos ▪ Dominar o Algoritmo de Briot-Ruffini para divisão de polinômios
específicos
1. Dado o triangulo abaixo, Obtenha o seu perímetro aplicando os

conceitos aprendidos nas unidades anteriores sobre as operações com
polinômios:
Resolução:
43
Como perímetro é a soma dos lados, teremos:
( x + 1) + (x )
2
+ (3x − 4x + 3)
2
=
termos semelhantes
x +1+ x2 + 3x − 4x2 + 3 =
Termos semelhantes
2 2
x+ 3x + x– –− 4x + 1⏟
+3 =
4x − 3x2 + 4 o resultado é um polinômio.

3. Achar o produto do polinômio 𝑀(𝑝) = 2𝑝 − 1 por 𝑁(𝑝) = 𝑝2 −
3𝑝 + 2
Resolução:
(2p −1) (p2 − 3p + 2) =
2p  p2 − 2p  3p + 2p  2 − 1 p2 + 1 3p − 1 2 =
2p3 − 6p2 + 4p − p2 + 3p − 2 =

2p3 − 6p − p + 4p + 3p − 2 =
2 2
––
2p3 − 7p2 + 7p − 2
4. Determine os valores de a, b e c para que os polinômios P(x) =
2x 3 + x 2 - 4x + 1 e q(x) = ax 3 + x 2 + bx + c sejam iguais.
Resolução:
Dois polinômios P(x) e Q(x) são iguais ou idênticos se os seus termos
semelhantes tiverem os mesmos coeficientes. Portanto, para que P(x)
= Q(x), eles precisam ter os mesmos coeficientes. Assim a = 2,
b = 4 e c = 1.
5. Efectuar a divisão dos polinômios
(
a) 10x 4 − 20x3 + 15x 2  5x3 )
44
b) (28x 4 y 3 − 7x 3 y 4 )  7x 2 y 2
Resolução:
45
a) (10x 4
)
− 20x3 +15x2  5x3 =
10x 4 − 20x 3 + 15x 2 10x 4 20x 3 15x 2
= = − +
5x 3 5x 3 5x 3 5x 3
10
=  x4−3 − 20  x3−3 + 15  x2−3
5 5 5
= 2x1 − 4x0 + 3x−1

= 2x − 4 1 + 3x−1
1
= 2x − 4 1 + 3 
x1
3
= 2x − 4 +
x
b) (28x y 4 3
)
− 7x3y4  7x2y2 =
28x4y3 − 7x3y4 28x4y3 7x3y4

= = −
7x2y2 7x2y2 7x2y2
= 4  x4−2  y3−2 − 1 x3−2  y4−2

= 4x2y − 1 x1  y2
= 4x2y − xy2
6. Dado p(x) = x3 + x2 - 10x + 8 determine p(x) para x = 3, x =

2 e x = 0. A seguir, escreva p(x) como produto de dois fatores.
Resolução:
• p(3) = (3)3 + (3)2 – 10(3) + 8 = 27 + 9 - 30 + 8 = 14
• p(2) = (2)3 + (2)2 – 10(2) + 8 = 8 + 4 – 20 + 8 = 0
• p(0) = (0)3 + (0)2 – 10(0) + 8 = 8
Como p(2) = 0 , então x-2 é um fator de p(x). Então, vamos aplicar
o dispositivo prático de Briot- Ruffini:
46
Logo, C(x) = x2 + 3x – 4 e o Resto r(x) = 0. Então,
p(x) = (x – 2)(x2 + 3x – 4)
7. Usando a Regra de Ruffini determine a divisão do polinômio

5x4–3x3+6x–1 por (x–2)
Resolução:
Portanto, C(x) = 5x3+7x2+14x+34 e r(x) = 67.
Sumário

os principais procedimentos utilizados para as operações de adição,
subtração, multiplicação e divisão de polinômios.
1. Como se pode calcular o perímetro de um quadrado?
A. Somando os 4 lados. B. Subtraindo os lados dois a dois C.

Multiplicando os lados dois a dois D. Dividindo os lados dois a dois
2. A Regra de Ruffini é valida apenas quando o divisor for
A. Binômio com uma raiz B. Binômio com duas raízes C. Trinômio D.

Qualquer binômio.
3. Dois polinômios são idênticos ou iguais quando os seus termos

semelhantes
A. tiverem parte literal igual B. Tiverem coeficientes simétricos C.

Tiverem coeficientes iguais. D. Nenhuma das alternativas
4. Diremos que os polinômios 2x 3 + x 2 e (m-1)x 3 + nx 2 são iguais se
A. m=2 e n=1 B. m=1 e n=2 C. m=3 e n=1 D. m=4 e n=3
5. No polinômio 5x4–3x3+6x–1, p(0) é igual a:
A. 0 B. 1 C. -1 D. 5
Respostas: 1A, 2A, 3C, 4C, 5C.
47
1. Dados os polinômio A(x) = x2 – x + 3; B(x) = 3x3 – 2x2 + x – 5,

calcular A(x) + B(x)
A. 3x3 – x2 – 2 B. 3x3 –5 x2 – 2 C. 3x3 – x2 – 5 D. x3 – x2 – 2
2. Usando os polinômios do exercício anterior, calcula B(x) – A(x)
A. x3 – 3x + 2x – 8 B. 3x3 – 3x + 2x – 8 C. 3x3 – x + x – 8 D. 3x3 –
3x + 2x – 16
3. Achar o produto do polinômio 4x3 – 5x2 + 6x – 2 por 3x2
A. 12x5–x4+18x–6x2 B. 12x5–15x4+x–6x2 C. 12x5–15x4+18x–6x2
D. 12x5–18x4+15x–6x2
4. Efectuar (2x2 + x + 3)2
A. x4+4x3+13x2+6x+9 B. 4x4+x3+13x2+6x+9 C.
4x4+4x3+x2+6x+9 D. 4x4+4x3+13x2+6x+9
5. Encontre a solução da divisão (4x2–5x+6):(x+7)
A. C=4x–3; r=227 B. C=4x–3; r=247 C. C=7x–33; r=217 D.
C=4x–33; r=237
6. O resto da divisão (10x4) : (5x2) é
A. 0 B 1 C2 D. 3
Respostas: 1A, 2B, 3C,4D, 5A.
Exercícios do TEMA
1. Identifique as expressões abaixo que são polinômios:
A) 5x-4 - x-2 + x - 9 B) x4 - 16 C) x2 + 2x + 6 D) x2 − 4
2. Dado o polinômio P(x) = (m2- 36)x3 + (m + 6)x2 + (m - 6)x + 9.

Determine m de modo que P(x) seja do 3º grau:
A) m  6 B) m=6 C) m =-6 D) m = 6
3. Encontre os valores de a, b e c de modo que o polinômio P(x) = (a +
1)x2 + (3a – 2b)x + c seja identicamente nulo.
A) a = 1; b = -3/2 ; c = 1 B) a = -1; b = -3/2 ; c = 0 C ) a = -2;
b = -3 ; c = 0 D) a = -1; b = -2 ; c = 0
  1
4. Dado o polinômio P(x)= 2x3 - 5x2 + x - 3. Calcule P− 
 2
a) -3 b) -5 c) 3 d) 5
5. Dados os polinômios P1(x) = 5x2 - 3x + 6, P2(x) = -3x + 2 e P3(x) =

x2 + 5x - 1. Calcule P1(x) + P2(x) - P3(x)
a) 4x2-11x+9 b) 11x2-4x+9 c) 4x2-11x+11 d ) 9x2-11x+4
48
6. Determinar a, b e c de modo que (a + bx).(x + 2) + (c - 2).(x + 3) =

2x2 + 2x - 8.
A) a = b= -2 e c = 2 B) a = b= 2 e c = -3 C) a = b= 3 e c = -2 D)
a = b= 2 e c = -2
7. Calcule m e n sabendo que (3x2- x + 2).(mx - n) = 6x3 - 5x2 + 5x -
2.
A) m =1 e n = 2 B) m =-2 e n = 1 C) m =2 e n = -1 D) m =2 e n = 1
8. Calcular A e B de modo que A B 4x − 3

+ = .
x−2 x+2 x2 −4
A) A=4/5 e B=11/4 B) A=5/4 e B=4/11 C) A=5/4 e B=11/4
D) A=5/11 e B=4/5
9. Determine o resto da divisão de 2x3 - 5x2 + 4x - 4 por 2x -3
a) -3/2 b) -5/2 c) -5/3 d) -3/5
10. Determine o valor de a sabendo que 2 é raiz de P(x) = 2x3 –ax+
4.
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10
Respostas: 1B, 2A, 3B, 4B, 5A, 6D, 7D, 8C, 9B, 10 D.
TEMA – III: Equações e Sistemas lineares.
UNIDADE Temática 1.1. Introdução ao estudo de equações e sistemas

de equações lineares.
UNIDADE Temática 1.2. Métodos de resolução de equações lineares.
UNIDADE Temática 1.3. Exercícios resolvidos deste Tema.
UNIDADE Temática III.1. Introdução ao estudo de equações e sistemas de

equações lineares.
Introdução
As equações foram introduzidas pelo conselheiro do rei da França,

Henrique IV, o francês François Viète, nascido em 1540. Através da
matemática Viète decifrava códigos secretos que era mensagens
escritas com a substituição de letras por numerais. Desta forma Viète
teve uma ideia simples mas genial: fez o contrário, ou seja, usou letras
para representar os números nas equações.
O sinal de igualdade foi introduzido por Robert Recorde (matemático
inglês) que escreveu em um de seus livros que para ele não existiam
duas coisas mais parecidas que duas retas paralelas. Outro matemático
inglês, Thomas Harriot, gostou da ideia de seu colega e começou a
desenhar duas retas para representar que duas quantidades são
iguais.
49
▪ Saber resolver equações lineares e relacionar com sistema de computação
▪ Formular um problema real num modelo matemático e resolver aplicando os

Objectivos métodos de sistemas de equações lineares
específicos
1. Equação Linear
Toda equação da forma a1 x1 + a2 x2 + ...+ an xn = b é denominada
equação linear, onde:
a1 ,a2 ,..,an são coeficientes; x1 , x2 ,...,xn são as incógnitas; b é um
termo independente
Exemplos:
a) 2x1 − 3x2 + x3 = 5 é uma equação linear de três incógnitas.
b) x + y − z + t = −1 é uma equação linear de quatro incógnitas.
Observações:
1º) Quando o termo independente b for igual a zero, a equação linear
denomina-se equação linear homogênea. Por exemplo: 5x + y = 0 .
2º) Uma equação linear não apresenta termos da forma x 2 ,x .x etc.,
1 1 2
isto é, cada termo da equação tem uma única incógnita, cujo
expoente é sempre 1.
As equações 3x12 + 2x 2 = −3 e 4x.y + z = não são lineares.
3º) A solução de uma equação linear a n incógnitas é a sequência de

números reais (1 ,2 ,...,n ) , que, colocados respectivamente no
lugar de x1 , x2 ,...,xn , tornam verdadeira a igualdade dada.
4º) Uma solução evidente da equação linear homogênea 3x + y = 0 é a

dupla (0,0).
Exemplo I: Dada a equação linear 4x − y + z = 2 , encontrar uma de suas

soluções.
Resolução: Vamos atribuir valores arbitrários a x e y e obter o valor de z.

x=2 2.4 − 0 + z = 2

y=0 z = −6
Resposta: Uma das soluções é a tripla ordenada (2, 0, -6).

50
2. Sistema de equações lineares.

Denomina-se sistema linear de m equações nas n incógnitas x1 , x2 ,...,xn
todo sistema da forma:
51
a11 x1 + a12 x2 + ...+ a1n xn = b1

a x + a x + ...+ a x = b
 21 1 22 2 2n n 2
... → a11 , a12 ,...,a1n , b'1 ,b'2 ,...,b'n são

...

 m1 x1 + a m 2 x 2 + ...+ a mn x n = bn
a
números reais.
Se o conjunto ordenado de números reais ( '1 ,  '2 ,..., 'n ) satisfizer a todas
as equações do sistema será denominado solução do sistema linear.
Observações:
1ª) Se o termo independente de todas as equações do sistema for nulo, isto é,
b1 = b' 2 = ... = b'n = 0 , o sistema linear será dito homogêneo. Veja o
exemplo:
2x + y − z = 0

x + y + 4z = 0
5x − 2 y + 3z = 0

Uma solução evidente do sistema linear homogêneo é x = y = z = 0.
Esta solução chama-se solução trivial do sistema homogêneo. Se o
sistema homogêneo admitir outra solução em que as incógnitas não são
todas nulas, a solução será chamada solução não-trivial.
Exemplo: Determine a solução do seguinte sistema linear

x1 − 2x2 = −1 l1 x1 − 2x2 = −1 l1 x1 − 2x2 = −1 l1
b.  c. 
a.  + 3x = 3 l − x + 2x = 3 l − x + 2x = 1 l
−x
 1 2 2  1 2 2  1 2 2
a. O gráfico das duas equações são as rectas que denotamos por l1 e l2 .

O par de números (x1 , x2 ) satisfaz as equações do sistema linear se e
somente se o ponto (x1 , x2 ) for uma intersecção de ambas as rectas. Neste

caso, a solução do sistema dado é o par (3,2) como ilustra facilmente a
figura:
52
Fig. a. Exactamente uma solução
53
b. Nesta alínea, repare que as rectas l1 e l2 não se cruzam em

nenhum ponto do gráfico para todo (x1 , x2 ) , isto é, o sistema não tem
solução.
c. Por ultimo, na alínea c) as rectas coincidem para todo (x1 , x2 ) . Isto
significa que para todos os pontos (x1 , x2 ) satisfazem o sistema.
Portanto, um sistema de equações lineares pode ter:

a. Uma solução
b. Nenhuma solução
c. Infinidade de soluções
3. Expressão matricial de um sistema de equações lineares.

Dentre suas variadas aplicações, as matrizes são utilizadas na resolução de
um sistema de equações lineares.
Seja o sistema linear:
a11 x1 + a12 x2 + ... + a1n xn = b1
a 21 x1
+ a22 x2 + ... + a2n xn = b2

...
a m1 x1 + a m2 x 2 + ... + a mn x n = bn
Utilizando matrizes, podemos representar este sistema da seguinte forma:
 a11 a12 ... a1n   x1  b1 
    
 a21 a22 ... a2n   x2  b2 
 ... ... ... ...  .  ...  =  ...

... ... ... ... ... ...
     
 a m1 am 2 ... amn  xn  bn 
54
  
55
matriz constituída matriz coluna matriz coluna

pelos coeficientes constituída pelas dos termos
das incógnitas incógnitas independentes
Observe que se você efetuar a multiplicação das matrizes indicadas irá

obter o sistema dado.
Se a matriz constituída pelos coeficientes das incógnitas for quadrada, o seu
determinante é dito determinante do sistema.
Exemplo:
2x1 + 5x2 − x3 = 0
Seja o sistema: 4x − 3x + 6x = −1.
 1 2 3
7x + x − 2x = 8
 1 2 3
Ele pode ser representado por meio de matrizes, da seguinte forma:

2 5 −1  x1  0
4 − 3 6 .x  = −1
   2  
7 1 − 2  x3   8 
Sumário

sobre o conceito de uma equação linear e a diferença existente entre
uma equação linear e sistemas de equações lineares. Vimos também, a
definição de solução de uma equação e um sistema de equações
lineares.
1. Qual das expressões é uma equação linear?

A. 3x21 + 2x 2 = −3
B. y + z = x
C. 4x. + z 3 = 2
D. x + y − z + t = −1
2. Todo sistema linear homogêneo pode admitir
A. Solução trivial
B. Solução única
56
C. Infinidade de soluções
57
D. Todas alternativas estão correctas.

3. Uma equação linear sempre tem:
A. Solução única
B. Infinidade de soluções
C. Solução trivial.
4. Uma solução é trivial quando:
A. Todas variáveis forem nulas
B. Tem infinidade de soluções
C. Tem única solução.
5. Um sistema linear pode ter:
A. Uma solucao única
B. Infinidade de soluções
C. Solução única ou infinidade de soluções
D. Todas alternativas são válidas.
Respostas: 1D, 2D, 3D, 4A, 5D.
1. Uma das soluções da equação x + y = −1é o par:
A. (0,0) B. (-1,1) C (2,-3) D. (0,1)

2. Se x = 2 então o y na equação x + 5y =12 será:
A. y = 3
B. y = 2
C. y = 5
D. y = 10
2x + y = 0
3. Resolvendo o sistema  obtemos o par:
x − 7 y = 0
A. (1,-2) B. (7,1) C (0,0) D. (-2,4)

2x + y = 0
4. A solucao do sistema  é:
 x − 3y = 7
A. (1,-2) B. (7,1) C (0,0) D. (-2,4)

x1 + x2 + 2x3 = 4
5. O sistema 2x − 3x + x = 0 possui:
58
 1
5x − x − x = 3
2 3
 1 2 3
59
A. Uma solução B. duas soluções C. três soluções D. Infinitas

soluções
Respostas: 1C, 2B, 3C, 4A, 5A.
UNIDADE Temática III.2. Métodos de resolução de sistemas de equações

lineares
Introdução
Nesta unidade, vamos aprender a resolver os sistemas de equações

lineares aplicando técnicas analíticas. Dentre vários métodos existentes,
iremos abordar os mais conhecidos na Álgebra linear, nomeadamente,
a regra de Kramer e o método de eliminação de Gauss (ou
escalonamento).
▪ Saber identificar o método mais conveniente para resolução de sistemas

lineares
Objectivos ▪ Dominar os procedimentos usados para escalonamento de matrizes

específicos
▪ Saber classificar as soluções sistemas de equações lineares conforme o caso
1. Regra de Cramer
60
a11 x1 + a12 x2 + .. + a1n xn = b1

a
 21 x1 + a22 x2 + .. + a2n xn = b2
Dado o sistema : ...

...

 m1 x1 + a m2 x 2 + .. + a mn x n = bn
a
A Regra de Cramer consiste em:
a. Achar o determinante det A da matriz A dos coeficientes
das incógnitas:
b. Achar os determinantes det Axi , das matrizes Axi, que se
obtém a partir da matriz A, substituindo-se a coluna dos

coeficientes de xi pela coluna dos termos independentes.
c. E por ultimo, calcular
A é a matriz incompleta do sistema.
det Ai A é a matriz obtida de A substituindo - se
xi = 
→ i

det A as colunas dos coeficientes de x i

 pela coluna dos termosindependentes.
2x − y = 7
Exemplo I : Resolver o sistema  .
x + 5 y = −2
2 − 1
Resolução: A =   det A = 11
1 5 
7 −1
A =  det A = 33
1 − 2  1
 5
2 7 
A =  det A = −11
 
1 − 2
2 2
det A1 = 33 = 3 det A2 −11

x= y= = = −1
det A 11 det A 11
Resposta: S = (3,−1)
x1 + 2x2 − x3 = 0
 3x − 4x + 5x = 10 .
Exemplo II: Resolver o sistema
x + 1x + x2 = 1 3
 1 2 3
Resolução:
61
1º) Cálculo do determinante da matriz incompleta.
1 2 −1
A = 3 − 4 5   det A = −4 +10 − 3 − 4 − 5 − 6 = −12
 
1 1 1 
62
2º) Cálculo do determinante das incógnitas.

 0 2 −1
A = 10 − 4 5   det A = 0 +10 −10 − 4 + 0 − 20 = −24
1   1
 1 1 1 
1 0 −1
A = 3 10 5   det A = 10 + 0 − 3 +10 − 5 + 0 = 12
2   2
1 1 1 
1 2 0
A = 3 − 4 10  det A = −4 + 20 + 0 + 0 −10 − 6 = 0

3   3
1 1 1 
3º) Cálculo das incógnitas.

det A1 − 24
x1 = = =2
det A −12
det A2 12
x2 = = = −1
det A −12
det A3 0 =0
x = =
3
det A −12
Resposta: S = (2,−1,0) Sistema Possível e Determinado.
Tarefa para si!

x + y = 5
Resolver o sistema  [Resposta: S =  porque det A = 0 ].
− x − y = 2
2. Discussão de um sistema linear

Discutir o sistema é saber se ele é possível, impossível ou determinado.
Utilizando a regra de Kramer, temos:
det A1 det A2 det An
x1 = , x2 = ,...,xn =
det A det A det A
Possível e Determinado  det A  0

det A = 0


63
Possível e Indeterminado e
det A = det A = ...= det A = 0
 1 2 n
det A = 0

Impossível  e
pelo menos um det A  0
 n
64
3x + my = 2
Exemplo: Discutir o sistema  .
 x − y = 1
3 m Vamos calcular o valor dos2determinantes:

Resolução: m
A=  det A = −3 − m ; A =  det A = −2 − m
  1 − 1
1 − 1
1 1
 
3 2
A =  det A = 1; Fazendo: det A = 0  −3 − m = 0  m = −3
2   2
1 1 
det A1 = 0  −2 − m = 0  m = −2
Resposta: SPD  m  −3 (sistema possível e determinado)
SPI  m (sistema possível e indeterminado), pois det A2 = 1 para
qualquer valor de m
SI  m = −3 (sistema impossível)
Observação:
Todo sistema homogêneo é sempre possível, pois admite a solução
(0, 0,.., 0) chamada solução trivial.
Observe que para um sistema homogêneo teremos sempre
det A1 = 0, det A2 = 0,...,det An = 0
Portanto, para a discussão de um sistema linear homogêneo, é suficiente o
estudo do determinante dos coeficientes das incógnitas.
Determinado  det A  0
Indeterminado  det A = 0
ax + y = 0
Exemplo: Calcular o valor de a para que o sistema  tenha
ax + ay = 0
soluções diferentes da trivial.
Resolução: Neste caso, o sistema deve ser indeterminado, e teremos

det A = 0 .
a 1
A=  det A = a² − a = 0  a.(a −1) = 0  a = 0 ou a = 1
a a
 
Resposta: 0,1
3. Escalonamento de sistema linear
Considerando um sistemas genérico m x n, dizemos que ele está
escalonado quando os coeficientes aij, com i > j , são todos nulos.
65
Exemplos:
66
x − 2 y + 5z = 7
a) 3y + 2z = 1 b) 3x + 2 y + 7z = 11
 
 4 y + 5z = −4
 4z = 8
3x − 2 y + z = −6

O sistema  4 y − 2z = 0 já está escalonado (número de equações =

 5z = 10
número de incógnitas)
Da 3ª equação tiramos z = 2
Da 2ª equação, fazendo z = 2, tiramos y = 1
Fazendo y =1 e z = 2 na 1ª equação tiramos x = -2
Podemos concluir que o sistema é possível e determinado, com S={(-
2,1,2)}.
4. Processo de escalonamento de um sistema linear.
Para escalonar um sistema linear e depois classificá-lo e resolvê-lo,
alguns procedimentos podem ser feitos:
1º Eliminamos uma equação que tenha todos os coeficientes e o termo
independente nulos. Por exemplo: 0x + 0y + 0z = 0 pode ser
eliminada, pois todos os termos de números reais são soluções:
2º Podemos trocar a posição das equações. Exemplo:
3x − 2 y = 6 x + 4 y = 1
 
x + 4y =1 x − 2y = 6
 3
3º Podemos multiplicar todos os termos de uma equação pelo mesmo
número real diferente de zero:
3x − y + z = 5  6x − 2y + 2z =10
Podemos multiplicar os 2 membros de uma equação por um mesmo
número real diferente de zero e somarmos aos membros
correspondentes da outra equação. Regra de Chio de matrizes = 10ª
propriedade. Exemplo:
x − 2 y + 4z = 7  (− 3) x − 2 y + 4z = 7
 
3x − 5 y + 9z = 25  +  y − 3z = 4
4º Se no processo de escalonamento obtivermos uma equação com

todos os coeficientes nulos e o termo independente diferente de zero,
esta equação é suficiente para afirmar que o sistema é impossível., isto
é, S =  .
Exemplo:
67
x + 2 y + z = 7  (− 2) 3 x + 2 y + z = 7 x + 2 y + z = 7
  
2x + 7 y + z = 21 +   3y − z = 7   y + 5z = 13  (− 3)


− 3x − 5 y + 2z = −8 y + 5z = 13  3y − z = 7 +
 + 
x + 2 y + z = 7

 y + 5z = 13
 −16z = −32

O sistema obtido está escalonado e é equivalente ao sistema dado.

Podemos agora resolver:
32
z= =2
16
y + 5 2 = 13  y = 3
x + 2  3 + 2 = 7  x = −1
Sistema possível e determinado, com S = {(-1,3,2)}
Sumário

sobre os métodos de resolução de equações e sistemas lineares.
Falamos da regra de Cramer, que consiste em calcular o determinante
da matriz principal, os determinantes das incógnitas e tirar conclusões
det Ai
mediante o calculo dos quocientes xi =
det A
Falamos do processo de escalonamento e dissemos que o sistema está

escalonado quando os coeficientes aij, com i > j , são todos nulos.
1. Diz-se que o sistema linear é possível e determinado quando:
A. det A  0 B. det A = 0 C. pelo menos um det An  0 D. NTS
2. O sistema linear é possível e indeterminado somente quando:

A. det An  0 B. det A = 0 e det An  0 C. det A = 0 e
det An = 0 D. det A = 0 e
68
3. Um sistema linear é impossível sempre que:
A. det A  0 e pelo menos um det An  0 B.
pelo menos um det An  0 C. det A = 0 ,

pelo menos um det An  0 D. det A = 0 ,
69
pelo menos um det An  0

4. No processo de escalonamento, não se pode multiplicar uma
equação do sistema por:
A. 0 B. 1 C. 2 D. 3
5. Se no processo de escalonamento obtivermos uma equação com
todos os coeficientes nulos e o termo independente diferente de
zero, esta equação é suficiente para afirmar que o sistema é:
A. Possível determinado B. Impossível C. Trivial D.
Possível indeterminado.
Respostas: 1A, 2C, 3C, 4A, 5B.
x + 2 y = 5
1. Solucione o sistema  , utilizando a regra de Kramer.
2x − 3y = −4
A. {(3,1)} B. {(1,2)} C {(2,3)} D. {(0,0)}
x + 2 y − z = 2

2. Calcule os valores de x, y e z no sistema 2x − y + 3z = 9 :

 3x + 3y − 2z = 3
A. {(1,0,3)} B. {(0,2,3)} C. {(1,2,3)} D. {(1,2,0)}
2 1  x  9 
3. Resolva a equação matricial  1 .  =  
−3 y − 13
    
1 2  − 5 2
A.  7  B.  5  C.  3  D.  3
       
2x + 3y + z = 1

4. Escalone, classifique e resolva o sistemas 3x − 3y + z = 8
2 y + z = 0

A. Sistema determinado, S = {(1,-1,2)} B. Sistema impossível
C. Sistema indeterminado, S =  d. Sistema com infinitas
soluções.
x + y − z = 2
5. Escalone, classifique e resolva o sistema 
2x + 3y + 2z = 5
A. Não tem solução B. Sistema possível e indeterminado, comS
= {(1+5k, 1-4k, k)} C. Sistema impossível, com S = Vazio.
Respostas: 1B, 2C, 3B, 4A, 5B.
70
UNIDADE Temática III.3. Resolução de Exercício deste Tema
Introdução
Nesta unidade, vamos nos concentrar na resolução de alguns exercícios

de aplicação de equações e sistemas de equações lineares. Preste muito
bem atenção aos procedimentos usados ao longo da resolução dos
mesmos e, caso você tenha alguma duvida, consulta o seu tutor da
disciplina.
▪ Saber resolver sistema de equações lineares;
▪ Formular um modelo matemático de qualquer problema envolvendo sistema

Objectivos de equações
específicos
▪ Saber classificar o sistema de equações lineares.
71
x − y = 2

Exercicio-1: Determinar m, de modo que o sistema x + my + z = 0 seja
− x + y − z = 4

incompatível.
 1 −1 0 
 
Resolução: A =  1 m 1   det A = −m −1
−1 1 −1
2 −1 0 
A = 0 m 1  det A = −2m − 6
x   x
4 1 −1
1 2 0
Ay =  1 0 1   det Ay = −4
−1 4 −1
1 −1 2
A =1 m 0  det A = 6m + 6
z   z
−1 1 4
Fazendo: det A = 0  −m −1 = 0  m = −1
det Ax = 0  −2m − 6 = 0  m = −3
det Az = 0  6m + 6 = 0  m = −1
4 4
Para m = –1, teremos: x = − (impossível); y = − (impossível);
0 0
0
z= (indeterminado).
0
Resposta: SI  m = −1 i
Exercicio-2: Verificar se o sistema n
72
terminado.
3x − 2 y = 0
 é determinado ou
x + y = 0
Resolução: Vamos calcular o valor dos determinantes:

3 − 2 0 − 2
A= det A = 5 A = det A = 0
  x 0 1  x
1 1   
3 0
Ay = det A y = 0
1 0
 
73
Como det A = 5  0 , o sistema é determinado.

Vamos achar a solução:
det Ax = 0 = 0 e
det Ay
=
0
=0
x= y=
det A 5 det A 5
S = (0,0)
Resposta: O sistema é determinado e S = (0,0).

Observação:
Todo sistema homogêneo é sempre possível, pois admite a solução

(0, 0,.., 0) chamada solução trivial.
Observe que para um sistema homogêneo teremos sempre
det A1 = 0, det A2 = 0,...,det An = 0
Portanto, para a discussão de um sistema linear homogêneo, é suficiente o
estudo do determinante dos coeficientes das incógnitas.
Exercicio-3: Discuta o sistema abaixo em função do parâmetro k.
 kx + 2 y = 3

4x + 6 y = 9
Resolução:
k 2
kx + 2 y = 3  4  6  6k  8  k  8 / 6 → (SPD)
 4x + 6 y = 9  k 2 3 .
  = =  k = 8 / 6 → (SPI )
 4 6 9
Não há valor de “k” que o torne impossível.
Exercicio-4:
Utilizando o método de Escalonamento, resolva o sistema
x + 2 y − z = 3

3x − y + z = 1
2x + 4 y − 2z = 6

x + 2 y − z = 3  (− 3)  (− 2) x + 2 y − z = 3
 
3x − y + z = 1 +   − 7 y + 4z = −8 
 
 2x + 4 y − 2z = 6 + 0x + 0 y + 0z = 0 (e lim inar)
74
x + 2 y − z = 3

 − 7 y + 4z = −8
75
Sistema possível e indeterminado (escalonado e 2 x 3). Variável

livre: z.
z =   −7 y + 4 = −8 
8 + 4
y=
7
 8 + 4  5−
x + 2 − =3 x =
 
 7  7
 5 −  8 + 4 
Solução geral: , ,
 
 7 7 
Sumário

sobre como resolver um sistema linear e como podemos concluir que um
determinado sistema é possível ou impossível partindo de uma discussão dos
factos que depende da aplicação das regaras de Kramer e da
eliminação de Gauss.
1. O que acontece quando o determinante da matriz principal é

nulo?
A. Sistema impossível B. Sistema possível C. Indeterminado
 kx + 2 y = 3
2. Escolha um valor que torne o sistema  impossível
4x + 6 y = 9
A. 8 B. 9 C 8/6 D. Nenhum.
3. Num sistema linear, foram calculados os valores de det Ay = 1 e
det A = 0 , então podemos afirmar que o sistema é:
A. Possível B. Impossível C. Determinado D.

Indeterminado.
3x − 2 y + z = 0
4. O sistema homogêneo  tem:
x + y = 0
A. Única solução B. Apenas a solução trivial C. Infinidade de

soluções D. Nenhuma solução
5. Repare que num sistema homogêneo teremos sempre:
A. det A1 = 0, det A2 = 0,...,det An = 0 B. det A  0 C. Apenas
76
det A1 = 0 D. Nenhuma das alternativas.
77
Respostas: 1D, 2D, 3B, 4C, 5D.
x + 2 y = 18
1. O valor de a para que o sistema  seja possível é:
3x − ay = 54
A. -2 B. -6 C. 2 D. 4
2x + 3y − z = 0

2. O sistema x + 2 y + 4z = 0 é:
x −14z = 0

A. Determinado B. Impossível C. Indeterminado D. Tem

solução (1,1,1).
x + y + z = 6

3. A solução do sistema  4x + 2 y − z = 5 é:
x + 3y + 2z = 13

A. (-2, 7, 1) B. (4, -3, 5) C. (2, 3, 1) D. (1, 2, 3)
ax + 5 y = 5
4. O sistema de equações  , terá uma única solução se:
bx + y = 0
A. a = 5b B. a + 5b = 0 C. a − 5b  0 D. 5ab = 0
x + y = a
5. O sistema linear  é impossível se e somente se:

a x + y = 1
2
A. a  1 e a  −1 B. a = 1 ou a = –1 C. a = 1 D. a = −1
Respostas: 1B, 2C, 3D, 4C, 5C.
Exercícios do TEMA
1. Se x = A, y = B e z = C são as soluções do sistema

x − y = 3

x + z = 4 , então ABC vale:
 y + 4z = 10

A. -5 B. 8 C.-6 D. -10
x − 2 y + 3z = −1

2. O sistema sobre R  2x − y − z = b , terá solução apenas
− x − 4 y + 11z = −11

se o valor de b for igual a:
A. 6 B. 4 C. 1 D. -11
2x + y = k
3. O sistema  é indeterminado. Então k + m vale:
4x + my = 2
78
A. 1/2 B. 1 C. 3/2 D. 3
79
mx − 2 y − z = 0

4. Para qual valor de m o sistema x − my − 2z = 0 admite
3x − 2 y = 0

infinitas soluções?
A. m = 0 b) m  0 c) m = 2 d) m = 10
ax + y − z = 0

5. O sistema x − ay + z = 1 tem uma infinidade de soluções.
x + y = b

Então, sobre os valores dos parâmetros a e b, podemos concluir

que:
A. a = 1 e b arbitrário. B. a = 1 e b  0 C. a = 1 e b = 1
D. a = 0 e b = 1
 x + y − 2z = 0

6. O sistema linear: x + y + z =1 não admite solução se
x − y − z = 3

for igual a:
A. 1 B. -1 C. 2 D. -2
3x + 4 y = 8
7. Discuta o sistema  em função do parâmetro k
6x + ky = 7
A. Existe “k” que o torne indeterminado

B. Não há “k” que o torne determinado
C. Existe “k” que o torne impossível
D. Não há “k” que o torne impossível
8. Seja a um número real. Considere os sistemas lineares em x, y e
x + y − z = 0

z. Calcule o valor de a para que o sistema x − 3y + z = 1
− 2 y + z = a

admita infinitas soluções.
A. 1 B. ½ C. 2 D. 1/3
9. Numa loja, os artigos A e B, juntos custam R$70,00. Dois artigos

A mais um C custam R$105,00 e a diferença de preços entre os
artigos B e C, nessa ordem, é R$ 5,00. Qual o preço do artigo
C?
A. R$55,00 B. R$50,00 C. R$65,00 D.
R$25,00
10. Numa granja há patos, marrecos e galinhas num total de 50
aves. Os patos são vendidos a R$12,00 a unidade, as galinhas
a R$5,00 e os marrecos a R$15,00. Considere um comerciante
80
que tenha gastado R$440,00 na compra de aves desses três tipos
e que tenha comprado mais patos do que marrecos. Qual o
número de patos comprados pelo comerciante.
A. 10 B. 15 C. 20 D.
25
81
Respostas: 1C, 2B, 3D, 4C, 5D, 6D, 7C, 8B, 9D, 10D.
TEMA – IV: Equações Quadráticas.
UNIDADE Temática IV.1. Estudo de Equações Quadráticas. Resolução

Analítica.
UNIDADE Temática IV.2. Exercícios Resolvidos Deste Tema.
UNIDADE Temática IV.1. Introdução ao estudo de equações quadráticas.

Resolução analítica.
Introdução
Até ao surgimento do sistema de notação, as equações eram expressas

em palavras e eram resolvidas com muita dificuldade. A notação de
Viète significou o passo mais decisivo e fundamental para construção do
verdadeiro idioma da Álgebra: as equações. Por isso, Fraçois Viète é
conhecido como o Pai da Álgebra.
Podemos dizer que equação é uma igualdade entre duas expressões
algébricas.
▪ Saber resolver equações quadráticas pelo método

analítico e geométrico
Objectivos ▪ Resolver problemas do dia-a-dia que envolvem

específicos equações quadráticas através de formulação de
82
um modelo matemático.
▪ Dominar a fórmula resolvente para equações quadráticas.
I. Equacoes quadraticas (ou Equação Polinomial do 2º Grau)

Denomina-se equação do 2º Grau na incógnita x, toda
equação da forma reduzida:
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑐𝑜𝑚 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ 𝑅 𝑒 𝑎 ≠ 0
Os valores de a, b e c chamamos de coeficientes da
equação.
Exemplo:
7𝑥2 + 2𝑥 − 5 = 0, 𝑎 = 7, 𝑏 = 2 𝑒 𝑐 = −5
−4𝑥 + 3 = 0, 𝑎 = 0, 𝑏 = −4 𝑒 𝑐 = 3
𝑥2 − 35 = 0, 𝑎 = 1, 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = −35
II. Solução de equações quadráticas
Resolver uma equação do 2º Grau significa determinar as suas
raízes. Observe os casos:
1º Caso: 𝑆𝑒 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 0 dizemos que a equação está
incompleta
𝑎𝑥2 = 0
2º Caso: 𝑐 = 0 𝑒 𝑏 ≠ 0 dizemos que a equação é
incompleta
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 = 0
3º Caso: Se 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 ≠ 0 dizemos que a equação está
incompleta e
𝑎𝑥2 + 𝑐 = 0
4º Caso: Se 𝑏 ≠ 0 𝑒 𝑐 ≠ 0 diremos que a equação é
completa
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
A resolução da equação completa de 2º grau é obtida
através de uma fórmula que foi demonstrado por Bhaskara,
matemático hindu nascido em 1114. Por meio dela sabemos
que o valor da incógnita satisfaz a igualdade:
−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
83
Denominamos discriminante o radicando 𝑏2 − 4𝑎𝑐 que é

representado pela letra grega ∆ (delta). Assim, ∆= 𝑏2 −
4𝑎𝑐.
Podemos escrever a fórmula de Bhaskara como:
−𝑏 ± √∆
𝑥=
2𝑎
De acordo com o discriminante, temos três casos a
considerar:
𝑆𝑒 ∆> 0 , têm-se duas raízes reais e diferentes;
𝑆𝑒 ∆< 0, têm-se duas raízes imaginárias;
𝑆𝑒 ∆= 0, têm-se duas raízes reais e iguais.
Exemplo: Resolver a equação
𝑥2 − 9𝑥 + 20 = 0
Resolução:
𝑎 = 1, 𝑏 = −9 𝑒 𝑐 = 20
−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐 −(−9) ± √(−9)2 − 4.1.20
𝑥= =
2𝑎 2.1
9 ± √81 − 80
= = 9 ± √1
2 2
9+1 10
𝑥1 = = =5
2 2
9−1 8
𝑥2 = = =4
2 2
Solução:
𝑆 = {4,5}
III. Relação entre os Coeficientes e as Raízes.
Essas relações permitem obter a soma e o produto das
raízes sem resolver a equação. Denominamos essas relações de
Girard.
➢ Soma das raízes (S) : 𝑆 = 𝑥1 + 𝑥2
➢ Produto das raízes (P): 𝑃 = 𝑥1 ∙ 𝑥2
Atenção: Esta relação só é verdadeira para a = 1.
Exemplo:
a) Se 𝑥1 = 4 e 𝑥2 = 5, então a equação será:
𝑥2 − 9𝑥 + 20 = 0
84
b) Se
𝑥2 − 8𝑥 − 9 = 0, então as raízes da equação serão
𝑆 =9−1=8
𝑃 = 9 ∙ (−1) = −9
Logo as raízes da equação são: 𝑥1 = −1 e 𝑥2 = 9
IV. Factorizando um trinômio do 2º Grau
Podemos expressar um trinômio do 2º Grau 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 +
𝑐 = 0, com 𝑎 ≠ 0, como um produto de binômios. Para
factorizar, basta encontrar as raízes da equação.
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1) ∙ (𝑥 − 𝑥2)
Exemplo: Factorize o trinômio do 2º grau 𝑥2 − 7𝑥 + 10
As raízes da equação 𝑥2 − 7𝑥 + 10 = 0 pela relação SP são:
𝑆 =2+5=7
𝑃 = 5 ∙ 2 = 10
Logo, 𝑥1 = 2 e 𝑥2 = 5. Como 𝑎 = 1, temos a seguinte
fatoração: 𝑥2 − 7𝑥 + 10 = 1 ∙ (𝑥 − 2) ∙ (𝑥 − 5)
Sumário

sobre as equações quadráticas e seu método de resolução:
Denomina-se equação do 2º Grau na incógnita x, toda equação da
forma reduzida: 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑐𝑜𝑚 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ 𝑅 𝑒 𝑎 ≠ 0
A resolução da equação completa de 2º grau é obtida através de uma
fórmula que foi demonstrado por Bhaskara dada por
−𝑏±√𝑏2−4𝑎𝑐
𝑥= e denomiada Descriminante.
2𝑎
1. Qual das seguintes equações é quadrática?

a) 𝑥3 + 2𝑥 = 0 b) 𝑥 − 𝑥2 = 5 c) 0𝑥2 + 20 = 0 d)
25𝑥 − 7 = 0
2. Para que valores de descriminante a equação quadrática não
tem raízes reais?
85
a) ∆> 0 b) ∆< 0 c) ∆= 0 d) ∆≠ 0
3. Em que condições a equação quadrática 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0,
𝑐𝑜𝑚 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ 𝑅 𝑒 𝑎 ≠ 0 fica completa?
a) 𝑐 = 0 𝑒 𝑏 ≠ 0 b) 𝑆𝑒 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 0 c) 𝑆𝑒 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 ≠ 0
d) Se 𝑏 ≠ 0 𝑒 𝑐 ≠ 0
4. A relação entre coeficientes e raízes da equação quadrática
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑐𝑜𝑚 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ 𝑅 𝑒 𝑎 ≠ 0, que estabelece a
soma e o produto das raízes sem resolver a equação é válida
somente quando:
a) 𝑎 = 0 b) 𝑎 = 1 c) 𝑎 ≠ 0 d) 𝑎 ≠ 0
5. A solução da equação quadrática −𝑥2 − 4 = 0 é:
a) -2 b) 2 c) -2 e 2 d) Não tem raízes reais.
Respostas: 1B, 2B, 3D, 4B, 5D.
1. Calcule o descriminante da equação quadrática 𝑥2 − 4𝑥 − 5 =

0
a) ∆= 20 b) ∆= 36 c) ∆= 40 d) ∆= 9
2. Encontre o conjunto-solução da equação quadrática 25𝑥2 +
10𝑥 + 1 = 0
1 2
a) {− } b) {− , 1} c) { } d) {−2,1}
5 5
3. Determine os valores de x para que o valor numérico da

expressão 𝑥2 + 4 seja igual a -3.
a) 𝑥 = 1 ou 𝑥 = 3 b) Apenas 𝑥 = −1 c) Apenas
𝑥 = −3 d) 𝑥 = −1 ou 𝑥 = −3
1
4. Encontre o conjunto-solução da equação 𝑥 − 1 = −
𝑥−5
a) 𝑥 = 1 b) 𝑥 = 2 c) 𝑥 = 1 ou e 𝑥 = 2 d) 𝑥 = 4
5. A equação 𝑎𝑥2 − 4𝑥 − 16 = 0 tem uma raiz cujo valor pé 4.
Nessas condições qual é o valor do coeficiente 𝑎?
a) 𝑎 = 0 b) 𝑎 = 1 c) 𝑎 = 2 d) 𝑎 = 3
Respostas: 1B, 2A, 3D, 4D, 5C.
86
UNIDADE Temática IV.2. Resolução de Exercícios Deste Tema
Introdução
Nesta unidade temática, vamos resolver mais exercícios de equações

quadráticas para aperfeiçoar mais o nosso conhecimento sobre a
matéria. Portanto, recomenda-se que reveja as fórmulas dadas na
unidade anterior sempre que necessário.
▪ Saber resolver equações quadráticas na forma reduzida.
▪ Resolver problemas que envolvem equações do 2º grau

Objectivos ▪ Dominar polinômios do 2º grau e relacionar com as funções quadráticas.
específicos
Vamos iniciar com um problema que envolve equação quadrática para

a sua resolução:
1. Uma tela retangular com área de 9600 cm2 tem de largura uma
vez e meia a sua altura. Quais são as dimensões desta tela?
Resolução:
87
Se chamarmos de x a altura da tela, temos que:

✓ 1,5x será a sua largura.
✓ Sabemos que a área de uma figura geométrica retangular é
calculada multiplicando-se a medida da sua largura, pela
medida da sua altura.
Escrevendo o enunciado na forma de uma sentença matemática
obtemos:
x . 1,5x = 9600
A sentença matemática x.1,5x = 9600, também pode ser expressa
como:
1,5x2 – 9600 = 0
Note que temos uma equação do 2° grau incompleta, que terá duas
raízes reais opostas, situação que ocorre sempre que o coeficiente b
é igual a zero. Vamos aos cálculos:
1,5x2 – 9600 = 0
1,5x2 = 9600
x2 = 9600/1,5
x2 = 6400
x =  6400
x =  80.
As raízes reais encontradas são – 80 e 80.
No entanto, como uma tela não pode ter dimensões negativas,
devemos desconsiderar a raiz – 80.
Como 1,5x representa a largura da tela, temos então que ela será
de 1,5 . 80 = 120. Portanto:
✓ Esta tela tem as dimensões de 80 cm de altura, por 120 cm de
largura.
2. Quais são as raízes da equação x² – 14x + 48 = 0?

Resolução:
Podemos resolver esta equação simplesmente respondendo esta
pergunta:
✓ Quais são os dois números que somados totalizam 14 e que
multiplicados resultam em 48?
88
Sem qualquer esforço chegamos a 6 e 8, pois 6 + 8 = 14 e 6 . 8 =

48.
Para simples conferência, vamos solucioná-la também através da
fórmula de Bháskara:
x² – 14x + 48 = 0 a = 1 b = – 14 c = 48
Δ = b² – 4.a.c
Δ = (– 14)² – 4.1. 48
Δ = 196 – 192
Δ=4
x = (– b  Δ)/2.a
x1 = (14 + 4)/2
x1 = (14 + 2)/2
x1 = 16/2 → x1 = 8
x2 = (14 – 4)/2
x2 = (14 – 2)/2
x2 = 12/2 → x2 = 6
As raízes da equação x2 - 14x + 48 = 0 são 6 e 8.
3. Resolva a equação biquadrada x4 – 20x² – 576 = 0.

Resolução:
Substituindo na equação x4 por y2 e também x2 por y temos:
y4 – 20y² – 576 = 0
Resolvendo-a temos:
y4 – 20y² – 576 = 0 a = 1 b = – 20 c = – 576
Δ = b² – 4.a.c
Δ = (– 20)² – 4.1. (– 576)
Δ = 400 + 2304
Δ = 2704
y4 – 20y² – 576 = 0 a = 1 b = – 20 c = – 576
y = (– b  Δ)/2.a
y1 = (20 + 2704)/2
y1 = (20 + 52)/2
y1 = 72/2
y1 = 36
y2 = (20 – 2704)/2
89
y2 = (20 – 52)/2
y2 = – 32/2
y2 = – 16
Substituindo os valores de y na expressão x2 = y obtemos as
raízes da equação biquadrada:
Para y1 = 36, temos:
x² = y
x² = 36
x = 36
x=6
Para y2 = – 16, como não existe raiz quadrada real de um
número negativo, o valor de -16 não será considerado.
Desta forma, as raízes da equação biquadrada x 4 – 20x2 –
576 = 0 são somente: – 6 e 6.
𝟑
4. Quais são os valores de x que tornam a equação 𝒙 ( − 𝒙) =
𝟒
1
𝑥+
2
Resolução:
Primeiro vamos desenvolver a equação de modo que,
3 1 + 3 𝑥 − 𝑥 − 1 ⇒ 4𝑥
2 2 +𝑥+1=0
𝑥
( − 𝑥) = 𝑥 + ⇒ −𝑥 4 2
4 2
𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 = 4 , 𝑏 = 1 𝑒 𝑐 = 1
Calculando o discriminante, obtemos ∆= 1 − 16 = −15
Uma vez que ∆< 0, então a equação não tem raízes reais.
Sumário

sobre os problemas que envolvem equações quadráticas para a sua
resolução. E para todos os casos, usamos a fórmula de Bháskara que
consiste em calcular o discriminante e depois determinar as raízes da
equação. Lembre-se que quando o discriminante é negativo, não temos
raízes reais.
90
1. Qual das seguintes equações não é equação quadrática?

b) 𝑥2 − 7𝑥 = 0 b) 𝑥 − 𝑥2 = 5 c) 𝑥2 = −10 d) 25𝑥 −
7=0
2. Para que valores de descriminante a equação quadrática tem
única raíz?
b) ∆> 0 b) ∆< 0 c) ∆= 0 d) ∆≠ 0
3. Quais devem ser as condições impostas a equação 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 +
𝑐 = 0 para que não seja quadrática?
b) 𝑐 = 0 𝑒 𝑏 ≠ 0 b) 𝑆𝑒 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 0 c) 𝑆𝑒 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 ≠ 0
d) Se 𝑎 = 0
4. A relação entre coeficientes e raízes da equação quadrática
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑐𝑜𝑚 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ 𝑅 𝑒 𝑎 ≠ 0, que estabelece a
soma e o produto das raízes sem resolver a equação é válida
somente quando:
b) 𝑎 = 0 b) 𝑎 = 1 c) 𝑎 ≠ 0 d) 𝑎 ≠ 0
5. A solução da equação quadrática 2𝑥2 − 2 = 0 é:
b) -1 b) 1 c) -1 e 1 d) Não tem raízes reais.
Respostas: 1D, 2C, 3D, 4B, 5C.
1. O triplo do quadrado do número de filhos de Pedro é igual a

63 menos 12 vezes o número de filhos. Quantos filhos Pedro
tem?
a) = −3 𝑒 𝑥 = 7 b) 𝑥 = 3 𝑒 𝑥 = −7 c) Apenas 𝑥 = 3 d)
𝑥 = −7
2. Resolva a equação 𝑥2 − 19𝑥 + 84 = 0
a) 𝑥 = 0 𝑒 84 b) 𝑥 = 7 𝑜𝑢 𝑥 = 12 c) Apenas 𝑥 = 12 d)
Apenas x=3
3. Na equação 𝑥2 + 𝑚𝑥 − 12 = 0, uma das raízes é 6. Qual é o
valor de m?
a) 1 b) 2 c) 3 d)- 4
4. Sem resolver a equação, calcula o valor da soma e do produto
das raízes da equação 6𝑥2 − 9𝑥 = 0.
a) 3/2 e 0 b) 3 e 2 c) 2/3 e 3 d) -2 e 3
5. Qual deve ser o valor de k para que a soma das raízes da
equação 10𝑥2 − 𝑘𝑥 − 1 = 0 seja igual a 5/4.
a) 25 b) 25/2 c) 12 d) 2
Respostas: 1C, 2B, 3D, 4A, 5B.
91
Exercícios do TEMA
1. Na equação 3𝑥2 − 𝑥 + 𝑘 − 1 = 0, o produto das duas raízes é

igual a 5/6. Nessas condições, calcule o valor de k
a) 2 b) 7 c) 2/7 d) 7/2
2. Na equação (𝑘 + 2)𝑥2 − 5𝑥 + 3 = 0, uma das raízes é igual
ao inverso da outra. Nessas condições, calcule o valor de k.
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3
3. Qual é a equação do 2º grau cujas raízes são -8 e 8
a) 𝑥2 + 8𝑥 = 0 b) 8𝑥2 − 64 c) 𝑥2 − 64 = 0 d) 𝑥2 +
8𝑥 − 8 = 0
4. Ao se inscrever para participar de uma feira, um expositor
recebeu a informação de que o seu estande deveria ocupar
uma área de 21,25𝑚2, ter formato rectangular e perímetro igual
a 22m. Que dimensões seu estande deveria ter?
a) 5,5𝑚 × 2,5𝑚 b) 5,0𝑚 × 2,0𝑚 c) 2,5𝑚 × 7,5𝑚 d)
8,5𝑚 × 2,5𝑚
5. Escreve a equação do 2o grau que permite calcular dois
números reais quando a soma desses números é igual a 7/2 e o
produto é 3/2.
a) 𝑥2 − 7𝑥 + 3 = 0 b) 2𝑥2 − 7𝑥 + 3 = 0 c) 7𝑥2 − 2𝑥 +
3 = 0 d) 2𝑥2 − 3𝑥 + 7 = 0
6. Comprei 4 lanches a um certo valor unitário. De outro tipo de
lanche, com o mesmo preço unitário, a quantidade comprada foi
igual ao valor unitário de cada lanche. Paguei com duas notas
de cem reais e recebi R$ 8,00 de troco. Qual o preço unitário
de cada produto?
a) -16 b) 10 c) 12 d) 14
7. O produto da idade de Pedro pela idade de Paulo é igual a
374. Pedro é 5 anos mais velho que Paulo. Quantos anos tem
cada um deles?
a) 10 e 15 b) 14 e 19 c) 17 e 22 d) 23 e 28
a) 2 e 4 b) 4 e 5 c) 6 e 8 d) 10 e 12
9. Resolva a equação biquadrada x4 – 20x² – 576 = 0.
a) -16 e 36 b) -8 e 8 c) -8 e 6 d) -6 e 6
10. Num congresso havia 50 pessoas entre mulheres e homens.
Descubra quantas mulheres e quantos homens estavam
presentes, sabendo que o produto das quantidades dos dois
grupos é igual 621 e que a quantidade de mulheres é maior do
que a quantidade de homens.
a) 20 mulheres e 22 homens b) 22 mulheres e 30 homens c)
92
27 mulheres e 23 homens d) 25 mulheres e 27 homens

Respostas: 1D, 2B, 3C, 4D, 5B, 6C, 7C, 8C, 9D, 10C.
TEMA – V: Inequações lineares e Quadráticas.
UNIDADE Temática V.1. Introdução ao estudo de inequações lineares.

Resolução analítica e geométrica.
UNIDADE Temática V.2. Introdução ao Estudo de inequações
quadráticas. Resolução analítica e gráfica
UNIDADE Temática V.3. Exercícios resolvidos deste tema.
UNIDADE Temática V.1. Introdução ao estudo de inequações lineares.

Resolução analítica e gráfica.
Introdução
No Tema III, falamos de equações e sistemas lineares, onde

aprendemos que equação linear era toda a expressão matemática
apresentada na forma a1x1 + a2 x2 + ...+ an xn = b , em que a1 ,a2 ,..,an são
coeficientes, x1 , x2 ,...,xn são as incógnitas e b é um termo independente.
Nesta unidade, vamos falar de inequações lineares, mas que tenham

apenas duas variáveis designadas x e y (no plano).
93
▪ Distinguir uma inequação linear de inequação
linear
Objectivos
94
específicos ▪ Saber determinar o conjunto solução de uma inequação linea
▪ Resolver problemas do dia-a-dia envolvendo inequações line
Definição
Chama-se inequação linear a qualquer inequação em R dada na

forma ax + b ≤ k ou ax + b > k, onde k  , a e b são números reais
dados e a ≠ 0. O número a é chamado de coeficiente de x e o bde
termo constante.
Exemplo:
a) 3𝑥 + 5 < 0 o coeficiente a=3, b=5 e c=0

b) −𝑥 < 2 o coeficiente a=-1, b=0 e c=2
c) 𝑥2 + 4 < 0 não é uma inequação linear.
Observações:
a. Se b=c=0, então podemos simplesmente tirar o conjunto solucao tal

que 𝑎𝑥 < 0 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑥 < 0.
b. Se 𝑎 < 0, então multiplicamos toda inequação por (-1), alterando o
sentido da desigualdade. Ex: −3𝑥 + 5 < 0 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎 3𝑥 − 5 > 0
Vejamos alguns exemplos:
1. Determine o conjunto-solução da seguinte inequação linear.

−3𝑥 + 1 > 0
Resolução:
Temos duas formas de resolver o problema.

1
(1º) Analiticamente: −3𝑥 + 1 > 0 ⇒ −3𝑥 < −1 ⇒ 𝑥 > .
3
Lembre-se que no segundo passo multiplicamos a inequação

−3𝑥 < −1 por (-1).
1
Solução: 𝑥 > .
3
(2º) Geometricamente: Vamos construir o gráfico da função y =

3x -1:
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e
ligá-los com o auxílio de uma régua.
95
a) para x = 0, temos y = 3 . 0 – 1 = -1; portanto um ponto é

(0, -1)
b) para y = 0, temos 0 = 3x – 1; portanto, x = 1/3 e outro
ponto é (1/3, 0)
Marcamos os pontos (0, -1) e (1/3, 0) no plano cartesiano e
ligamos os dois com uma reta
A partir do gráfico, chegamos a conclusão de que:

1
𝑦 = −3𝑥 + 1 > 0 para os valores de : 𝑥 > .
3
2. Agora considere a inequação −2𝑥 + 3 < 0.
Resolução:
3
Analiticamente temos −2𝑥 + 3 < 0 ⇔⇒ −2𝑥 < −3 ⇔⇒ 𝑥>
𝑥∈ 𝑥∈ 2
E graficamente, vemos que os valores da expressão 𝑦 = −2𝑥 + 3

decrescem na medida que os valores de x crescem. Veja a tabela e
o gráfico a seguir:
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y 9 7 5 3 1 -1 -3
96
3
Conclusão: 𝑦 = −2𝑥 + 3 < 0 para os valores de 𝑥 > .
2
Sumário

sobre as inequações lineares e aprendemos que uma inequação linear
a qualquer inequação em R dada na forma ax + b ≤ k ou ax + b >
k, onde k  , a e b são números reais dados e a ≠ 0. O número a é
chamado de coeficiente de x e o b de termo constante. A solução de
uma inequação linear pode ser encontrada tanto analiticamente como
graficamente.
Qual das seguintes inequações é linear? Caso sim. Indique o coeficiente

a e o termo independente b
1. −𝑥2 + 3𝑥 + 2 < 0
2. −2𝑥 + 3 < 0
3. 𝑥 < 0
4. 17𝑥 − 213 < 0
5. −2𝑥 + 3𝑥3 < 5
Respostas: 1-Quadrática; 2-Linear: a = -2 e b = 3; 3-Linear: a =1 e b
= 0; 4-linear: a = 17 e b = -213, 5-cubica.

Encontre o conjunto solução de cada uma das inequações lineares:
1. 2𝑥 + 32 < 0
a) 𝑥 < 32 b) 𝑥 > 16 c) 𝑥 < −16 d) 𝑥 = −16
2. −𝑥 + 12 >
a) 𝑥 > 12 b) 𝑥 < −12 c) 𝑥 = 12 d) 𝑥 = −12
3. 7 − 21𝑥 > 0
1 1 1 1
a) 𝑥 > b) 𝑥 < c) 𝑥 > − d) 𝑥 < −
3 3 3 3
4. Na inequação 2𝑥 + 𝑏 < 0, encontre os valores de 𝑏 para os

quais 𝑥 = −1
a) 𝑏 > −1 b) 𝑏 = 0 c) 𝑏 < 0 d) 𝑏 > −2
5. Na equação 𝑎𝑥 + 5 < 10, encontre os valores de 𝑎 para os
1
quais 𝑥 =
2
97
a) 𝑎 > −5 b) 𝑎 < −10 c) 𝑎 > 20 d) 𝑎 < −20

Respostas: 1C, 2B, 3C, 4D, 5D.
UNIDADE Temática V.2. Resolução analítica e geométrica de Inequações

quadráticas.
Introdução
Nesta unidade, vamos aprender a resolver problemas que envolvem

inequações quadráticas. Para o efeito, precisamos recuar um pouco para
o tema anterior sobre os métodos de resolução de equações
quadráticas, pois nos será útil para a determinação dos zeros do
polinômio do 2º grau patente na inequação.
▪ Resolver analiticamente inequações do tipo a(x) k, k  

▪ Resolver analiticamente inequações do tipo a(x) < b(x).
▪ Saber aplicar a Fórmula Resolvente.
Objectivos
específicos ▪ Saber aplicar a regra de Ruffini.
▪ Saber factorizar funções Polinomiais.
Inequações do 2° Grau:
São denominadas de inequações do 2° grau (com 𝑎 ≠ 0) as inequações

do tipo:
• 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 > 0
• 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0
• 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≥ 0
98
• 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≤ 0
A resolução é feita da seguinte maneira:
❖ Analisar o sinal do coeficiente 𝑎;

❖ Igualar 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 a zeros e determinar as raízes;
❖ Fazer o esboço da reta e das raízes (se existirem) colocando os
sinais;
❖ Pintar o que está sendo solicitado:
• > 0 (só os positivos)

• < 0 (só os negativos)
•  0 (os não negativos)
•  0 (os não positivos)
Exemplo1:
Resolva, em , a inequação 𝑥2 − 3𝑥 + 2 < 0
Resolução
Repare que a > 0
x² - 3x + 2 = 0
 = (-3)² - 4.1.2 = 9 – 8 = 1
− (−3)  1 3  1
x= =
2.1 2
𝑥 = 3 + 1 = 4 = 2 e 𝑥 = 3 −1 = 2 = 1
1 2 2 2 2 2
_
+ +
  x
1 2
S = {x  R / 1 < x < 2}
A outra forma de resolução das inequações quadráticas é criar

analiticamente um quadro de sinais e extrair a solução do problema
conforme o caso.
Ora vejamos,
Exemplo2: Resolver a inequação −2𝑥2 + 2𝑥 + 4 > 0
Resolução:
Aplicando a Fórmula Resolvente à expressão “−2𝑥2 + 2𝑥 + 4”, temos:
99
2  x = −1  x = 2
x=
2x(−2)
100
E factorizando, obtemos:
−2𝑥2 + 2𝑥 + 4= -2 (x + 1)(x – 2)
Ou seja:
−2𝑥2 + 2𝑥 + 4 > 0  -2 (x + 1)(x – 2) > 0
Fazer o quadro de sinais:

–∞ -1 2 +∞
-2 – – – – –
x+1 – 0 + + +
x-2 – – – 0 +
– 0 + 0 –
Características do quadro:
•
Na 1º linha, as raízes são escritas obrigatoriamente por ordem
crescente.
• Na 1ª coluna, figuram os respectivos factores (monómios,
binómios ) da factorização.
• À direita do valor “0” (zero) no corpo do quadro, figura sempre
o sinal “+” e à esquerda figurará o sinal “-“, salvo nos casos em
que o valor “x” do binómio tenha sinal negativo. Exemplos: -x
+5 ou –x –5.
NOTA: O monômio “-2” só figura na lista por ser negativo. Se for
positivo, não faz sentido figurar na tabela.
Lembre-se que o que se pretende é – 2x2 + 2x + 4>0
Dai que, o conjunto solução da inequação será o intervalo dos valores de
x para os quais a multiplicação dos factores -2, (x + 1) e (x – 2) é
positivo. Neste caso,
Solução: x Є ]-1, 2 [ ou S = {x  R / -1 < x < 2}
Exemplo3: Resolva a inequação quadrática −𝑥2 + 6𝑥 > 0 usando o

método gráfico:
Resolução:
1º Passo: Achar as raízes da equação −𝑥2 + 6𝑥 = 0.
𝑥(−𝑥 + 6) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑒 𝑥 = 6
2º Passo: Determinar o vértice 𝑃(𝑥𝑉, 𝑦𝑉) do gráfico da função. 𝑥𝑉 =

= 3 e 𝑦 = −(𝑥 ) + 6(𝑥 ) = −3 + 6 ∙ 3 = −9 + 18 =
𝑥1+𝑥2 0+6 2 2
=
2 2 𝑉 𝑉 𝑉
9.
3º passo: Construir o gráfico e verificar para que valores de 𝑥 os

pontos da curva 𝑦 = −𝑥2 + 6𝑥 estão
101
acima do eixo das abcissas, isto é, 𝑦 > 0. (Quanto à construção do

gráfico, veremos com mais detalhes no próximo tema).
Solução: x Є ]0, 6 [ ou S = {x  R / 0 < x < 6}
Sumário
Nesta Unidade temática V.2 estudamos e discutimos

fundamentalmente sobre as inequações quadráticas e o seu
método de resolução (analítica e geométrica). Na resolução
geométrica vimos que deveríamos, primeiro, analisar o sinal do
coeficiente a; Igualar 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 a zeros e determinar as
raízes; depois Fazer o esboço da reta e das raízes (se
existirem) colocando os sinais e Pintar o que está sendo
solicitado. Já na resolução analítica, após a factorização,
devemos construir a tabela dos sinais e extrair a solução
conforme o caso. No próximo tema, traremos com mais detalhes
o método gráfico.
1. Qual das seguintes inequações é quadrática ou do 2º Grau?

a) 6𝑥 < 1 b) 12 + 6 > 2 c) −𝑥2 > 0 d) Nenhuma
𝑥
2. Quantos números inteiros satisfazem à seguinte condição: o

quadrado de um número é menor que o seu quádruplo?
a) 1 b) 3 c) 5 d) nenhum
3. Considere a inequação x² - 7x + 6 < 0. Quantos números

inteiros pertencem ao conjunto solução dessa inequação ?
a)3 b) 4 c) 5 c) 6
4. Na primeira coluna do quadro dos sinais figuram:

a) Raízes b) Vértice da função 𝑦 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 c) os
factores do polinômio d) Nenhum.
5. O melhor método de resolução das inequações quadráticas é:
a) Geométrico b) Analítico c) Gráfico d) Todos método
102
são validos
Respostas: 1C, 2B, 3B, 4C, 5D.
1. O conjunto solução da inequação (x - 2)² < 2x-1, considerando

como universo o conjunto R , está definido por :
A) 1 < x < 5 B) 3 < x < 5 C) 2 < x < 4 D) 1 < x < 4
2. A função quadrática f, definida por f(x)=(m-1)x²+2mx+3m,
assume valores estritamente positivos se, e somente se :
A)m<0 ou m>3/2 B)0<m<3/2 C)m>3/2 D)m<1
3. O lucro de uma empresa é dado por L(x) = 100(10-x)(x-2),
onde x é a quantidade vendida. Podemos afirmar que o lucro é:
A) positivo para qualquer que seja x B) positivo para x maior
que 10 C)positivo para x entre 2 e 10 D)máximo para xigual
a 10
4. A inequação mx² - 4x - 2  0 é verdadeira para todo x real se

:
A)m-2 B)m-2 C)m2 D)m2
5. Os valores de x  R que satisfaz o sistema : x 2 − 4  0 são tais


x 2 − 3x  0
que:
A)1<x<3 B)-3<x<-2 C)0<x<2 D)2<x<3
Respostas: 1A, 2C, 3C, 4A, 5C.
103
UNIDADE Temática V.3. Exercícios Resolvidos Deste Tema.
Introdução
Reservamos a presente unidade temática para resolução de mais

exercícios exemplares sobre inequações quadráticas no sentido de
consolidar cada vez mais os conhecimentos adquiridos ao longo deste
tema. Qualquer duvida, não hesite em consultar o seu tutor do módulo.
▪ Resolver problemas do dia-a-dia envolvendo inequações quadráticas

▪ Saber solucionar uma inequação utilizando todos os métodos aprendidos nas
unidades temáticas anteriores.
Objectivos ▪ Dominar a fórmula resolvente
específicos
A obtenção do conjunto solução das inequações deve ser determinado

de acordo com o sinal de cada função. A seguir determinaremos o
estudo do sinal de algumas funções.
1
1. Resolve graficamente a inequação linear − 𝑥 + 1 < 0.
2
Resolução:
Primeiro, vamos construir o gráfico da função y = − 1 𝑥 + 1.

2
104
Depois vamos identificar os valores de 𝑥 que satisfazem a

inequação ou para os quais o a ordenada y é negativa:
y<0
Neste caso, olhando para o gráfico, notamos que a solução
para este problema é:
x Є ]2, +∞ [ ou S = {x  R / 2< x < +∞}
2. O gráfico ao lado representa uma função polinomial do 1º grau
do tipo y = ax + b . De acordo com esse gráfico, responda as
seguintes questões:
-2
a) Quais são os valores de 𝑥 para os 𝑦 ≤ 0

b) Quais são os valores de 𝑦 para os quais 𝑥 > 6
Resolução:
Olhando para o gráfico, facilmente notamos que quando os

valores de 𝑥 tendem para mais infinito partindo de 𝑥 = 6, os
valores de 𝑦 também aumentam infinitamente partindo do 𝑦 =
0, isto é, tendem para mais infinito. Matematicamente, escreve-
se:
𝑦 > 0 quando 𝑥 > 6.
3. Resolva a inequação do 2° grau (3x – 1)(x + 1) ≥ 0.
105
Resolução:
Solucionando o quadrado da diferença no primeiro membro da

inequação, teremos:
(x – 2)² < 2x – 1
x² – 4x + 4 < 2x – 1
x² – 6x + 5 < 0
Utilizando a fórmula resolvente (de Bhaskara) , com 𝑎 > 0, para

resolver a inequação, teremos:
Δ = (– 6)² – 4.1.5
Δ = 36 – 20
Δ = 16
x = – (– 6) ± √16
2.1
x=6±4
2
x=3±2
𝑥1 = 5
𝑥2 = 1
O estudo do sinal da inequação é dado por:
Estudo do sinal de (x – 2)² < 2x – 1.
Portanto, os valores de x para que a inequação seja menor que

zero são os números reais tais que 1 < x < 5.
4. Resolver a inequação −𝑥2 − 3𝑥 − 2 ≤ 0
Resolução:
O discriminante do polinômio −𝑥2 − 3𝑥 − 2 , ∆= 1 (duas raízes

distintas)
𝑥1 = −1 𝑜𝑢 𝑥2 = −2
106
Estudando o sinal da função 𝑦 = −𝑥2 − 3𝑥 − 2 e tendo em

conta que 𝑎 < 0. Observe o gráfico:
Solução: x Є ] - ∞,-2]ou [-1, +∞[

5. Resolver a inequação −3𝑥2 − 2𝑥 − 1 > 0
Resolução:
O discriminante do polinômio −3𝑥2 − 2𝑥 − 1 é negativo, ∆=

−8 (não possui raízes reais)
Neste caso, a parábola não intersecta o eixo X, portanto não

possui raízes reais.
Dessa forma concluímos que o conjunto solução é vazio: S= Ø.
Sumário

sobre a resolução de inequações lineares e quadráticas. O mais
importante nesta unidade é lembrar que para a obtenção do conjunto
solução das inequações, elas devem ser determinadas de acordo com o
sinal de cada função como vimos caso por caso.
1. Quantas soluções possui a inequação 2𝑥2 − 4 > 0

A. Uma B. Duas C. Infinita D. Nenhuma
107
2. Quantas raízes reais tem uma inequação 6𝑥2 + 4𝑥 + 2 <

0
A. Uma B. Duas C. Infinita D. Nenhuma.
3. O discriminante da inequação 2𝑥2 + 6𝑥 + 4 ≥ 0 é positivo,
por esta razão, há:
A. Uma raiz B. Duas raízes C. três Raízes D. Nenhuma.
4. O conjunto solução da inequação 𝑥2 < 0 é:
A. Todos os números reais B. Apenas números inteiros C.
Números menores que zero D. Nenhum.
5. O conjunto solução da inequação 𝑥2 ≥ 0 é:
A. Todos os números reais
B. Apenas números inteiros C.
Números menores que zero D. Nenhum.
Respostas: 1C, 2D, 3B, 4D, 5A.
1. Resolver a inequação 𝑥 − 2 > 0:

A. 𝑥 < −2 B. 𝑥 < 2 C. 𝑥 > −2 D. 𝑥 > 2
2. A solução da inequação −3𝑥 − 9 > 0:
A. 𝑥 < −3 B. 𝑥 < 3 C. 𝑥 > −3 D. 𝑥 > 3
3. Resolva a inequação (x + 4)(x – 4) < 0
A. – 4 < x < 4 B. – 16 < x < 16 C. – 8 < x < 8 D.

Nenhuma.
4. Encontre o conjunto solução da inequação 𝑥2 − 6𝑥 + 9 > 0

A. −3 < 𝑥 < 3 B. 𝑥 ≠ 3 C. Não existem valores D. 𝑥 = 3
5. Considere que o nivel de concentracao de alcool na corrente
sanguinea, em g/L de uma pesssoa em funcao de tempo t, em
horas, seja expresso por . 𝑁 = −0.008(𝑡2 − 35𝑡 + 34).
Considere, ainda, a pessoa tenha começado a ingerir bebida
alcoólica a partir de 𝑡 = 𝑡0 (. 𝑁(𝑡0 = 0), partindo dum estado
de sobriedade, e que tenha parado de ingerir bebida alcoólica
em 𝑡 = 𝑡1 , voltando a ficar sóbria em 𝑡 = 𝑡2. Considere, por
fim, a figura acima, que apresenta o gráfico da função 𝑁(𝑡1)
para 𝑡 ∈ [𝑡0, 𝑡2]. Com base nessas informações e tomando 24.3
como valor aproximado de √589 julgue o item 𝑎. Para que
valores de 𝑡 a função 𝑁 é maior do que um, 𝑁 > 1.
A. 3.55 < 𝑡 < 29.65 B. 5.35 < 𝑡 < 29.65 C. 3.55 < 𝑡 <
5.35 D 1.35 < 𝑡 < 2.65
Respostas: 1D, 2A, 3A, 4B, 5B
108
Exercícios do TEMA
1. Quantos números inteiros satisfazem à seguinte condição : o

quadrado de um número é menor que o seu quádruplo ?
A) 1 B) 3 C) 5 D) nenhum
2. Considere a inequação x²-7x +6 < 0. Quantos números inteiros
pertencem ao conjunto solução dessa inequação ?
A)3 B) 4 C) 5 D) 6
3. O conjunto solução da inequação (x-2)² < 2x - 1, considerando
como universo o conjunto R , está definido por :
A) 1 < x < 5 B) 3 < x< 5 C) 2 < x < 4 D) 1 < x < 4
4. A equação x² + (m - 1)x - m =0 admite raízes reais e distintas.
Podemos afirmar que:
A) m  -1 B) m < -1 ou m > 0 C) m > 0 D) m = -1
5. A função quadrática f, definida por f(x)=(m-1)x²+2mx+3m,
assume valores estritamente positivos se, e somente se :
A)m<0 ou m>3/2 B)0<m<3/2 C)m>3/2 D)m<1
6. O lucro de uma empresa é dado por L(x) = 100(10-x)(x-2),
onde x é a quantidade vendida. Podemos afirmar que o lucro é:
A) positivo para qualquer que seja x B) positivo para x maior
que 10 C) positivo para x entre 2 e 10 D)máximo para x
igual a 10.
7. A inequação mx² - 4x - 2  0 é verdadeira para todo x real
se:
A)m-2 B)m-2 C)m2 D)m2
8. Os valores de x  R que satisfaz o sistema: x 2 − 4  0 são tais

x 2 − 3x  0
que:
A)1<x<3 B)-3<x<-2 C)0<x<2 D)2<x<3
9. Quantos números inteiros satisfazem o sistema de inequações

2x +1  3x − 2
 2 ?
x − 6x + 8  0
A) 0 B)1 C)2 D)3
10. Os valores de mR, para os quais o trinômio do segundo grau
f(x)=(m-1)x²+mx+1, tem dois zeros distintos são :
A) m2 B)m1 e m2 C)1m2 D)m1
11. Se 2x² –ax+2a>0, qualquer que seja xR, o maior valor
inteiro que a pode assumir é:
A) 15 B) 20 C) 16 D) 22
12. Seja f uma função definida em R por f(x) = x² - 3x. O conjunto de
todos os números x para os quais f(x-1)  0 está contido no
intervalo:
109
a) [0 , 2 ] b)[2 , 4] c) [1 , 3 ] d) [0, 4 ] .
Respostas: 1B, 2B, 3A, 4A, 5C, 6C, 7A, 8C, 9B, 10B, 11C, 12D.
TEMA – VI: Funções lineares e Quadráticas.
UNIDADE Temática VI.1. Funções lineares (afim). Conceitos básicos e

gráfico de função.
UNIDADE Temática VI.2. Funções quadráticas. Definições e gráfico de
função.
UNIDADE Temática VI.3. Resolução de exercícios deste tema.
UNIDADE Temática VI.1. Funções lineares (afim). Conceitos básicos e gráfico

de função.
Introdução
Para definir uma função deve indicar-se o domínio, o conjunto de

chegada (no caso das funções reais de variável real é sempre IR) e uma
expressão analítica que permita determinar a imagem de cada
objecto.
Nesta unidade temática, vamos introduzir o estudo de funções de
variável real lineares, isto é, funções do tipo 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 (𝑎 ≠ 0), a
sua representação analítica e gráfica.
▪ Identificar, dados os conjuntos A e B, o «produto

cartesiano de A por B» como o conjunto
Objectivos (a,b): a A  bB dos pares ordenados (a, b) tais

específicos que a e b pertencem, respetivamente, a A e B e
representá-lo por « A B ».
▪ Reconhecer que um conjunto G  A B é o gráfico de
110
uma função de A em B quando e apenas quando para todo

somente um elemento b  B tal que (a, b ) G .
▪ Identificar, dados os conjuntos A e B, uma função f : A → B e
imagem de C por f » como o conjunto f (C) =  y B : x
imagens por f dos elementos de C e representá-lo também por « 
I. Definição
A função do 1º grau tem a forma y = ax + b ou
f (x) = ax + b , com a  0 .
1
Exemplo: y = 2x + 20 ; f (x) = − x+2
3
Características:
➢ A função de 1º grau é uma função bijetora, ou seja,

é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
➢ O domínio e a imagem é o conjunto dos números
reais (IR).
➢ O gráfico de uma função de 1º grau é sempre uma
reta.
➢ A função admite inversa.
Tipos de função do 1º grau

a) Afim: é outro nome para a função de 1º grau. A função
afim também tem a forma f (x) = ax + b com a  0 .
b) Linear: tem a forma f (x) = ax , com a  0 , ou seja,
b = 0 . Toda função linear passa pela origem, o ponto

(0;0).
c) Identidade: é uma função linear especial que associa o x
ao próprio x. É a função f (x) = x . A função identidade
é a bissetriz dos quadrantes ímpares.
d) Constante: é uma função que tem a forma f (x) = b , ou
seja, a = 0 .
ATENÇÃO! a função constante NÃO é de 1º grau! O

gráfico da função constante também é uma reta, porém,
horizontal.
111
OBS: Se x=a então você tem uma reta paralela ao eixo

das ordenadas, más não é uma função do primeiro grau.
2. Gráfico
2.1. Construção do gráfico duma função do 1º grau
112
Para construirmos o gráfico de uma função do 1º grau

basta sabermos dois pontos (pares ordenados) que
fazem parte da função. Para isso, atribuímos valores
aleatórios à x e encontramos o valor de y associado.
Exemplo:
a) Construir o gráfico da função f (x) = −2x + 4 ,
b) Encontre o ponto de encontro das retas y = 2x − 3 e

y = −x + 3 .
OBSERVAÇÃO!
Se as retas forem paralelas coincidentes (mesmos

coeficientes angular e linear), todo ponto que pertence à
primeira também pertencerá à segunda. Já se as retas
forem paralelas distintas (apenas mesmo coeficiente
angular) não existirá ponto de encontro entre elas duas.
3. Zeros da função
É o valor de x que torna a função igual a zero (0). Assim
teremos:
b
ax + b = 0 ➔ ax = −b ➔ x = −
a
Crescente se a > 0
Decrescente se a < 0
Observações:
Observe que a função f (x) = ax + b , é CRESCENTE
113
quando a  0 e DECRESCENTE quando a  0 .
114
Observe ainda que o ponto em que a reta toca o eixo y

corresponde às coordenadas (0;b).
Assim chamaremos:
a → coeficiente angular
f (x) = ax + b  
b → coeficiente linear
Voltando ao exemplo,
a) Para construir o gráfico da função f (x) = −2x + 4 ,
primeiro, precisamos achar o zero da função:

f (x) = −2x + 4 = 0  −2x = −4  x = 2 .
Os pontos de intersecção com os eixos coordenados,
isto é:
Para x = 0  y = −2  0 + 4 = 4 . O gráfico da
função é
b) Para se encontrar o ponto de encontro entre duas
retas basta igualar as duas funções achando a
abscissa e, em seguida, substituindo em uma das
duas funções, acha-se a ordenada do ponto. Em
outras palavras, determinar o ponto de intersecção
das rectas y = 2x − 3 e y = −x + 3 consiste em
resolver os sistema de duas equações à duas
incógnitas
𝑦 = 2𝑥 − 3 𝑥=2
{ ⇔ 2𝑥 − 3 = −𝑥 + 3 ⇔ 3𝑥 = 6 ⇔ {
𝑦 = −𝑥 + 3 𝑦=1
Portanto, os gráficos de y = 2x − 3 e y = −x + 3
encontram-se no ponto P(2,1) .
4. Determinação da função através do seu gráfico.
115
a) Encontre a função que determina o gráfico da função:
116
b) Encontre a função que passa pelos pontos (−1;2) e (2;8).
A função que passa por dois dados P(x0 , y0 ) e Q(x1, y1) ,
tanto do gráfico como na forma analítica, pode ser

determinada pela fórmula:
y − y0 x − x0
= ;
y1 − y0 x1 − x0
Ou de forma mais simples:
y1 − y0
y= (x − x ) + y
0 0
x1 − x0
Indo ao exemplo anterior, temos:

a) A partir do gráfico, observa-se que P(0,4)e Q(2,0). Assim,
0−4
y= (x − 0) + 4  y = −2x + 4
2−0
b) P(−1,2)e Q(2,8),
y − y0
y= 1 (x − x ) + y  y = 8 − 2 x − (−1)+ 2 = 2x + 4
0 0
x1 − x0 2 − (−1)
Sumário

sobre funcao linear e dissemos que o principal requisito para a
definição de uma função é indicar o domínio, o conjunto de chegada e
uma expressão analítica que permita determinar a imagem de cada
objecto.
Para construirmos o gráfico de uma função do 1º grau basta sabermos
dois pontos (pares ordenados) que fazem parte da função. Para isso,
atribuímos valores aleatórios à x e encontramos o valor de y associado.
O zero da função é o valor de x que torna a função igual a zero (0).

b
Assim teremos: ax + b = 0 ➔ ax = −b ➔ x = −
117
a
118
1. Uma função diz-se afim se a ≠ 0 e tem a forma:

ax
A. b a + x − b C. Apenas x − b D. ax + b
B.
2. Qual das funções não é linear (do 1º grau)
A. 𝑦 = 2𝑥 B. 𝑦 = −x − 1 C. 𝑦 = 3 D. 𝑦 = 𝑥
3. A função f (x) = ax + b é decrescente quando:
a0 a0 a=0 Nenhum

A. B. C. D.
4. Se a = 0 na função f (x) = ax + b , então você tem uma reta
paralela ao eixo dos:

Abcissas B. Ordenadas C. x = 0 D. Nenhum
A.
5. Se x = a , então você tem uma reta paralela ao eixo dos:
A. Abcissas B. Ordenadas C. y=0 D. Nenhum

Respostas: 1D, 2C, 3B, 4A, 5B.

2
Quais dos pontos pertencem a função 𝐹(𝑥) = 𝑥 + 3
3
1. 𝑀(3,1)
2. 𝑁(2,3)
3. 𝑂(6,3)
4. 𝑃(3, −1)
Calcule o coeficiente 𝑎 da função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 − 2 quando passa pelo

ponto:
5. 𝑀(1,0)
6. 𝑁(1,1)
7. 𝑂(6,2)
8. 𝑃(3,1)
Determine o valor de 𝑏 na funcao 𝑓(𝑥) = −2𝑥 + 𝑏 quando o gráfico
passa pelo ponto:
9. 𝐴(2,1)
10. 𝐵(3,2)
119
Respostas: 1. SIM, 2. NÃO, 3. SIM, 4. NÃO, 5. 𝑎 = 2, 6. 𝑎 = 3, 7. 𝑎 =
2, 8. 𝑎 = 1, 9. 𝑏 = 5 10. 𝑏 = 8.
3
120
UNIDADE Temática VI.2. Funções quadráticas. Definições e Gráfico de funções
Introdução
Nesta unidade, vamos falar sobre função do segundo grau, conhecida de

função quadrática. O que identifica esta função é o facto de ter nasua
equação uma variável independente 𝑥 elevada ao quadrado. Ora
vejamos a definição que se segue e os diferentes exemplos que
caracterizam a função quadrática.
▪ Identificar uma função quadrática de acordo com o grau da variável

independente;
Objectivos ▪ Analisar a partir do discriminante da equação quadrática as características

específicos dos gráficos de funções quadráticas;
▪ Construir gráficos de funções quadráticas;
▪ Resolver problemas do nosso dia-a-dia que envolvem funções quadráticas.
Definição
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau,

qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma 𝑓(𝑥) =
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 , onde a, b e c são números reais e a 0.
Vejamos alguns exemplos de função quadrática:
a. f(x) = 3x2 - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1

b. f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
c. f(x) = 2x2 + 3x - 5, onde a = 2, b = 3 e c = -5
d. f(x) = - x2 + 8x, onde a =-1, b = 8 e c = 0
121
e. f(x) = -4x2, onde a = - 4, b = 0 e c = 0
Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥2 +

𝑏𝑥 + 𝑐, com a 0, é uma curva chamada parábola.
Exemplo:
Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x:

𝑏
Primeiro atribuímos a 𝑥 alguns valores 𝑥𝑉 = − 2𝑎, depois calculamos o
valor correspondente de 𝑦 e, em seguida, ligamos os pontos assim

obtidos.
x y
-3 6
-2 2
-1 0
0 0
1 2
2 6
Observação:
Ao construir o gráfico de uma função quadrática 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 +

𝑐, notaremos sempre que:
• se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;

Ponto de mínimo
• se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;
Ponto de máximo.
Zero e Equação do 2º Grau
Chamam-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau 𝑓(𝑥) =

𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, a 0, os números reais x tais que f(x) = 0.
Então as raízes da função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 são as soluções da

equação do 2º grau 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, as quais são dadas pela
122
chamada fórmula de Bhaskara:
Observação
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do

valor obtido para o radicando , chamado
discriminante, a saber:
• Quando é positivo, há duas raízes reais e distintas;

• Quando é zero, há só uma raiz real;
• Quando é negativo, não há raiz real.
Exemplo: na função 𝑓(𝑥) = 𝑥2 − 4𝑥 + 3, as raízes da função serão

𝑥1 = e 𝑥2 = 3
Vejamos o gráfico:
Notem que quando 𝑥1 = e 𝑥2 = 3, a parábola intercepta ("corta") o

eixo x.
Como determinar a raiz ou zero da função do 2º grau?
Simplesmente aplicando a resolução de equações do 2º grau, já

vista na seção anterior.
Exemplo:
123
Determine a raiz da função y=x²-4x+3
Fazendo y=f(x)=0, temos x²-4x+3=0
Agora basta resolver a equação aplicando a fórmula de Bháskara.
x²-4x+3=0 , = (-4)2-4.(1)(3) => =4
− (−4)  4 42 4+ 2 4 − 2 Acharemos que 𝑥 = e 𝑥 =

x= = = ou
2.(1) 2 2 2 1 2
3.(vide gráfico acima)
Concavidade da parábola
y = f(x) = -x² + 4 (a = -1 < 0)
y = f(x) = x² - 4 (a = 1 >0)
124
Nota que quando a concavidade está voltada para cima (a>0), o

vértice representa o valor mínimo da função. Quando a
concavidade está voltada para baixo (a<0), o vértice representa o
valor máximo.
Quando o discriminante é igual a zero
Quando o valor de , o vértice a parábola encontra-

se no eixo x. A coordenada y será igual a zero.
Exemplo: y=f(x)=x²+2x+1 x²+2x+1=0
𝑥1 = 𝑥2 =-b/2a=-1
As coordenadas do vértice serão V=(-1,0)
Quando o discriminante é maior que zero
Quando o valor de , a parábola intercepta o eixo x

em dois pontos. (São as raízes ou zeros da função vistos
anteriormente).
Exemplo: y = f(x) = x²-4x+3
x²-4x+3=0
𝑥1 = e 𝑥2 = 3
Quando o discriminante é menor que zero
Quando o valor de , a parábola não intercepta o

eixo x. Não há raízes ou zeros da função.
125
Exemplo: y = f(x) = x²-x+2
x²-x+2=0
Resumindo:
Note que Quando a concavidade

está voltada para cima (a>0), o
vértice representa o valor mínimo
da função. Quando a concavidade
está voltada para baixo (a<0), o
vértice representa o valor máximo.
a<0 a<0 a<0
Situação problema, envolvendo
função de 2º grau
1. Uma pessoa tem terreno quadrado de 30m por 30 m. O proprietário

pretende construir uma casa e gramar a área restante. As dimensões da
casa são 𝑥 metros de largura por 2𝑥 metros de comprimento. Nessa
situação pede-se:
a) A lei que representa esse problema.
b) Qual a área gramada se, a casa tiver 5 metros de largura ou se tiver 24

m de comprimento.
c) se a área gramada for de 450 m,

qual a dimensão da casa.
d) desenhar o gráfico cartesiano que

representa essa situação.
2. Um veículo tem o seu movimento

descrito pela equação S = 5-6t+t2
com Espaço (S) em metros e Tempo a>0 a>0 a>0
(t) em segundos. Pede-se :
a) Qual a posição inicial do veiculo

b) A posição do veículo em 2 e em 6 segundos
c) O tempo em que o veículo passa pela origem do sistema
d) O tempo e a posição de retorno do veículo
e) Represente graficamente, sob aspecto matemático e físico o
movimentos desse móvel
Sumário
126

sobre funções de segundo grau, escritas analiticamente na forma
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 , onde a, b e c são números reais e a 0. Vimos
que na construção do seu gráfico, se a > 0, a parábola tem a
concavidade voltada para cima e atinge seu Ponto de mínimo; se a <
0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo e atinge seu
Ponto de máximo.
Analisamos também as características dos gráficos da função
quadrática em detrimento do seu discriminante, isto é, quando este é
negativo (não tem raízes reais), positivo (duas raízes reais) e quando
for nulo (uma única raiz).
1. Uma função quadrática é qualquer função f de IR em IR dada,
a titulo de exemplo, por uma lei da forma
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥3 + 2𝑥 − 1 b) 𝑓(𝑥) = 0𝑥2 + 3𝑥 + 1
b) 𝑓(𝑥) = −𝑥2 + 𝑥 d) 𝑓(𝑥) = 𝑥−2 + 5𝑥 + 2
2. O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥2 +
𝑏𝑥 + 𝑐, com a 0, é uma curva chamada.
a) Elipse b) Parábola c) Circunferência d) Hipérbole
3. Quando o discriminante da equação quadrática 0 = 𝑎𝑥2 +
𝑏𝑥 + 𝑐 for nulo, entao a funcao tem:
a) Duas raízes b) Uma raiz c) Nenhuma raiz d) Nenhuma
das alternativas.
𝑏𝑥 + 𝑐 for negativo, então a função vai ter
a) Uma raiz b) Duas raízes c ) Nenhuma raíz d) Nenhuma
alternativa
𝑏𝑥 + 𝑐 for Positivo, então; a função terá
A) Uma raiz B) duas raízes c) nenhuma raiz d) nenhuma
alternativa
Respostas: 1B, 2B, 3B, 4C,
1. O gráfico de f(x) = x2 + bx + c, onde b e c são constantes,

passa pelos pontos (0,0) e (1,2). Então f(-2/3) vale:
2 2 1 1
a) − b) c) − d)
9 9 4 4
2. Seja a função f, de R em R, definida por f(x) = 2x2 – 24x +1.

O valor mínimo de f é:
a) 73 b) 71 c) –71 d) –73
127
3. Uma função quadrática f, de R em R, tem raízes, nos pontos (-

1,0) e (1,0) e assume o valor mínimo –1 se x = 0. Essa função é
dada por:
a) f(x) = x2 – 1 b) f(x) = x2 + 1 c) f(x) = x2 – 2x + 1 d) d) f(x)
= x2 – 2x –2
4. O valor máximo da função f(x) = -x2 + 2x + 2 é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5
5. Nessa figura, está representada a parábola de vértice V,
gráfico da função de segundo grau cuja expressão é
a) y = (x² /5) - 2x b) y = x² - 10x c) y = x² + 10x d) ) y

= (x²/5) - 10x
Respostas: 1A, 2C, 3A, 4B, 5 A.
UNIDADE Temática VI. 3. Resolução de Exercícios Deste Tema.
Introdução
Neste capítulo, vamos resolver alguns exercícios do tema sobre funções

lineares e quadráticas a titulo de exemplo para aperfeiçoar os que
fizemos nas unidades temáticas anteriores. Preste bem atenção nos
procedimentos seguidos e, caso tenha dúvidas, consulte o seu Tutor da
disciplina. Sucessos!
▪ Saber o conceito de Função Real de Variável Real
▪ Determinar um ponto da função a partir da sua expressão analítica ou

Objectivos gráfica.
específicos
▪ Resolver problemas de situação real, envolvendo funções lineares e
quadráticas.
128
Roteiro para Esboçar o gráfico da função
Exercício I: Como construir o gráfico da função 𝑓(𝑥) = −𝑥2 − 4𝑥 − 3 ?
Ora, seguir propoe-se alguns passos importantes para construcao de

grafico:
1º Etapa: Raízes ou Zeros da função
−𝑥2 − 4𝑥 − 3
Aplicando a formula de Bháskara
Obtemos os zeros que 𝑥1 = −1 e 𝑥2 = −3

2ª Etapa: Coordenadas do vértice
Coordenada x (=-b/2a): -(-4)/2.(-1)=-2
Coordenada y: Basta substituir o valor de x obtido na função

y = -x²-4x-3 = -(-2)²-4.(-2)-3 = -4+8-3 = 1
Portanto, V=(-2,1).
3ª Etapa: Concavidade da parábola
−𝑥2 − 4𝑥 − 3
Como a=-1<0, a concavidade estará voltada para baixo
Feito isso, vamos esboçar o gráfico:
Note que o valor máximo da função 𝑓(𝑥) = −𝑥2 − 4𝑥 − 3 é igual a

𝑦 = 1 poque a concavidade esta voltada para baixo e atinge o seu
máximo no ponto 𝑉(−2,1), vértice do gráfico.
Exercicio II: Ponto de Intersecção entre função de 1linear e quadrática
Considere as funções 𝑓(𝑥) = −𝑥2 + 4𝑥 − 3 e 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 3. Para

encontrar o ponto de intersecção dos dois, primeiro construímos a
129
tabela e depois o gráfico no mesmo sistema cartesiano:
x 𝑦 = −𝑥2 + 4𝑥 − 3 𝑦 = 𝑥 − 3
0 -3 -3
1 0 -2
2 1 -1
3 0 0
4 -3 1
1.5
0.5
-0.5 0
-1 y=-x2+4x-3
-1.5
-2
y=x-3
-2.5
-3
-3.5
Algébricamente, temos y1 = y2 => -x2+4x-3 = x-3 => -x2+4x-3-

x+3=0 => -x2+3x=0. Resolvendo essa equação, obtemos que x1 = 0
e x2=3 para obter o valor de y , substituímos os valores de x= 0 e
x=3 na função y=x-3 obtendo os valores de y = -3 (x=0) e y=0(x=3)
Exercício III: Agora vamos construir o gráfico da função y = 3x -1:

Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los
com o auxílio de uma régua.
a) 1º Ponto: para x = 0, temos y = 3 . 0 – 1 = -1; portanto um

ponto é (0, -1)
b) 2º Ponto: para y = 0, temos 0 = 3x – 1; portanto, x = 1/3 e
outro ponto é (1/3, 0).
Marcamos os pontos (0, -1) e (1/3, 0) no plano cartesiano e
ligamos os dois com uma reta.
130
Exercicio IV: Para obtermos a equação da função linear y=ax+b que

passa pelos pontos A (-1,3) e B (1,1), temos que resolver o seguinte
sistema:
{3 = a(−1) + b ou seja {3 = −a + b
1 = 𝑎∙1+𝑏 1=𝑎+𝑏
Cuja solução é a = -1 e b = 2. Portanto, a equação procurada é 𝑦 =

−𝑥 + 2 .
Crescimento e Decrescimento
Considere a função afim y = 3x – 1. Vamos atribuir valores

cada vez maiores a x e observar o que ocorre com y.
x aumenta
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y -10 -7 -4 -1 2 5 8
y aumenta
Dizemos então que a função é crescente
Agora considere a função y = -2x + 3 e fazer o mesmo.
131
x aumenta
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y 9 7 5 3 1 -1 -3
y diminui
Regra geral:
• Função crescente: Para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí,
ax1 + b < ax2 + b, de onde vem f(x1) < f(x2).
• Função decrescente: Para a <0: se x1 < x2, então ax1 > ax2.
Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem f(x1) > f(x2).
Sumário

sobre os métodos de resolução de problemas envolvendo funções do 1º
grau (lineares) e do 2º grau (quadráticas). Geralmente, para construir um
gráfico de função linear, basta apenas identificar dois pontos distintos
no sistema cartesiano e traçar uma recta que passa por eles, enquanto
que para o caso de funções quadráticas seguimos três etapas, a
saber: zeros da função, coordenadas do vértice, concavidade da
parábola.
1. O número de pontos de uma função linear é:

a) Um b) dois c) três d) Infinito.
2. O gráfico da função linear 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 decresce quando:
132
a) 𝑎 > 0 b) 𝑎 < 0 c) 𝑏 > 0 d) 𝑎 = 0

3. O numero de pontos do gráfico da função quadrática é:
a) Dois b) três c) Cinco d) Infinito
4. A parábola da função linear 𝑦 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 fica voltada
para baixo quando:
a) ∆> 0 b) 𝑎 < 0 c) 𝑎 > 0 d) ∆= 0
5. A função 𝑦 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 só terá um único zero no caso em
que
a) ∆> 0 b) ∆= 0 c) ∆< 0 d) ∆≠ 0
Respostas: 1D, 2B, 3D, 4B, 5B.
1. Escrever a equação da reta que passa pelo ponto P(1,1) com

coeficiente angular 𝑎 = 1.
a) 𝑦 = −𝑥 b) 𝑦 = 𝑥 c) 𝑦 = −𝑥 + 1 d) 𝑦 = 𝑥 + 1
2. Escrever a equação da reta que passa pelos dois pontos dados
P(0,0) e Q(2,3)
b) 𝑦 = −3𝑥 + 2 b) 𝑦 = 2𝑥 + 3 c) 𝑦 = 3𝑥/2 d) 𝑦 =
2𝑥/3
3. O vértice da parábola y = 2x2 - 4x + 5 é o ponto
a) (2, 5) b) (− 1, 11) c) (-1, 11) d) (1, 3)
4. A função f(x) = x2 - 4x + k tem o valor mínimo igual a 8. O

valor de k é:
a) 8 b) 10 c) 12 d) 14
5. Se o vértice da parábola dada por y = x² - 4x + m é o ponto
(2,5), então o valor de m é:
a) 0 b) 5 c) -5 d) 9
Respostas: 1B, 2C, 3D, 4C, 5D.
Exercícios do TEMA
1. O gráfico representa a função y = f(x) = ax + b, quais são os

valores de a e b?
133
y
50
20
y
x
0 10 70 x
a) 𝑎 = 2 e 𝑏 = 10 b) 𝑎 = 1/2 𝑏 = 15 c) 𝑎 = 15 𝑏 =
1/2 d) 𝑎 = 10 𝑏 = 2.
2. No exercício anterior, determine as coordenadas dos pontos x e
y, em que a reta corta os eixos coordenados.
a) (-10,0) e Q(0,5) b) (-15,0) e Q(0,10) c) (-30,0) e
Q(0,15) d) (-20,0) e Q(0,-15)
3. A parábola de equação y = ax², passa pelo vértice da
parábola y = 4x - x². Ache o valor de a:
a) 1 b) 2 c) 3 d) -1
4. O valor mínimo da função f(x) x2 - kx + 15 é -1. O valor de k,

sabendo que k < 0 é:
a) -10 b) -8 c) -6 d) -1/2
5. A parábola definida por y = x2 + mx + 9 será tangente aos

eixos das abscissas se, e somente se:
a) m = 6 ou m = -6 b) -6< m < c) − 6  m  6
d) m  6
6. Considere a parábola de equação y = x² - 4x + m. Para que
a abscissa e a ordenada do vértice dessa parábola sejam
iguais, então m deve ser igual a:
a) -14 b) -10 c) 2 d) 6
7. O gráfico da função quadrática definida por y = x² - mx + (m
- 1), onde m  R, tem um único ponto em comum com o eixo das
abscissas. Então, o valor de y que essa função associa a x = 2
é:
a) -2 b) -1 c) 0 d) 1
8. Planeja-se construir duas estradas em uma região plana.
Colocando coordenadas cartesianas na região, as estradas ficam
representadas pelas partes dos gráficos da parábola y =
-x² + 10x e da reta y = 4x + 5, com 2  x  8. Qual a soma
das coordenadas do ponto representando a interseção das
estradas?
a) 20 b) 25 c) 30 d) 35
9. A distância do vértice da parábola y= -x²+ 8x - 17 ao eixo

das abscissas é :
134
a) 1 b) 4 c) 8 d) 17
10. O gráfico da função real definida por y = x² + mx + ( 15-m )
tangencia o eixo das abscissas e corta o eixo das ordenadas no
ponto (0,k). Se a abscissa do vértice da parábola é negativa, k
vale :
a) 25 b) 18 c) 12 d) 9
Respostas: 1B, 2C, 3 A, 4B, 5 A, 6D, 7D, 8C, 9 A, 10 D.
Exercícios complementares (Todos os TEMAS).
1. Realizar a conversão do número (12)10 para a base Binária

𝐴. (1010000)2 B. (111000)10 C. (1011100)2 D.
(1100)2
2. Realizar a conversão do número (0.375)10 para a base Binária:
135
A. (0.375)10= (0.011)2 B(0.375)10= (0011)2 C. (0.375)10=

(1011)2 𝐷. (7000)2
3. Realizar a conversão do número (11001)2 para a base
Decimal:
A. (35)10 B. (25)10 C. (45)10 D. = (125)10
4. Realizar a conversão do número (1010001)2 para a base
Decimal:
A. 80 B. 81 C104 D 123
5. Como seria a conversão do número (13.25)10 para base
Binária?
A. (110101)2 B. (11001)2 C. (10101.01)2 D.
(1101.01)2
6. Identifique as expressões abaixo que são polinômios:
A) 5x-4 - x-2 + x - 9 B) 3x - 16 C) x2+ 2x + 6 D)
x2 − 4
7. Dado o polinômio P(x) = (m2- 36)x3 + (m + 6)x2 + (m - 6)x +9.
Determine m de modo que P(x) seja do 2º grau:
A) m  6 B) m=6 C) m =-6 D) m = 6
8. Encontre os valores de a, b e c de modo que o polinômio P(x) =

(a + 1)x2 + (3a – 2b)x + c seja identicamente nulo.
A) a = 1; b = -3/2 ; c = 1 B) a = -1; b = -3/2 ; c = 0 C)
a = -2; b = -3 ; c = 0 D) a = -1; b = -2 ; c = 0
9. Dado o polinômio P(x)= 2x3 - 5x2 + x - 3. Calcule P(0)

a) -3 b) -5 c) 3 d) 5
10. Dados os polinômios P1(x) = 5x2 - 3x + 6, P2(x) = -3x + 2.

Calcule P1(x) + P2(x)
a) 4x2-11x+9 b) 11x2-4x+9 c) 5x2-6x+8 d ) 9x2-
11x+4
11. Determinar a, b e c de modo que (a + bx).(x + 2) + (c - 2).(x +
3) = 2x2 + 2x - 8.
A) a = b= -2 e c = 2 B) a = b= 2 e c = -3 C) a = b= 3 e c =
-2 D) a = b= 2 e c = -2
12. Calcule m e n sabendo que (3x2- x + 2).(mx - n) = 6x3 - 5x2 +
5x - 2.
A) m =1 e n = 2 B) m =-2 e n = 1 C) m =2 e n = -1 D) m =2
en=1
x − y = 3
13. Se x = A e y = B são as soluções do sistema  , então
2x + y = 6
AB vale:
B. -5 B. 8 C.-6 D. 0
x − 2 y + 3z = −1

14. O sistema sobre R  2x − y − z = 4 , terá solução apenas se
− x − 4 y + 11z = k

o valor de k for igual a:
B. 6 B. 4 C. 1 D. -11
136
x + y = k
15. O sistema  é indeterminado. Então k + m vale:
2x − my = 4
B. 1/2 B. 0 C. 3/2 D. 3
2x − 2 y − z = 0

16. Quantas soluções tem o sistema  x − 2 y − 2z = 0 ?
3x − 2 y = 0

B. Uma b) Duas c) três d) Infinita
y − z = 0

17. Resolve o sistema x + z = 1 .

x + y = 1
B. X=1 e y=0 B. X=y=z=1 C. x=1 e y=2 D. Tem
infinidade de soluções.
x + y = 0

18. O sistema linear:  x + y + z = 1 não admite solução se  for

x + y − 2z = −1
igual a:
B. 1 B. -1 C. 0 D. -2
 6x + 8 y = 16
19. Discuta o sistema  em função do parâmetro k
12x + 2ay = 14
A. Existe “a” que o torne indeterminado
B. Não há “a” que o torne determinado
C. Existe “a” que o torne impossível
D. Não há “a” que o torne impossível
20. Na equação 𝑥2 − 𝑥 + 𝑘 − 1 = 0, o produto das duas raízes é
igual a zero. Nessas condições, calcule o valor de k
b) 2 b) 1 c) 7 d) -1
21. Determine uma das raízes da equação (3𝑥2 − 5𝑥 + 3 = 0.
b) 0 b) 1 c) 2 d) 3
22. Qual é a equação do 2º grau cujas raízes são -7 e 7
b) 𝑥2 + 7𝑥 = 0 b) 7𝑥2 − 64 c) 𝑥2 − 49 = 0 d) 𝑥2 +
7𝑥 − 7 = 0
23. O produto da idade de Luísa pela idade de João é igual a
374. Luísa é 5 anos mais velho que João. Quantos anos tem
cada um deles?
b) 11 e 13 b) 17 e 22 c) 15 e 32 d) 23 e 28
b) 2 e 4 b) 4 e 5 c) 3 e 2 d) 10 e 12
25. Resolva a equação biquadrada x4 – 2x² +1 = 0.
137
b) -1 e 1 b) -8 e 8 c) -8 e 6 d) -6 e 6
26. Na inequação 3𝑥 − 𝑏 < 0, encontre os valores de 𝑏 para os
quais 𝑥 = 6
b) 𝑏 > 18 b) 𝑏 = 18 c) 𝑏 < 12 d) 𝑏 > −12
27. Na equação 𝑎𝑥 + 14 < 10, encontre os valores de 𝑎 para os
quais 𝑥 = −7
4
A. 𝑎 > −4 B. 𝑎 > C. 𝑎 < 7 D. 𝑎 < 7
4
7
28. Considere a inequação x²-5x +6 < 0. Quantos números inteiros

pertencem ao conjunto solução dessa inequação ?
A)3 B) 4 C) 5 D) 0
29. A equação x² + (m - 1)x - m =0 admite raízes reais e distintas.
Podemos afirmar que:
A) m  -1 B) m < -1 ou m > 0 C) m > 0 D) m = -1
30. Se 2x² –x-1<0, qualquer que seja xR, a solução desta
inequação é
A) 𝑥 ∈]1/2, 1[ B) 𝑥 ∈] − 1, 1[ C) 𝑥 ∈]0, 1[ D) 𝑥 ∈] −
1, 2[
31. Calcule as raízes da função y = −x + 5
A. -5 B. 5 C. 10 D. -10
32. Determine os valores da função f(x), definida por duas partes,
para x = -1
1
𝑓(𝑥) = { 𝑥 − 1 𝑠𝑒 𝑥 < 1
3𝑥2 + 1 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
A. 0 B. 2 C. 4 D. Não existe.
33. O gráfico da função y = 2x + 4 passa pelos pontos
A. (0,2) B. (−1,2) C. (2,6) D. (−2,1)
34. A parábola de equação y = ax², passa pelo vértice da

parábola y = 4x - x². Ache o valor de a:
a) 1 b) 2 c) 3 d) -1
35. Se a função real definida por f(x) = - x² + (4 – k²) possui um

máximo positivo, então a soma dos possíveis valores inteiros do
real k é:
a) - 2. b) - 1. c) 0. d) 1.
36. A função f, de R em R, dada por f(x) = ax² - 4x + a tem um
valor máximo e admite duas raízes reais e iguais. Nessas
condições, f(-2) é igual a.
a) 4 b) 2 c) 0 d) - 1/2
37. A figura a seguir representa o gráfico de uma parábola cujo

138
vértice é o ponto V. A equação da reta r é:
139
a) y = -2x + 2b) y = x + 2. c) y = -2x - 2. d) y = 2x + 2

38. Considere a função dada por y = 3t² - 6t + 24, na qual y
representa a altura, em metros, de um móvel, no instante t, em
segundos. O valor mínimo dessa função ocorre para t igual a
a) -2 b) -1 c) 0 d) 1
39. O gráfico da função y = x² - 1 é transladado de 3 unidades na
direção e sentido do eixo x e de 1 unidade na direção e
sentido do eixo y. Em seguida, é refletido em torno do eixo x. A
figura resultante é o gráfico da função.
a) y = -(x + 3)² b) y = -(x - 3)² c) y = -(x + 3)² - 2d)
y = (x - 3)² - 2
40. O gráfico de uma função do segundo grau tem seu eixo de
simetria na reta x = 3, tem uma raiz igual a 1 e corta o eixo
dos y em y = 25, então seu conjunto imagem é:
a) [-20, [ b) [20, [ c) ]- , -20] d) ]- , 20]
Respostas: 1D, 2 A, 3B, 4B, 5D, 6C, 7 B, 8B, 9 A, 10 C, 11D, 12D, 13D,
14 D, 15B, 16D, 17D, 18 C, 19 C, 20B, 21B, 22 C, 23 B, 24C, 25 A,
26 A, 27 D, 28 D, 29 A, 30 A, 31 B, 32C, 33 B, 34 A, 35 D, 36D, 37
C, 38 D, 39B, 40 A.
.
Referências Biográficas
[1]. BLYTH, T.S., E.F. Robertson, Basic linear Álgebra, Springer,

Undergraduate Math. Series, 1998;
140
[2]. FERREIRA M., ISABEL A., Matemática - Álgebra Linear, Volume I,

Silabo, Portugal;
[3] GIRALDES, E. e FERNANDES, V. H. e SMITH, M. P. M. Curso de
Álgebra Linear e Geometria Analítica. McGraw-Hill, Brasil, 1995;
[4] LIPSCHUTZ, S., Álgebra Linear, 3ª Edição, Editora McGraw-Hill do
Brasil, São Paulo, 1994;
[5]. MAGALHÃES, L. (1997). Álgebra Linear como Introdução a
Matemática Aplicada. (7ª.Edição). Texto Editora, Lda, Lisboa;
[6] MONTEIRO, A. & PINTO, G. (1997) Álgebra Linear e Geometria
Analítica, MacGraw- Hill, Portugal;
[7]. MONTEIRO, A. J. A., Álgebra Linear e Geometria Analítica, Lisboa,
Portugal, 1982;
[8]. RIBEIRO, C. S., REIS, L., Reis, S.S., 1990, Álgebra Linear – Exercícios e
Aplicações, McGraw-Hill, Portugal;
[9]. SPIEGEL, M. R., Álgebra Linear e Geometria Analítica, 1980,
McGraw- Hill do Brasil, Ltda;
[10]. STEINBRUCH, A., 1987, Álgebra Linear, 2a Edição, Makrons Books,
Brasil;
141

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Financiamento e Logística Instituto Africano de Promoção da Educação a Distancia (IAPED)

Ano de Publicação 2018

Local de Publicação UNISCED – BEIRA

TEMA – I: Sistemas Numéricos. 9

TEMA – II: Polinômios. 30

TEMA – III: Equações e Sistemas lineares. 46

TEMA – IV: Equações Quadráticas. 65

TEMA – V: Inequações lineares e Quadráticas. 76

TEMA – VI: Funções lineares e Quadráticas. 91

Exercícios complementares (Todos os TEMAS). 111

Referências Biográficas 115

Benvindo à Disciplina/Módulo de Álgebra

Ao terminar o estudo deste módulo de Álgebra deverá ser capaz

▪ Definir Álgebra e suas aplicações.

▪ Fazer um breve percurso histórico da disciplina.

▪ Conhecer os diferentes métodos de cálculo algébrico;

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Quem deveria estudar este módulo

Este Módulo foi concebido para estudantes do 2º ano do curso de

Como está estruturado este módulo

Este módulo de Álgebra, para estudantes do 2º ano do curso de

A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si,

Auto-avaliação e Tarefas de avaliação

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O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a

Durante a formação e desenvolvimento de competências, para

1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de

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3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e

4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua

5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou

IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,

Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler

Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por

Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual

Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma

de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo,

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Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,

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UNIDADE Temática 1.1. Introdução aos sistemas numéricos, notação

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Nos sistemas digitais é frequente recorrer-se a diferentes sistemas de

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• Decimal (BASE 10): 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Exemplo: 1100 0000 0000 00002 = 1400008 = 𝐴00016.