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i
ISCED FÍSICA
Agradecimentos
2019
Ano de Publicação
ISCED – BEIRA
Local de Publicação
ii
ISCED FÍSICA
Índice
Visão geral 1
Bem-vindo ao Manual da Disciplina de Física................................................................... 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este manual ................................................................................. 2
Como está estruturado este manual ................................................................................ 2
Conteúdo deste manual.................................................................................................... 2
Outros recursos ............................................................................................................... 3
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação .......................................................................... 3
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 3
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 6
Avaliação ........................................................................................................................... 7
iii
ISCED FÍSICA
iv
ISCED FÍSICA
Visão geral
Objectivos do Módulo
1
ISCED FÍSICA
2
ISCED FÍSICA
Outros recursos
Habilidades de estudo
3
ISCED FÍSICA
4
ISCED FÍSICA
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão,
o material de estudos impresso, pode suscitar-lhe algumas
dúvidas como falta de clareza, alguns erros de concordância,
prováveis erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade,
página trocada ou invertidas, etc.). Nestes casos, contacte os
serviços de atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de
Recursos (CR), via telefone, SMS, E-mail, Casos Bilhetes, se tiver
tempo, escreva mesmo uma carta participando a preocupação.
5
ISCED FÍSICA
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
6
ISCED FÍSICA
Avaliação
7
ISCED FÍSICA
8
ISCED FÍSICA
Introdução
Objectivos
específicos
9
ISCED FÍSICA
“A ciência é feita de fatos, assim como uma casa é feita de tijolos, mas
um amontoado de fatos não é ciência, assim como um amontoado de
tijolos não é uma casa”.
10
ISCED FÍSICA
11
ISCED FÍSICA
Sumário
12
ISCED FÍSICA
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Perguntas
A. Verdade
B. Falso
1 B. 2 C. 3 D. 4
A. Estuda o movimento
13
ISCED FÍSICA
Perguntas
14
ISCED FÍSICA
Introdução
específicos
15
ISCED FÍSICA
16
ISCED FÍSICA
Órganom.
Gravitação universal –
17
ISCED FÍSICA
Termodinâmica
Eletromagnetismo
18
ISCED FÍSICA
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Perguntas
A. Verdadeiro
B. Falso
A. Verdadeiro
B. Falso
19
ISCED FÍSICA
A. Verdadeiro
B. Falso
A. Verdadeiro
B. Falso
Perguntas
Egipto
Órganom
20
ISCED FÍSICA
Roma
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Física moderna
Sumário
Tema 2: Vectores
2.1.Escalares e Vectores
21
ISCED FÍSICA
Introdução
Específicos
22
ISCED FÍSICA
(𝑎⃗. 𝑏⃗⃗) = |𝑎⃗|. |𝑏⃗⃗|. 𝑐𝑜𝑠𝜃 (1.8) ↔ 𝑒 𝑜 â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎⃗ 𝑒𝑏⃗⃗ 𝑠𝑒𝑟á, 𝑐𝑜𝑠𝜃
(𝑎⃗. 𝑏⃗⃗)
= (1.9)
|𝑎⃗|. |𝑏⃗⃗|
𝑎𝑥 𝑏𝑥
⃗
⃗ 𝑎 𝑏
(𝑎⃗. 𝑏) = ( 𝑦 ) . ( 𝑦 ) = 𝑎𝑥 . 𝑏𝑥 + 𝑎𝑦 . 𝑏𝑦 + 𝑎𝑧 . 𝑏𝑧 (1.10)
𝑎𝑧 𝑏𝑧
2.1.4.Produtos vectorial
𝑖⃗ 𝑗⃗ 𝑘⃗⃗
(𝑎⃗𝑥𝑏⃗⃗) = |𝑎𝑥 𝑎𝑦 𝑎𝑧 |
𝑏𝑥 𝑏𝑧 𝑏𝑧
𝑎𝑦 𝑎𝑧 𝑎𝑥 𝑎𝑧
= 𝑖⃗ | | − 𝑗⃗ |𝑏 𝑏𝑧 |
𝑏𝑧 𝑏𝑧 𝑥
𝑎 𝑎𝑦
+𝑘⃗⃗ | 𝑥 | (1.11𝑎)
𝑏𝑥 𝑏𝑧
Exemplo 1
determine,
23
ISCED FÍSICA
Resolução
10 Para soma, 𝐴⃗ + 𝐵 ⃗⃗ =
⃗⃗ = (4 + (−2))𝑖⃗ + (1 + 1)𝑗⃗ + (3 + (−2))𝑘
⃗⃗
2𝑖⃗ + 2𝑗⃗ + 𝑘
20 Para a diferença, 𝐴⃗ − 𝐵
⃗⃗ = (4 − (−2))𝑖⃗ + (1 − 1)𝑗⃗ + (3 −
⃗⃗ = 6𝑖⃗ + 5𝑘
(−2))𝑘 ⃗⃗
Visto que não somos dados o ângulo, para calcular o produto escalar
usamos a forma,
4 −2
⃗ ⃗⃗
(𝐴. 𝐵 ) = (1) . ( 1 ) = 4. (−2) + 1.1 + 3. (−2) = −13
3 −2
𝑖⃗ ⃗⃗
𝑗⃗ 𝑘
⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ (4 + 2)
(𝐴𝑥𝐵 ) = | 4 1 3 | = 𝑖⃗(−2 − 3) − 𝑗⃗(−8 + 6) + 𝑘
−2 1 −2
⃗⃗
= −5𝑖⃗ + 2𝑗⃗ + 6𝑘
24
ISCED FÍSICA
(𝐴⃗. 𝐵
⃗⃗ ) −13
𝑐𝑜𝑠𝜃 = → 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 ( ) = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠(0,85) ≈ 1480
⃗ ⃗⃗
|𝐴|. |𝐵 | 5,1.3
⃗⃗
⃗⃗ |. |𝑖⃗|. 𝑐𝑜𝑠𝛼, logo, 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑉.𝑖⃗
⃗⃗ . 𝑖⃗ = |𝑉
𝑉 ⃗⃗ |.|𝑖⃗|
|𝑉
𝑉𝑥 1 𝑉𝑥 0
(𝑉𝑦 ).(0) (𝑉𝑦 ).(1)
𝑉𝑧 0 𝑉 𝑉𝑧 0 𝑉𝑦
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ⃗⃗|.1
|𝑉
= |𝑉⃗⃗𝑥| (1.12) 𝑐𝑜𝑠𝛽 = ⃗⃗|.1
|𝑉
= |𝑉⃗⃗| (1.13)
25
ISCED FÍSICA
𝑉𝑥 0
(𝑉𝑦 ).(0)
𝑉𝑧 1 𝑉
𝑐𝑜𝑠𝛾 = ⃗⃗ |.1
|𝑉
= |𝑉⃗⃗𝑧| (1.14)
Exemplo 2
Resolução
4 1
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ↔ 𝛼 = arccos(0,78) ≈ 380 , 𝑐𝑜𝑠𝛽 = ↔ 𝛽≈
5,1 5,1
3
790 𝑒 𝑐𝑜𝑠𝛾 = 5,1 ↔ 𝛾 = 540
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Perguntas
A. Massa
B. Volume
C. área
26
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D. Força
E. Aceleração
F. Energia
Perguntas
27
ISCED FÍSICA
a) CB + CD + DE = BA + EA
b) BA + EA + CB = DE + CD
c) EA - DE + CB = BA + CD
d) EA - CB + DE = BA - CD
e) BA - DE - CB = EA + CD
Exercícios do TEMA
Perguntas
T1 11125N T2 19269 N 60 0
28
ISCED FÍSICA
3.4.Movimento relativo
Introdução
29
ISCED FÍSICA
3. Movimento
A posição de uma partícula pode ser definida relativamente a um referencial através de um vector
⃗⃗ , ou simplesmente por 𝑥 = 𝑥𝑖⃗, se o movomento for rectilíneo conicidente
posição 𝑟⃗ = 𝑥𝑖⃗ + 𝑦𝑗⃗ + 𝑧𝑘
com o eixo 𝑜𝑥.
Neste tema nos interessa estudar os movimentos rectilíneo, curvilíneo e circular de uma partícuca.
3.2. Velocidade
Para estudar a velocidade, vamos considerar o eixo OX, coincidente com a trajectória da partícula
(figura 2.1).
Em princípio, o deslocamento pode ser relacionado com o tempo por meio de uma relação funcional,
𝑥 = 𝑓(𝑡)
∆𝑥
Em linguagem matemática, escrevemos: 𝑣 = lim 𝑣𝑚𝑒𝑑 = lim , que é a derivada de x em relação
∆𝑡→𝑜 ∆𝑡→0 ∆𝑡
𝑑𝑥
ao tempo, isto é, 𝑣 = (2.2)
𝑑𝑡
O termo velocidade será muitas vezes empregue para referir-se a velocidade instantânea.
Conhecendo 𝑣 = 𝑓(𝑡), a posiçao X, pode ser optida por integração da relação (2.2), o que resulta,
𝑥 𝑡 𝑡
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑣𝑑𝑡 ↔ 𝑥 = 𝑥0 + ∫ 𝑣𝑑𝑡 (2.3)
𝑥0 𝑡0 𝑡0
3.2.2. Aceleração
31
ISCED FÍSICA
𝑣 ′ − 𝑣 ∆𝑣
𝑎𝑚𝑒𝑑 = = (2.4)
𝑡′ − 𝑡 ∆𝑡
𝑑𝑣
𝑎= (2.5)
𝑑𝑡
O termo aceleração passará a significar aceleração instantânea. Em geral ela varia durante o
movimento. Se o módulo da velocidade aumenta com o tempo, o movimento é considerado
acelerado e, se ela decresce com o tempo em valor absoluto, o movimento é considerado retardado.
Exemplo 1
Resolução:
𝑑𝑥 𝑑
De relações (2.2) e (2.5), tem-se que, 𝑣(𝑡) = = 𝑑𝑡 (2𝑡 4 − 3𝑡 3 + 𝑡) = 8𝑡 3 − 9𝑡 2 + 1
𝑑𝑡
𝑑𝑣 𝑑
𝑎(𝑡) = = (8𝑡 3 − 9𝑡 2 + 1 ) = 24𝑡 2 − 18𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Conhecendo a aceleração, relação (2.5), por via de integração podemos calcular a velocidade,
𝑣 𝑡 𝑡
∫ 𝑑𝑣 = ∫ 𝑎𝑑𝑡 ↔ 𝑣 = 𝑣0 + ∫ 𝑎𝑑𝑡 (2.6)
𝑣0 𝑡0 𝑡0
A relação entre a aceleração e a posição pode ser obtida pela combinação das equações (2.2) e (2.5),
32
ISCED FÍSICA
resultando em,
𝑑𝑣 𝑑 𝑑𝑥 𝑑2 𝑥
𝑎= = ( )= 2 (2.7)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Para além da relação (2.7), outra importante relação entre a posição e a velocidade pode ser obtida a
partir da relação 𝑑𝑣 = 𝑎𝑑𝑡, multiplicando ambos os membros pela relação (2.2), isto é,
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑣 =𝑎 𝑑𝑡 ↔ 𝑣𝑑𝑣 = 𝑎𝑑𝑥 (2.8)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑣 𝑥 𝑥 𝑥
1 2 1 2
∫ 𝑣𝑑𝑣 = ∫ 𝑎𝑑𝑥 → 𝑣 − 𝑣0 = ∫ 𝑎𝑑𝑥 ↔ 𝑣 2 = 𝑣0 2 + 2 ∫ 𝑎𝑑𝑥 (2.9)
𝑣0 𝑥0 2 2 𝑥0 𝑥0
3.3.1. Velocidade
∆𝑟 ∆𝑥 ∆𝑦 ∆𝑧
Para a velocidade média temos, 𝑣𝑚𝑒𝑑 = ⃗⃗
(𝑎), ou 𝑣𝑚𝑒𝑑 = 𝑖⃗ ∆𝑡 + 𝑗⃗ ∆𝑡 + 𝑘 (𝑏) (2.11) e a
𝑑𝑡 ∆𝑡
∆𝑟 𝑑𝑟
instantânea na forma, lim 𝑣𝑚𝑒𝑑 = lim (𝑎), 𝑜𝑢 𝑣= (𝑏) (2.12)
∆𝑡→0 ∆𝑡→0 ∆𝑡 𝑑𝑡
Ainda podemos encontrar as componentes da velocidade bem como o seu módulo, se combinarmos
as equações (2.11b) e (2.12b), que resultam em,
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑣 = 𝑖⃗ ⃗⃗
+ 𝑗⃗ + 𝑘 (2.13) 𝑒 𝑣𝑥 = , 𝑣𝑦 = 𝑒 𝑣𝑧 = (2.14)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
33
ISCED FÍSICA
3.3.2 Aceleração
⃗⃗
𝑑𝑣 𝑑2 𝑟
𝑎⃗ = (2.16), 𝑜𝑢 𝑎⃗ = ⃗⃗ , então a sua derivada será, 𝑑𝑣⃗ = 𝑑𝑣𝑥 𝑖⃗ +
(2.17). Se 𝑣⃗ = 𝑣𝑥 𝑖⃗ + 𝑣𝑦 𝑗⃗ + 𝑣𝑧 𝑘
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2
𝑑𝑣𝑥 𝑑𝑣𝑦 𝑑𝑣𝑧
⃗⃗, logo, 𝑎⃗ = 𝑖⃗
𝑑𝑣𝑦 𝑗⃗ + 𝑑𝑣𝑧 𝑘 + 𝑗⃗ ⃗⃗
+𝑘 (2.18), e
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑥 𝑑2 𝑥 𝑑𝑣𝑦 𝑑2 𝑦
𝑎𝑥 = , 𝑜𝑢 𝑎𝑥 = 2 (2.19) 𝑎𝑦 = , 𝑜𝑢 𝑎𝑦 = 2 (2.20)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑧 𝑑2𝑧
𝑎𝑧 = , 𝑜𝑢 𝑎𝑧 = 2 (2.21) 𝑒 𝑜 𝑚ó𝑑𝑢𝑜𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑜, |𝑣| = √𝑎𝑥 2 + 𝑎𝑦 2 + 𝑎𝑧 2 (2.22)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
É importante salientar que no movimento curvilíneo, as coordenadas da partícula móvel são funções
de tempo e, são dadas pelas equações, 𝑥 = 𝑥(𝑡), 𝑦 = 𝑦(𝑡) 𝑒 𝑧 = 𝑧(𝑡) (2.23) e 𝑎𝑥 = 𝑎𝑥 (𝑡), 𝑎𝑦 =
𝑎𝑦 (𝑡) 𝑒 𝑎𝑧 = 𝑎𝑧 (𝑡) (2.24)
Quando uma partícula se move em uma curva, o módulo da velocidade pode variar, e, essa variação
está relacionada com a aceleração tangencial (𝑎 𝑇 ). De outro lado, durante o movimento a direcção da
velocidade também varia, e, essa variação é graças a aceleração normal (𝑎𝑁 ).
𝑎𝑇 𝑣
A afirmação anterior permite-nos chegar ao significado físico 𝑇
das componentes:
𝑎𝑁 - responsável pela variação na direcção da velocidade 𝑎𝑁 𝑎
𝑎 𝑇 - responsável pela variação do módulo da velocidade, onde,
𝑑𝑣 𝑣2
𝑎 = 𝑢𝑇 + 𝑢𝑁 (2.25)
𝑑𝑡 𝜌
34
ISCED FÍSICA
𝑑𝑣 𝑣2
𝑎𝑁 = (2.26) 𝑎𝑁 = (2.27)
𝑑𝑡 𝜌
2
𝑣2 𝑑𝑣 2
2
|𝑎⃗| = √𝑎𝑁 + 𝑎 𝑇 2 = √( ) + ( ) (2.28)
𝜌 𝑑𝑡
Quando a trajectória descrita por uma partícula for circular ou quando o raio da mesma trajectória é
constante, o movimento é demominado circular, figura 2.4.
É importante salientar que as grandezas até agora utilizadas, de deslocamento, posição, velocidade e
de aceleração, eram úteis quando o objetivo era descrever movimentos lineares, mas na análise de
movimentos circulares, devemos introduzir novas grandezas, que são chamadas grandezas
angulares, medidas sempre em radianos, são elas, o deslocamento angular (∆𝜃), a posição angular
(𝜃), a velocidade angular (ω) e a aceleração angular (α).
𝑦
𝜃 R
𝑣⃗
𝑥 𝑆
Figura 2.4 Movimento
Circular
𝑑𝑆 𝑑𝜃
Derivando (2.29) em função ao tempo, tem-se, = 𝑅 𝑑𝑡 (2.32), e ao substituir (2.31) em (2.32), e
𝑑𝑡
𝑆
𝜃= → 𝑺 = 𝑹𝜽 (2.29) e ∆𝜽 = 𝜽′ − 𝜽 (2.30) e por analogia a
ISCED FÍSICA
Onde, 𝑟 −é o vector que nos dá a posição onde o corpo executa o movimento, na figura 2.4, 𝑟 =
(0,0,0)
𝑡 𝑛 1
𝑃= (2.34) 𝑒 𝑓 = = (2.35)
𝑛 𝑡 𝑃
O período (P) é o intervalo de tempo ao fim do qual as características posição, vector velocidade e
vector aceleração se repetem. Enquanto que a frequência (𝑓) de um movimento circular uniforme é
o número de voltas por unidade de tempo que a partícula descreve.
𝜃 𝑡
∫ 𝑑𝜃 = ∫ 𝜔 𝑑𝑡 ↔ 𝜃 = 𝜃0 + 𝜔(𝑡 − 𝑡0 ) (2.36)
𝜃0 𝑡0
Se a partícula parte da posiçao inicial e instante inicial iguais a zero, respectivamente, então a relação
anterior toma a forma,
𝜃 2𝜋
𝜃 = 𝜔𝑡 𝑜𝑢 𝜔 = (2.37), 𝑠𝑒 𝜃 = 2𝜋 𝑒 𝑡 = 𝑃, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜, 𝜔 = = 2𝜋𝑓 (2.38)
𝑡 𝑃
3.4.2.Aceleração Angular
Quando a velocidade angular varia com o tempo, a aceleração angular é definida pelo vector,
𝑑𝜔
⃗⃗ 𝑑2𝜃
𝛼⃗ = (2.39) 𝑜𝑢 𝛼 = (2.40)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2
Agora se a partícula parte do repouso (𝜔0 = 0) no instante inicial (𝑡0 = 0)e descreve o movimento
uniformemente variado (𝛼 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. ), podemos definir a velocidade angular pela relação,
𝜔 𝑡
∫ 𝑑𝜔 = ∫ 𝛼 𝑑𝑡, 𝜔 = 𝜔0 + 𝛼(𝑡 − 𝑡0 ) (2.41) ↔ 𝜔 = 𝛼𝑡 (2.42)
𝜔0 𝑡0
Visto que o movimento em análise é variado, então, ao substituir a relação (2.31) em (2.41), obtem-
se,
36
ISCED FÍSICA
𝜃 𝑡 𝑡
𝑑𝜃
= 𝜔0 + 𝛼(𝑡 − 𝑡0 → ∫ 𝑑𝜃 = ∫ 𝜔0 𝑑𝑡 + 𝛼 ∫ (𝑡 − 𝑡0 ) 𝑑𝑡
)
𝑑𝑡 𝜃0 𝑡0 𝑡0
1
𝜃 = 𝜃0 + 𝜔0 (𝑡 − 𝑡0 ) + 𝛼(𝑡 − 𝑡0 )2 (2.43)
2
𝑑𝑟
Visto que, 𝑣 = , e, se levarmos em consideração um versor 𝑢𝑟 (vector unitário na direcção de r),
𝑑𝑡
𝑑 𝑑𝑟⃗ 𝑑𝑢𝑟
então, 𝑟⃗ = 𝑢𝑟 𝑟⃗, logo, 𝑣 = 𝑑𝑡 (𝑢𝑟 , 𝑟⃗) = 𝑢𝑟 . 𝑑𝑡 + . 𝑟⃗ (2.44).
𝑑𝑡
𝑑𝑢𝑟 𝑑𝜃
Se 𝑢𝑟 = 𝑢𝑥 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑢𝑦 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑒 𝑢𝜃 = −𝑢𝑥 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑢𝑦 𝑐𝑜𝑠𝜃 (2.45), então, = 𝑢𝜃 (2.46)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑟⃗ 𝑑𝜃
De relação (2.44) temos, 𝑣 = 𝑢𝑟 . 𝑑𝑡 + 𝑢𝜃 . 𝑟⃗ (2.47)
𝑑𝑡
𝑑𝑟 𝑑𝜃
Velocidade radial 𝑣𝑟 = (2.48) e velocidade transversal, 𝑣𝑇 = 𝑟. 𝑑𝑡 (2.49)
𝑑𝑡
Exemplo 2
Resolução:
Integrando a definição de aceleração angular (2.39), levando em conta as condições iniciais, para a
velocidade, temos,
𝜔 𝑡
∫0 𝑑𝜔 = ∫0 (120𝑡 2 − 48𝑡 + 16)𝑑𝑡 ↔ 𝜔(𝑡) = 40𝑡 3 − 24𝑡 2 + 16𝑡
𝜃 𝑡
∫0 𝑑𝜃 = ∫0 (40𝑡 3 − 24𝑡 2 + 16𝑡) 𝑑𝑡 ↔ 𝜃(𝑡) = 10𝑡 4 − 8𝑡 3 + 8𝑡 2
O movimento efectuado por um projéctil descreve uma trajectória plana em forma de uma parábola.
Durante este movimento, o projéctil executa, um movimento rectilíneo uniforme na direcção
horizontal (eixo OX) e movimento rectilíneo uniformemente variado na direcção vertical (eixo OY), ver
37
ISCED FÍSICA
a figura 2.5
𝑣𝑜𝑦 𝒗𝟎 𝒔𝒆𝒏𝜶
𝑣𝑜𝑦 − 𝑔𝑡 = 0 → 𝑡 = ↔𝒕= (2.56)
𝑔 𝒈
Exemplo 3
(*) Um projéctil é disparado num ângulo de 35⁰ com a horizontal. Ele atinge o solo a 4km do ponto de
disparo. Determine: a) a velocidade inicial, b) o tempo de trânsito do projéctil, c) a altura máxima, d) a
velocidade no ponto de altura máxima.
38
ISCED FÍSICA
Resolução:
Nota que somos fornecidos, o ângulo de desparo (𝛼 = 350 ), bem como o alcance máximo
(𝑅 = 4𝑘𝑚), logo,
𝑔𝑅 10.4000
𝑣0 = √( ) = √( ) ≅ 203𝑚/𝑠
𝑠𝑒𝑛2𝛼 𝑠𝑒𝑛2. 350
A velocidade na altura máxima é dada pela componente 𝑣𝑥 , porque, 𝑣𝑦 = 0, dai que, de (2.52), tem-
se,
Exercícios do TEMA
Problemas:
39
ISCED FÍSICA
a) 28 km e 28 km d) _18 km e 18 km
b) 18 km e 38 km e) 38 km e 18 km
c) _18 km e 38 km
40
ISCED FÍSICA
c) 60
d) 80
e) 120
4. O gráfico representa a posição de uma partícula em função do
tempo. Qual a velocidade média da partícula, em metros por segundo,
entre os instantes t _ 2,0 min e t _ 6,0 min?
41
ISCED FÍSICA
nula.
II – A velocidade inicial v0 ⎯→ pode ser decomposta segundo as
direções horizontal e vertical.
III – No ponto mais alto da trajetória é nulo o valor da aceleração da
gravidade.
IV – No ponto mais alto da trajetória é nulo o valor vy ⎯→ da
componente vertical da velocidade.
Estão corretas:
a) I, II e III d) III e IV
b) I, III e IV e) I e II
c) II e IV
a) 30 d) 80
42
ISCED FÍSICA
b) 40 e) 100
c) 60
7 b); 8 a) ; 9 c) ; 10 c)
Sumário
43
ISCED FÍSICA
4.1.Leis de Newton
Introdução
Específicos
44
ISCED FÍSICA
45
ISCED FÍSICA
𝑃 = ∑ 𝑃𝑖 = 𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 + ⋯ + 𝑃𝑛 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. (3.7)
𝑖=𝑛
46
ISCED FÍSICA
De relação (3.10), uma nova difinição para força pode ser enunciada, a
saber,
Força é igual a variação temporal de quantidade de movimento de uma dada partícula.
𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ (3.13)
De refirir que a relação (3.13), nos leva a definição da segunda lei de
Newton, isto é,
a força é igual ao producto da massa pela aceleração, e, tem a mesma direção de
aceleração.
quando duas partículas interagem, a força sobre uma partícula é igual em módulo e de
sentido contrário, á força sobre a segunda.
Neste caso pode-se concluir que para uma força constante, temos
uma aceleração também constante, movimento uniformente
acelerado. Este fenômeno pode ser assistido nos corpos em queda
livre, pois são acelerados com a mesma aceleração g, e, assim o pesso
(força de atração gravitacional da Terra), será dado pela expressão,
𝑃 = 𝑊 = 𝑚𝑔 (3.15)
𝐹⃗
𝑇 𝑇
𝑚1
𝑚
472
𝑃1
𝑃2
ISCED FÍSICA
𝐹⃗ − 𝑃𝑠𝑒𝑛𝜃
= (3.20)
𝑚
𝐹⃗ − 𝑃𝑥 = 0 ↔ 𝐹⃗ = 𝑃𝑠𝑒𝑛𝜃 (3.22)
Para analisar a da figura (3.4), devemos levar em consideração um fio
inestensível, de modo que as massas se movam com mesma
aceleração.
48
ISCED FÍSICA
1: 𝑇 − 𝑃1 = 𝑚1 𝑎 (3.23)
+{ → 𝑃2 − 𝑃1 = (𝑚1 + 𝑚2 )𝑎 ↔ 𝑎 =
2: 𝑃2 − 𝑇 = 𝑚2 𝑎 (3.24)
𝑃2 −𝑃1
(𝑚1 +𝑚2 )
(3.25)
𝑚2
𝐹⃗
𝑚1
𝐹12 𝐹21
𝐹
Exercício de Aplicação
49
ISCED FÍSICA
Resolução
Levando em consideração a relação (3.12), por via de integração
podemos encontrar a velocidade, isto é,
𝑣
1 𝑡 1 𝑡
∫ 𝑑𝑣 = ∫ 𝐹𝑑𝑡 → 𝑣(𝑡) = 𝑣0 + ∫ (120𝑡 + 40)𝑑𝑡 ↔
𝑣0 𝑚 𝑡0 𝑚 0
1
𝑣(𝑡) = 6 + (60𝑡 2 + 40𝑡) 𝑣(𝑡) = 6𝑡 2 + 4𝑡 + 6 ⌈𝑚/𝑠⌉
10
Ainda por via de integração do resultado anterior (da velocidade),
podemos determinar a posição
𝑥 𝑡
𝑑𝑥
𝑣(𝑡) = = 6𝑡 + 4𝑡 + 6 → ∫ 𝑑𝑥 = ∫ (6𝑡 2 + 4𝑡 + 6 )𝑑𝑡 →
2
𝑑𝑡 𝑥0 0
⃗⃗𝒂𝒄 ) = { 𝑜
(𝑭
, 𝑠𝑒 𝑣⃗ = 0 50
(3.26𝑏)
−𝜇𝒄 𝑁, 𝑠𝑒 𝑣⃗ ≠ 0
ISCED FÍSICA
𝑁
𝐹 Linha de Actuação
𝐹𝑎 Onde, 𝜇𝑒 𝑒 𝜇𝑐 − coeficientes dos atritos estático e cinético,
51
ISCED FÍSICA
𝑃
Fica como tarefa para o estudante, encontrar por via de
Figura 3.7 Pêndulo Cónico
integração das relações (3.33) e (3.34), as equações de
velocidade e de posição num instante qualquer.
Exercício de Aplicação
(*) Determine o ângulo 𝛼 que a corda faz com a vertical de um
péndulo cômico, ver a figura ao lado
𝐹𝑁 𝑃
Pela figura temos, 𝑠𝑒𝑛𝛼 = (1), 𝑐𝑜𝑠𝛼 = (2)𝑒 𝑅 = 𝐿𝑠𝑒𝑛𝛼 (3)
𝑇 𝑇
𝑂 𝑣⃗ 𝑣𝜃
𝑟 𝑂
𝑟 𝐹⃗ 𝑣⃗
𝑟 𝑣
𝑚 𝑥
𝑚 𝑣𝑟
Figura 3.8 Movimento Curvilíneo Figura 3.9 Movimento Circular Figura 3.10 Componentes da
Velocidadde
53
ISCED FÍSICA
𝑑𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜃
𝐿 = 𝑚𝑟𝑣𝜃 , onde, 𝑣𝜃 = 𝑟 𝑑𝑡 𝐿 = 𝑚𝑟 2 𝑑𝑡 (3.41) =𝜔 (∗∗
𝑑𝑡
)
𝑖⃗ 𝑗⃗ ⃗⃗
𝑘 𝑦 𝑧 𝑥 𝑧 𝑥 𝑦
⃗⃗ = 𝑟⃗𝑥𝑃⃗⃗ = | 𝑥
𝐿 𝑧 | = 𝑖⃗ |𝑃 ⃗⃗ |
𝑦
𝑦 𝑃𝑧 | − 𝑗⃗ |𝑃𝑥 𝑃𝑧 | + 𝑘 𝑃𝑥 𝑃𝑦 | =
𝑃𝑥 𝑃𝑦 𝑃𝑧
⃗⃗ (𝑥𝑃𝑦 − 𝑦𝑃𝑥 ) = 𝐿𝑥 𝑖⃗ + 𝐿𝑦 𝑗⃗ + 𝐿𝑧 𝑘
= 𝑖⃗(𝑦𝑃𝑧 − 𝑧𝑃𝑦 ) − 𝑗⃗(𝑥𝑃𝑧 − 𝑧𝑃𝑥 ) + 𝑘 ⃗⃗
𝐹 = 0 (partícula livre).
54
ISCED FÍSICA
Exercícios do TEMA
Problemas:
a) mB =1,5 mA d) mB = 0,5 mB
b) mA =1,5 mB e) mA =mB
c) mA =0,5 mB
55
ISCED FÍSICA
são ideais.
a) F e fc c) fc e N
b) F e N d) fc e P
56
ISCED FÍSICA
5.1.Centro de Massa
Introdução
57
ISCED FÍSICA
⃗⃗𝑪𝑴 )
V.1.2 Velocidade de Centro de Massa (𝑽
58
ISCED FÍSICA
∑𝑖 𝑚𝑖 𝑎⃗𝑖
= (5.4)
𝑀
Figura 5.1 Interação dos sistemas s e s’ por j, as que pertencem a 𝑠′. O princípio de conservação de
quantidade de movimento para sistema isolado composto
por 𝑠 𝑒 𝑠′, é,
59
ISCED FÍSICA
quantidade de movimento de
𝑠, deve ser acompanhada por uma variação igual e oposta da
quantidade de 𝑠′ e, analiticamente escrevemos,
Desta forma a interação entre 𝑠 𝑒 𝑠′, pode ser descrita como troca de
quantidade de movimento. Agora, derivando (5.6) em função ao
tempo, e, em simultâneo calcularmos o limite quando ∆𝑡 → 0, temos,
= 𝐹𝑒𝑥𝑡 (5.8)
Diz-se força externa (𝐹𝑒𝑥𝑡 ), porque a razão de variação com o tempo
da quantidade de movimento de 𝑠, é devida a sua interação com 𝑠′,
então, 𝐹′𝑒𝑥𝑡 , será a força externa agindo sobre 𝑠′, dai que escrevemos,
𝑭𝒆𝒙𝒕 = −𝑭′𝒆𝒙𝒕 (5.9)
Contudo, a relação (5.9) traduz a terceira lei de Newton, acção e
reacção entre 𝑠 𝑒 𝑠′.
É importante salientar que para além das forças externas, também
actuam nos sistemas as forças internas devidas às interações entre as
partículas componentes, mas, não foram levantadas nas deduções das
fórmulas anteriores, porque não produzem qualquer variação na
quantidade de movimento.
Para um sistema de partículas, podemos definir a lei fundamental da
dinâmica, ou a equação de movimento de centro de massa de um
sistema de partículas, pela expressão,
⃗⃗𝐶𝑀
𝑑𝑉
𝐹⃗𝑒𝑥𝑡 = 𝑀 ↔ ⃗𝑭⃗𝒆𝒙𝒕 = 𝑴𝒂
⃗⃗𝑪𝑴 (5.10)
𝑑𝑡
60
ISCED FÍSICA
𝜇𝑎12 (5.16)
𝑃⃗⃗ = ∑ 𝑚𝑖 𝑉
⃗⃗𝐶𝑀 = ∑ 𝑃⃗⃗𝑖 (5.19)
𝑖 𝑖
⃗⃗
𝑑𝐿
⃗⃗ = 𝑟⃗𝑥𝑃⃗⃗ = (5.20) 𝑒 𝜏 =
𝐿 (5.21)
𝑑𝑡
Para simplificar, vamos considerar duas partículas, então, os
momentos angulares serão,
𝑑𝐿1 𝑑𝐿2 𝑑
𝜏1 = 𝑒 𝜏2 = → 𝜏1 + 𝜏2 = (𝐿1 + 𝐿2 ) (5.22)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Desta vez, para além das interações mútuas, suponhamos que cada
partícula, está também submetida a uma força externa (figura 5.3).
𝑧
𝐹1 𝐹2
Então sobre a partícula 1 actuam as forças 𝐹1 𝑒 𝐹12 , e sobre a
𝐹12 𝐹21
𝑚1 𝑚2 partícula 2 actuam as forças 𝐹1 𝑒 𝐹21 , logo, defimos o torque como,
𝑟1 𝑟2 𝜏1 = 𝑟1 𝑥(𝐹1 + 𝐹12 ) = 𝑟1 𝑥𝐹1 + 𝑟1 𝑥𝐹12 (5.23)
62
ISCED FÍSICA
𝑑
𝜏1 + 𝜏2 = (𝐿 + 𝐿2 ) = 𝑟1 𝑥𝐹1 + 𝑟2 𝑥𝐹2 = 𝜏1𝑒𝑥𝑡 + 𝜏2𝑒𝑥𝑡 (5.26)
𝑑𝑡 1
Generalizando o resultado para qualquer número de partículas,
obtemos,
𝑑𝐿
= 𝜏𝑒𝑥𝑡 (5.27) 𝑒 𝐿 = ∑ 𝐿𝑖
𝑑𝑡
𝑖
Onde,
𝐿 − é o momento angular total e 𝜏𝑒𝑥𝑡 − é o torque total exercido
apenas pelas forças externas
Uma nova lei fundamental da dinâmica de rotação pose ser enunciada,
isto é,
O momento angular total de um sistema isolado, ou de um sistema com torque externo igual a
zero, é constante em módulo, direcção e sentido.
63
ISCED FÍSICA
64
ISCED FÍSICA
65
ISCED FÍSICA
66
ISCED FÍSICA
Específicos
Introdução
67
ISCED FÍSICA
68
ISCED FÍSICA
𝐿𝑖 𝑟𝑖
Tomando a partícula 𝐴𝑖 , que descreve um círculo de raio, 𝑅𝑖 = ̅̅̅̅̅̅
𝐴𝑖 𝐵𝑖 ,
𝐿𝑖𝑧 𝜃𝑖
𝜋⁄ com velocidade linear 𝑣𝑖 = 𝜔𝑥𝑟𝑖 , onde, 𝜔𝑖 = 𝜔 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡., podemos
2
definir o momento angular da mesma partícula relativamente a origem
𝑋 𝑌
O, pela expressão, 𝐿𝑖 = 𝑚𝑖 𝑟𝑖 𝑥𝑣𝑖 (6.2)
𝜋
Figura 6.3 Partícula 𝐴𝑖 do Corpo Rígido Onde, 𝐿𝑖 −é perpendicular a 𝑟𝑖 𝑒 𝑣𝑖 , e faz um ângulo igual a (2 − 𝜃𝑖 ),
𝐿𝑧 = (𝑚1 𝑅1 + 𝑚2 𝑅2 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑅𝑛 )𝜔 = (∑ 𝑚𝑖 𝑅𝑖 2 ) 𝜔
2 2 2
(6.6)
𝑖=1
𝐼 = 𝑚1 𝑅1 + 𝑚2 𝑅2 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑅𝑛 = ∑ 𝑚𝑖 𝑅𝑖 2
2 2 2
(6.7)
𝑖=1
69
ISCED FÍSICA
𝐼 = ∑ 𝑚𝑖 𝑅𝑖 2 = ∫ 𝑅 2 𝑑𝑚 (6.11)
𝑖=1
𝐼 = 𝜌 ∫ 𝑅 2 𝑑𝑣 (∗)
70
ISCED FÍSICA
Tomando a figura 6.4 (corpo no espaço) e 6.5 (uma placa fina), escreva
as expressões para o cálculo do momento de inércia dos corpos.
𝑍 𝑍
𝑅
𝑦 𝑥 𝑌
𝑅
𝑋
𝑋 𝑦 𝑥 𝑌
Figura 6.5 Corpo em forma de Placa Fina
Figura 6.4 Corpo no sistema Tri-dimensional
𝐼𝑧 = ∫ 𝜌 (𝑥 2 + 𝑦 2 )𝑑𝑣 (6.14)
Para a figura 6.5, visto que a corpo em causa é uma placa fina, onde Z
é desprezível, e, desta forma desprezível também o seu momento de
inércia, então, para as componentes x e y temos,
71
ISCED FÍSICA
Tabela 1. Ângulo de Giração de Algumas Sólidos (Fonte : Alonso & Finny – Mecânica)
Exercícios de Aplicação
72
ISCED FÍSICA
Resolução:
𝐼𝑦 = ∫ 𝜌 𝑥 2 𝑑𝑣, 𝑜𝑛𝑑𝑒, 𝑚 = 𝜌𝑣
𝐿 𝐿
2
2
2 𝑥32
𝐼𝑦 = 𝜌 ∫ 𝐴𝑥 𝑑𝑥 = 2𝜌𝐴 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 2𝜌𝐴 |
−
𝐿
0 3
2
− 𝐿⁄2 𝐿⁄
2
𝐴 𝑋
𝑑𝑥
𝐿
Figura 1E. Vara fina de Comprimento L
73
ISCED FÍSICA
𝑑
(𝐼𝜔) = 𝜏 (6.19)
𝑑𝑡
Se o eixo permanece fixo, relativemente ao corpo rígido, então, o
momento de inércia permanece constante, e, escrevemos,
𝑑𝜔 𝑑𝜔
𝐼 = 𝜏 𝑜𝑢 𝜏 = 𝐼𝛼 (6.20) , 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑎 𝐶𝑀, 𝐼𝐶𝑀 ( )
𝑑𝑡 𝑑𝑡
= 𝜏𝐶𝑀 (6.21)
Note que se 𝜏 = 0, 𝐼𝜔 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡., como também, se 𝐼 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡.,
também 𝜔 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡., dai que,
Um corpo rígido que gira em torno de um eixo principal, move-se com velocidade angular
constante quando não é aplicado torque externo.
1
Para a figura 6.6, se 𝐼𝑐 = 𝑀𝐾 2 = 2 𝑀𝑅 2 (tabela 1), e 𝑎 = 𝑅𝛼,
então resulta,
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜: 𝜏 = 𝐼𝛼 (6.24) 𝑇 . 𝑅 = 𝐼𝑐 𝛼
{ { 2
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜: 𝑃2 − 𝑇2 = 𝑚𝑎 (6.25) 𝑃2 − 𝑇2 = 𝑚𝑅𝛼
𝑀𝑅 2
+ { 𝑇2 = 2𝑅 𝛼 (6.26)
𝑚𝑔 − 𝑇2 = 𝑚𝑅𝛼 (6.27)
𝑀
𝑚𝑔 = ( + 𝑚) 𝑅𝛼 (6.28)
2
Para a figura 6.7, consideramos os mesmos dados da figura 6.6,
em termos de 𝐼𝑐 𝑒 𝑎.
Antes de mais observando a figura é possível ver que temos um
movimento de rotação no disco (roldana) e dois movimentos de
translação das duas massas, dai escrevemos,
75
ISCED FÍSICA
1 1 1
𝐸𝑐𝑅 = ∑ 𝑚𝑖 𝑅𝑖 2 𝜔2 = (∑ 𝑚𝑖 𝑅𝑖 2 ) 𝜔2 ↔ 𝐸𝑐𝑅 = 𝐼𝜔2 (6.33)
2 2 2
𝑖 𝑖
𝐿2
𝐸𝐶 = (6.34)
2𝐼
1 1
𝐸𝐶 = 𝑀𝑉𝐶𝑀 2 + 𝐼𝐶 𝜔2 = 𝐸𝑐𝑇 + 𝐸𝑐𝑅 (6.35)
2 2
76
ISCED FÍSICA
escrevemos,
1 1
𝑬𝑴 = 𝑬 𝑪 + 𝑬𝑷 ↔ 𝑬𝑴 = 2 𝑀𝑉𝐶𝑀 2 + 2 𝐼𝐶 𝜔2 + 𝑀𝑔𝑦 =
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. (6.37)
Exercício de Aplicação
𝑉𝐶𝑀
𝑦0
𝐹𝑔
Resolução:
77
ISCED FÍSICA
1 1
𝐸𝑀𝐴 = 𝐸𝑀𝐵 → 𝐸𝑃𝐴 = (𝐸𝑐𝑇 + 𝐸𝑐𝑅 )𝐵 𝑀𝑔𝑦0 = 𝑀𝑉𝐶𝑀 2 + 𝐼𝐶 𝜔2
2 2
𝑀𝑅 2 𝑣
𝐼𝑐 = 𝑀𝐾 2 = ,e, 𝜔 = 𝑅 logo,
2
1 2 𝑀𝑅 2 𝑉𝐶𝑀 2 1 1
𝑀𝑔𝑦0 = 𝑀𝑉𝐶𝑀 + 2
→ 𝑀𝑔𝑦0 = ( + ) 𝑀𝑉𝐶𝑀 2
2 4 𝑅 2 4
4 𝑔𝑦0
𝑉𝐶𝑀 2 = 𝑔𝑦0 ↔ 𝑉𝐶𝑀 = 2√
3 3
78
ISCED FÍSICA
Introdução
Analiticamente escrevemos,
= 𝜏1 + 𝜏2 + ⋯ + 𝜏𝑛 = 0 (7.3)
𝑑𝑃⃗⃗
𝑆𝑒 𝑃⃗⃗ = 0, 𝑜𝑢 𝑃⃗⃗ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. (𝑒𝑞. 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜) (7.4) = 𝐹⃗𝑒𝑥𝑡 = 0 (7.6)
𝑑𝑡
⃗⃗ = 0, 𝑜𝑢 𝐿
𝑆𝑒 𝐿 ⃗⃗ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. (𝑒𝑞. 𝑟𝑜𝑡𝑎çã𝑜) (7.5) 𝑑𝐿⃗⃗
= 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 0 (7.7)
{ { 𝑑𝑡
𝐹⃗1 𝑜𝑥: 𝐹1 − 𝐹𝑎 = 0
𝐸𝑞. 𝑇𝑟𝑎𝑠: { 𝐹 = 𝐹𝑎
𝑜𝑦: − 𝑃 + 𝐹2 = 0 { 1 (7.14)
{ { 𝐹2 = 𝑃
𝛽 𝑃. 𝑥 = 𝐹1 . 𝑦 (7.15)
𝐸𝑞. 𝑅𝑜𝑡: −𝐹1 . 𝑦 + 𝑃. 𝑥 = 0
𝑦
𝐹⃗2 𝑦 = 𝐿. 𝑐𝑜𝑠𝛽 (7.16)
𝛽 𝐿
𝑃 { 𝑥 = . 𝑠𝑒𝑛𝛽 (7.17)
2
𝐹⃗𝑎 𝐹𝑎 = 𝜇. 𝐹2 (7.18)
𝑥
Figura 7.5 Uma escada encostada na parede
Onde, 𝐿 −é o comprimento da escada e 𝑥 𝑒 𝑦 −os braços das forças
de peso e nornal, respectivamente
81
ISCED FÍSICA
8.1.Hidroestatica
8.2. Hidrodinâmica;
UNIDADE Hidroestastatica
Introdução
A palavra hidro significa fluido, dai que neste capítulo vamos estudar a
dinâmica e a estática dos fluidos. Entende-se por fluido, toda a
substância que flui, e, que tem a capacidade de se moldar a qualquer
recipiente que os contem, isto tem lugar porque os fluidos não
oferecem resistência a uma força tangente à sua superfície.
Os fluidos podem ser líquidos e gases. Os líquidos são substâncias
incompressíveis e ocupam volumes bem definidos, enquanto os gases
são substâncias compressíveis e tendem a ocupar todo o volume do
recipiente que os contem.
∆𝑚
𝜌= (9.1)
∆𝑉
82
ISCED FÍSICA
𝐹 𝑁
𝑃= [ = 𝑃𝑎] (9.2)
𝐴 𝑚2
83
ISCED FÍSICA
𝑤2 = 𝑤1 = 𝑤 (𝑏) (9.10)
84
ISCED FÍSICA
1 2 3 𝑚𝑔
seguinte maneira,
𝐸 = 𝑚𝑔 = 𝜌𝑔𝑉𝑙𝑑 (9.11
Figura 4 Escoamento de Fluido importante salientar que as linhas de corrente nunca se cruzam, isto
para evitar a duplicação da velocidade no ponto de intersecção.
∆𝑉 = 𝐴1 𝑣1 ∆𝑡 = 𝐴2 𝑣2 ∆𝑡 ↔ 𝐴1 𝑣1 = 𝐴2 𝑣2 (9.12)
86
ISCED FÍSICA
𝑌 𝑌
𝐿 𝐿 𝑣2
𝑝2
Fluido ideal Fluido ideal
𝑣1 𝑦2
𝑝1
𝑦1
𝑋 𝑋
Figura 9.5a Quantidade ∆𝑉 entrando no tubo de corrente Figura 9.5b Quantidade ∆𝑉 saindo no tubo de corrente
Observação:
87
ISCED FÍSICA
𝑝2 = 𝑝1 + 𝜌𝑔(𝑦1 − 𝑦2 ) (9.16)
1 1
𝑝1 + 2 𝜌𝑣1 2 = 𝑝2 + 2 𝜌𝑣2 2 (9.17)
Se a velocidade de uma partícula de um fluido aumenta, enquanto se desloca ao longo de uma linha de
corrente, a pressão do fluido diminui e vice-versa.
88
ISCED FÍSICA
Introdução
89
ISCED FÍSICA
𝑑𝑣 𝑑
𝑎= = [𝐴𝜔𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜑)] = −𝐴2 𝜔2 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜑) (8.5)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑎 = −𝐴𝜔2 𝑥 (8.6)
VIII.3 Força no Movimento Harmónico Simples
Vamos considerar um bloco amarado a uma mola e distendido, ver a
figura abaixo,
𝐹⃗𝑒𝑙
𝑥
Figura 8.1 Mola Distendida
𝑑2 𝑥
𝐹⃗𝑟𝑒𝑠 = 𝑚𝑎 𝐹𝑒𝑙 = −𝑘𝑥 (8.7), 𝑎= (8.8)
𝑑𝑡 2
𝑑2 𝑥
𝑚𝑥̈ = −𝑘𝑥 ↔ 𝑚 + 𝑘𝑥 = 0 (8.9)
𝑑𝑡 2
𝑘 𝑘
𝜔2 = 𝑜𝑢 𝜔 = √ (8.10) 𝐹 = −𝑚𝜔2 𝑥 (8.11)
𝑚 𝑚
90
ISCED FÍSICA
𝑚 1 𝑘
𝑃 = 2𝜋√ (𝑎) 𝑒 𝑓 = √ (𝑏) (8.12)
𝑘 2𝜋 𝑚
1 1
𝐸𝐶 = 𝑚𝑣 2 = 𝑚[𝐴𝜔𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜑)]2
2 2
𝑚𝐴2 𝜔2
= 𝑐𝑜𝑠 2 (𝜔𝑡 + 𝜑) (8.13)
2
𝑚𝐴2 𝜔2 2
𝑚𝜔2 2
𝐸𝐶 = [1 − 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + 𝜑)] = [𝐴 − 𝐴2 𝑠𝑒𝑛2 (𝜔𝑡 + 𝜑)]
2 2
𝑚𝜔2 2
𝐸𝐶 = [𝐴 − 𝑥 2 ] (8.14)
2
𝑑𝐸𝑃
Partindo do gradiente da energia potencial temos, 𝐹 = − , e
𝑑𝑥
91
ISCED FÍSICA
1
𝑘𝑥 2
2
1
𝐸𝑃 = 𝑚𝜔2 𝑥 2 (8.16)
2
𝑚𝜔2 𝐴2 𝑘𝐴2
𝐸𝑀 = = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. ↔ 𝐸𝑀 = = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. (8.17)
2 2
𝑑2 𝜃
𝐹𝑇 = 𝑚𝑙 (8.19)
𝑑𝑡 2
𝑔 𝑔 2𝜋 𝑙
𝜔2 = 𝑜𝑢 𝜔 = √ (8.22) 𝑒 𝑃 = = 2𝜋√ (8.23)
𝑙 𝑙 𝜔 𝑔
93
ISCED FÍSICA
2
1 𝑑2𝑥 1
𝐸𝐶 + 𝐸𝑃 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. ↔ 𝑚 ( 2 ) + 𝑘𝑥 2 = 0 (8.25)
2 𝑑𝑡 2
Agora, derivando (8.24) em função ao tempo, reduzimos a relação
anterior para a forma,
𝑑2 𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑2 𝑥 𝑑2 𝑥
𝑚 . + 𝑘𝑥. = 0 → (𝑚 + 𝑘𝑥) = 0 ↔ 𝑚 + 𝑘𝑥
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2
= 0 (8.26)
𝑑2 𝑥 𝑘 𝑘
+ 𝑥 = 0 (8.27) 𝜔 = √ (8.28)
𝑑𝑡 2 𝑚 𝑚
𝑑2𝑥
𝑚𝑎 = 𝐹0 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑓 𝑡 − 𝜆𝑣 – 𝑘𝑥 (8.29) → 𝑚 + 𝜆𝑣 + 𝑘𝑥
𝑑𝑡 2
= 𝐹0 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑓 𝑡
𝑑2 𝑥 𝜆 𝑑𝑥 𝑘 𝐹0 𝑑2 𝑥 𝑑𝑥
2
+ + 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑓 𝑡 ↔ 2
+ 2𝛾 + 𝜔0 2 𝑥
𝑑𝑡 𝑚 𝑑𝑡 𝑚 𝑚 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝐹0
= 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑓 𝑡 (8.30)
𝑚
𝜆
= 2𝛾 (8.31)
𝑚
94
ISCED FÍSICA
95
ISCED FÍSICA
Introdução
96
ISCED FÍSICA
á𝑡𝑜𝑚𝑜
6,02𝑥1023 𝑚𝑜𝑙
𝐽
Onde, 𝑝 −é a pressão absoluta, 𝑅 = 8,31 ⁄𝑚𝑜𝑙. 𝐾 − constante
Observação:
97
ISCED FÍSICA
𝑉𝑓 𝑉𝑓 𝑉𝑓
𝑛𝑅𝑇 𝑑𝑉
𝑤=∫ 𝑑𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 ∫ = 𝑛𝑅𝑇 ln ( ) (11.5)
𝑉𝑖 𝑉 𝑉𝑖 𝑉 𝑉𝑖
Como já foi sublinhado, o trabalho 𝑤 feito por um gás durante uma
expansão isotérmica é positivo, isto porque, 𝑉𝑓 > 𝑉𝑖 , e
𝑉
consequentimente ln ( 𝑓 ) > 0. E para uma compressão isotérmica
𝑉𝑖
98
ISCED FÍSICA
𝐿 𝑋 Pela figura, a que a molécula vai até a parede e volta para a posição
𝐿 inicial dai que, a variação do momenro linear será ∆𝑃 = 2𝑚𝑣𝑥 e
𝐿 2𝐿
𝑍 ∆𝑡 = .
𝑣𝑥
Figura 11.1 Caixa Cúbica de aresta
L com n moles de um gás idaeal Analisando a taxa de transferência do momento à parede pela
molécula estudada, temos
∆𝑃 2𝑚𝑣𝑥 𝑚𝑣𝑥 2
= = (11.8)
∆𝑡 2𝐿⁄𝑣𝑥 𝐿
∆𝑃 𝑑𝑃
Sabe-se da lei de Newton que ( ∆𝑡 = = 𝐹) e esta força será dada
𝑑𝑡
99
ISCED FÍSICA
𝑛𝑀𝑣𝑚𝑞 2
𝑝= (11.10)
3𝑉
Pretendendo a velocidade média quadrática, temos
1 3𝑅𝑇 𝟑𝑹𝑻
̅̅̅̅
𝐸𝑐𝑇 = ( 𝑚) . ( ) ↔ ̅̅̅̅̅
𝑬𝒄𝑻 = (11.14)
2 𝑀 𝟐𝑵𝑨
100
ISCED FÍSICA
3
𝑀 2 2 −𝑀𝑣 2 ⁄2𝑅𝑇
𝑃(𝑣) = 4𝜋 ( ) 𝑣 𝑒 (11.15)
2𝜋𝑅𝑇
∞
𝑣̅ = ∫ 𝑣 𝑃(𝑣)𝑑𝑣 (11.16)
0
3
∞
𝑀 2 2 −𝑀𝑣2 ⁄2𝑅𝑇 8𝑅𝑇
𝑣̅ = ∫ 𝑣 4𝜋 ( ) 𝑣 𝑒 ↔ 𝑣̅ = √ (11.17)
0 2𝜋𝑅𝑇 𝜋𝑀
∞
𝑣𝑚𝑞 = ∫ 𝑣 2 𝑃(𝑣) 𝑑𝑣 (11.18)
0
3
∞
𝑀 2 2 −𝑀𝑣2 ⁄2𝑅𝑇
𝑣𝑚𝑞 = ∫ 𝑣 2 4𝜋 ( ) 𝑣 𝑒 ↔ 𝑣𝑚𝑞
0 2𝜋𝑅𝑇
3𝑅𝑇 3𝑅𝑇
=√ 𝑜𝑢 𝑣𝑚𝑞 2 = (11.19)
𝑀 𝑀
101
ISCED FÍSICA
Esta velocidade é atingida quando 𝑃(𝑣), é máximo dai que para tal
temos,
3
𝑑𝑃 𝑑 𝑀 2 2 −𝑀𝑣2 ⁄2𝑅𝑇
= 0 (11.20) → [4𝜋 ( ) 𝑣 𝑒 ]=0
𝑑𝑣 𝑑𝑣 2𝜋𝑅𝑇
3 3
8𝜋 𝑀 2 2 4𝜋 𝑀 2 2 2𝑀𝑣 2
3⁄ ( ) 𝑣. 𝑒 −𝑀𝑣 ⁄2𝑅𝑇 + 2
( ) . 𝑣 (− ) . 𝑒 −𝑀𝑣 ⁄2𝑅𝑇
(2𝜋) 2 𝑅𝑇 (2𝜋) 𝑅𝑇 2𝑅𝑇
=0
3 3
8𝜋 𝑀 2 2 4𝜋 𝑀 2 3 𝑀 2
3⁄ ( ) 𝑣. 𝑒 −𝑀𝑣 ⁄2𝑅𝑇 = 3⁄ ( ) . 𝑣 ( ) . 𝑒 −𝑀𝑣 ⁄2𝑅𝑇
(2𝜋) 2 𝑅𝑇 (2𝜋) 2 𝑅𝑇 𝑅𝑇
2𝑅𝑇
𝑣𝑝 = √ (11.21)
𝑀
102
ISCED FÍSICA
𝑄 = 𝑛𝐶𝑉 ∆𝑇 (11.23)
1 ∆𝐸𝑖𝑛𝑡
𝐶𝑉 = (11.25)
𝑛 ∆𝑇
3 ∆𝐸𝑖𝑛𝑡
𝐶𝑉 = 𝑅 (11.26) 𝑜𝑛𝑑𝑒, = 𝐶𝑉
2 ∆𝑇
103
ISCED FÍSICA
104
ISCED FÍSICA
105
ISCED FÍSICA
11.1.Principios Termodinamicos
Introdução
Esferas
𝑑𝒔
Pistão
Volume
de
Gás Isolamento
Reservatório Térmico
Reservatório Térmico
Figura 1b Variação do volume de um gás
Figura 1a Gás confinado em um cilindro indro
Suponhamos agora que uma parte das esferas da figura 1a, são
removidas (figura 1b) de moda que o gás empurre o pistão criando um
deslocamento pequeno ds com uma força F. Visto que o deslocamento
é pequeno, então, 𝐹 = 𝑝𝐴, e, o trabalho feito pelo gás será,
106
ISCED FÍSICA
𝑃
𝑎 Neste processo podemos notar que dois passos são observados, o
𝑤>0 10 (ia) ocorre a pressão constante (não há mudança no número das
esferas), isto é, a variação do volume é graças ao aumento de
𝑖 𝑓 𝑉 temperatura no reservatório e o 20 (af) ocorre a volume constante,
Figura 2b Expansão de um Gás
isto é, o pistão não de mover-se.
𝑤>0 A figura 2c, mostra que o trabalho e o calor absorvido podem ser
𝑖 𝑓 𝑉
Figura 2c Expansão de um Gás ainda menores dependendo do caminho escolhido, por exemplo o
da figura ao lado.
107
ISCED FÍSICA
Observação:
𝑃 𝑃
𝑤<0 𝑤>0
𝑖 𝑓 𝑉 𝑖 𝑓 𝑉
Figura 3 Compressão de um Gás Figura 4 Processo Cíclico de um Gás
108
ISCED FÍSICA
109
ISCED FÍSICA
Bibliografia
110