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Tema
1.1. Objectivos.........................................................................................................................3
1.1. Metodologia......................................................................................................................4
2. Revisão da literatura.................................................................................................................4
3. Conclusão...............................................................................................................................12
Referências bibliográficas.............................................................................................................13
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1. Introdução
A integração dos computadores nas escolas, vista como uma dinâmica de interacção, como um
ambiente rico para a mediação entre sujeitos, oferece condições para envolver as crianças e
estimular a investigação, além de possibilitar paradas e retornos para interpretação, análise,
atendendo o ritmo de cada criança.
1.1. Objectivos
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1.1.2. Objectivos específicos
1.1. Metodologia
Portanto, esse é um dos métodos de pesquisa que serve como embasamento para todos os
assuntos pesquisados, analisando variáveis que um problema pode ter, comparando as opiniões e
teses de diferentes autores que falem sobre o mesmo assunto. Depois disso, o aluno faz as suas
análises e conclusões sobre o tema.
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2. Revisão da literatura
Bruner, considerado o mais conhecido por ter dito que "é possível ensinar qualquer
assunto, de uma maneira intelectualmente honesta, a qualquer criança em qualquer estágio de
desenvolvimento" (1969,73, 76), do que por qualquer outro aspecto de sua teoria, desde que se
levasse em conta as diversas etapas do desenvolvimento intelectual. Logo, a tarefa de ensinar
determinado assunto a uma criança, é a de representar a estrutura deste em termos da
visualização que a criança tem das coisas. Aqui o que é relevante em determinada matéria a ser
ensinada é sua estrutura.
Bruner distingue três modos de representação do mundo pelos quais passa o indivíduo: a
representação ativa, a representação icônica e a representação simbólica, (Moreira, 1999).
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Tira-se desses três modos de representação que os indivíduos passam por três estágios de
processamento e representação de informações: manuseio e ação, organização perceptiva e
imagens, e pela utilização de símbolos. Segundo Bruner, não são exatamente "estágios", e sim
fases internas do desenvolvimento.
Quatro são as características distintas e principais de uma teoria de ensino, quais sejam:
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b) A segunda razão relaciona-se com a memória humana. Uma boa teoria é veículo não
apenas para a compreensão de um fenômeno, como também para sua rememoração
futura.
c) Uma compreensão de princípios e ideias fundamentais, como já se observou
anteriormente, parece ser o principal caminho para uma adequada transferência de
aprendizagem.
d) Pelo reexame constante do que estiver sendo ensinado nas escolas, em seu carácter
fundamental, é possível diminuir a distância entre o conhecimento avançado e o
conhecimento elementar.
A questão da sequência, na aprendizagem, parece ser intuitiva para grande maioria dos
que lidam com o ensino. Aqui a diferença entre Bruner e outros autores, refere-se ao fato de que
ele formaliza a questão, e a coloca em termos operacional.
Bruner não encara o reforço da mesma maneira como ele é visto numa abordagem
comportamentalista. Do ponto de vista behaviorista, o reforço tem um papel fundamental, pois o
comportamento é modificado por conseqüências recompensadoras ou punitivas. Para Skinner,
por exemplo, não é a presença do estímulo ou da resposta que leva à aprendizagem, mas sim a
presença das contingências de reforço, (Moreira, 1999).
Bruner, por sua vez, refere-se ao reforço no sentido de que a aprendizagem depende do
conhecimento de resultados, no momento e no local em que ele pode ser utilizado para correção.
A instrução aumenta a oportunidade do conhecimento corretivo.
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"O desenvolvimento intelectual baseia-se numa interação sistemática e contingente, entre um
professor e um aluno, na qual o professor, amplamente equipado com técnicas anteriormente
inventadas, ensina a criança."
Bruner destaca também o papel da linguagem no ensino: "O ensino é altamente facilitado
por meio da linguagem que acaba sendo não apenas o meio de comunicação, mas o instrumento
que o estudante pode usar para ordenar o meio ambiente."
Um dos aspectos mais importantes da vasta obra de David Ausubel foi a sua preocupação
em construir uma teoria de ensino que pudesse ajudar os professores no seu desempenho em sala
de aula.
Uma teoria de ensino tem por base a construção de princípios que possam ser adaptados
tanto a diferentes sujeitos como a diferentes situações.
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Novos significados são adquiridos quando símbolos, conceitos e proposições são
relacionados e incorporados à estrutura cognitiva de uma forma não arbitrária e substantiva.
Desde que a estrutura cognitiva tende a ser hierarquicamente organizada com respeito ao nível de
abstracção, generalidade e inclusividade, aparecimento de novos significados reflecte a
"subsunção" de um material potencialmente significativo por um conteúdo mais inclusivo. Por
outro lado, pode existir também uma situação na qual o novo material que é apreendido é uma
extensão, elaboração ou qualificação de conceitos previamente aprendidos (Ausubel, 1965).
a) O uso, em urna dada disciplina, daqueles conceitos e princípios que tenham o maior
poder de extensão;
b) O emprego de métodos que apresentam e ordenem a sequência do conteúdo de forma a
aumentar a clareza e estabilidade da estrutura cognitiva.
A busca de conceitos mais amplos pode também ser importantes para a superação da
concepção de "unidades de ensino" que, em geral são entendidas por professores e alunos como
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algo fechado, que dificulta a visão de totalidade de uma determinada disciplina e, também, a
transposição de um campo de estudos para outro.
Para Vygotsky, a criança nasce inserida num meio social, que é a família, e é nela que
estabelece as primeiras relações com a linguagem na interação com os outros. Nas interações
cotidianas, a mediação (necessária intervenção de outro entre duas coisas para que uma relação
se estabeleça) com o adulto acontece espontaneamente no processo de utilização da linguagem,
no contexto das situações imediatas.
Os signos também auxiliam nas ações concretas e nos processos psicológicos, assim
como os instrumentos. A capacidade humana para a linguagem faz com que as crianças
providenciem instrumentos que auxiliem na solução de tarefas difíceis, planejem uma solução
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para um problema e controlem seu comportamento. Signos e palavras são para as crianças um
meio de contato social com outras pessoas. Para Vygotsky, signos são meios que
auxiliam/facilitam uma função psicológica superior (atenção voluntária, memória lógica,
formação de conceitos, etc.), sendo capazes de transformar o funcionamento mental. Desta
maneira, as formas de mediação permitem ao sujeito realizar operações cada vez mais complexas
sobre os objetos.
Segundo Vygotsky, ocorrem duas mudanças qualitativas no uso dos signos: o processo de
internalização e a utilização de sistemas simbólicos. A internalização é relacionada ao recurso da
repetição onde a criança apropria-se da fala do outro, tornando-a sua. Os sistemas simbólicos
organizam os signos em estruturas, estas são complexas e articuladas. Essas duas mudanças são
essenciais e evidenciam o quanto são importantes as relações sociais entre os sujeitos na
construção de processos psicológicos e no desenvolvimento dos processos mentais superiores.
Os signos internalizados são compartilhados pelo grupo social, permitindo o aprimoramento da
interação social e a comunicação entre os sujeitos. As funções psicológicas superiores aparecem,
no desenvolvimento da criança, duas vezes: primeiro, no nível social (entre pessoas, no nível
interpsicológico) e, depois, no nível individual (no interior da criança, no nível intrapsicológico).
Sendo assim, o desenvolvimento caminha do nível social para o individual.
Por volta dos 2 anos de idade, a fala da criança torna-se intelectual, generalizante, com
função simbólica, e o pensamento torna-se verbal, sempre mediado por significados fornecidos
pela linguagem. Esse impulso é dado pela inserção da criança no meio cultural, ou seja, na
interação com adultos mais capazes da cultura que já dispõe da linguagem estruturada. Vygotsky
destaca a importância da cultura; para ele, o grupo cultural fornece ao indivíduo um ambiente
estruturado onde os elementos são carregados de significado cultural.
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Os significados das palavras fornecem a mediação simbólica entre o indivíduo e o
mundo, ou seja, como diz Vygotsky (1987), é no significado da palavra que a fala e o
pensamento se unem em pensamento verbal. Para ele, o pensamento e a linguagem iniciam-se
pela fala social, passando pela fala egocêntrica, atingindo a fala interior que é pensamento
reflexivo.
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3. Conclusão
Desta forma, a implantação de novas tecnologias na escola deve ser mediada por atitudes
pedagógicas que permitam formar o cidadão que ocupará seu lugar neste novo espaço. As
tecnologias, dentro de um projeto pedagógico inovador, facilitam e estimulam o processo de
ensino-aprendizagem. Neste sentido, a hipermídia introduz a interatividade no aprendizado,
propiciando o diálogo ativo com o mundo do conhecimento, apresentando informações através
de um contínuo canal de escolhas individuais. Ela nos permite navegar e determinar os caminhos
a seguir de acordo com nossos interesses e nosso próprio ritmo. Enfim, é descoberta, é pesquisa,
é conhecimento, é participação, sensibilizando assim, para novos assuntos, novas informações,
diminuindo a rotina e nos ligando com o mundo, trocando experiências entre si, conhecendo-se,
comunicando-se, enfim, educando-se.
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Referências bibliográficas
Ausubel, D. (1965) A congnitive structure view of word and concept meaning. New York:
Rinehart and Winstorm.
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