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CAPITULO I: Introdução...............................................................................................................2
1.1 Objectivos.................................................................................................................................3
1.1.1 Objectivo Geral:.................................................................................................................... 3
1.1.2 Objectivos Específicos:......................................................................................................... 3
1.2. Metodologia.............................................................................................................................3
CAPÍTULO II: Fundamentação Teórica........................................................................................ 4
2.1. Breve historial da psicologia de aprendizagem........................................................................4
2.2. Psicologia da Aprendizagem e actividade do educador...........................................................5
2.3 Princípios e factores da aprendizagem......................................................................................6
2.3.1 Princípios da Aprendizagem..................................................................................................6
2.3.2 Factores da Aprendizagem:................................................................................................... 7
2.4 Algumas dificuldades de aprendizagem...................................................................................7
2.5.1 Abordagem Comportamentalista...........................................................................................9
2.5.2. Abordagem Cognitivista.....................................................................................................10
2.5.3 Abordagem Humanista........................................................................................................12
2.6 O Desenvolvimento e a aprendizagem....................................................................................13
2.6.1 A relação entre o desenvolvimento com a aprendizagem....................................................14
CAPITULO III: Considerações finais.......................................................................................... 16
3. Conclusão................................................................................................................................. 16
4. Referencias Bibliográficas........................................................................................................17
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CAPITULO I: Introdução
Este trabalho está estruturado em três (3) capítulos fundamentais: sendo, o I capítulo que
apresenta aspectos introdutórios como: a introdução do trabalho, os objectivos (geral e
específicos) e a metodologia usada na realização do trabalho. O IIº capítulo comporta a
fundamentação teórica. Por fim o III e o último capítulo, neste são apresentadas as conclusões
obtidas após a realização da pesquisa, seguido das referências bibliográficas que foram usadas
para o desenvolvimento do trabalho.
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1.1 Objectivos
1.2. Metodologia
Para a concretização dos objectivos do presente trabalho de pesquisa, foram usadas como
metodologias o trabalho de campo e pesquisa bibliográfica.
De acordo com Michel (2000, p.3) a pesquisa bibliográfica consiste: Na definição de objectivos e
levantar informações sobre o assunto em estudo. Entretanto, o estudo exploratório ou pesquisa
bibliográfica pode ser considerado uma forma de pesquisa, na medida em que se caracteriza pela
busca, recorrendo a documentos, de uma resposta a uma dúvida, uma lacuna de conhecimento.
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CAPÍTULO II: Fundamentação Teórica
Cognitivismo (década de 1950 em diante): O cognitivismo trouxe uma mudança de foco para os
processos mentais internos, como memória, atenção e resolução de problemas. Psicólogos como
Jean Piaget e Lev Vygotsky contribuíram para essa abordagem, destacando a importância da
compreensão e da construção do conhecimento.
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aprendizagem construtivista enfatizam o papel do contexto, da cultura e da interacção social na
aprendizagem.
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eficácia dos alunos, encorajando-os a definir metas realistas e fornecendo apoio quando
enfrentam desafios.
Considerar a Diversidade: A psicologia da aprendizagem reconhece a diversidade de alunos
em termos de habilidades, origens culturais e necessidades especiais. Os educadores devem
adoptar abordagens inclusivas que atendam às necessidades individuais dos alunos.
Avaliação Significativa: Avaliações formativas e somativas devem ser projectadas com base
nas teorias da aprendizagem para medir com precisão o progresso dos alunos. Além disso, as
avaliações devem ser usadas não apenas para avaliar, mas também para orientar o ensino e a
aprendizagem.
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Feedback: O feedback fornece informações sobre o desempenho e é essencial para a
aprendizagem. Um feedback construtivo ajuda os alunos a entenderem onde estão acertando
ou errando e como podem melhorar.
É importante notar que a interacção entre esses princípios e factores é complexa e varia de pessoa
para pessoa. Educadores e psicólogos da educação consideram esses elementos ao desenvolver
estratégias de ensino e ao criar ambientes de aprendizagem eficazes.
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9. Transtorno de Aprendizagem da Memória de Trabalho: Isso envolve dificuldades em reter
e manipular informações temporariamente em mente, o que pode afectar a resolução de
problemas e a compreensão de instruções complexas.
A grande efervescência dessa teoria se deu pelo fato de ter caracterizado o comportamento como
um objecto de análise que apresentava a consistência que a Psicologia científica exigia na época –
carácter observável e mensurável – em função da predominância cientificista do Positivismo.
O Behaviorismo desenvolveu-se num contexto em que a Psicologia buscava sua identidade como
ciência, enfatizando o comportamento em sua relação com o meio. Com isso, se estabeleceu
como unidades básicas para uma análise descritiva nesta ciência os conceitos de “Estímulo” e
“Resposta”. A partir da definição dessa base conceitual o ser humano passou a ser estudado como
produto das associações estabelecidas durante sua vida entre os estímulos do meio e as respostas
que são manifestadas pelo comportamento.
Apesar de Watson ter sido o grande precursor do Behaviorismo, B. F. Skinner foi um dos
psicólogos behavioristas que teve seus estudos amplamente divulgados, havendo um grau de
aplicabilidade muito forte na educação.
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Skinner foi o principal representante do behaviorismo e, segundo La Rosa (2003), o
behaviorismo compreende uma corrente em Psicologia que procura explicar o comportamento
humano como resultado das influências dos estímulos do meio.
De acordo com Hall, Lindzey e Campbell (2000), Skinner procurou construir uma psicologia que
evitasse referências a eventos internos, de dentro do organismo, preferindo referir-se ao efeito
observável de um estímulo sobre o comportamento.
Para Skinner, os trabalhos internos da mente e de corpo estavam inacessíveis à observação directa
e, para se compreender o comportamento, bastava entender o ambiente em que uma resposta
ocorria a própria resposta e a consequência da resposta.
A cognição é o processo por meio do qual o mundo de significados tem origem. Os significados
não são entidades estáticas, mas pontos de partida para a atribuição de outras significações que
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possibilitam a origem da estrutura cognitiva sendo as primeiras equivalências utilizadas como
uma ponte para a aquisição de novos significados.
A abordagem cognitivista, apesar de ter surgido quase no mesmo período que o behaviorismo,
teve grande efervescência nos anos de 1990, resgatando estudos teóricos da Psicologia Cognitiva
como aqueles desenvolvidos por Piaget e Vigotsky. Estes teóricos não desenvolveram
propriamente uma teoria da aprendizagem, mas seus estudos serviram de pressuposto para
teóricos do campo educacional, que se apropriando desse referencial elaboraram e desenvolveram
a teoria da aprendizagem denominada de Construtivismo. Com sua transposição para o contexto
das práticas escolares, esta teoria, já foi equivocadamente, concebida por alguns (mas)
professores e professoras como método de ensino.
Jean Piaget
Jean Piaget notabilizou-se por seus estudos e centenas de publicações sobre a génese do
pensamento na criança. Durante mais de 50 anos de pesquisa várias foram as abordagens para
explicar como se inicia e como se estrutura o pensamento humano.
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A adaptação é oriunda de tal interacção, exprimindo-se por dois mecanismos – assimilação e
acomodação. O primeiro consiste na modificação dos elementos do meio de modo a incorporá-
los à estrutura do organismo. O segundo implica na acomodação pelo indivíduo das
características específicas do objecto que está tentando assimilar. A acção adaptativa sempre
pressupõe uma assimilação subjacente que é a segunda invariante funcional.
Vigotsky
Um ponto fundamental na obra de Vigotsky que se contrapõe à ênfase dada por Piaget é o fato de
serem os factores biológicos preponderantes sobre os sociais somente no início da vida da
criança, pois aos poucos as interacções com seu grupo social e com objectos de sua cultura
passam a governar o comportamento e o desenvolvimento do seu pensamento. Com isso, o
desenvolvimento do ser cultural se dá a partir das constantes interacções com o meio social em
que vive, já que as formas psicológicas mais sofisticadas emergem da vida social, utilizando-se
de símbolos e signos linguísticos como mediadores da construção do conhecimento.
Tomando como princípio o ser que aprende tal abordagem diferencia-se das duas
anteriores, já que, o Behaviorismo enfatiza os estímulos como sendo fundamentais à
aprendizagem, e a cognitivista valorizam a cognição – responsável pela formação das ideias que
são exteriorizadas pelo educando.
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Carl Rogers
Carl Rogers dedicou grande parte de sua vida profissional na aplicação de uma Psicologia clínica
centrada na pessoa. Esta experiência foi transposta por Rogers para situações de
ensino/aprendizagem. Como psicólogo, Rogers parte do princípio de que o terapeuta deve ter o
papel de levar o seu “cliente” à compreensão de seus males para conseguir modificar e superar
seu estado actual. Partindo de tal concepção propõe um “não-diretivismo” como forma de acção
do terapeuta, o qual terá como função proporcionar um ambiente para que o sujeito explicite
todos os males que traz consigo.
Com isso, Rogers irá propor uma transposição didáctica de sua Psicologia para o ensino, a partir
da formulação de “princípios de aprendizagem”. Conforme tais princípios o aluno ou aluna deve,
em primeiro lugar, ser compreendido pelo professor ou professora como sujeito que apresenta um
potencial para a aprendizagem e esta, para que tenha significado, deve envolver a pessoa do aluno
ou aluna.
A aprendizagem é um processo contínuo que ocorre durante toda a vida do indivíduo, desde a
mais tenra infância até a mais avançada velhice. Normalmente uma criança deve aprender a andar
e a falar; depois a ler e escrever, aprendizagens básicas para atingir a cidadania e a participação
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activa na sociedade. Já os adultos precisam aprender habilidades ligadas a algum tipo de trabalho
que lhes forneça a satisfação das suas necessidades básicas, algo que lhes garanta o sustento. As
pessoas idosas embora nossa sociedade seja reticente quanto às suas capacidades de
aprendizagem podem continuar aprendendo coisas complexas como um novo idioma ou ainda
cursar uma faculdade e virem a exercer uma nova profissão.
A teoria de Bruner apresenta muitos pontos semelhantes às teorias de Gestalt e de Piaget. Bruner
considera a existência de estágios durante o desenvolvimento cognitivo e propõe explicações
similares às de Piaget, quanto ao processo de aprendizagem. Atribui importância ao modo como
o material a ser aprendido é disposto, assim como Gestalt, valorizando o conceito de estrutura e
arranjos de ideias. “Aproveitar o potencial que o indivíduo traz e valorizar a curiosidade natural
da criança são princípios que devem ser observados pelo educador” (Bruner, 1991, p. 122).
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2.6.1 A relação entre o desenvolvimento com a aprendizagem
Muitos teóricos consideram que certas etapas de desenvolvimento humano são mais propícios
para a aprendizagem de determinados objectos e conceitos. É neste sentido que ocorre a relação
entre a Psicologia de Desenvolvimento com a Aprendizagem: a Psicologia de Desenvolvimento
ao ter como foco o surgimento e o amadurecimento das funções psicológicas superiores (aquelas
que diferenciam o ser humano de outros seres) auxilia a Psicologia de Aprendizagem, no estudo
do complexo processo de aproximação de conhecimento pela criança.
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CAPITULO III: Considerações finais
3. Conclusão
Concluímos dizendo que a relação entre ensino e aprendizagem não é mecânica, não é uma
simples transmissão do professor que ensina para o aluno que aprende. Ao contrário, é uma
relação recíproca na qual se destacam o papel dirigente do professor e a actividade dos alunos.
O ato de ensinar envolve sempre uma compreensão bem mais abrangente do que o espaço restrito
do professor na sala de aula ou às actividades desenvolvidas pelos alunos. Tanto o professor
quanto o aluno e a escola encontram-se em contextos mais globais que interferem no processo
educativo e precisam ser levados em consideração na elaboração e execução do ensino.
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4. Referencias Bibliográficas
Bock, A; et all. (2001). Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 7ª ed. São Paulo:
Saraiva.
Hall, C.S; Lindzey, G.; Campbell, J.B. (2000). Teorias da Personalidade. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed.
Piaget, J. (1993). O nascimento do raciocínio na criança. 5ª. Ed. São Paulo: El Ateneo.
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