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Tema
1. Introdução.................................................................................................................................2
1.1. Objectivos.........................................................................................................................2
1.1. Metodologia......................................................................................................................3
2. Desenvolvimento teórico..........................................................................................................4
2.1. Parnasianismo...................................................................................................................4
3. Conclusão...............................................................................................................................12
Referências bibliográficas.............................................................................................................13
1.
2. Introdução
A literatura faz parte de quem quer estar preparado para o Enem e para os principais vestibulares
do país, pois cai de forma recorrente no caderno de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Confira abaixo um material completo sobre o Parnasianismo que foi uma das importantes
Escolas Literárias do século XIX.
O primeiro grupo de parnasianos de língua francesa reúne poetas de diversas tendências, mas
com um denominador comum: a rejeição ao lirismo como credo. Os principais expoentes são
Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894), Théodore de Banville (1823-
1891), José Maria de Heredia (1842-1905), de origem cubana, e Sully Prudhomme (1839-1907).
Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento.
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1.1. Objectivos
1.1. Metodologia
Portanto, esse é um dos métodos de pesquisa que serve como embasamento para todos os
assuntos pesquisados, analisando variáveis que um problema pode ter, comparando as opiniões e
teses de diferentes autores que falem sobre o mesmo assunto. Depois disso, o aluno faz as suas
análises e conclusões sobre o tema.
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2. Desenvolvimento teórico
2.1. Parnasianismo
O nome Parnasianismo vem do termo “Parnaso”, que na mitologia grega significa o nome da
montanha consagrada pelo deus Apolo e de suas musas da poesia. O nome desse movimento
literário se deve também a sua primeira publicação chamada de “Le parnasse contemporain” pelo
autor Alphonse Lemerre, sendo um dos parnasianos, (Martino, 1967).
O movimento Parnasianismo foi baseado pela doutrina da “arte pela arte” que teve origem pelo
poeta francês Théophile Gautier, que defendia o princípio de que a arte não precisava ter uma
base de significados e sentimentos humanos, mas sim com o intuito de ser perfeita, bela e
refinada.
O Parnasianismo surgiu na França durante o século XIX, com o objetivo na criação de “poesias
perfeitas” em oposição aos movimentos literários Realismo e Naturalismo, contrariando
totalmente à prosa, já que o movimento foi essencialmente poético, (Azevedo, 2000).
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forte da poesia parnasiana, assim como para os autores românticos são a sonoridade das palavras
e dos versos.
Os primeiros parnasianos da língua francesa foram poetas de diversas tendências, que são:
Théopile Gautier, Leconte de Lisle, Théodore de Banville, José Maria de Heredia – de origem
cubana – e Sully Prudhomme.
Os autores portugueses desse movimento foram Gonçaves Crespo – nascido no Brasil, mas foi
criado em Portugal desde os seus 10 anos de idade -, João Penha, Césario Verde e António Feijó.
No Brasil foi a partir da década de 1880 abriu-se para a poesia científica, a socialista e a realista,
as primeiras manifestações da reforma que acabou por se canalizar para o chamado
Parnasianismo. O movimento parnasianismo no Brasil teve maior destaque do que nos países da
Europa, sendo que no Brasil o parnasianismo não seguiu todas as características do
parnasianismo francês, (Bosi, 2003).
A diferença foi que a subjetividade e o nacionalismo, estavam presentes nos poemas de autores
brasileiros. Já na estética parnasiana francesa, esses aspectos eram deixados de lados por questão
da própria cultura parnasiana europeia. O auge do parnasianismo em terras brasileiras foi com
“Fanfarras”, de Teófilo Dias, em 1889.
Tríade parnasiana
Parnasianismo na Literatura
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Assim como o Realismo e o Naturalismo, o Parnasianismo foi um movimento literário
contemporâneo, sendo o Realismo e o Naturalismo na prosa e o Parnasianismo na poesia.
A poesia parnasiana valoriza o cuidado formal e a expressão mais contida dos sentimentos,
sendo um vocabulário mais elaborado, racionalista e voltado para assuntos mais universais, com
um objetivo principal de se opor ao sentimentalismo do romantismo e às prosas pelo realismo e
naturalismo.
Com o foco das poesias serem perfeitas, os autores parnasianos buscavam palavras ideais na
construção dos poemas com foco na racionalidade, dedicando-se totalmente a perfeição e a
linguagem culta.
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2.4. Parnasianismo e Simbolismo
Ambas escolas literárias surgiram na França em 1866, partindo de uma publicação da revista
Parnasse Contemporain. Com ideologias diferentes, porém tanto o Parnasianismo como o
Simbolismo compartilham a mesma preocupação com a linguagem e seu refinamento formal.
Já a poesia parnasiana tinha como objetivo ressaltar os sentidos contidos e temas como amor,
tempo, objetos de arte e a natureza, sempre com um retorno ao clássico, seguindo a perfeição
formal e o termo arte pela arte.
Olavo Bilac
Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac nasceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de dezembro de
1865. Cursou cursos como Direito e Medicina, porém não concluiu nenhum dos cursos,
trabalhou como inspetor de escola e jornalista, com uma boa dedicação ao trabalho e de seus
escritos à educação.
Olavo Bilac foi considerado “O Príncipe dos Poetas Brasileiros” com sua primeira obra
“Poesias” de 1988 e já estava identificado como proposta do Parnasianismo. Colaborou também
com diversos jornais e revistas, como a Gazeta. Atuou como secretário do Congresso Pan-
Americano em Buenos Aires e foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Olavo
dedicou seus últimos anos de vida à propagação do serviço militar obrigatório e faleceu no Rio
de Janeiro, no dia 28 de dezembro de 1918.
Obras
Poesias (1888), Via Láctea (1888), Sarças de Fogo (1888), Crônicas e Novelas (1894), O
Caçador de Esmeraldas (1902), As Viagens (1902), Alma Inquieta (1902), Poesias Infantis
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(1904), Crítica e Fantasia (1904), Tratado de Versificação (1905), Conferências Literárias
(1906), Ironia e Piedade (1916) e Tarde (1919).
Alberto de Oliveira
Trabalho como farmacêutico e, em 1889 casou-se, em Petrópolis, com a viúva Maria da Glória
Rebelo Moreira, com quem teve um filho. Em 1892 foi nomeado oficial de gabinete do primeiro
presidente do Estado do Rio de Janeiro, José Tomás da Porciúncula.
Entre 1893 e 1898, exerceu o cargo de diretor geral da Instrução Pública do Rio de Janeiro. Foi
também professor de Português e de Literatura Brasileira no Colégio Pio-Americano e na Escola
Normal. Foi um dos sócios fundadores da Academia Brasileira de Letras em 1897. Faleceu no
dia 19 de janeiro de 1937, em Niterói.
Obras
Canções Românticas (1878), Meridionais (1884), Sonetos e Poemas (1885), Versos e Rimas
(1895), Poesias (1900), Poesias – segunda série – (1905), Poesias – terceira série – (1913),
Poesias – quarta série – (1927) e Poesias Escolhidas (1933).
Raimundo Correia
Raimundo da Motta Azevedo Correia nasceu no dia 13 de maio de 1859 a bordo na baía de
Mogucha, próxima a São Luís, Maranhão. Formou-se em direito pela Faculdade do Largo São
Francisco e retornou ao Rio de Janeiro onde foi nomeado promotor de justiça de São João da
Barra e, logo depois, juiz municipal e de órfãos e ausentes em Vassouras.
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Sua estreia na literatura foi com seu livro “Primeiros Sonhos” de 1879, com influência dos
poetas românticos Fagundes Varela, Castro Alves e Casimiro de Abreu. Em 1883 lançou sua
obra “Sinfonias”, prefaciado por Machado de Assis, assumindo o Parnasianismo e ao lado de
Alberto Oliveira e Olavo Bilac forma a famosa Tríade Parnasiana.
No ano de 1911, Raimundo Correia viajou para França em busca de tratamento médico para uma
recém neurastenia e acabou falecendo em Paris no dia 13 de setembro do mesmo ano.
Obras
Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias (1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891) e Poesias
(1898).
Francisca Júlia da Silva Munster nasceu na cidade de Xiririca, atual Eldorado do estado de São
Paulo, em 31 de agosto de 1971. Irmã do poeta Júlio César da Silva, Francisca começou sua
carreira literária bem jovem, escrevendo sonetos para o Estado de São Paulo, em 1891.
A poetisa, pode ser dividida em duas partes, sendo a parnasiana com a qual foi prontamente
conhecida, e a simbolista no qual foi incluído os poemas com finalidade mística e moral. Em
1895 lançou sua primeira obra de poemas chamado de “Mármores”, foi um livro de grande
sucesso em todo território nacional, recebendo críticas de Olavo Bilac, alguns críticos
consideraram-na a maior poetisa da língua portuguesa. Sua poesia seguia rigorosamente os
padrões dos textos parnasianos franceses de impessoalidade e impassibilidade.
Francisca se casou em 1909, e a partir de então, se recolheu para sua vida particular e
praticamente abandonou a atividade literária. Faleceu no dia 1 de novembro de 1920, o motivo
de sua morte é incerto, não se sabe se tomou por erro ou voluntariamente doses excessivas de
calmante.
Obras
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Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfinges (1903), A Feitiçaria Sob o Ponto de Vista
Científico (1908), Alma Infantil com Júlio César da Silva (1912), Esfinges – Segunda edição –
(1921), e Poesias – organizadas por Péricles Eugênio da Silva Ramos – (1962).
Vicente de Carvalho
Vicente Augusto de Carvalho nasceu em Santos, no estado de São Paulo, no dia 5 de abril de
1866. Seus primeiros estudos foram na cidade de Santos e ainda menino, escreveu seus primeiros
poemas. Aos onze anos abandonou os estudos e começou a trabalhar no comércio, logo depois
foi para São Paulo estudar no Seminário Episcopal.
Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco e no mesmo tempo entrou para o
grupo de poetas que defendiam a estética parnasiana. Dedicou-se ao jornalismo, à política e ao
comércio de café, foi conhecido como “o poeta do mar” que transmitia em suas obras e pela sua
cidade natal.
Obras
Ardentias (1885), Relicário (1888), Rosa, rosa de amor (1902), Poemas e canções (1908), Versos
da Mocidade (1909), Verso e prosa (1909), Páginas Coladas (1911), O Gol do Romário (1916) e
Lucinha (1924).
Luís Delfino
Luís Delfino dos Santos nasceu em Desterro, Santa Catarina, no dia 25 de agosto de 1834. Fez
sua estreia literária, em 1852, com seu conto “O órfão do templo”, na revista carioca Beija-Flor.
Em 1857 formou-se em Medicina na Academia Imperial de Medicina, no Rio de Janeiro e ao
longo de sua vida se dedicou à medicina e à literatura.
“A filha d’África”, foi um dos seus poemas mais famoso, publicado em 1862, na Revista Popular
e em 1885, foi eleito o maior poeta vivo do Brasil, no concurso da revista A Semana. Elegeu-se a
senador da República por Santa Catarina em 1890 e no ano de 1898 foi reconhecido como o
“Príncipe dos Poetas Brasileiros” pela revista simbolista Vera-Cruz.
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Faleceu no dia 31 de janeiro de 1910, no Rio de Janeiro. O poeta escreveu mais de cinco mil
poemas, que foram publicados após sua morte, em 14 volumes editados por seu filho, Tomás
Delfino dos Santos, entre 1926 e 1943.
Obras
O anjo de minha poesia (1852), História de um amor (1854), Origem das nuvens (1854),
Vingança (1855), Amor e dever (1855), Hino de morte (1855), Memória (1855), Desejo de viver
(1856), Desilusões e morte (1856), Gritos de um louco (1856), Miosótis (1856), A flor do vale
(1857), A sorte (1857), A lâmpada eterna (1854) e Não rasgues teu nome (1857).
Mário de Lima
Mário Franzen de Lima, nasceu no dia 10 de julho de 1886, em Ouro Preto, Belo Horizonte.
Formou-se em direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, hoje conhecida como a
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), lecionou Filosfia do Direito e atuou como
promotor de Justiça em Rio Novo, reitor do Ginásio Oficial de Baebacena, diretor do Arquivo
Público Mineiro e da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais.
Foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras, sendo presidente nos anos de 1921 e
1922. Atuou como presidente também do Instituto Histórico de Minas. Mário passou de poeta
parnasiano para o movimento modernista, com Carlos Drummond de Andrade elogiando seu
livro de estreia. Faleceu em 1936 em Ouro Preto, Belo Horionte.
Obras
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3. Conclusão
A poesia parnasiana tinha o propósito de ser perfeita. Para isso, os autores buscavam as palavras
ideais para construir os poemas com racionalidade. O marco inicial do Parnasianismo no Brasil
foi a publicação da obra “Fanfarras” de Teófilo Dias, em 1882. O Parnasianismo brasileiro teve
mais destaque que o movimento parnasianista europeu.
Outra característica que o Parnasianismo brasileiro não seguiu à risca foi a visão mais carnal do
amor em relação à espiritual. Olavo Bilac, principalmente, enfatizou o amor sensual, mas sem
torná-lo vulgar.
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Referências bibliográficas
Bosi, A. (2003). A intuição da passagem em um soneto de Raimundo Correia,. São Paulo: Ática.
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