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Índice

Capitulo 1. Introdução ................................................................................................................... 4


1.1.Objectivo Geral ....................................................................................................................... 4
1.2.Objectivos específicos ............................................................................................................. 4
1.3. Metodologia de Pesquisa........................................................................................................ 4
Capitulo 2.Contextualização ......................................................................................................... 5
2.1. Texto 1 ................................................................................................................................... 5
2.2Características Internas e Externas do texto: ............................................................................ 6
2.3. Analise superficial e profunda do texto.................................................................................. 6
2.4. Texto 2 ................................................................................................................................... 7
2.5. Características internas do texto ............................................................................................. 9
2.6. Características Externas do texto ........................................................................................... 9
2.7.Análise superficial e profunda do Texto 2 .............................................................................. 9
Capitulo 3.Conclusao .................................................................................................................. 11
4. Bibliografia ............................................................................................................................. 12
Capitulo 1. Introdução
O presente trabalho de Literatura Luso Brasileiro com o tema
 Caratectizar dois textos, um português e o outro brasileiro e analisar
superficialmente e profunda.

Neste contexto o trabalho ainda ira a bordar acerca da analises de cada texto.

A mais distinta característica que se faz nos textos Português e Brasileiro é o vocabulário
e a omissão de algumas palavras. O vocabulário mais brasileiro é um meio de criar uma
cultura brasileira original os artistas buscavam inspiração nas raízes pré-coloniais
utilizando-se de vocábulos indígenas e regionalismos brasileiros para criar uma língua
que tivesse a cara do Brasil.

1.1.Objectivo Geral
 Caracterizar os textos portugueses dos brasileiros.

1.2.Objectivos específicos
 Descrever a análise profunda de cada texto.
 Mencionar as características internas e externas dos textos portugueses e
brasileiros.

1.3. Metodologia de Pesquisa

Segundo GIL (2000:162), metodologia de pesquisa é a parte do trabalho que se descreve


os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa.
Para ele, a sua organização vária de acordo com as peculiaridades de cada pesquisa em
que a mesma pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento
reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui num caminho para se
conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais; daí que, toda pesquisa implica
levantamento de dados de variadas fontes.
Para a materialização de um ofício é necessário quais os meios devem ser usados para
que o mesmo se torne credível e acessível.

Para a realização do trabalho usou-se basicamente o método bibliográfico constituído em


revisão de diferente aspecto relacionado com, a literatura luso brasileira.

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Capitulo 2.Contextualização

Neste capítulo faz-se referência das particularidades teóricas relacionadas com Ambiente
linguístico escolar focalizando aspectos fundamentais das suas essências. Começarei para
o efeito, por de identificar os textos e por sua vez caracterizalos internamente e
externamente.

2.1. Texto 1
Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói, e não se sente;

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;

é um andar solitário entre a gente;

é nunca contentar-se de contente;

é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;

é servir a quem vence, o vencedor;

é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,

se tão contrário a si é o mesmo Amor.

Camões

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2.2Características Internas e Externas do texto:

Neste soneto de Luís Vaz De Camões destaca-se algumas características internas no


aspecto temático, predominaram temas ligados ao neoplatonismo amoroso, à reflexão
filosófica e à natureza.

Observa-se também, nesse soneto, a estrutura externa quanto à forma, o esquema de rima
ABBA, ABBA, CDC, DCD, aos moldes dos sonetos clássicos italianos. Em relação à
temática, destaca-se o Amor como aspecto central do poema, grafado propositalmente
com inicial maiúscula para indicar que se trata da essência desse sentimento (ideia
universal). Ao longo dos versos e das estrofes, Camões utiliza, para caracterizar esse
sentimento, a antítese, figura de linguagem caracterizada pela expressão de paradoxos, ou
seja, de ideias que se opõem.

2.3. Analise superficial e profunda do texto

O autor desenvolve o seu poema de amor através da apresentação de ideias opostas: a dor
se opõe ao não sentir, o contentamento afinal é descontente. O poeta usa esse recurso de
aproximação de coisas que parecem distantes para explicar um conceito tão complexo
como o amor.

Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói, e não se sente;

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.

Por meio da aproximação dos opostos, o poeta nos traz uma série de afirmações sobre o
amor que parecem contraditórias, mas que são inerentes à própria natureza do sentimento
amoroso.

Esse recurso linguístico é chamado de antítese. A antítese, que o poeta usa para
desenvolver os seus versos, é uma figura de linguagem onde há uma aproximação de
ideias opostas.

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Outro ponto importante é que o poema do autor é construído baseado num raciocínio
lógico que leva a uma conclusão final. Essa argumentação fundamentada na apresentação
de afirmações que leva a uma consequência lógica final que é chamada de silogismo.

2.4. Texto 2
"Esta de áureos relevos, trabalhada

De divas mãos, brilhante copa, um dia,

Já de aos deuses servir como cansada,

Vinda do Olimpo a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que a suspendia

Então, e, ora repleta, ora esvazada,

A taça amiga aos dedos seus tinia,

Toda de roxas pétalas colmada.

Depois... Mas o lavor da taça admira,

Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas

Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga lira

Fosse a encantada música das cordas,

Qual se essa voz de Anacreonte fosse."

("Vaso Grego", Alberto de Oliveira)

O poema acima é um poema parnasianismo de Alberto Oliveira.

O Parnasianismo é um movimento literário que surgiu na mesma época do Realismo e do


Naturalismo, no final do século XIX. De influência e tradição clássica, tem origem na
França.

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Seu nome surge de Parnase Contemporain, antologias publicadas em Paris a partir de
1866. Parnaso é como se chama a montanha consagrada a Apolo e às musas da poesia na
mitologia grega.

Os textos brasileiros predominam alguns fundamentos da realidade, segundo dispõe o

O egocentrismo: também chamado de subjetivismo, ou individualismo. Evidencia a


tendência romântica à pessoalidade e ao desligamento da sociedade. O artista volta-se
para dentro de si mesmo, colocando-se como centro do universo poético. A primeira
pessoa ("Eu") ganha relevância nos poemas.

O nacionalismo: corresponde à valorização das particularidades locais. Opondo-se ao


registro de ambiente árcade, que se pautava pela mesmice, vendo pastoralismo em todos
os lugares, o Romantismo propõe um destaque da chamada "cor local", isto é, oconjunto
de aspectos particulares de cada região. Esses aspectos envolvem componentes
geográficos, históricos e culturais. Assim, a cultura popular ganha considerável espaço
nas discussões intelectuais de elite.

Vocabulário mais brasileiro: como um meio de criar uma cultura brasileira original os
artistas buscavam inspiração nas raízes pré-coloniais utilizando-se de vocábulos
indígenas e regionalismos brasileiros para criar uma língua que tivesse a cara do Brasil.

Indianismo: O autor romântico utilizava-se da figura do índio como inspiração para seu
trabalho, depositando em sua imagem a confiança num símbolo de patriotismo e
brasilidade, adoptando o indígena como a figura do herói nacional (bom selvagem).

A idealização da realidade: a análise dos fatos, das aparências, dos costumes etc., era
muito superficial e pessoal, por isso era idealizada, imaginada, assim o sonho e o desejo
invadiam o mundo real criando uma descrição romântica e mascarada dos fatos.

Indianismo: O autor romântico utilizava-se da figura do índio como inspiração para seu
trabalho, depositando em sua imagem a confiança num símbolo de patriotismo e
brasilidade, adoptando o indígena como a figura do herói nacional (bom

Selvagem).

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A liberdade de expressão: é um dos pontos mais importantes da escola romântica. "Nem
regra, nem modelos "– afirma Victor Hugo, um dos mais destacados românticos
franceses.

2.5. Características internas do texto


 Objetividade de tema,
 Busca da perfeição,
 Universalismo.

2.6. Características Externas do texto


 Musicalidade,
 Linguagem rebuscada,
 Vocabulário culto,
 Soneto,
 Discrição de cenas,
 Rimas raras,
 Verbos decassílabos.

2.7.Análise superficial e profunda do Texto 2

Mostra o vocabulário mais brasileiro como um meio de criar uma cultura brasileira
original os artistas buscavam inspiração nas raízes pré-coloniais utilizando-se de
vocábulos indígenas e regionalismos brasileiros para criar uma língua que tivesse a cara
do Brasil.

Sendo assim a objetividade se faz presente, tanto quanto a fuga ao sentimental e ao piegas.

O parnasianismo acima adota uma linguagem formal e busca a perfeição estética.

Neste poema há várias ocorrências em que o adjetivo aparece antes do substantivo, o que
indica requinte formal. Ex: “áureos relevos”; “divas mãos”; “brilhante copa”; “novo
deus”; “roxas pétalas”; “bordas finas”; “encantada música”.

No poema em questão isso fica nítido, devido ao uso do vocabulário culto, pois no
parnasianismo a poesia deve ser perfeita do ponto de vista estético.

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Encontramos neste poema uma rima esteticamente rica, apresentada pela classe
gramatical, exemplo: dia/servia; doce/fosse. Mas há também rimas pobres como:
suspendia/ tinia; bordas/cordas.

O tema da mitologia grega está presente como é frequente nas poesias parnasianas.

Qualquer objeto inanimado vira poesia, indo contra a idealização do “Eu Lírico”.

Neste caso a “taça” é o objeto descritivo desse poema.

Nas duas últimas estrofes dá-se personalidade àquele vaso. Uma transformação da beleza
lírica do vaso, numa personalização objetiva, característica bem parnasiana.

Este soneto concretiza a ideia de “arte pela arte”, em que a beleza é o seu maior valor.

O poema foi elaborado com versos decassílabos em forma de soneto, pois o

Parnasianismo retoma esse tipo de construção e para valorizar ainda mais o seu trabalho,
o poeta utiliza os recursos de pontuação abusando do uso das vírgulas dentro de uma
mesma frase.

Há uma exaltação da forma e da métrica rígida, representado nos primeiros versos.

A taça representa a poesia do poeta (finas, canoras, doce).

Através da metonímia entre poesia e musa, percebe-se que a taça se humaniza, pois se
exprime, com voz “canora e doce” quando tocada pelo poeta.

Canora = suave.

Rimas: ABAB, BABA, CDE e CDE.

Inversão da ordem sintática (SVC.

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Capitulo 3.Conclusao
Após ter terminado o trabalho de Literatura luso brasileiro com o tema em destaque
concluí que, no soneto de Luís Vaz De Camões destaca-se algumas características
internas no aspecto temático, predominaram temas ligados ao neoplatonismo amoroso, à
reflexão filosófica e à natureza e os textos brasileiros diferenciam se pelo uso de
vocabulário brasileiro.

Contudo, foi com uma atenção e criatividade o tema em destaque e colhi vários com
conhecimento relacionado com a cadeira.

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4. Bibliografia
LOPES, Óscar. Manual Elementar de Literatura Portuguesa, Lisboa, Livraria

Didáctica, s/d.

SARAIVA, António José. História da Literatura Portuguesa, Lisboa, Publicações

Europa América.

BOSI, Afredo. História Concisa da Literatura Brasileira, 3ª edição, São Paulo,

Cultrix Lda, 1990.

Internet

Hhtp//: www.literaturainfo.co.br

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