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ÍNDICE

Introdução ......................................................................................................................... 4
Objectivo Geral: ............................................................................................................... 4
Objectivos Específicos ..................................................................................................... 4
Metodologia usada: .......................................................................................................... 4
1. A VONTADE E LIBERDADE DE AGIR HUMANA NA SOCIEDADE ................. 5
O ser humano é sempre livre ........................................................................................ 5
O ser humano é livre e determinado ao mesmo tempo ................................................. 6
2. ÉTICA SOCIAL PASSA A TER O ESTATUTO DA CIÊNCIA SOCIAL .......... 6
Conclusão ......................................................................................................................... 8
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 9
Introdução
Neste presente trabalho investigativo trata assuntos relacionados a cadeira de Ética Social,
do curso de licenciatura em ensino de Biologia, no que concerne à vontade e liberdade de
agir Humano na Sociedade e certos fundamentos na base de alguns autores sobre Etica
Social que passou a ter estatutos de ciências Social.

Ao longo do trabalho e a proposito dos conteúdos fui incluindo certos aspectos relevantes
assim como as opiniões de diferentes autores em certos pontos.

Espero que o mesmo torne-se uma orientação fundamental em relação aos temas em
debate.

Objectivo Geral:
 Saber da vontade e liberdade de agir Humana na Sociedade
 Compreender como a Ética Social passa a ter estatutos de Ciências Social.

Objectivos Específicos
 Identificar a vontade e liberdade de agir Humana na Sociedade;
 Descrever como é que a Ética Social passa a ter estatutos de Ciências Social.

Metodologia usada:
Para a realização do presente trabalho investigativo foi possível através da pesquisa
cientifica e bibliográfica

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1. A VONTADE E LIBERDADE DE AGIR HUMANA NA SOCIEDADE
Nós, humanos, não vivemos sozinhos. Há uma infinidade de relações que estabelecemos
o tempo todo – com a nossa família, com os nossos vizinhos, com os nossos amigos, com
colegas de escola e trabalho, entre outras. Todos nós somos singulares: temos vontades,
pensamentos e modos de expressão diferentes. Foi para possibilitar a vida em comum, ou
seja, a vida ao lado das outras pessoas, e para garantir que todas elas possam agir

Para Helvetius e outros deterministas, a liberdade seria uma espécie de ilusão, pois há
um aspecto biológico do qual não se pode escapar e, sobretudo, um aspecto jurídico. Veja
o que ele diz:

“Os homens não são maus, mas submissos aos seus interesses... Portanto, não é da
maldade dos homens que é preciso se queixar, mas da ignorância dos legisladores que
sempre colocam o interesse particular em oposição ao geral. […] Até hoje, as mais belas
máximas morais não conseguem traduzir nenhuma mudança nos costumes das nações.
Qual é a causa? É que os vícios de um povo estão, se ouso falar, escondidos no fundo de
sua legislação. ”

O ser humano é sempre livre


Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que
existem determinações externas e internas, fatores sociais e subjetivos, mas a
liberdade de decidir sobre suas escolhas é superior à força dessas determinações. Um
exemplo que poderia ser dado para entendermos essa noção seria a de dois irmãos que
têm a mesma origem social, mas um se torna criminoso e o outro não.

Segundo o filósofo francês Jean-Paul Sartre, defende que:

“... Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade.
[…] Não encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o
comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio
luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque
não criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é
responsável por tudo o que fizer.”

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O ser humano é livre e determinado ao mesmo tempo
Entre os pensadores que defendem a relação entre liberdade e determinismo, estão o
holandês Espinosa e os alemães Marx e Engels. Segundo eles, não há uma exclusão
entre as ideias de liberdade e de determinismo. Se há fatores objetivos que limitam a
liberdade humana, como as leis, as normais, a situação social, é possível que, pela ação,
esses limites sejam expandidos. Para isso, precisamos conhecer os determinismos e,
quanto maior for o nosso conhecimento a respeito deles, maior será o nosso poder de ação
sobre eles.

De acordo com o filósofo Karl Marx:

“Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem
como circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente,
legadas e transmitidas pelo passado. ”

2. ÉTICA SOCIAL PASSA A TER O ESTATUTO DA CIÊNCIA SOCIAL


Para o GILLES(2008) Ética social é uma ciência no sentido amplo. Considera uma
ciência pois, é um conjunto sistemático de conhecimentos seguros das coisas e da sua
origem ou causa.

A Ética para ele estuda a propósito da vida humana como fim a quem serve a vida
humana? Qual é a causa? = sendo assim, é uma ciência ampla

A ética social passa a ter estatuto de ciência social porque:

Segundo Mariton Silva Lima ela é uma ciência que do emprego que o homem deve
fazer de sua liberdade para conseguir o seu fim ultimo. Também a ética social é como a
filosofia moral pelo facto de ter como objectivo de reflexão o comportamento humano,
hábitos e costumes sociais.

Segundo MARITON SILVA(2006) , ética não se relaciona com belo e estética (arte)
mas sim, procura avaliar os hábitos e costumes vividos por certos indivíduos dentro da
sociedade são bons ou maus. Como membro da sociedade, a pessoa tem a obrigação de
contribuir para o bem comum ou o bem de todos. O simples factos de contribuir para o
bem comum estamos a agir mediante um valor ético social, cumpridos com os deveres de
cidadão ou de sócio, a pessoa conserva a liberdade para atender a seus interesses
particulares e do outrem.

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Ética social estabelece regras e maneiras de se comportar quanto que as outras ciências
tem várias maneiras e podem evoluir e variar as suas visões universais de criticas em
relação a certos pontos de estudo através da experiencia e definir certas teorias. A ética
social não é uma obstrução, ela baseia-se na realidade de um facto e na vida real do
homem (experiencia comum da vida humana dentro de uma sociedade) e para estudar
estas realidades é preciso o facto ético que é obrigatoriamente um dever ou existência de
algo.

Segundo Mateteu Armando Salvador, ética não se relaciona com o belo e estetica (arte)
mas sim, procura avaliar os hábitos e custumes vividos por certos individuos dentro da
sociedade são bons ou maus.

Ética social estabelece regras e maneiras de se comportar enquanto que as outras ciencias
tem várias maneiras e podem evoluir e variar as suas visões universais de críticas.

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Conclusão
Com o presente trabalho foi possível compreender certos assuntos ligados a Ética Social
no que diz respeito à vontade e liberdade de agir humano na sociedade assim como a ética
social passou a ter estatutos de ciências social.

Segundo o filósofo francês Jean-Paul Sartre o homem é livre, o homem é liberdade.

A ética social passa a ter estatuto de ciência social porque, Segundo Mariton Silva Lima
ela é uma ciência que do emprego que o homem deve fazer de sua liberdade para
conseguir o seu fim último. Também a ética social é como a filosofia moral pelo facto de
ter como objectivo de reflexão o comportamento humano, hábitos e costumes sociais.

Durante a realização do mesmo foi possível adquirir muitos conhecimentos em relação a


Ética Social, que servirão de base para uma aprendizagem futura.

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Referências Bibliográficas
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A sagrada família: ou a crítica da Crítica contra Bruno
Bauer e consortes. Trad. Marcelo Backes. São Paulo: Boitempo, 2003, p. 130
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural,
1978,p.09
MARX, Karl; O 18 Brumário de Luís Bonaparte, p. 329

https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/etica.htm

MARITON SILVA (em inglês). Cornell University of Law School. Consultado em 11


de abril de 2006.

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