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Índice:

1. Introdução…………………………………………………………………………………5
2. Individualismo e Ética profissional……………………………………………………….6
2.1. Conceito de Individualismo…………..……………………………….………....
…........6
2.2. Sua
história…………………………………………………………………………..…6/7
2.3. Ética
profissional…………………………………………………………………………8
3. Conclusão……………………………………………………………………….……,,,….9
4. Referências bibliográficas……………………………………….…………….………,,,.10

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1. Introdução:
O presente trabalho é de pesquisa de campo referente a cadeira de Ética Profissional. Duma
forma sintética, pretende-se abordar aspectos relacionados sobre o Individualismo e ética
profissional

Dado o tema acima apresentado, desenvolver-se-á tendo como referência os seguintes pontos: -
Individualismo; sua Historia e, por ultimo, Ética Profissional.

Constitui como objectivo geral do trabalho, adquirir conhecimentos ao estudante, de modo a


desenvolve-los com o intuito de aplicar no futuro local de trabalho.

Quanto aos objectivos específicos são:

 Dar conceito de individualismo;


 Descrever o individualismo e ética profissional.
Quanto à metodologia:

Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizada uma pesquisa qualitativa descritiva. Na sua
formulação baseou-se em um levantamento bibliográfico, onde foram consultados livros, artigos
e revistas de fontes diferentes.

Quanto à Importância:

O trabalho é de extrema importância, pois permite ao estudante adquirir conhecimento que lhe
facilitarão desenvolver suas habilidades.

Quanto à estrutura:

O presente trabalho obedece a seguinte estrutura: Introdução, Desenvolvimento e Referências


bibliográficas.

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2.Individualismo e Ética professional

2.1. Conceito de individualismo

De acordo com Bernard, D. (2008, p. 108), individualismo é um


conceito político, moral e social que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um
grupo, à sociedade ou ao Estado.

O Homem do renascimento passou a apoiar a competição e a desenvolver uma crença baseada


em que o homem poderia tudo, desde que tivesse vontade, talento e capacidade de ação
individual.

O individualismo, em princípio, opõe-se a toda forma de autoridade ou controle coercitivo sobre


os indivíduos e coloca-se em total oposição ao coletivismo, no que concerne à propriedade. O
individualista pode permanecer dentro da sociedade e de organizações que tenham o indivíduo
como valor básico — embora as organizações e as sociedades, contraditoriamente, carreguem
outros valores, não necessariamente individualistas, o que cria um estado de permanente tensão
entre o indivíduo e essas instâncias de vida social.(Bernard, 2008, p. 108).

Segundo Chiavenato(2009, p. 73), mesmo dentro do maior constrangimento — político,


econômico, educacional ou outro —, existe um espaço, maior ou menor, para o exercício da
liberdade individual, o que faz com que as pessoas possam se distinguir uma das outras, através
das suas escolhas.

O exercício da liberdade individual implica escolhas, que, nas sociedades contemporâneas,


frequentemente estão associadas a um determinado projeto. Indivíduos desenvolvem seus
projetos dentro de um campo de possibilidades e dado um certo repertório sociocultural — que
inclui ideologias, visões de mundo e experiências de classe, grupos, ethos, dimensões nas quais o
indivíduo se insere.

2.2. História

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Para Pedro III (1971), na Idade Média, o indivíduo é visto somente como parte do coletivo, não
destacável do todo social. Em Santo Agostinho, o ser humano é social por natureza ou essência,
e individual por corrupção originária (De civitate Dei XII 28). A sua salvação como indivíduo é
inseparável do destino dos seus semelhantes e, por isso, há uma naturalidade na esfera do social e
do político, que é o próprio indicador da humanização.

Averróis considerava a sociedade como o melhor instrumento para a perfeição do indivíduo: "É


impossível alcançar a perfeição humana integral se não se manifestarem as diferenças
individuais existentes nas pessoas concretas de um povo a cujas distintas disposições naturais
correspondem as diferenças das suas respectivas perfeições. Se cada sujeito concreto estivesse
preparado potencialmente para todas as perfeições humanas a natureza teria feito algo em vão."

É possível identificar as questões da liberdade e da autonomia, fundamentais para a emergência


do individualismo, já no humanismo renascentista e, mais claramente, no racionalismo e
no iluminismo,quando se estabelece a diferenciação entre o indivíduo pré-moderno, orientado
por uma ordem transcendente, religiosa, e o indivíduo moderno, orientado sobretudo pela razão e
pela vontade.(Pedro III, 1971).

A ideia do homem como centro do universo, que usufrui de autonomia do espírito, liberdade da
razão e exercício da vontade, é central na passagem do mundo medieval ao mundo moderno —
cujo marco é a Revolução Francesa — e torna possível a afirmação do indivíduo como princípio
e como valor.

De acordo com Wood, (2011), assim, o individualismo remonta ao contrato social e às origens
do pensamento democrático, com Hobbes, Locke e Rousseau e a rejeição do poder político
legitimado pelo direito de dinástico herança ou pela vontade divina. Consolida-se assim a
concepção de indivíduo como um ser uno, livre e responsável por seus próprios atos —
o cidadão moderno, célula mínima do Estado democrático, que lhe garante contratualmente
direitos e deveres.

Alguns autores, destacam no entanto o individualismo moral e político presente na Reforma


luterana como a marca distintiva da modernidade — considerando a Reforma como até mais
importante, neste sentido, do que o contratualismo. E um conceito político moral e social

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Posteriormente, o Romantismo também será fundamental na constituição do individualismo
moderno, que tanto reúne traços iluministas quanto românticos. Segundo Simmel,há duas
revoluções individualistas na história do Ocidente, que resultam em dois tipos de individualismo:
a primeira revolução individualista teria sido uma revolução quantitativa ou numérica
(de singleness), fruto do iluminismo, visando o homem em sua universalidade, o que
corresponde à concepção do indivíduo como um cidadão livre e autônomo, destacado do todo
social. A instauração do individualismo de singleness tem como marco a Revolução Francesa,
quando se consolidam os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. Já a segunda revolução
individualista, promovida por meio do ideário romântico do século XIX, corresponde, segundo o
autor, ao individualismo de uniqueness, e diz respeito à dimensão de excepcionalidade e
singularidade do indivíduo moderno. (Wood, 2011).

2.3. Ética Profissional

Segundo Vroom, (1964), Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a
consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta.

Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”.

Mutas vezes a ética profissional é utilizada como sinônimo de deontologia. O termo deontologia
também deriva de duas palavras gregas deon, que significa "dever, "obrigação" e lógos, que
significa "razão", "lógica", "ciência".

Assim, a ética pode ser entendida como a orientação do caráter, enquanto a deontologia é a
ciência do dever. Ambas cumprem a função de orientar as condutas que devem ser realizadas
pela empresa.

De acordo com Satt&Cristello(2009, p. 30), Ser ético é agir orientado por princípios em vista do
bem, sem jamais prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os bons valores estabelecidos pela
sociedade em que se vive.

A ética profissional possui uma grande importância por orientar ao bom cumprimento de todas as
atividades de uma profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e por grupos de
trabalho.(Robbins, 2005).

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3. Conclusão

Durante o trabalho abordou-se sobre Individualismo e ética profissional, onde abordou-se que:

Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e


a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou ao Estado.

O individualismo, em princípio, opõe-se a toda forma de autoridade ou controle coercitivo sobre


os indivíduos e coloca-se em total oposição ao coletivismo, no que concerne à propriedade. O
individualista pode permanecer dentro da sociedade e de organizações que tenham o indivíduo
como valor básico — embora as organizações e as sociedades, contraditoriamente, carreguem
outros valores, não necessariamente individualistas, o que cria um estado de permanente tensão
entre o indivíduo e essas instâncias de vida social.

O individualismo remonta ao contrato social e às origens do pensamento democrático,


com Hobbes, Locke e Rousseau e a rejeição do poder político legitimado pelo direito de
dinástica herança ou pela vontade divina. Consolida-se assim a concepção de indivíduo como um
ser uno, livre e responsável por seus próprios atos — o cidadão moderno, célula mínima do
Estado democrático, que lhe garante contratualmente direitos e deveres.

Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e


representam imperativos de sua conduta.

Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”.

Ser ético é agir orientado por princípios em vista do bem, sem jamais prejudicar o próximo. Ser
ético é cumprir os bons valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.

A ética profissional possui uma grande importância por orientar ao bom cumprimento de todas as
atividades de uma profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e por grupos de
trabalho.

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4. Referências bibliográficas

Bernard, D.(2008, p. 108). Individualismo. Versus Editora. São Paulo.

Carlos, F. (2000). Ética Profissional Cortez Editora. São Paulo.

Chiavenato, V. (2009, p. 73). Processo de Individualismo. 3ª Edição. Loyala Editora. São Paulo.

Pedro III. (1971). História de Individualismo. 2ª Edição. Cortez Editora. São Paulo.

Robbins, G. (2005). O Papel da Ética Profissional. Versus Editora. São Paulo.

Satt, B e Cristello, N. (2009, p. 30). Conceito de Ética Profissional. 4ª Edição. Lisboa.


Vroom, T. (1964). Oque é Ética Profissional? MTD Edição. Lisboa
Wood, Jr. (2011). Práticas do Individualismo Vol.1. Plural Editores. São Paulo.

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