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Índice:

1. Introdução…………………………………………………………………………………3
2. Estabelecer a relação entre moral ética, pecado e direito no campo profissional…………4
2.1. Conceito de moral, ética, pecado e direito…………………….…...
…………………......4
2.2. Origem da moral, ética, pecado e direito……………………...
……………………5/6/7/8
3. Conclusão……………………………………………………………………….….…,,,…9
4. Referências bibliográficas……………………………………….…………….………,,,.10

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1. Introdução:

No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada


ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em
sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada
sociedade.

O presente trabalho é de pesquisa de campo referente a cadeira de Ética Profissional. Duma


forma sintética, pretende-se Estabelecer a relação entre moral ética, pecado e direito no
campo profissional.

Dado o tema acima apresentado, desenvolver-se-á tendo como referência os seguintes pontos:
Conceito de moral ética; Conceito de pecado e direito no campo profissional; e, por último, vai
estabelecer-se a relação entre moral ética, pecado e direito no campo profissional.

Constitui como objectivo geral do trabalho, adquirir conhecimentos ao estudante, de modo a


desenvolve-los com o intuito de aplicar no futuro local de trabalho.

Quanto aos objectivos específicos são:

 Dar o conceito da moral ética, pecado e direito no campo profissional;


 Relacionar a moral ética, pecado e direito no campo profissional.

Quanto à metodologia:

Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizada uma pesquisa qualitativa descritiva. Na sua
formulação baseou-se em um levantamento bibliográfico, onde foram consultados livros, artigos
e revistas de fontes diferentes.

Quanto à Importância:

O trabalho é de extrema importância, pois permite ao estudante adquirir conhecimento que lhe
facilitarão desenvolver suas habilidades.

Quanto à estrutura:

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O presente trabalho obedece a seguinte estrutura: Introdução, Desenvolvimento e Referências
bibliográficas.

Discussão de dados

2. Estabelecer a relação entre moral ética, pecado e direito no campo profissional

Ética, moral, pecado e direito estão relacionados. Mas, antes de mais nada, é fundamental termos
conhecimento do que representa cada termo. É fundamental termos conhecimento do que
significa cada uma dessas palavras e como devemos aplicá-las.

2.1. Conceito de moral, ética, pecado e direito

Pode-se conceituar ética, segundo António (1999), como parte da filosofia que se ocupa em
conhecer o homem, com respeito à moral e costumes; que trata da natureza como ente livre,
espiritual; da parte que o temperamento e as paixões podem ter na sua índole, e costumes; da
sua imortalidade, bem-aventurança, e meios de a conseguir em geral; os antigos compreendiam
nela a parte que tratados ofícios ou deveres.

Outra conceituação é: estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana
suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada
sociedade, seja de modo absoluto. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, 2001).

De acordo comPedro (1981),Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do


comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada,
científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

Para Boaventura (1978),Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas


continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações
e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.A moral é,
portanto, um conjunto de normas de actos do homem na sociedade, é o modo como ele deve se
comportar no cotidiano, é a moral de vida. Busca, acima de tudo, o próprio aperfeiçoamento.

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O pecado são todas as acções que desagradam a Deus e confrontam a sua palavra.Também são
usados outros termos como: rebelar-se ou passar dos limites estabelecidos, fazer algo que causa
dano, tristeza ou dor, criar uma cilada para uma pessoa cair, se deixar seduzir por coisas erradas,
se opor à justiça e errar. Você não encontrará na Bíblia uma relação do que é pecado e o que não
é, seria uma lista interminável. (Andrade, 1998).

Por isso, ela apresenta vários conceitos sobre o pecado para a suaauto - avaliação. Sendo assim,
somo capazes de discernir entre o que é certo e o errado. Nunca podemos esquecer que toda
escolha tem uma consequência boa ou má e, ainda, que daremos conta a Deus de todas elas.

O significado do pecado (desobediência). A desobediência, linguisticamente, é o contrário da


obediência. É dito, na língua árabe, que o servo desobedece ao seu Senhor (contraria Suas
ordens).

Segundo Lopes (2005), No aspecto jurídico, direito é o sistema de normas de conduta imposto
por um conjunto de instituições para regular as relações sociais.

2.2. Origem da moral, ética, pecado e direito

De acordo com Romaro (2006), o termo ética é de origem grega: êthos (que deriva de éthos).
A princípio, o termo era utilizado para denominar o local de moradia, habitação e mais tarde,
passou a se identificar com a atitude do homem perante a sociedade. Segundo Aristóteles, a
palavra passou a nominar o caráter de cada pessoa, seu modo derivado de vida social.

Segundo Souza (2004), a palavra moral deriva do latim moris, “relativo aos costumes”,
significa o conjunto de regras que trata dos atos humanos, dos bons costumes e dos deveres do
homem em sociedade perante os de sua classe. Moral é um ramo da ética e pode ser utilizada
em dois sentidos diferentes: amplo e estrito. Numa definição ampla, ela abrange todas as
ciências normativas do agir humano, a ética seria a palavra abrigada para essa concepção mais
ampla. Numa acepção mais estrita, moral identifica-se como a disciplina dos atos humanos. É
o conjunto de normas inspiradas, tendentes a formar o homem perfeito em si mesmo.

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Além do sentido normativo, a palavra “moral” apresenta outras acepções no conjunto de
valores sociais, cujo tem-se o conceito de bons costumes, qualidade de conduta, nesse sentido a
palavra é empregada para contra distinguir uma relação de ordem física em face de uma
relação de ordem moral; qualidade de uma pessoa, e que corresponde ao conceito aristotélico
da virtude, isto é, uma prática que seria a forma mais plena da excelência moral, e por tal
razão, não poderia existir em seres ainda em formação, como as crianças.

Segundo estudioso da Bíblia Costa (1994), o primeiro pecado foi cometido no céu, quando houve
a rebelião de anjos liderada por Lúcifer. Há também consenso de que a origem do pecado
humano foi terrível escolha de Adão e Eva no jardim do Éden.

Na tentação do homem e da mulher percebemos o seguinte processo: Insinuação, que Deus era
demasiado e severo, duvida quanto ao perigo de comer o fruto, é finalmente, o tentador acusou
Deus de ser egoísta. Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o
Senhor Deus tinha feito.

Para Andrade(1998), a palavra direito vem do latim directus e tem diversos significados.


Segundo a teoria dos círculos secantes, exposta pelo antigo professor suíço Claude Dupasquier
consiste em dizer que direito e moral possuem um campo de competência comum e, ao mesmo
tempo, uma área particular, independente. Isto significa que há uma área comum de
coexistência entre a moral e o direito, mas há diferenças notáveis que as distinguem, como o
uso da força que na moral, não lhe é atribuída e no direito, absolutamente.
Na vida em sociedade, é necessária a formulação de regras de conduta obrigatórias que
disciplinem a interação entre as pessoas, com o objetivo de alcançar o bem comum, a paz e a
organização social. Estas regras são denominadas leis, que são realizadas com a idéia de bem e
valor para a comunidade como um todo. O descumprimento destas leis resulta em uma sanção,
imposta pela autoridade constituída pela sociedade, o Estado. O cumprimento obrigatório da
sentença satisfaz ao mundo jurídico, porém não satisfaz à moral. Há então, a coercibilidade,
que possibilita usar a força se necessário no direito, diferente da moral. Outra diferença entre
direito e moral é a bilateralidade, isto é, a relação entre duas ou mais pessoas, pois o direito

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exige aexistência de uma sociedade, busca pelo bem coletivo, já a moral busca o próprio
aperfeiçoamento, é unilateral.

De acordo comPedro (1981), a ética parte de uma série de práticas morais, buscando determinar
à essência da moral, sua origem, as condições objetivas e subjetivas do ato moral, as fontes de
justificação desses juízos e o princípio que rege a mudança e a sucessão de diferentes sistemas
morais, tendo ainda como função fundamental, explicar, esclarecer ou investigar uma
determinada realidade, elaborando conceitos correspondentes.

Enquanto ordenação dos comportamentos em geral, a ética quando destinados a realização de


um bem, pode ser vista, na lição de Realeapud pedro (1981), sob os prismas: do valor da
subjetividade do autor da ação, em que a moral individual ou moral da pessoa que visa a
plenitude da subjetividade do agente, para que este se realize como individualidade autônoma.
Trata dos valores e normas de conduta que são exigidos para realizar sua personalidade; e do
valor da coletividade em que o indivíduo atua quando a conduta é analisada em função do
valor da coletividade, a ética assume duas expressões: a da moral social e a do Direito. A moral
social cuida dos deveres indivíduo para com a coletividade, visa o bem enquanto social. O
direito preocupa-se, de maneira direta, com o bem enquanto do todo coletivo, do bem comum.

No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis
por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo
e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

Nenhuma sociedade pode sobreviver sem normas de conduta, é preciso um mínimo ético, sem
o mesmo ela se desagrega. A ética observa o comportamento humano e aponta seus erros e
desvios, formula os princípios básicos a que deve subordinar-se a conduta do homem.

A ética, por representar o campo normativo, uma vez que demonstra uma obrigatoriedade de
comportamento, determina o agir social, descreve como o homem deve se comportar. Por ser
possível a violação desta norma, toda norma ética expressa um juízo de valor e é ligada à uma
sanção. Inserido na norma ética, existem as religiosas, morais, de trato social, e jurídica.

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Assim sendo, a ética refere-se à reflexão sobre a vida moral, é como uma moral teórica,
pensada. É construída com base nos valores históricos e culturais, estuda os valores e
princípios morais de uma sociedade.Apesar dos termos ética e moral terem a mesma origem
“relativo a bons costumes”, possuem significados diferentes. A ética é uma reflexão filosófica
sobre a moral. A moral representa os costumes, os hábitos, os comportamentos dos seres
humanos, as regras de comportamento adaptadas pelas comunidades.

O direito é heterônimo, pois se o indivíduo concorda ou não com a norma internamente, basta
adequação exterior. A moral não é, porque necessita da adesão interna. Além destas diferenças,
o direito é atributivo e a moral não. Atributividade é ter a possibilidade de exigir atributo de
alguém.

O direito e a moral estão inseridos na ética, pois a ética é a concepção ampla, que abrange
todas as ciências normativas do agir humano. Logo, estas ciências incluem a moral e o direito.

Segundo António (1999), o problema do que fazer em cada situação concreta é um problema
prático-moral e não-teórico ético. Isto quer dizer que definir o que é bom não é um problema
cuja solução caiba ao indivíduo em cada caso particular, mas um problema geral de caráter
teórico, de competência do investigador da moral, do ético.

Sendo assim, os profissionais do direito têm o compromisso de contribuir para a discussão dos
assuntos relacionados à bioética e biogenética, lembrando que uma das razões da existência do
direito é promover harmonia no convívio entre a ciência e a sociedade.

Portanto, a moral, a ética, o pecado e o direito estão relacionados.A moral normatiza e


direcionas a prática das pessoas, buscando o auto aperfeiçoamento; O direito se dirige a
conduta do indivíduo, buscando o bem coletivo; A ética teoriza sobre as condutas, estudado
concepções que dão suporte à moral e ao direito e o pecado é a condenação dos actos
cometidos através da má conduta do indivíduo e o incumprimento das normas ao longo da sua
vida. (Souza (2004).

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3. Conclusão

Das informações lidas, constitui um trabalho de pesquisa referente à cadeira de Ética


Profissional. Durante o trabalho, abordou-se sobre estabeleceu-se a relação entre moral ética,
pecado e direito no campo profissional, onde concluiu-se que:

A Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano


ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma
reflexão sobre a moral; AMoral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas
continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações
e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau; O pecado
são todas as acções que desagradam a Deus e confrontam a sua palavra; Odireito é o sistema de
normas de conduta imposto por um conjunto de instituições para regular as relações sociais.

Portanto, a moral, a ética, o pecado e o direito estão relacionados.A moral normatiza e


direcionas a prática das pessoas, buscando o auto aperfeiçoamento; O direito se dirige a
conduta do indivíduo, buscando o bem coletivo; A ética teoriza sobre as condutas, estudado
concepções que dão suporte à moral e ao direito e o pecado é a condenação dos actos
cometidos através da má conduta do indivíduo e o incumprimento das normas ao longo da sua
vida.

Porem, este trabalho, só será aceite e apurado após a leitura do docente.

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4. Referências bibliográficas
Andrade, M. (1998), Estudo de Direito. Edição Merengue, Brasil.

António, M. (1999). Notas Introdutórias à Ética Jurídica. LTr: São Paulo.

Boaventura, A. (1978). Noção da Moral, 4ª Edição, Plural Editorial, Lisboa.

Costa, A. (1994). Noção da Bíblia, Edição Merengue, São Paulo.

Dicionário Aurélio Buarque de Holanda (2001). 2ª Edição, São Paulo.

Lopes, H. (2005), Conceito de Direito, 5ª Edição, Saraiva, Brasil.

Reale, M. apud pedro  (1981). Lições preliminares de direito. 20ª Edição, Saraiva, São Paulo.
Romaro, S. (2006). Introdução ao Direito. 11ª Edição. Saraiva, São Paulo.
Souza, P. (2004). Notas introdutórias ao Estudo de Direito. 3ª Edição. Ícone, São Paulo.

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