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LEGISLAÇÃO E ÉTICA

PROFISSIONAL

Mayara Joice Dionizio


A ética na construção
pessoal, social,
histórica e cultural
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Analisar a importância da ética na construção pessoal, social, histórica


e cultural.
 Reconhecer a ética como importante fator para formação das
sociedades.
 Apontar a ética como um dos aspectos essenciais às relações de
trabalho e ao bom convívio profissional.

Introdução
Desde os períodos originários da nossa sociedade, os sujeitos buscaram
formas de se organizar e estabelecer regras de convívio. Tais regras não
se configuravam em uma ética, mas, sim, em uma moral, pois partiam de
crenças e tradições que nem sempre estavam entrelaçadas à concepção
de bem comum. Entretanto, a ética se tornou, ao longo da história, um
espaço de estudos e humanização sobre questões pertinentes à vida
social humana.
A definição de ética transcende o espaço privado. Nesse sentido, o
estudo e a aplicação de conceitos fundamentais para se pensar em ética
são necessários à construção social, pessoal e cultural. Neste capítulo,
você poderá compreender a relação que há entre a vida pessoal/privada
e a ética de forma pública. Você poderá, ainda, refletir e compreender de
que forma a ética atua em nossas relações de trabalho.
2 A ética na construção pessoal, social, histórica e cultural

A ética na construção pessoal, social, histórica e


cultural
Dada as distinções entre ética e moral, pode-se dizer que ambas estão in-
trinsecamente relacionadas. A ética é definida pelo estudo dos fundamentos
morais seguidos por cada sociedade — portanto, está ligada aos valores de
forma mais ampla, mais social. Já a moral se associa às regras e convenções
determinadas por cada sociedade e por cada indivíduo dentro dela — dessa
forma, está ligada mais à tradição e à cultura de cada grupo social e de cada
indivíduo que o compõe. A conexão entre a ética e a moral se dá pelo fato de
a segunda ser objeto de estudo da primeira; assim, ainda que a ética busque
estabelecer preceitos universais, a origem de tais fundamentos surge dentro
de uma moral — ou eles são discutidos a partir dela, da matéria-prima que a
moral se torna (PEDRO, 2014).
Dessa forma, a ética se constitui a partir da relação entre o público e o
privado. Por exemplo: do ponto de vista cultural/social/pessoal/histórico,
pode-se entender como costume algo que pode não ser ético.

No século XV começou a popular caça às bruxas na Europa. Várias mulheres foram


queimadas e torturadas em vista de uma desconfiança moral cristã da época. Ou seja,
qualquer sinal de diferença entre uma mulher e o padrão estabelecido pelo costume
era motivo para considerá-la bruxa e atentar contra a vida dessa mulher (RANGEL;
RIBEIRO, 2017).

O exemplo da caça às bruxas consiste em uma decisão baseada em um


costume social, cultural e histórico da época. É nesse aspecto que a moral se
distingue da ética — esta busca estabelecer um modo correto de agir universal,
ou seja, visando ao bem comum acima de valores privados de determinadas
sociedades. Nesse contexto, podemos nos perguntar como pode haver uma
hierarquia da ética acima da moral em determinados períodos da história. Na
Idade Média, por exemplo, a filosofia cristã, pensada principalmente por Santo
Agostinho e São Tomás de Aquino, definiu a ética como a reflexão sobre a
justiça e o bem; entretanto, tais reflexões estavam totalmente condicionadas
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às escrituras sagradas. Ou seja, situações como a Santa Inquisição e a caça


às bruxas eram justificadas — não por parte dos filósofos, mas da Igreja, que
concentrava toda a reflexão filosófica cristã — com interpretações da Bíblia, o
que dificultou a diferenciação entre moral e ética, pois ambas estavam ligadas
à instituição cristã da Igreja. A distinção entre os dois conceitos passou a ser
discutida a partir da Idade Moderna, com o surgimento das teorias decorrentes
da autonomia cartesiana.
René Descartes, considerado o pensador a inaugurar uma nova forma de
refletir a ética, foi responsável por devolver a autonomia racional ao sujeito,
uma vez que colocava a razão acima de qualquer outra categoria, como a
religião ou o misticismo. Apesar de não ignorar o discurso religioso, Descar-
tes pôs a reflexão racional sobre o mundo no centro da filosofia. Para ele, a
saída ética para todas as problematizações acerca da conduta humana seria a
racionalização por parte do sujeito pensante. Desse modo, a racionalização
das situações e do mundo levaria os sujeitos, mesmo os de senso comum, a
uma conduta ética (DESCARTES, 2001).
Posteriormente, a partir da filosofia kantiana, a reflexão sobre a ética
de forma autônoma ganhou grande proporção. Para Kant (2010), a solução
ética para a conduta dos indivíduos era baseada no imperativo categórico da
ação baseada no dever, em que o indivíduo deve agir de acordo com prin-
cípios comuns a todos. Ou seja, a ação é fundamentada na racionalidade
individual, e a efetivação da ação deve compreender a máxima de que se
deve agir como deveriam agir com você, assim, criando-se uma conduta
universal do agir corretamente. Em um texto em resposta à pergunta: O que
é o esclarecimento?, Kant (2010) atribuiu a responsabilidade da menoridade
racional e ética ao próprio indivíduo que, por preguiça, covardia ou outros
motivos, se acomoda em deixar que alguém escolha por ele, que outrem lhe
medeie o conhecimento, sempre dependendo de outros para pensar e não se
atrevendo apensar por si, usando sua própria razão. A saída dada por Kant
para o paradoxo entre a obediência e a liberdade racional seria: “[...] deve
obedecer [a ordem]. Mas razoavelmente, não se lhe pode impedir, enquanto
homem versado no assunto, fazer observações sobre os erros” (KANT, 2010,
p. 66). Assim, Kant estabelece uma relação entre o público e o privado, entre
ética e moral, tendo como base a razão.
Contemporaneamente, a reflexão sobre a ética no processo de formação
ou de constituição do indivíduo e da sociedade assume um pluralismo maior
— dado que, após o advento do constitucionalismo, tornou-se necessária a
postulação de direitos fundamentais independentes de uma moral pessoal
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e em decorrência de uma ética plural. Ou seja, a partir da formação de uma


constituição, são garantidos aos indivíduos direitos fundamentais não atrelados
a morais privadas.
Nesse contexto, a ética pode ser compreendida a partir de uma pluralidade
baseada no diálogo entre o privado e o público, levando em consideração os
pontos listados a seguir (ARENDT, 2000).

 Faz parte da construção ética pessoal o indivíduo compreender a di-


ferença entre ter suas crenças pessoais e respeitar as demais crenças
e tradições.
 A construção ética social ocorre em uma ética pública, ou seja, com todos
os indivíduos em busca de um fim que atenda a todos da melhor forma.
 A construção histórica da reflexão sobre a ética engloba o espaço pú-
blico, a fim de não atender apenas a objetivos privados. E está sempre em
movimento, dadas as constantes transformações da vida em sociedade
e a consequente necessidade de diálogos sobre o bem e direitos comuns.
 A construção cultural de um pensamento ético nem sempre está em
consonância com uma cultura privada, portanto, é necessário sempre
considerar culturas diferentes em seus múltiplos aspectos.

A ética como importante fator para formação


das sociedades
A necessidade humana de viver em grupos é o que leva à formação da socie-
dade. Desde as eras primitivas, a relação dos humanos com outros humanos
visa a uma organização que tem como fundamento várias questões, como
a segurança frente a predadores — ou, ainda, frente a outros humanos. En-
tretanto, tal organização passou por várias mudanças ao longo da história.
Nos primórdios, antes da criação de um Estado, o que prevalecia era a força,
como ocorre no mundo animal. Posteriormente, como é amplamente discutido
nas teorias contratualistas, tais organizações se deram frente à necessidade
de um Estado que garanta direitos e deveres aos sujeitos que compõem uma
sociedade. Nesse sentido, o primeiro filósofo a tratar de tal contrato foi o inglês
Thomas Hobbes, em sua obra O Leviatã (1651). Hobbes (2003) defendia que o
homem, antes do estabelecimento do contrato, vivia em estado de natureza,
isto é, em uma guerra constante de uns com os outros. Assim, antes de uma
comunidade organizada politicamente, a convivência era movida a desejos,
paixões e conflitos.
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Nesse contexto, o estabelecimento de uma sociedade civil em detrimento


de uma convivência perigosa também torna necessária uma ética. A despeito
do argumento originário sobre a política, existe também o argumento ético,
pois, mesmo com o surgimento do Estado, respeitar as leis estabelecidas pelo
contrato compete a uma postura ética pública. Ou, ainda, refletir sobre as leis
que se apresentam “injustas” também cabe a uma reflexão ética. Dessa forma,
junto com a formação do Estado vem uma acepção ética e constitucionalista
em várias sociedades (ALVES; OLIVEIRA, 2018).
Entretanto, a relação entre civis e Estado sempre foi conflituosa, principal-
mente em períodos como a Idade Média e a Moderna, pois os conflitos éticos
se davam em decorrência dos paupérrimos direitos reservados às populações.
Se antes, na Grécia Antiga, podia-se apontar um conflito ético-social em
relação à posição superior reservada ao cidadão da pólis que fosse homem
e possuidor de bens em detrimento das mulheres, crianças e escravos, nos
períodos posteriores não foi diferente (PLATÃO, 2000). Na Idade Média, os
conflitos éticos passavam pela relação entre a monarquia, a igreja e o povo.
Dadas as distinções hierárquicas entre cada classe, os impasses envolviam
guerras, questões culturais religiosas e condições ruins de sobrevivência do
povo (BASTOS, 2013). Já na Idade Moderna, com o advento da revolução
científica, a exploração dos trabalhadores se aprofundou com a aplicação do
liberalismo clássico como modo econômico (MARX, 1986).
Já na sociedade contemporânea, a consonância entre sociedade civil e
reflexão ética é demarcada por uma série de conflitos que inclusive levaram
à problematização acerca dos direitos humanos. Como é apontado na obra As
origens do totalitarismo, de Hannah Arendt (1989), os direitos humanos têm
caráter universalista e é nesse aspecto que reside sua falha, segundo a autora.
A crítica consiste, especificamente, na concepção de direitos humanos como
algo garantido universalmente, pois se torna uma forma frágil de garantir
direitos fundamentais. Um exemplo disso é a própria vida da filósofa, que foi
refugiada do holocausto nazista. Quando o Estado entra em regime de exce-
ção, não há garantia de cumprimento de direitos fundamentais aos cidadãos,
assim como foi com os judeus alemães. Dessa forma, a solução apresentada
por Arendt seria a garantia do direito a ter direitos. Ou seja, somente em
vista de uma cidadania que garanta direitos aos cidadãos é que se pode pensar
em direitos fundamentais — na medida em que, de forma universal, não há
nenhum Estado que se responsabilize pelos direitos de refugiados e apátridas.
A problematização acerca da violação de direitos em uma democracia
constitui-se de vários outros dilemas, que exigem uma reflexão ética con-
tínua. Atualmente, vários debates éticos se concentram em decisões sobre,
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por exemplo, o direito individual da mulher sobre o seu corpo em relação ao


aborto, ou direitos relacionados à situação dos refugiados de guerra ou de
desastres climáticos e à liberação de drogas para uso medicinal. Assim, a
função desempenhada pelo estudo da ética é intrínseca ao desenvolvimento
social, mesmo de comunidades que não vivem ao modo ocidental, mas que,
ainda assim, se organizam em um específico modo de vida e estabelecem
regras de convívio.

Você sabia que Hannah Arendt foi uma filósofa alemã e judia que teve que fugir do
seu país no período da Segunda Guerra Mundial? Essa experiência repercutiu em toda
a sua obra, que foi dedicada a entender o totalitarismo e o mal — e explica os seus
efeitos nos regimes políticos na Contemporaneidade.

A ética como um dos aspectos essenciais


às relações de trabalho e ao bom convívio
profissional
Desde a Revolução Industrial, a noção de meios de produção vem sendo
discutida, principalmente a partir da obra do filósofo alemão Karl Marx
(1986). Esse debate envolve, ao primeiro olhar, conceitos como mão de obra,
matéria-prima, meios de produção e lucro. Entretanto, como a obra do filósofo
francês Michel Foucault (1979) aponta, se o homem produz e justifica sua
existência mediante seu trabalho, é por meio do trabalho que também se dão
suas relações financeiras/econômicas e sociais. Assim, é impossível pensar
um ambiente organizacional sem a existência de uma reflexão ética em nosso
convívio — e, portanto, os valores compartilhados no ambiente de trabalho
definem as ações do trabalhador.
No cenário profissional, é esperado que o indivíduo responda às expectativas
e necessidades de seu trabalho, o que o levaria a uma espécie de ética de si.
Ou seja, hoje, quando o trabalho é pautado em grande parte pela produtividade
aliada à tecnologia, a busca por essa produtividade não parte só das empre-
sas — mas também do profissional em busca de projeção da sua identidade
dentro do ambiente de trabalho. Em Microfísica do poder (FOUCAULT,
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1979), Foucault associa a ética em relação à formação de uma identidade


profissional à politização da relação do indivíduo com outro indivíduo — ou
seja, a minha identidade compete a mim e ao outro. Portanto, a ética de si
implica os convívios social, político e empresarial.
Nessa mesma linha, o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han (2015), em
Sobre o Poder, indica que o trabalhador busca implicar-se na relação de traba-
lho. Por exemplo, na ação de um arquiteto: “[...] ao configurar o espaço, está
a gerar uma continuidade formal em que se recupera a si mesmo. Ao projetar
o espaço, projeta-se a si mesmo [...] o poder, realiza no mundo a extensão
do corpo criador” (HAN, 2015, p. 39). Atualmente, as relações de trabalho
se configuram de forma paralela, tanto da parte do empregador quando do
trabalhador, sendo ambos forças de relações de poder. Assim, enquanto o
empregador visa aumentar a produtividade e os lucros da empresa, o traba-
lhador luta pela valorização da sua força de trabalho. O desafio se mostra
na articulação dessas relações, uma vez que ambas as forças são responsáveis
por resultados positivos. Cabe, então, às empresas a reflexão ética sobre o bem
comum no ambiente de trabalho e, ao empregado, a ética de si para alcançar
a projeção de si enquanto projeto profissional.
Dessa forma, o posicionamento criativo, comprometido e crítico nas rela-
ções de trabalho tende a promover um ambiente democrático que exige uma
ética de si. Nesse contexto, pressupõe-se o exercício de valores e princípios
que concretizem a realização profissional e pessoal, ou seja, existencial, na
medida em que se preserva uma autonomia no diálogo sempre respeitoso
— e que não necessariamente deva deixar de ser crítico ao funcionalismo
desnecessário.
Com relação ao trabalho do profissional de educação física, é interessante
ressaltar que, além dos desafios relativos à própria superação diária sobre o
cuidado de si (uma vez que o “cuidar-se”, em relação à própria saúde, faz
parte da rotina desse profissional), ele trabalha a ética do cuidado com o
outro. No momento em que pensar o corpo do outro com cautela — além de
ajudá-lo a ter uma qualidade de vida melhor — torna-se profissão, o exercício
ético começa, pois não se trata apenas de uma realização mecanicista, mas,
antes, do processo de adequação de realidades físicas — de pessoas com
deficiência, por exemplo. Trata-se, também, de tornar possível a superação
de vida por meio do esporte. Por fim, um dos processos mais ricos em relação
à educação física é a possibilidade de se trabalhar a coletividade entre os
indivíduos, tornando, assim, a sua função um processo humanizado e ético
de desenvolvimento humano.
8 A ética na construção pessoal, social, histórica e cultural

Acesse o link a seguir e assista ao filme sobre o caso Tuskegee, em que afrodescendentes
foram infectados com o vírus da sífilis intencionalmente.

https://qrgo.page.link/Nz19

ALVES, V. E.; OLIVEIRA, J. C. Análise crítica acerca do novo constitucionalismo latino-


-americano: características e distinções em relação ao neoconstitucionalismo. Revista
Científica da FASETE, [s. l.], p. 227–246, 2018. Disponível em: https://www.fasete.edu.br/
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Leituras recomendadas
GOMES, I. D. et al. O social e o cultural na perspectiva histórico-cultural: tendências
conceituais contemporâneas. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, MG, v. 22, nº. 3,
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