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Sumário
PARTE 1 O QUE É ÉTICA?.................................................................................3
ÉTICA GERAL......................................................................................................3
A HISTÓRIA..........................................................................................................8
TEORIAS ÉTICAS..............................................................................................17
OS TIPOS DE ÉTICA.........................................................................................24
REFERENCIAS..................................................................................................49
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FACUMINAS
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Assim, não é possível o agir ético sem uma reflexão entre o que eu devo
fazer e o que eu gostaria de fazer em um determinado momento. A ação ética
sempre deve buscar o bem comum e consiste na recusa de todas as ações
que propiciem o mal. O agir ético vai além de um conjunto de preceitos
relacionados a cultura, crenças, ideologias e tradições de uma sociedade,
comunidade ou grupo de pessoas. Muitas vezes nossa ação vai ao sentido
oposto a essas crenças, pois sendo a noção de dever seu principal valor
estrutural, em algumas ocasiões, o nosso dever é justamente indignar-se com
tais crenças. Uma vez que guiada pela razão e não pelas crenças, a ética, via
de regra, está fundamentada nas ideias de bem e virtude, que nossa civilização
considera como valores que devem ser perseguidos por todo ser humano para
a promoção da vida, da maneira e onde quer que ela se manifeste.
A ÉTICA E A MORAL
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Para a mentalidade moderna, ética não pode ser entendida como algo
que resulta de um poder punitivo explícito, como é o caso da Moral. A punição
que a transgressão do agir ético traz é de consciência individual, portanto,
absolutamente individual, e essa consciência é formada no processo educativo.
Se nossa consciência não considerar a apropriação da propriedade alheia, por
exemplo, como um mal e sim como uma esperteza, isto é, um bem; não haverá
como impedir que façamos uso indevido do que não é nosso.
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A HISTÓRIA
Para muitos autores a experiência ética fundamental ocorre quando
sentimos que o agir das pessoas está desconectado dos valores caros à
civilização. É a experiência de ‘estranhamento’ frente à realidade, de sentir-se
estranho (fora da normalidade) diante do modo como funciona a sociedade, ou
até mesmo em relação ao modo de ser e agir de outrem. Cada vez que a sede
de justiça, o que deveria ser ou o que se deveria fazer para buscar o
funcionamento justo da sociedade, se estabelece, há um avanço da ética.
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Uma vez que todos são livres e iguais porque filhos do mesmo Deus e
com direito à salvação vinda de Cristo, logo, toda a humanidade é composta
por irmãos, fraternos entre si. Essa nova noção de fraternidade era
desconhecida pelos antigos. No cristianismo a noção de responsabilidade
individual é ao mesmo tempo universal e faz surgir uma virtude também
desconhecida pelos antigos que é a caridade, ou seja, a responsabilidade pela
salvação do outro, material e espiritual, seja o outro quem for. O amor passa de
uma noção pessoal e carnal, o amor paixão, para um amor de compaixão, o
amor ao próximo, sendo o próximo o outro em geral, já que todos são irmãos. A
compaixão, a benevolência, a solicitude, para com os outros, até mesmo com
outras formas de vida, passam a ser regras de comportamento ético.
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ser humano dos animais é sua capacidade de decisão por si só: a liberdade e a
capacidade de aperfeiçoar-se ao longo da História. Como consequências
dessa nova definição de humanidade: a historicidade, a igual dignidade entre
os seres humanos. Por ser livre e por não ter nada a dirigir suas ações é que o
ser humano é moral. É seu espírito crítico que vai dotar o homem de valores
morais, pois o ser humano sempre busca o bem e nasce intrinsecamente bom.
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espontaneamente, por sua vontade e não sob coação ou por vontade alheia, só
sob essa forma o comportamento será eticamente valioso. Tal comportamento
terá valor universal. O que o imperativo categórico pede é que a máxima
(princípio subjetivo) seja de tal natureza que possa ser elevada à categoria de
lei de universal, construindo assim o conceito de igualdade como principio
ético.
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para atingir um determinado fim. Lança, aqui, numa construção racional, a ideia
cristã da igualdade entre os homens e que será o núcleo do Estado
democrático.
TEORIAS ÉTICAS
Antiga Grécia
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humano era marcado pela instabilidade dessas motivações, dado que variava
em função dos objetos de desejo.
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John Locke afirma que o direito está enraizado numa “lei da natureza” da qual
“deriva a própria constituição do mundo em que todas as coisas observam nas
suas operações uma lei e um modo de existência adequados à sua natureza”.
John Locke mais tarde afirmará que a lei da natureza é a lei da razão.
Foi só no século XVIII que o conceito “direitos naturais” foi substituído por
“direitos humanos”. Essa designação surgiu pela primeira vez na obra de
Thomas Paine, intitulada “Rigts of Man” (Direitos do Homem), 1791-1792.
Buda acusava a ignorância como a causa dos erros e admitia que esta
se operava quando se excluía a ação da consciência. Em síntese, há
necessidade de suprimir a forte emoção do desejo, substituindo-a por uma
consciência inteligente.
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Sem liberdade, não pode haver virtude e, sem esta, não existe a moral, nem
pode haver felicidade dos povos, porque também não pode haver justiça.
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OS TIPOS DE ÉTICA
A ciência dos valores admite várias classificações, porque
existem muitas escolas, ideologias ou correntes de pensamento.
Quanto mais as sociedades se tornam complexas e as redes de
comunicação permitem um contato entre as diversas culturas e
visões de mundo, maior é o número de concepções sobre ética.
Ética empírica
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Ética utilitarista
Ética ceticista
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Ética formal
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não descumprir o dever de conservar a vida, sua conduta tanto externa como
internamente está em acordo com a lei moral e possui valor moral pleno; por
isso, seu agir é ético.
Ética valorativa
É a ética que pressupõe que os valores devam ser ensinados, pois seus
teóricos defendem a ideia de que basta saber o que é a bondade para ser bom.
O construtor dessa teoria foi Sócrates, segundo o qual basta conhecer a
bondade para ser bom. Para nós, que vivemos no século XXI, tal ideia pode
parecer ingenuidade, uma vez que já está profundamente gravado na nossa
mente que só algum grau de coerção é capaz de evitar que o homem seja
mau. Na sua época, era uma noção perfeitamente coerente com o
pensamento, ainda que não com a prática da sociedade grega. Essa ideia é a
base que orientará a ética ocidental.
A ética contemporânea
Desde a época em que Galileu afirmou que a terra não era o centro do
universo, desafiando os postulados éticos religiosos da cristandade medieval
são comuns os conflitos éticos gerados pelo progresso da ciência,
especialmente na sociedade industrializada do século XX.
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As decisões que se tomam no dia a dia fazem com que se corra o risco
de perder os valores éticos baseados nos valores morais, prejudicando seus
semelhantes, tanto consciente, como “inconscientemente”. Por exemplo, a
frustração, a raiva, o ódio, a disputa e privações fazem parte do aprendizado
de uma criança, tanto quanto, o amor, a atenção, o carinho e a afetividade
que ela receber.
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que deixar morrer. O que é pior, a intenção ou o descaso? Para você pode ter
diferença, mas para quem morre tanto faz.
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tudo” para você ser feliz (por exemplo, cometer adultério, mas desde que em
segredo); “você pode” tudo (comer, beber, jogar, se drogar, assistir ao que
quiser curtir a vida adoidado, até dizer coisas que depreciem os outros ou até
passar por cima dos outros para conseguir sua meta).
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“O homem nem sempre pode o que quer, nem quer sempre o que pode.
Ademais, sua vontade e seu poder não concordam com seu saber. Quase
sempre as circunstâncias externas determinam a sua sorte.” (D’HONDT, 1966,
p. 105).
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A moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma
forma de garantir o seu bem-viver. Independe das fronteiras geográficas e
garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam
este mesmo referencial moral comum.
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justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente
de ambos – Moral e Direito – pois não estabelece regras.
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Um código de ética não tem força jurídica de lei universal, porém deveria
ter força simbólica para tal. Embora um código de ética possa prever sanções
para os descumprimentos de seus dispositivos, estas dependerão sempre
da existência de uma legislação, que lhe é juridicamente superior, e por ela
limitado. Por essa limitação, o código de ética é um instrumento frágil de
regulação dos comportamentos de seus membros.
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Um código de ética não tem força jurídica de lei universal, porém deveria
ter força simbólica para tal. Embora um código de ética possa prever sanções
para os descumprimentos de seus dispositivos, estas dependerão sempre
da existência de uma legislação, que lhe é juridicamente superior, e por ela
limitado. Por essa limitação, o código de ética é um instrumento frágil de
regulação dos comportamentos de seus membros.
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Sob esta ótica, como é possível que seres humanos consigam concordar
até de cultura para cultura quanto à variedade de princípios morais e legais? E,
mais importante, como é possível que sistemas legais e morais evoluam, ao
longo dos séculos, na ausência do próprio fundamento racional ou teológico
que os filósofos modernos tão eficientemente estão destruindo.
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CODIGOS DE ÉTICA
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Sob esse ângulo, novos rótulos de ideias antigas vão surgindo com uma
proposta de resgate da ética do Estado. O eixo perimetral da ética social e
as aspirações de conduta humana para a prática do bem são formas de se
buscarem novas relações.
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DEVERES DO PROFISSIONAL
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O dever deve fluir como um sentimento que faz bem e não como algo
que precisa ser cumprido a todo preço, para rapidamente se livrar do peso
provocado pela falta de condições essenciais de opção. A consciência é que
monitora as transgressões éticas que violentam a vontade humana e ela
mesma é responsável pela corrupção que fragmenta o ser ao longo da vida.
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COMPETÊNCIAS ÉTICAS
Nada pode ser mais lesivo à ética do que afirmarmos não ser verdadeiro
que a ausência de competências interpessoais e intrapessoais no exercício
profissional e o mau uso desta para o mal, não transgridam compromissos
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éticos profissionais, além de ferir a premissa maior do bem, que significa não
fazer nada que prejudique a terceiros.
Não esqueçamos: “Tudo que fazermos de ruim ou qualquer ato que seja
contrário ao bem para o outro, estaria sempre nos subtraindo diante dos
valores humanos e universais.” (LOPES, 1998:192).
A lei do “olho por olho, dente por dente” somente é válida em transplante
de órgãos. A filosofia da “remuneração” do bem, pela aplicação da justiça
contra o mal é o único caminho pelo qual será possível obter forças para
vencer a impunidade contra o vício que estimula toda a ação humana viciosa.
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REFERENCIAS
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