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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Texto literário....................................................................................................................4
Texto não-literário.............................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................................9
Referencias Bibliograficas
Introdução
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A verdade é que os alunos dissertaram largamente sobre as palavras aparentemente
literárias escritas no quadro, o que levou Stanley Fish a considerar a literariedade um
constructo motivado (historicamente, socialmente, culturalmente, etariamente). Aguiar
e Silva escreve a propósito deste episódio: «Segundo Fish, a literatura é uma categoria
convencional, não delimitável nem caracterizável mediante propriedades formais
existentes em determinados textos, mas estabelecida em função de decisões de uma
comunidade interpretativa que lê e julga como literários certos textos.
Com vista a permitir boa leitura e consulta do trabalho, foi preciso obedecer a seguinte
estrutura: Introdução, Desenvolvimento, conclusão e a respectiva bibliografia.
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Segundo Figeuiredo & Belo (1975). A forma de linguagem e a apresentação da
informação estão entre as diferenças do texto literário do não literário. O texto literário é
aprestado em uma linguagem pessoal, envolta em emoção, emprego de lirismo e valores
do autor ou do ser (ou objecto) retratado. Já o texto não-literário tem como marca a
linguagem referencial e, por isso, também é chamado de texto utilitário.
Texto literário
Novelas;
Contos;
Fábulas;
Dramas;
Poemas.
Texto 1:
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Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira - 1947)
Que braseiro,
Que fornalha,
Nenhum pé de plantação
Por falta d'água
Perdi meu gado
Morreu de sede
Meu alazão
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Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro
Eu te asseguro
Meu coração
Eu te asseguro
Eu voltarei
Pro meu sertão
Texto 2:
Texto não-literário
Documentos;
Receitas;
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Livros didáticos;
Artigos acadêmicos;
Manuais de instrução
Texto 1:
História - Seca, fenômeno secular na vida dos nordestinos
A história das secas na região Nordeste é uma prova de fogo para quem lê ou escuta os
relatos que vêm desde o século 16. As duras consequências da falta de água acentuaram
um quadro que em diversos momentos da biografia do semiárido chega a ser assustador:
migração desenfreada, epidemias, fome, sede, miséria. Os relatos de pesquisadores e
historiadores datam da época da colonização portuguesa na região.
Até a primeira metade do século 17, quem ocupava as áreas mais interioranas do
semiárido brasileiro era a população indígena. Uma das primeiras secas que se tem
notícia aconteceu entre 1580 e 1583.
Texto 2:
A falta de reação do governo e dos grupos que lhe davam apoio foi notável. Não se
conseguiu articular os militares legalistas.
Também fracassou uma greve geral proposta pelo Comando Geral dos Trabalhadores
(CGT) em apoio ao governo. (CPDOC - FVG - O Golpe de 1964)
Os textos literários são textos narrativos e/ou poéticos e sua principal função é entreter.
Os textos não-literários são textos cujo principal objectivo é transmitir informações, e
não contém os mesmos elementos narrativos e artísticos dos textos literários.
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Texto Literário Texto Não Literário
A linguagem empregada é de conteúdo Uso da linguagem impessoal, objetiva em linha
pessoal, cheia de emoções e valores do emissor
reta
e há o emprego da subjetividade
Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia Linguagem denotative
de conotações
Linguagem poética, lírica, expressa com
objetivos estéticos na recriação da realidade ou Representação da realidade tangível
criação de uma realidade intangível, somente
literária
A linguagem empregada é de conteúdo Uso da linguagem impessoal, objetiva em linha
pessoal, cheia de emoções e valores do emissor
reta
e há o emprego da subjetividade
Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia Linguagem denotative
de conotações
Linguagem poética, lírica, expressa com
objetivos estéticos na recriação da realidade ou Representação da realidade tangível
criação de uma realidade intangível, somente
literária
Primor da expressão Atenção, prioridade à informação
Subjetiva e conotativa. Objetiva e denotativa.
Utiliza elementos como a musicalidade, figuras
de linguagem, multissignificação e possuem
liberdade na criação. Linguagem objetiva e clara.
Costuma subverter a gramática normativa. Geralmente adota a gramática normativa.
Ficção, baseada na imaginação do artista. Utiliza fatos e informações.
Analisar um texto não-literário requer
confirmação dos fatos, conhecimento,
A leitura de um texto literário inclui a busca de desenvolvimento de habilidades e realização de
metáforas e simbolismos. tarefas.
Diários pessoais, notícias, receitas, jornais e
Poesias, novelas, histórias e dramas. artigos.
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Conclusão
Chegado a esta fase do trabalho torna possível concluir que Na prática, e para a maior
parte dos estudiosos da teoria literária, não existe um discurso literário autónomo que
encerra em si características específicas. A literatura é demasiado heterogénea (do ponto
de vista histórico, geográfico, sociocultural ou etário) para tal, o julgamento da
literariedade de um texto tem variado ao longo das épocas, de quem lê e das correntes
em voga. Para saber mais sobre este assunto, recomendamos a leitura do primeiro
capítulo da Teoria da Literatura de Victor Manuel de Aguiar e Silva.
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Referencias Bibliográficas
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