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PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
NOVEMBRO/2009
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PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
Trabalho apresentado,
para avaliação
ministrada pela
professora Marlene,
2°ano, turma B
estude-o longamente.
(H.Breckinndge)
SÚMARIO
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Desenvolvimento...........................05
Bibliografia...................................14
DESENVOLVIMENTO
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O Parnasianismo tem seu marco inicial com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias, em
1882. Contudo, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia também auxiliaram a
implantação do Parnasianismo no Brasil.
A estética parnasiana, originada na França, valorizava a perfeição formal, o rigor das regras
clássicas na criação dos poemas, a preferência pelas formas fixas (sonetos), a apreciação da
rima e métrica, a descrição minuciosa, a sensualidade, a mitologia greco-romana. Além disso,
a doutrina da “arte pela arte” esteve presente nos poemas parnasianos: alienação e
descompromisso quanto à realidade.
Contudo, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos pelos franceses,
pois muitos poemas apresentam subjetividade e preferência por temas voltados à realidade
brasileira, contrariando outra característica do parnasianismo francês: o universalismo.
Outra característica que o Parnasianismo brasileiro não seguiu à risca foi a visão mais carnal
do amor em relação à espiritual. Olavo Bilac, principalmente, enfatizou o amor sensual,
entretanto, sem vulgarizá-lo.
Veja um trecho:
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(...)
O olhar atento,
O pensamento.
Tanta requer,
De outro qualquer.
Serena Forma!
Vemos nas estrofes acima aspectos parnasianos, como “a arte pela arte”: o poeta deixa claro
que a arte poética exige do autor o afastamento quanto ao que acontece no mundo.
Ainda vemos a exaltação e procura por um rigor técnico, purismo na forma: o poeta diz que
escrever requer muita perícia, cuidado e engrandece a estética formal “Serena Forma”.
Além disso, observamos no poema a forma fixa dos sonetos, a rima rica e a perfeita ou rara
em contraposição aos versos livres e brancos dos poetas românticos.
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O Simbolismo é uma tendência literária,da poesia e outras artes que surgiu na França, no final
do século XIX, como oposição ao Realismo, ao Naturalismo e ao Positivismo da época.
Histórico e características
Principais características
Subjetivismo
Os simbolistas terão maior interesse pelo particular e individual do que pela visão mais geral.
A visão objetiva da realidade não desperta mais interesse, e sim está focalizada sob o ponto de
vista de um único indivíduo. Dessa forma, é uma poesia que se opõe à poética parnasiana e se
reaproxima da estética romântica, porém mais do que voltar-se para o coração, os simbolistas
procuram o mais profundo do "eu", buscam o inconsciente, o sonho.
Musicalidade
recursos, como por exemplo a aliteração, que consiste na repetição sistemática de um mesmo
fonema consonantal, e a assonância, caracterizada pela repetição de fonemas vocálicos.
Transcendentalismo
Um dos princípios básicos dos simbolistas era sugerir através das palavras sem nomear
objetivamente os elementos da realidade. Ênfase no imaginário e na fantasia. Para interpretar
a realidade, os simbolistas se valem da intuição e não da razão ou da lógica. Preferem o vago,
o indefinido ou impreciso. O fato de preferirem as palavras névoa, neblina, e palavras do
genêro, transmite a idéia de uma Obsessão pelo branco (uma característica não tão importante
do simbolismo) como podemos observar no poema de Cruz e Sousa:
"Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas,
fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras..." [...]
Dado esse poema de Cruz e Sousa percebe-se claramente uma obsessão pelo branco sendo
relatado com grande constasia no simbolismo.
Literatura do simbolismo
Os temas são místicos, espirituais, ocultos. Abusa-se da sinestesia, sensação produzida pela
interpenetração de órgãos sensoriais: "cheiro doce" ou "grito vermelho", das aliterações
(repetição de letras ou sílabas numa mesma oração: "Na messe que estremece") e das
assonâncias, repetição fônica das vogais: repetição da vogal "e" no mesmo exemplo de
aliteração, tornando os textos poéticos simbolistas profundamente musicais.
Escritores simbolistas
Pode-se dizer que o precursor do movimento, na França, foi o poeta francês Charles
Baudelaire com "As Flores do Mal", ainda em 1857.
Mas só em 1881 a nova manifestação é rotulada, com o nome decadentismo, substituído por
Simbolismo em manifesto publicado em 1886. Espalhando-se pela Europa, é na França,
porém, que tem seus expoentes, como Paul Verlaine, Arthur Rimbaud e Stéphane Mallarmé.
Portugal
Os nomes de maior destaque no Simbolismo português são: Camilo Pessanha, António Nobre,
e Eugénio de Castro.
Brasil
No Brasil, dois grandes poetas destacaram-se dentro do movimento simbolista: Cruz e Sousa
e Alphonsus de Guimaraens. No primeiro, a angústia de sua condição, reflete-se no
comentário de Manuel Bandeira: "Não há (na literatura brasileira) gritos mais dilacerantes,
suspiros mais profundos do que os seus".
O simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, teatro e literatura.
Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo.
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Características do Simbolismo
- Caráter individualista
Simbolismo no Brasil
No Brasil, o simbolismo teve início no ano de 1893, com a publicação de duas obras de Cruz
e Souza: Missal (prosa) e Broquéis (poesia). O movimento simbolista na literatura brasileira
teve força até o movimento modernista do começo da década de 1920.
Literatura internacional:
- Charles Baudelaire – autor da obra As flores do mal (1857) que é considerada um marco no
simbolismo lliterário.
- Arthur Rimbaud
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- Stéphane Mallarmé
- Paul Verlaine
Literatura brasileira:
- Cruz e Souza
- Alphonsus de Guimaraens
Artes Plásticas:
- Paul Gauguin
- Gustave Moreau
- Odilon Redon
Teatro
- Maurice Maeterlinck
- Gabriele d'Annunzio
Oriundo do impressionismo, Paul Gauguin deixa-se influenciar pelas pinturas japonesas que
aparecem na Europa, provocando verdadeiro choque cultural - e este artista abandona as
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técnicas ainda vigentes nas telas do movimento onde se iniciou, como a perspectiva, pintando
apenas em formas bidimensionais. A temática alegórica passa a dominar, a partir de 1890. Ao
artista não bastava pintar a realidade, mas demonstrar na tela a essência sentimental dos
personagens - e em Gauguin isto levou a uma busca tal pelo primitivismo que o próprio artista
abandonou a França, indo morar com os nativos da Polinésia francesa.
Em França outros artistas, como Gustave Moreau, Odilon Redon, Maurice Denis, Paul
Sérusier e Aristide Maillol, aderem à nova estética. Na Áustria, usando de motivos
eminentemente europeus do estilo rococó, Gustav Klimt é outro que, assim como Gauguin,
torna-se conhecido e apreciado. O norueguês Edvard Munch, autor do célebre quadro "O
grito", alia-se primeiro ao simbolismo, antes de tornar-se um dos expoentes do
expressionismo.
Já na literatura, o simbolismo tem início no Brasil em 1893 com a publicação de dois livros:
Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambos de Cruz e Sousa. Estende-se até o ano de 1922,
data da Semana da Arte Moderna.
O início do simbolismo não pode, no entanto, ser identificado com o termino da escola
antecedente, Realismo. Na realidade, no final do seculo XIX e início do século XX três
tendências caminhavam paralelas: O Realismo e suas manifestações (romance realista,
romance naturalista e poesia parnasiana); O simbolismo, situado à margem da literatura
acadêmica época; e o pré-Modernismo, com o aparecimento de alguns autores preocupado em
denunciar a realidade brasileira, como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato,
entre outros.
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BIBLIOGRAFIA
Sites: http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/simbolismo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Simbolismo
http://www.brasilescola.com/literatura/parnasianismo-no-brasil.htm