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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância


Curso de Licenciatura em Ensino de Português

O Parnasianismo Português e Brasileiro

Lusidia Maria Agostinho Assule


Código 708211665

Disciplina: Literatura Luso-Brasileira


Turma: R. 2º Ano

Nampula, Novembro de 2022


Folha de feedback

Nome do estudante: Ano de frequência: 2º


Especialização: Ensino de Língua Portuguesa Período: Online
Trabalho de: Literatura Luso-Brasileira Código do estudante:
Docente: Número de páginas: 12
Responsável do CED: Data de entrega: 10/11/2022

Aspectos a considerar na correcção Cotação Cotação


Introdução: Exposição e delimitação do assunto em 2,0 V
análise.
Desenvolvimento
 Fundamentação teórica (definição de conceitos e
termos de apresentação dos pontos de vista dos 5,0 V
autores; 10,0 V
 Integração entre teoria e prática (argumentos/contra-
argumentos e exemplificação). 5,0 V

Clareza expositiva 2,0 V


Citações bibliográficas (directas e indirectas) 2,0 V
Conclusão 2,0 V
Referências bibliográficas (normas APA) 2,0 V
Cotação total 20,0 V
Assinatura do docente

Assinatura do assistente pedagógico

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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4

1.2 Objectivos .......................................................................................................... 4

1.2.1 Geral: .......................................................................................................... 4

1.2.2 Específicos: ................................................................................................. 4

1.3 Metodologias ..................................................................................................... 4

2 O Parnasianismo Português e Brasileiro ................................................................... 5

2.2 Parnasianismo em Portugal ................................................................................ 5

2.2.1 Contexto histórico-cultural do surgimento do Parnasianismo Português ... 5

2.2.2 Envolvimento de Cesário Verde no Pensamento Parnasiano ..................... 5

2.2.3 Autores do parnasianismo em Portugal ...................................................... 6

2.2.4 Vida e obra de Cesário Verde (1855-1886) ................................................ 6

2.2.5 Características do parnasianismo português ............................................... 7

2.2.6 Exemplo de poema do parnasianismo português ....................................... 7

2.2.7 Análise do texto .......................................................................................... 8

2.3 Parnasianismo no Brasil ..................................................................................... 9

2.3.1 Contexto histórico-cultural do surgimento do Parnasianismo Brasileiro ... 9

2.3.2 Autores do parnasianismo no Brasil ........................................................... 9

2.3.3 Vida e Obra de Olavo Bilac (1865-1918):.................................................. 9

2.3.4 Características do parnasianismo no Brasil .............................................. 10

2.3.5 Exemplo de poema do parnasianismo brasileiro ...................................... 10

2.3.6 Análise do texto ........................................................................................ 11

Conclusão ....................................................................................................................... 12

Ficha Bibliografia ........................................................................................................... 13

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Introdução

O Parnasianismo apareceu como um movimento opositor ao Romantismo, tentando lutar


contra o descuido textual e o sentimentalismo exagerado. O interesse pela beleza trouxe
a arte pela arte, com textos rebuscados e o culto à forma. O próprio nome dado remete à
Parnasos, o lar das musas na mitologia grega, e o estilo retomou conceitos da Antiguidade
Clássica como o racionalismo. A perfeição na escrita e a inspiração da arte, sendo a
principal característica parnasiana a valorização do soneto, da métrica, da rima, foram os
pontos mais importantes dessa escola literária.

1.2 Objectivos
1.2.1 Geral:
 Descrever o Parnasianismo Português e Brasileiro

1.2.2 Específicos:
 Descrever o contexto histórico-cultural do surgimento do Parnasianismo em
Portugal e Brasil
 Caracterizar o parnasianismo em Portugal e no Brasil
 Esclarecer a temática do parnasianismo português e brasileiro
 Enumerar os autores do parnasianismo em Portugal

1.3 Metodologias
Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica acompanhado com
a análise de conteúdo. O trabalho encontra-se organizado da seguinte forma: introdução,
desenvolvimento, conclusão e referência bibliográfica

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2 O Parnasianismo Português e Brasileiro

O Parnasianismo surgem em reacção ao Romantismo, apesar de manifestarem de formas


diferentes: enquanto o parnasianismo se preocupa com a mera reprodução da realidade
em forma e cores, o Realismo defendia a existência de uma arte útil, comprometida
(TINOCO, 2010).

O parnasianismo apresenta, dentre várias, as seguintes características fundamentais:

(i) A objectividade dos temas;


(ii) Exactidão e correcção na expressão literária.

Segundo BOSI (1997), os poetas inspiram-se no mundo exterior, procurando descrevê-lo


com objectividade. Escolhem temas objectivos e concretos, retirados da História da vida
e da Natureza, rejeitando tudo o que é subjectivo e sentimental. A objectividade da
temática liga-se a preocupação com os aspectos formais, como a correcção, a nitidez, a
adequação e a perfeição.

2.2 Parnasianismo em Portugal


2.2.1 Contexto histórico-cultural do surgimento do Parnasianismo Português
Termo de origem grega segundo o qual Parnaso seria uma terra abençoada onde os poetas
iam buscar a inspiração poética (LOPES, s∕d).

Esta vertente realista particularizou-se sobretudo no culto de formas poéticas fixas como
as odes, os sonetos, etc., no apuro bem como no conteúdo poético.

A elegância formal deveria condizer com a eloquência. O Parnasianismo, por outro lado,
utilizou-se muito o simbolismo erótico prevalecente nas imagens da estátua da mulher
nua ou do vaso eroticamente erigido, que foram os objectos preferidos na poética
parnasianista (TINOCO, 2010).

2.2.2 Envolvimento de Cesário Verde no Pensamento Parnasiano


Sob influência do parnasianismo surgem figuras como: Cesário Verde, em Portugal. Pela
sua tensão entre a prática e as cocepções literárias e pela construção da poesia a partir de
perspectivas múltiplas, a obra poética de Cesário Verde aproxima-se dos movimentos de
vanguarda, influenciando grande parte dos escritores portugueses do século XX, (LOPES,
s∕d).

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Reflexo da vida de Cesário – ora na cidade, em Lisboa, ora no campo, em Linda-a-Velha
–, a dicotomia Cidade/Campo constitui se como eixo em torno do qual a sua poesia se
organiza, traduzindo as profundas transformações sociais e urbanas da época (TINOCO,
2010).

2.2.3 Autores do parnasianismo em Portugal


Guerra Junqueiro (1850-1923): Poeta e político, foi considerado por seus pares como o
poeta mais popular de sua época em Portugal. Iniciou sua carreira literária no jornal A
Folha, dirigido pelo poeta João Penha. Publicou inúmeras obras, e mais polêmica foi A
velhice do padre eterno (1885), em que tece duras críticas ao clero.

Teófilo Braga (1843-1924): Poeta, sociólogo, filósofo e político, iniciou sua carreira
literária em 1859, no famoso jornal literário A Folha. Colaborou em diversos jornais da
época, nos quais publicou muitos de seus poemas. Escreveu, entre outras obras, História
da poesia moderna em Portugal (1869).

João Penha (1838-1919): Poeta e jurista, notabilizou-se por ter fundado o jornal literário
A Folha, sendo considerado um dos principais escritores parnasianos portugueses.
Escreveu os seguintes livros de poesia: Rimas (1882), Novas rimas (1905), Ecos do
passado (1914), Últimas rimas (1919) e O canto do cisne (1923).

Gonçalves Crespo (1846-1883): Poeta e jurista, nasceu no Rio de Janeiro, mas fixou
residência ainda criança em Portugal. Filho de mãe escrava, destacou-se no meio literário
português, tendo colaborado no jornal A Folha, principal meio de difusão da poesia
parnasiana. Seu primeiro livro foi a coletânea Miniaturas, publicada em 1870.

António Feijó (1859-1917): Poeta e diplomata, atuou no Brasil como embaixador nos
consulados situados nos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Publicou as
seguintes obras poéticas: Transfigurações (1862), Líricas e bucólicas (1884), Cancioneiro
chinês (1890), Ilha dos amores (1897), Bailatas (1907), Sol de inverno (coletânea escrita
entre 1915-1917), e Novas Bailatas (editada postumamente em 1926).

2.2.4 Vida e obra de Cesário Verde (1855-1886)


Segundo (LOPES, s∕d), foi filho do lavrador e abastado comerciante e ferrageiro José
Anastácio Verde (1813-1888) e de sua mulher Maria da Piedade David dos Santos (1821-
1890), aos 18 anos de idade Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras, mas
apenas o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o

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resto da vida. Poeta e comerciante, escreveu muitas de suas poesias em periódicos da
época, destacando-se:

 Semanário Branco e Negro (1896-1898) e as revistas O Ocidente (1878-1915),


 Renascença (18781879) e o Azeitonense (1919-1922). Após sua morte, suas
poesias foram reunidas, por Silva Pinto, na obra O livro de Cesário Verde (1887).

2.2.5 Características do parnasianismo português


O parnasianismo apresenta, segundo (LOPES, s∕d), dentre várias, as seguintes
características fundamentais:

a) A objectividade dos temas;


b) Exactidão e correcção na expressão literária

2.2.6 Exemplo de poema do parnasianismo português


O Sentimento dum Ocidental I - Ave Maria
Nas nossas ruas, ao anoitecer,
Há tal soturnidade, há tal melancolia,
Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia
Despertam-me um desejo absurdo de sofrer.

O céu parece baixo e de neblina,


O gás extravasado enjoa-me, perturba-me;
E os edifícios, com as chaminés, e a turba
Toldam-se duma cor monótona e londrina.

Batem os carros de aluguer, ao fundo,


Levando à via-férrea os que se vão. Felizes!
Ocorrem-me em revista, exposições, países:
Madrid, Paris, Berlim, Sampetersburgo, o mundo!

Semelham-se a gaiolas, com viveiros,


As edificações somente emadeiradas:
Como morcegos, ao cair das badaladas,
Saltam de viga em viga, os mestres carpinteiros.

Voltam os calafates, aos magotes,


De jaquetão ao ombro, enfarruscados, secos,
Embrenho-me a cismar, por boqueirões, por becos,
Ou erro pelos cais a que se atracam botes.

E evoco, então, as crónicas navais:

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Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado
Luta Camões no Sul, salvando um livro a nado!
Singram soberbas naus que eu não verei jamais!

E o fim da tarde inspira-me; e incomoda!


De um couraçado inglês vogam os escaleres;
E em terra num tinido de louças e talheres
Flamejam, ao jantar, alguns hotéis da moda.

Num trem de praça arengam dois dentistas;


Um trôpego arlequim braceja numas andas;
Os querubins do lar flutuam nas varandas;
Às portas, em cabelo, enfadam-se os lojistas!

Vazam-se os arsenais e as oficinas;


Reluz, viscoso, o rio, apressam-se as obreiras;
E num cardume negro, hercúleas, galhofeiras,
Correndo com firmeza, assomam as varinas.

Vêm sacudindo as ancas opulentas!


Seus troncos varonis recordam-me pilastras;
E algumas, à cabeça, embalam nas canastras
Os filhos que depois naufragam nas tormentas.

Descalças! Nas descargas de carvão,


Desde manhã à noite, a bordo das fragatas;
E apinham-se num bairro aonde miam gatas,
E o peixe podre gera os focos de infecção!
(Cesário Verde)

2.2.7 Análise do texto


Poema com 44 estrofes, divididas em 4 grupos de 11 estrofes, compostas por 4 versos
(quadras). A sua linguagem desprende-se do sentimentalismo, focando-se sobretudo no
real e na expressão da realidade. O cenário preocupante e desolador, é nos revelado
gradualmente, ao mesmo tempo que o sujeito poético revela a sua tomada de consciência
e o mal-estar que o aflige. As rimas são geralmente interpoladas e emparelhadas (num
esquema ABBA), com métrica de 12 sílabas (alexandrino) e um verso decassílabo no
primeiro verso de cada estrofe.

Este dá primazia às sensações (visuais, auditivas e gustativas), permitindo a construção


de uma nova realidade partindo dos elementos reais.

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A estrutura deste poema contempla uma progressão narrativa ao longo das quatro partes,
destacada pelos títulos destas. Ao longo da narrativa inserem-se pequenos relatos de
episódios, que aceleram a narrativa.

2.3 Parnasianismo no Brasil


2.3.1 Contexto histórico-cultural do surgimento do Parnasianismo Brasileiro
Segundo BOSI (1997), o surgimento do Parnasianismo no Brasil foi marcado pela
publicação da obra “Fanfarras”, de Teófilo Dias, em 1882, embora tenha ganhado força
com os nomes Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia.

Ainda de acordo com o autor, Parnasianismo foi um movimento de estilo poético que
marcou bastante a elite brasileira no final do século XIX. No começo do movimento, ele
apresentava nítida influência francesa, valorizando a forma e o culto à arte sempre. Com
o passar dos tempos, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos
pelos franceses, pois muitos dos poemas apresentavam subjetividade e preferências
voltadas ao que acontecia de fato no Brasil, algo que contrariava o “universalismo”,
característica do Parnasianismo francês.

Os temas universais que apareciam na França se opunham ao individualismo romântico


que mostrava os aspectos pessoais, os desejos, sentimentos e aflições do autor.

2.3.2 Autores do parnasianismo no Brasil


Segundo TINOCO (2010), o Parnasianismo Brasileiro é formado por uma famosa tríade
de poetas:

 Olavo Bilac (1865-1918/ "Poesias", "Sagres" e "Tarde", autor do "Hino à


Bandeira", da lei que obriga os jovens ao serviço militar);
 Alberto de Oliveira (1857-1937/ "Meridionais", "Versos e Rimas", "Sonetos e
Poemas", "Poesias" (em quatro séries)) e,
 Raimundo Correia (1859-1911/"Sinfonias", "Versos e Versões", "Aleluias").

2.3.3 Vida e Obra de Olavo Bilac (1865-1918):


Segundo FISCHER (2007), Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, nasceu no ano de
1865, na cidade do Rio de Janeiro. Estudou Medicina, porém interrompeu tal curso e
matriculou- se na Faculdade de Direito de São Paulo, também não concluindo. Dedicou-
se à vida jornalística e exerceu funções em cargos públicos como inspetor escolar do

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Distrito Federal. Apoiava veementemente o serviço militar obrigatório. Foi eleito o
“Príncipe dos Poetas Parnasianos”. Faleceu em 1918.

Obras

Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Publicou as seguintes


obras:

 Poesias (1888),
 Crônicas e novelas (1894),
 Sagres (1898),
 Crítica e fantasia (1904),
 Poesias infantis (1904),
 Conferências literárias (1906),
 Tratado de versificação (com Guimarães Passos) (1910),
 Dicionário de rimas (1913),
 Ironia e piedade (1916),
 Tarde (1919).

2.3.4 Características do parnasianismo no Brasil


Segundo BILAC, 2007, a poesia parnasiana tem as seguintes características:

 Preciosismo vocabular;
 Obediência à Versificação (valorização excessiva com a forma, basta ver a
"receita" de poesia parnasiana na obra de Olavo Bilac, "Profissão de Fé"):
preferência pelo soneto;
 Presença de temas e elementos da Mitologia Grega;
 Arte pela arte: o poeta parnasiano, como já citado acima, rejeita qualquer
compromisso da Arte com a realidade: o poema é um exercício de criação e um
local de refúgio numa órbita distante e alienada.

2.3.5 Exemplo de poema do parnasianismo brasileiro


“Via Láctea”
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto

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E abro as janelas, pálido de espanto... (...)

Direis agora: "Tresloucado amigo!”


Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!”

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e entender estrelas.

(Olavo Bilac)

2.3.6 Análise do texto


Do ponto de vista formal, os poemas de Bilac são ímpares inclusos na literatura brasileira,
não tendo muitos outros exemplos de tamanho rigor formal e estilístico. Olavo Bilac
supera os limites da perfeição no seu livro intitulado Via Láctea, formado por sonetos,
nesta obra o autor é dominado por um lirismo amoroso platônico, onde mistura formas e
truques com o intuito de impressionar o leitor. A rima está presente, como uma demanda
parnasiana, Bilac também revela a consciência do valor humano e modelador da arte.

O soneto “Via Láctea” não descreve simplesmente um objeto como normalmente


acontece no Parnasianismo. A principal diferença é a emotividade e o tema amoroso que
foge da contenção parnasiana.

Olavo Bilac no geral pode ser considerado um parnasiano na forma, porém um romântico
no conteúdo, pois apresenta traços subjetivos quando no poema acima nos conta que
muitas vezes abre suas janelas e conversa com as estrelas, e quando o sol surge, sente
muitas saudades delas.

Se afastando do Parnasianismo quando assume uma postura subjetiva, e através do uso


das aspas simula um diálogo com um interlocutor que o interroga sobre sua capacidade
de ouvir estrelas, podemos perceber também que as estrelas sofrem um processo de
personificação, pois representam um ideal amoroso, brilhante e inatingível.

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Conclusão

A poética parnasiana baseia-se no binómio culto da forma/objetividade temática, em uma


postura totalmente anti-romântica. A objetividade temática surge como uma negação ao
sentimentalismo romântico, tentando atingir a impessoalidade e impassibilidade. Trata-
se de uma poesia carregada de descrições objetivas e impessoais, se opondo ao
subjetivismo decadente do universalismo francês. É uma poesia de meditação filosófica,
no entanto artificial.

No Brasil, os poetas parnasianos afastaram-se totalmente dos problemas existentes no


Brasil. Fecharam seus olhos para todos os aspectos negativos de seu país.

Como poeta Parnasiano, Bilac se propõe a preservar um estilo rígido na construção dos
poemas, buscando na métrica e na estrofação uma regularidade clássica e concisa. Porém
a poesia de Olavo Bilac vai além do Parnasianismo.

No Parnasianismo, o que se vê é a tentativa de criar um mundo à parte do contexto em


que surge. Nega-se a pobreza, a sujeira, a miséria de um povo num país subdesenvolvido.

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Ficha Bibliografia

BILAC, Olavo. (2007). Antologia da poesia parnasiana brasileira. São Paulo:


Companhia Editora Nacional: Lazuli Editora. p. 151.

BOSI, Afredo. (1990). História Concisa da Literatura Brasileira, 3ª edição, São Paulo,
Cultrix Lda.

Didáctica.

FISCHER, L. A. (2007). Parnasianismo brasileiro: entre ressonância e dissonância.


Porto Alegre: EDIPUCRS.

LOPES, Óscar. (S/d). Manual Elementar de Literatura Portuguesa, Lisboa, Livraria

TINOCO, Robson Coelho. (2010). Leitor real e teoria da recepção: travessias


contemporâneas. São Paulo, Editora Horizonte.

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