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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................... 12
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Introdução
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral:
Descrever o Parnasianismo Português e Brasileiro
1.2.2 Específicos:
Descrever o contexto histórico-cultural do surgimento do Parnasianismo em
Portugal e Brasil
Caracterizar o parnasianismo em Portugal e no Brasil
Esclarecer a temática do parnasianismo português e brasileiro
Enumerar os autores do parnasianismo em Portugal
1.3 Metodologias
Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica acompanhado com
a análise de conteúdo. O trabalho encontra-se organizado da seguinte forma: introdução,
desenvolvimento, conclusão e referência bibliográfica
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2 O Parnasianismo Português e Brasileiro
Esta vertente realista particularizou-se sobretudo no culto de formas poéticas fixas como
as odes, os sonetos, etc., no apuro bem como no conteúdo poético.
A elegância formal deveria condizer com a eloquência. O Parnasianismo, por outro lado,
utilizou-se muito o simbolismo erótico prevalecente nas imagens da estátua da mulher
nua ou do vaso eroticamente erigido, que foram os objectos preferidos na poética
parnasianista (TINOCO, 2010).
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Reflexo da vida de Cesário – ora na cidade, em Lisboa, ora no campo, em Linda-a-Velha
–, a dicotomia Cidade/Campo constitui se como eixo em torno do qual a sua poesia se
organiza, traduzindo as profundas transformações sociais e urbanas da época (TINOCO,
2010).
Teófilo Braga (1843-1924): Poeta, sociólogo, filósofo e político, iniciou sua carreira
literária em 1859, no famoso jornal literário A Folha. Colaborou em diversos jornais da
época, nos quais publicou muitos de seus poemas. Escreveu, entre outras obras, História
da poesia moderna em Portugal (1869).
João Penha (1838-1919): Poeta e jurista, notabilizou-se por ter fundado o jornal literário
A Folha, sendo considerado um dos principais escritores parnasianos portugueses.
Escreveu os seguintes livros de poesia: Rimas (1882), Novas rimas (1905), Ecos do
passado (1914), Últimas rimas (1919) e O canto do cisne (1923).
Gonçalves Crespo (1846-1883): Poeta e jurista, nasceu no Rio de Janeiro, mas fixou
residência ainda criança em Portugal. Filho de mãe escrava, destacou-se no meio literário
português, tendo colaborado no jornal A Folha, principal meio de difusão da poesia
parnasiana. Seu primeiro livro foi a coletânea Miniaturas, publicada em 1870.
António Feijó (1859-1917): Poeta e diplomata, atuou no Brasil como embaixador nos
consulados situados nos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Publicou as
seguintes obras poéticas: Transfigurações (1862), Líricas e bucólicas (1884), Cancioneiro
chinês (1890), Ilha dos amores (1897), Bailatas (1907), Sol de inverno (coletânea escrita
entre 1915-1917), e Novas Bailatas (editada postumamente em 1926).
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resto da vida. Poeta e comerciante, escreveu muitas de suas poesias em periódicos da
época, destacando-se:
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Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado
Luta Camões no Sul, salvando um livro a nado!
Singram soberbas naus que eu não verei jamais!
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A estrutura deste poema contempla uma progressão narrativa ao longo das quatro partes,
destacada pelos títulos destas. Ao longo da narrativa inserem-se pequenos relatos de
episódios, que aceleram a narrativa.
Ainda de acordo com o autor, Parnasianismo foi um movimento de estilo poético que
marcou bastante a elite brasileira no final do século XIX. No começo do movimento, ele
apresentava nítida influência francesa, valorizando a forma e o culto à arte sempre. Com
o passar dos tempos, os parnasianos brasileiros não seguiram todos os acordos propostos
pelos franceses, pois muitos dos poemas apresentavam subjetividade e preferências
voltadas ao que acontecia de fato no Brasil, algo que contrariava o “universalismo”,
característica do Parnasianismo francês.
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Distrito Federal. Apoiava veementemente o serviço militar obrigatório. Foi eleito o
“Príncipe dos Poetas Parnasianos”. Faleceu em 1918.
Obras
Poesias (1888),
Crônicas e novelas (1894),
Sagres (1898),
Crítica e fantasia (1904),
Poesias infantis (1904),
Conferências literárias (1906),
Tratado de versificação (com Guimarães Passos) (1910),
Dicionário de rimas (1913),
Ironia e piedade (1916),
Tarde (1919).
Preciosismo vocabular;
Obediência à Versificação (valorização excessiva com a forma, basta ver a
"receita" de poesia parnasiana na obra de Olavo Bilac, "Profissão de Fé"):
preferência pelo soneto;
Presença de temas e elementos da Mitologia Grega;
Arte pela arte: o poeta parnasiano, como já citado acima, rejeita qualquer
compromisso da Arte com a realidade: o poema é um exercício de criação e um
local de refúgio numa órbita distante e alienada.
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E abro as janelas, pálido de espanto... (...)
(Olavo Bilac)
Olavo Bilac no geral pode ser considerado um parnasiano na forma, porém um romântico
no conteúdo, pois apresenta traços subjetivos quando no poema acima nos conta que
muitas vezes abre suas janelas e conversa com as estrelas, e quando o sol surge, sente
muitas saudades delas.
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Conclusão
Como poeta Parnasiano, Bilac se propõe a preservar um estilo rígido na construção dos
poemas, buscando na métrica e na estrofação uma regularidade clássica e concisa. Porém
a poesia de Olavo Bilac vai além do Parnasianismo.
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Ficha Bibliografia
BOSI, Afredo. (1990). História Concisa da Literatura Brasileira, 3ª edição, São Paulo,
Cultrix Lda.
Didáctica.
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