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1. Introdução............................................................................................................................6
2. Objectivo Geral...................................................................................................................7
3. Metodologia do Trabalho....................................................................................................7
4.4.1. Arquitectura.................................................................................................................12
4.4.2. Pintura.........................................................................................................................13
Conclusão..............................................................................................................................15
Referência Bibliográfica.......................................................................................................16
1. Introdução
O presente trabalho da disciplina de Literatura Luso-Brasileira, visa avançar abordagens
ligadas ao Barroco Português ou em Portugal. Neste tema será possível falar das
características do barroco português, o seu surgimento e sua classificação.
Com isso, adianta-se afirmando que o Barroco em Portugal teve início em 1580, ano da morte
de Luís Vaz de Camões, um dos maiores escritores clássicos de Língua Portuguesa. Esse
período vigorou em Portugal até 1756, com a fundação da Arcádia Lusitânia e o surgimento
de um novo estilo. O Barroco Literário em Portugal teve como maior representante o padre
António Vieira e suas obras “Sermões”, escritas em estilo conceptista. Esse estilo floresceu
nas artes (arquitectura, pintura, literatura e a música) europeias a partir do século XVII.
Em Portugal, para além da literatura, pintura e escultura, a arquitectura teve grande destaque e
mereceu atenção a arquitectura jesuítica, conhecida como arquitectura chã (estilo chão), de
influência clássica, o “estilo chão” buscou demostrar a simplicidade, a funcionalidade e a
proporcionalidade das formas.
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2. Objectivo Geral
Descrever o barroco em Portugal
3. Metodologia do Trabalho
Do ponto de vista da natureza a pesquisa é básica pois, conforme Menezes & Silva
(2005) esta pesquisa objectiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem
aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.
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4. Contexto Histórico do Barroco Português
O Barroco em Portugal inicia-se durante o período de colonização do Brasil e de
diversos conflitos com os holandeses, eles tentavam conquistar parte do território que estava
sob domínio português. Além disso, o surgimento da União Ibérica, diversos conflitos com a
Espanha e a Guerra de Restauração, enfraqueciam ainda mais o país. Esses factores foram
essenciais para o surgimento de uma grande crise económica, política e social no país.
Assim, Portugal estava sob o domínio espanhol e lutava pela independência, que
somente viria a conquistar em 1640.
Assim, num sentido geral, a Europa enfrentava momentos de crise entre o humanismo
renascentista e o medievalismo religioso. Pode-se dizer aqui que o barroco foi um momento
de transição, onde diversas descobertas científicas incitaram muitas dúvidas, sobretudo no
campo religioso.
Diante disso, surge então um período de perseguição religiosa, ao mesmo tempo que o
humanismo renascentista inaugurava uma nova era: a idade Moderna.
Desta feita, com estas abordagens, vale destacar que o Renascimento, que teve início na Itália,
influenciou e abrangeu aspectos importantes da cultura e das artes em Portugal e a Europa
toda.
1. Dualismo: os homens estavam carregados de conflitos internos e por meio das artes
eles tentavam equilibrar as formas contraditórias da fé x razão, profano x sagrado,
corpo x alma, Deus x Diabo;
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2. Fugacidade: todos os aspectos da vida e o que passa por ela (pessoas, coisas) são
instáveis, mutáveis;
3. Feísmo: o Barroco em Portugal tentava romper com o equilíbrio do modelo Clássico.
Assim, adquiriu formatos trágicos com retractação de cenas cruéis, grotescas,
dolorosas;
4. Pessimismo: o homem do período era cheio de incertezas e desencantado com a vida.
A instabilidade da vida o colocava diante da ideia de morte.
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4.3. Principais particularidades do Barroco em Portugal
A Literatura e o Teatro
As obras literárias do Barroco em Portugal eram impressas em duas colecções principais que
eram a Fénix Renascida e Postilhão de Apolo. Essas antologias receberam textos de diversos
autores do movimento, entre os quais António Vieira e Manuel de Melo.
Padre António Vieira (1608 – 1697) - era um religioso, filósofo escritor. Influenciou
a política da época e a perseguição da Inquisição. Foi missionário no Brasil e defendeu
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os direitos dos povos indígenas. Sua literatura foi importante tanto para os Portugueses
quanto no Brasil. As principais obras são: Sermão da Sexagésima; Maria Rosa
Mística; Sermão do Bom Ladrão; Sermão do Santo António ou Sermão aos Peixes;
Sermão do Mandato.
António José da Silva (1705 – 1739) – nascido no Brasil colonial, António José da
Silva (o Judeu) foi um escritor e dramaturgo que se formou na Universidade de
Coimbra e lá escreveu suas principais obras. É considerado um dos maiores
dramaturgos de Portugal. Suas obras se aproximavam da linguagem popular e
incorporava a música e o canto como elementos. Suas principais obras foram:
Guerras do Alecrim e da Manjerona;
Anfitrião ou Júpiter e Alcmena;
Vida do grande Dom Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança;
Guerras do Alecrim e da Manjerona;
Os Encantos de Medeia.
D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666) - este foi escritor, político e militar
influente tanto em Portugal quanto na Espanha. Aliava a temática barroca e o espírito
da aristocracia. Suas obras mais importantes foram:
Carta de Guia de Casados;
Política militar em aviso de generales;
Apólogos Dialogais;
Manifiesto de Portugal;
As Segundas Três Musas.
Soror Mariana Alcoforado (1640 – 1723) – Mariana Mendes da Costa Alcoforado
ou Soror Mariana Alcoforado era uma freira portuguesa que lutou durante Guerra da
Restauração. Cartas Portuguesas é sua principal obra e considerada um clássico da
literatura mundial.
Josefa de Ayala Figueira (1630 – 1684) – foi uma pintora que nasceu na Espanha,
mas viveu e desenvolveu seus trabalhos em Portugal. Suas obras destacam-se:
Maria Madalena confortada pelos Anjos;
A Sagrada Família com São João Batista;
Santa Isabel e Anjos.
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4.4.1. Arquitectura
Com a Reforma Protestante de Martinho Lutero, a Igreja Católica perdeu vários fiéis
na Europa. A arquitectura barroca foi um dos elementos da Contra-reforma criada pela Igreja
a fim de se mostrar a sua imponência.
Ao mando do rei foram construídos edifícios civis com decoração de talha dourada nas
paredes e azulejaria. Já a arquitectura palaciana seguiu ao estilo renascentista, com escadarias,
jardins, fontes, ao modo francês. As principais obras arquitectónicas e seus respectivos
autores foram:
Assim, como acção contra a Reforma Protestante, a Igreja católica cria a Contra-reforma.
A arquitectura barroca torna-se um elemento importante para atrair os fiéis e mostrar a
imponência da Igreja.
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4.4.2. Pintura
Toda expressão artística do Barroco em Portugal sofreu interferência da Igreja
Católica. A primeira fase da pintura barroca, a protobarroca, teve grandes influências do
tenebrismo espanhol. Já a segunda fase do barroco, propriamente dito, buscava novas fontes
de inspiração.
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alegorias-ironias seguidas, e prega, receosamente, como desforço, depois de ver que os
homens não atendem ao seu verbo apostólico e à justiça da sua causa.
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Conclusão
Chegado ao culminar do presente trabalho, de uma maneira sumária, vale ressaltar que, o
barroco num sentido geral tem a ver com culto exacerbado do estranhamento que levou a
saturação e consequente interrupção. O culto do barroco considerava em Portugal considerava
o estilo clássico como gótico e ultrapassado. É daí que, a nova literatura assumiu assim
contornos contestatários e de renovação de valores de uma outra maneira. Nisso, foi possível
entender que, o sermão de Santo António (o oitavo dos nove em que sua honra pregou), traz
maravilhosa construção de alegorias-ironias seguidas, e é pregado, precisamente, como
desforço, depois de ver que os homens não atendem ao seu verbo apostólico e à justiça da sua
causa. Dessa maneira, o Sermão do Santo António encontra-se subdividida em três partes, a
destacar: o exórdio, a confirmação e a peroração.
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Referência Bibliográfica
FONTE: https://www.maisbolsas.com.br/enem/artes/o-que-e-barroco acesso em 22 de Maio
de 2021 às 13h:22.
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