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Declaro por minha honra que este trabalho nunca foi apresentado na sua essência para
obtenção de qualquer grau académico, e ele constitui resultado da minha pesquisa, estando
indicadas no texto e nas referências bibliográficas, as fontes que para o efeito foram
utilizadas.
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Agradeço aos meus pais, por me terem permitido uma estadia de muito tempo em
Quelimane e por terem sido incondicionalmente importantes ao longo de toda a minha
vida;
ÀDeus por ter - me dado força e saúde de modo a tornar este momento uma realidade;
Aos meus docentes, por transmitirem com todo o amor seus conhecimentos me
transformando em um profissional capacitado;
Estou muito grato ao meu supervisor pela preciosa ajuda na orientação de todo o meu
estágio;
Tabela 1
Tabela 2
Resumo
1.1. Introdução
Neste sentido, importa referir que, em locais onde a deficiência de vitamina “A” é um
problema de saúde pública, a suplementação de vitamínica(vitamina “A”) é recomendada para
bebés e crianças de 6-59 meses de vida como intervenção de saúde pública para reduzir a
morbidade e mortalidade infantil, sendo assim uma (forte recomendação).
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
1.3.2. Específicos
O estado nutricional de uma grávida ou lactante tem implicações não apenas na sua
saúde, mas também na saúde da criança que se está a desenvolver. O crescimento e
desenvolvimento intra-uterino prejudicados podem “programar” o feto para patologias
metabólicas, cardiovasculares ou endócrinas na vida adulta. A conexão sináptica é afectada se
ocorrer malnutrição entre o nascimento e os 3 meses de idade. A obesidade materna pode dar
origem a dificuldades no parto e a complicações durante a gravidez, tais como a diabetes
gestacional, pré-eclampsia e prematuridade. As crianças costumam ter muita dificuldade em
se adaptar à ingestão de certos alimentos, o que pode fazer com que elas deixem de consumir
nutrientes fundamentais para que seu crescimento seja plenamente saudável. Por isso, a
suplementação de vitaminas e minerais é tão importante, pois complementa as áreas não
contempladas na dieta. Uma alimentação saudável, composta por uma variedade grande de
alimentos e nutrientes, é, sem dúvidas, parte indispensável da manutenção da saúde. Contudo,
não é o único hábito que deve ser adoptado nesse sentido.
1.5. Justificativa
A escolha do tema deve-se ao facto do autor ter constatado que parte da população na
sua maioria, a deficiência de vitamina “A” afecta, em nível mundial, aproximadamente
milhões de mulheres grávidas e milhões de crianças em idade pré-escolar e a maioria está
localizada nas regiões suburbanas. A DVA (Deficiência de Vitamina “A”) era considerada um
problema de saúde pública, sobretudo na região Norte e Centro, e em alguns locais da região
Sul. Contudo, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde pública da Criança e da Mulher,
traçou o perfil das crianças menores de 5 anos e da população feminina em idade fértil e
apontou que o problema se estende para todas as regiões. Portanto, nesta pesquisa, foi
possível notar-se que 17,4% das crianças e 12,3% das mulheres apresentavam níveis
inadequados de vitamina “A”. Em crianças, as maiores prevalências foram encontradas
noNorte (21,6%) e Centro (19%) do País. A maior idade materna (35 anos) também foi
associada à maior ocorrência de crianças com níveis deficientes de vitamina “A”.
2.1. Metodologia
Para a realização do presente trabalho, este foi baseado na pesquisa bibliográfica, que,
de segundo Demo (2013), esta pesquisa explica um problema a partir dos conteúdos
publicados. No entanto, a pesquisa bibliográfica é o levantamento ou revisão de obras
publicadas sobre a um certo tema em estudo, que irá direccionar o trabalho, necessitando
assim, um apreço, estudo e análise pelo pesquisador que irá executar o trabalho.
3.1.1. Contextualização
Desta feita, segundo o mesmo autor, as crianças costumam ter muita dificuldade em se
adaptar à ingestão de certos alimentos, o que pode fazer com que elas deixem de consumir
nutrientes fundamentais para que seu crescimento seja plenamente saudável. Por isso, a
suplementação de vitaminas e minerais é tão importante, pois complementa as áreas não
contempladas na dieta.
Assim, o crescimento cerebral, que tem seu pico a partir do terceiro trimestre de
gestação até os dois anos de vida, é resultado de intensa neogénese, acompanhada de
mielinização e sinaptogénese. Uma falha na oferta nutritiva nesta fase de neuro-
desenvolvimento pode causar consequências a longo prazo, como a ocorrência de doenças
crónico-degenerativas.(SEIF , 2020).
3.1.3. Suplementação: Em que circunstâncias?
No entanto, Certas patologias digestivas, renais, etc., podem também ser a origem de
algumas deficiências, por causarem um aumento das perdas.
Passo 1: Triagem
A partir do 6º até o 59º mês de idade, todas as crianças que residam em municípios
contemplados pelo programa devem receber doses de vitamina “A”. Para tanto, é preciso
verificar na Caderneta de Saúde da Criança a data da última administração do suplemento de
vitamina “A”. O coordenador local (distrital ou municipal) irá definir a estratégia de
distribuição de vitamina “A” que mais se adequa à sua realidade, podendo ser na rotina dos
serviços de Saúde: (demanda espontânea ou programada, visita domiciliar e busca activa) ou
na Campanha Nacional de Imunização.
Passo 2: Dosagem
Os suplementos de vitamina A são administrados por via oral e não devem ser
administrados por via intramuscular ou endovenosa.
Recomenda-se não suplementar a criança que faz o uso diário de polivitamínico com
vitamina A ou qualquer outro suplemento isolado de vitamina “A”.
As mulheres grávidas ou em idade fértil, que podem estar na etapa inicial da gravidez sem
saber, não devem receber a megadose de vitamina A. Os suplementos de vitamina “A” em
grandes doses administradas no início da gravidez podem causar problemas de má-formação
fetal (teratogenicidade).
Passo 2: Dosagem
As puérperas devem receber uma única dose de vitamina “A” na concentração de 200.000
UI, imediatamente após o parto, na maternidade ou hospital.
Somente as puérperas no pós-parto imediato, residentes nos locais onde se realiza essa
acção, devem receber a megadose ainda na maternidade, antes da alta hospitalar. Para que seja
evitado o risco de teratogenia do feto, caso haja nova gravidez em curso. Assim, as mulheres
não devem receber suplementação em outros locais (unidade básica de Saúde, por exemplo)
ou em outros períodos de sua vida reprodutiva.
Os suplementos de vitamínicas são mais estáveis que as vacinas. Contudo, para manter
a qualidade e eficácia, alguns cuidados devem ser observados no armazenamento do
suplemento:
Segundo NETO etal (2016) afirmam que Mesmo antes de acontecer a gravidez, no
período que antecede a concepção até a 12ª semana de gestação, as necessidades de uma
vitamina do complexo “B”, a vitamina “B9”, são maiores devido à sua importância na
prevenção de malformações, em especial, do sistema nervoso do bebé.
Com esta nota, algumas gestantes podem apresentar deficiência em alguns nutrientes,
o que pode acontecer como consequência de um deficit na ingestão dessas vitaminas ou
minerais na dieta ou porque a quantidade no organismo não é suficiente para o crescimento do
feto e do seu organismo. Dessa forma, a gestante pode necessitar de suplementos de:
A ser assim, é importante que a suplementação seja feita de acordo com a recomendação
do médico ou do nutricionista de acordo com o resultado dos exames da mulher.
Os suplementos de vitamina para mulheres grávidas não engordam, servem para nutrir e
complementar uma dieta saudável que deve ser seguida durante a gravidez. Nos casos em que
há aumento de peso acima do desejado para o período gestacional, o médico poderá orientar a
prática de exercícios físicos e uma dieta com menor concentração de gordura, mas mantendo a
suplementação de nutrientes.
A diminuição dos níveis de ferro no sangue pode ser observada em qualquer fase da
gravidez, principalmente se a grávida já tiver propensão a ter anemia, e deve ser tratada para
não correr riscos de partos prematuros, abortos ou diminuição do crescimento do bebé.
Ora, a anemia na gravidez é comum porque o organismo precisa produzir mais sangue,
e por isso todas as grávidas devem ter o cuidado de consumir uma dieta rica em ferro durante
toda a gravidez.
Sheila Sedicias (2020) afirma apesar dos suplementos de vitaminas serem mais
utilizados durante a gestação, pois se trata de uma fonte rápida de vitaminas, é possível ter os
mesmos resultados por meio da alimentação. Os sucos e vitaminas para grávidas podem ser
feitos com frutas e legumes ricos em vitaminas A, C, E, ácido fólico e ferro. As vitaminas e
sucos para grávidas podem incluir:
Frutas cítricas como laranja, abacaxi e acerola, pois são ricas em vitamina C, o que
aumenta a absorção de ferro no intestino quando tomadas junto ao almoço e ao jantar;
Legumes amarelos e laranjas, como cenoura e abóbora, pois são ricos em vitamina A;
Legumes verde-escuro como couve e agrião, pois são ricas em ácido fólico, que ajuda
a combater a anemia e a desenvolver o sistema nervoso do feto;
Carnes e aves, que são fontes de ferro, importante contra a anemia.
É importante lembrar que alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, não devem
ser tomados junto com o suplemento de ferro ou nas refeições principais, pois podem
prejudicar a absorção total do ferro no intestino.
A. Energia
B.Proteínas
C.Lípidos
Todas as pessoas necessitam de vitamina “A” para proteger sua saúde e visão. Porém, alguns
grupos populacionais, pelas características da fase da vida em que se encontram, necessitam
de atenção especial, pois são mais vulneráveis à deficiência de vitamina “A”:
a) Crianças que passam a receber outros alimentos, além do leite materno, a partir do 6º
mês, precisam de quantidades adequadas da vitamina, pois ela é essencial para o
crescimento e o desenvolvimento saudáveis;
b) Mulheres que amamentam (nutrizes ou lactantes) necessitam de mais vitamina A para
manter a sua saúde.
Considerações Finais
Conclui-se ainda que, os ácidos gordos ómega 3 mencionados no texto são nutrientes
biologicamente importantes que desempenham potenciais benefícios no decorrer da gravidez
e no desenvolvimento do feto e da criança. Ora, o avanço tecnológico que a suplementação
destinada ao período da gravidez e lactação tem sofrido nos últimos anos permite às mulheres,
neste período da sua vida, dispor de um vasto leque de preparações farmacológicas e
alimentares que lhes confere grande segurança e comodidade.Desta feita, os suplementos
aconselhados pelo médico e/ou nutricionista nos centros de saúde servem apenas como
complemento de uma alimentação equilibrada, em que é muitas vezes difícil satisfazer as
necessidades de alguns nutrientes, sobretudo o Ferro e o Ácido Fólico.
Sugestões
O risco de uma mulher ter um filho com baixo peso à nascença foi reduzido
aproximadamente duas vezes com o uso de suplementos durante o primeiro e segundo
trimestres da gravidez. No entanto, essa diminuição é mais marcada em mulheres que têm
bebés com muito baixo peso à nascença. Mesmo assim, verifica-se que mulheres brancas,
mulheres casadas e mulheres com mais de 12 anos de escolaridade tomam mais suplementos
nutricionais durante a gravidez, quando comparadas com grávidas em risco de baixa ingestão
de micronutrientes,grávidas negras, mulheres adolescentes e fumadoras. Assim:
É importante notar que, muitas vezes, estes suplementos não são adequadamente
testados.
A alimentação e suplementação materna, além de ser importantes para o feto, também
influenciam a função da placenta, incluindo a estrutura vascular, a eficiência dos
sistemas de transporte e o fraccionamento de nutrientes entre a mãe, placenta e feto.
O fornecimento de micronutrientes ao organismo, usando produtos farmacológicos, é
certamente mais simples e conveniente que o uso de alimentos para o mesmo efeito.
A solução ideal para a subnutrição durante a gravidez, seria encorajar a produção
agrícola e métodos de preservação da qualidade dos alimentos, nos locais mais
afectados por este problema.
Estes alimentos podem ser consumidos sem que a grávida corra o risco de
contaminação com metais pesados.
A alimentação na gravidez tem que ser rica consumindo frutas, cereais, leite, entre
outros.
Referências Bibliográficas
DOS SANTOS, Q. etal.(2014). Brazilian pregnant and lactating women do not change their
food intake to meet nutritional goals. BMC PregnancyandChildbirth, Material destinado ao
público em geral, Setembro/2019.
SEDICIAS, Sheila. (2020). Quais as vitaminas as grávidas podem tomar? Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/vitaminas-para-gravidas/>. Acesso em 24 de Set de 2021.
TONELLO, César de Carvalho. (2019). Redacção: Cuidados pela Vida. Disponível em:
<https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bemestar/suplementos/suplementacaovitaminas-
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WILLIAMSON, C. (2006). Nutrition in Pregnancy.London, BritishNutrition Foundation.