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Nutrição

O estado nutricional tem um importante papel na


recuperação de paciente crítico.

• Extensão da perda da massa muscular e do peso


• inversamente proporcionais à sobrevida em longo
prazo.
Nutrição
• Nutrição parenteral convencional:
• Não há evidências de produção de anabolismo,
• Moderação do estado catabólico pode ser uma
estratégia mais efetiva.

• Suporte nutricional convencional


• Novas técnicas nutricionais utilizados o UTI.
Nutrição
• Suporte Nutricional ao Paciente Crítico:
• Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
• Paciente cujo organismo se encontra em intensa
atividade metabólica →
• Mobilização de proteínas →
• Reparo de tecidos lesados e
fornecimento de energia para a
recuperação dos sistemas afetados.
• Entre outras alterações que causam intenso
catabolismo →
• Redução dos nutrientes
• necessário correto suporte nutricional
Ao ser hospitalizado, o paciente geralmente
apresenta algum grau de desnutrição proteico-
calórica, que normalmente se acentua no transcorrer
da internação, como consequência de diferentes
fatores.
Para pacientes admitidos em UTI, o processo de
desnutrição é o mais frequente e agravado no
decurso da internação, pois geralmente evolui para
o quadro de hipermetabolismo.
Nutrição

• Suporte nutricional de pacientes em tratamento


intensivo
• Objetivos específicos:
• Atingir o equilíbrio nitrogenado (ingerida = excretada);
• Aumento/Normalidade na síntese proteica hepática
• sem exceder a oferta de calorias e nutrientes.
Nutrição
Tenta-se, com o suporte nutricional:
• Evitar a má nutrição e
• Diminuir a perda de peso.

Fundamental que haja o estabelecimento de uma


oferta nutricional adequada para o controle da
desnutrição e suas consequências.
• Sistema imunológico;
• Perda de peso (gordura e musculatura);
• Alterações psíquicas/psicológicas;
• Aumento no tempo de internação.
Nutrição
Implicações da desnutrição sobre a evolução das
doenças em pacientes hospitalizados:
• Fatores que contribuem para a morbidade e a
mortalidade.

Perda de peso em seus diferentes graus:


• Eleva o risco de infecção;
• Diminui o processo de cicatrização.

Risco e o benefício do suporte nutricional


• fator benéfico.
Nutrição
inaceitável deixar um paciente sem tal suporte, tornando
obrigatória a sua introdução precoce.
Nutrição
Deve ser iniciada entre 24 e 48 horas após admissão em
pacientes hemodinamicamente estáveis.

Ingestão por via oral raramente ocorre nesses pacientes,


sendo mais comum a nutrição por via enteral.
Nutrição
Nutrição Enteral (NE):
• Administração de nutrientes por meio de
• Sonda Nasogástrica (introduzida pelo nariz, com
posicionamento no estômago);
• Sonda Nasoenteral (introduzida pelo nariz, com
posicionamento no duodeno);
• Gastrostomia/Jejunostomia (orifício criado na
altura do estômago ou na altura do jejuno).
• Indicada nos casos em que o paciente esteja
impossibilitado de alimentar-se espontaneamente
por meio de refeições normais.
Nutrição
Nutrição parenteral (NP):
• Complementar a enteral;
• Único meio de aporte de nutrientes;
• Quando não há o funcionamento adequado do trato
digestório e seu uso não é seguro.
Nutrição

A nutrição parenteral não é um método


substitutivo das outras medidas terapêuticas que
devem ser utilizadas no tratamento da doença
básica ou complicações associadas.

Deve ser interrompida assim que possível a realimentação


adequada do doente pela via digestiva.
Nutrição
NP Central: administrada por veia de grande calibre,
(subclávia ou jugular interna), que chega diretamente
ao coração;
Nutrição
NP Periférica: administrada por meio de uma veia
menor, geralmente da mão ou antebraço.
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da
Dieta Enteral:
• Verificar rótulo observando:
• Nome do paciente;
• Composição da solução;
• Gotejamento.
• Orientar o paciente;
• Lavar as mãos (antes e depois);
• Testar a sonda para verificar a localização correta;
• Elevar o decúbito ao administrar dieta (sonda)
• Durante:
• Permanecer por 30 após o término da alimentação;
• Fixar a sonda corretamente;
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da Dieta
Enteral:
• Testar o refluxo:
• Menor ou igual à metade do volume da dieta:
• deve-se desprezar o refluxo e infundir a dieta.

• Maior ou igual à metade do volume da dieta:


• deve-se devolver o refluxo e infundir a dieta,
descontando esse volume.

• Maior ou igual ao volume total da dieta:


• não se deve infundir o refluxo e fazer uma pausa;
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da Dieta
Enteral:
• Infundir a dieta no tempo prescrito, calculando o
gotejamento;

• Administrar a dieta a uma temperatura morna ou


temperatura ambiente;

• Após o término da administração de dietas, deve-se


sempre lavar a sonda com no mínimo 20 ml de água
filtrada em flush ou sob infusão;
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da Dieta
Enteral:
• Em caso de gastrostomia e jejunostomia, atentar para
os cuidados com as sondas e seus respectivos
curativos;

• Manter a inserção da sonda limpa e seca, trocando a


cobertura diariamente e cada vez que estiver suja ou
molhada, limpando a pele ao redor da sonda;

• Lavar diariamente a região da inserção com clx.


degermante.
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração
da Dieta Parenteral:
• Verificar rótulo observando:
• Nome do paciente;
• Composição da solução;
• Gotejamento.

• Orientar o paciente;
• Proceder à inspeção visual da Nutrição Parenteral
(antes), atentando para:
• Mudança na coloração;
• Presença de corpo estranho.
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração
da Dieta Parenteral:
• Manter a nutrição parenteral sob refrigeração (2-8cº)
em refrigerador específico para medicamentos;
• Atentar para validade da nutrição parenteral;
• Avaliar e assegurar a instalação da Nutrição
Parenteral observando as informações contidas no
rótulo, confrontando-as com a prescrição médica;
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da Dieta
Parenteral:
• Lavar as mãos antes e depois da administração da
dieta;
• Assegurar a infusão do volume prescrito, mediante
controle rigoroso do gotejamento, de preferência com
uso de bomba de infusão;
• Manter a via venosa central exclusiva para a infusão
de NPT, mantendo a permeabilidade;
miliosmóis de soluto por litro de solução
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da Dieta
Parenteral:
• Detectar, registrar e comunicar à enfermeira ou o
médico as intercorrências de qualquer ordem técnica
e/ou administrativa;
• Garantir o registro claro e preciso de informações
relacionadas à administração;
• Evolução do paciente:
• Peso;
• Sinais vitais;
• Balanço hídrico;
• Glicemia, entre outros.
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da
Dieta Parenteral:
• Realizar curativo com técnica asséptica a cada 24
horas ou de acordo a necessidade utilizando solução
estabelecida pelo protocolo da unidade no acesso
central;
Nutrição
• Cuidados de Enfermagem na Administração da Dieta
Parenteral:
• Observar o local da inserção quanto à fixação do
cateter, edema, dor, rubor, hiperemia e presença de
secreção;
• Confirmar a localização central do cateter (RX) antes
de iniciar a NP;
• Assegurar que qualquer outra droga e/ou nutriente
prescritos, não sejam infundidos na mesma via de
administração da Nutrição Parenteral.
Nutrição

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=bnFqeZ2CB_U

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