Enfª Adriana Ap.

Baraldi Gaion
 Objetivo geral
Proporcionar suporte energético e nutricional
para manter as funções orgânicas e preservar a
estrutura corpórea em pacientes cuja via
digestória esteja comprometida ou não seja
suficiente para suprir sua necessidades
 Objetivos da NP na UTI Neonatal
 A alimentação parenteral ( NP ) é um método
utilizado para fornecer componentes essenciais
à manutenção do metabolismo orgânico e às
necessidades do crescimento.
 Utilização da Via Endovenosa ( EV) para
introdução de líquidos , aminoácidos,
vitaminas e minerais.
 Indicações:
1. Cirúrgicas : onfalocele, gastrosquise, atresia
intestinal, hérnia diafragmática, síndrome do
intestino curto.
2. Enterocolite Necrosante
3. Desconforto respiratório – ventilação mecânica
4. Cardiopatias Congênitas Graves
5. Prematuro Extremo.
 Vias de Administração

 Veia Central : quando necessitamos de uso por

tempo prolongado.
 Veia Periférica : tem a vantagem de diminuir o
risco de infecção.
 Administração de Nutrição Parenteral
 Recomendações
• A responsabilidade da administração da NP é
do Enfermeiro, inclusive a manipulação do
cateter.
• Ao receber a bolsa da NP da Farmácia , deverá
ser conferido o rótulo: Nome do paciente, data
do preparo , volume total e velcidade de
infusão.
 Verifique a integridade da embalagem, caso
detecte alguma alteração , devolva a bolsa à
Farmácia com relatório sobre o que foi
verificado.
 À temperatura ambiente , as bolsas de NP têm
validade de 24h
 Todas as bolsas de NP e os equipos devem ser
protegidos em sacos pláticos opacos. Esse
cuidado independe da incidência indireta da
luz natural ou artificial.
 A NP deve estar sob refrigeração de 2 a 8 ºC,
em geladeira exclusiva de medicamentos , com
protocolo de registro sistemático de
temperatura máxima e mínima. A bolsa deve
ser retirada 2h antes da infusão e coloque-a em
local limpo e protegido da luz e cntaminação.
 A NP deve ser infundida em via exclusiva.
 Deve-se providenciar o monitoramento do
paciente durante a terapia com NP.
 Riscos
 Infecção relacionada à manipulação do cateter
ou por contaminação da NP.
 Falha na identificação do paciente ou da NP
 Oclusão do cateter
 Hipotermia relacionada à temperatura
inadequada da solução.
 IMPORTANTE
 Observe o local da inserção do cateter quando
realizar o curativo do mesmo e procure
detectar sinais de infecção e se encontrar , avise
imediatamente o médico.
 Tema de difícil discussão porque as
necessidades nutricionais não estão bem
definidas.

 A manutenção do ritmo de crescimento igual

ao que ocorre em gestações normais é o
MAIOR objetivo da alimentação do RNPT.
 Algumas peculiaridades digestivas e
metabólicas do RNPT devem ser levadas em
conta ao se programar sua alimentação:
 Deficiente capacidade de sucção e deglutição
( só alcançada após 34 semanas de idade
gestacional).
 A facilidade de regurgitação decorrente da
incompetência do esfincter esofagiano.
 A limitada capacidade gástrica.
 Os sistemas enzimáticos imaturos.
 A baixa resposta hormonal.

 A menor absorção de nutrientes essenciais.

 A baixa capacidade de tolerar sobrecargas.

 A influência do decúbito no esvaziamento

gástrico.
 O tempo de trânsito intestinal ,

é maior em RNPT do que nos Rn a termo.

 A gavagem de uso intermitente por via
orogástrica é o metodo preferencial quando se
utiliza sonda.
 Indicações:
 RN com IG menor que 32 semanas
 RNPTs que se cansam muito com a sucção
 RNs que não sugam devido a encefalopatias,
hipotonia ou anormalidades maxilofaciais.
 A nutrição enteral é a utilização do trato
gastrintestinal para a realização da terapia
nutricional. Ocorre por meio de sondas até o
estômago ou no intestino , a partir de sua
introdução por via oral ou nasal.
 Aspire o resíduo gástrico antes de administrar
a dieta e observe volume e aspecto.
 Inicie a infusão lentamente, observando o
paciente (respiração, atividade e coloração). Na
presença de qualquer alteração a infusão deve
ser interrompida.
 Manter o paciente em decúbito elevado em 30 a
45º .