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Doença Renal na Infância

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• Quando descoberta na infância, a doença renal possui maior probabilidade de ser

tratada e controlada. A doença renal crônica caracteriza-se pela existência de uma

lesão renal que se faz acompanhar de um declínio progressivo das funções dos rins.

É uma doença que pode atingir qualquer pessoa, independentemente do sexo ou

idade, mas cuja incidência é maior no sexo masculino e nos adultos, o que faz com

que seja considerada uma doença que atinge, sobretudo, as idades mais avançadas.

Segundo a Fundação Pró-Rim, a taxa de crianças com doença renal crônica é de 23

pacientes por milhão de habitantes.

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• O diagnóstico precoce da doença renal crônica nas crianças,
principalmente nas que têm histórico familiar, é fundamental para prevenir
a evolução da doença para estágios muito avançados.

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• Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), baseado por diretrizes

da National Kidney Foundation, a ‘doença renal crônica’ na infância é

definida tanto pela presença de lesão renal como por perda da função renal,

sendo diferenciada em estágios (1 a 5), de acordo com a intensidade da

perda da função renal. É importante destacar que a hipertensão arterial na

criança, embora pouco frequente, pode ser uma manifestação de doença

renal e ter consequências cardiovasculares e renais importantes no futuro,

por isso a detecção precoce é essencial.

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• Existem outros sintomas que podem levantar a suspeita como o inchaço,
vômitos frequentes, infecções urinárias, atraso no crescimento e
desenvolvimento, hipertensão arterial, problemas ósseos e anemias de
difícil tratamento.
• Apesar de ser uma doença progressiva e irreversível, é possível estabilizá-
la, evitando a sua progressão acelerada. Dentre as medidas adotadas estão a
utilização de remédios, mudança na dieta e estilo de vida. Essas ações são
chamadas de tratamento conservador, que deverá ser mantido a longo
prazo, podendo impactar positivamente na sobrevida e qualidade de vida
dos pacientes e preservando a função dos rins por mais tempo. Quando em
estágio avançado, o paciente poderá ser encaminhado para a diálise e
transplante renal.

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Importante saber quê ...
– O rim é o órgão que atua na limpeza das impurezas do sangue e é essencial
para o pleno funcionamento do corpo.
– Na infância, os casos são considerados graves e, em extremo, podem levar à
hemodiálise e ao transplante de rim. Situações que afetam também o
desenvolvimento físico, intelectual, emocional e social do paciente.
– Infecção urinária, inchaço, sangue na urina, diabetes, além do histórico
familiar de doenças renais são sinais em que os pais devem ficar em alerta e
procurar um médico. Outro ponto importante é solicitar a verificação da
pressão arterial a partir dos três anos de idade.

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• Em muitos casos, a insuficiência renal é uma doença cujos sintomas

demoram a aparecer. Considerada grave, ela pode acometer inclusive

crianças e adolescentes e afetar seu desenvolvimento. A insuficiência renal

crônica é caracterizada pela perda gradual e irreversível da função dos rins,

que são os órgãos responsáveis por filtrar o sangue, eliminando as

substâncias que são nocivas ao organismo, como amônia, ureia e ácido

úrico. Um dos grandes vilões da doença é a dificuldade em perceber a sua

presença.

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“Há casos em que o paciente já perdeu 50% de sua função renal e
permanece quase sem sintomas”

• Uma leve anemia, inchaço dos olhos e pés, pressão alta e vontade de urinar

fora do horário habitual podem ser sinais da doença. O diagnóstico – feito

por meio de exames de sangue, de urina e de imagem -, ainda no estágio

inicial da doença, pode ser fundamental para evitar a necessidade de diálise

e até mesmo de um transplante de rim.

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Quais são as causas da insuficiência renal nos jovens?

• A maioria das doenças relacionadas ao sistema urinário em crianças e

jovens tem origem congênita, que podem ser adquiridas antes do

nascimento – durante a gestação – ou serem herdadas. Por exemplo, é

possível diagnosticar uma malformação do feto pela diminuição do líquido

amniótico. Este diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no

desenvolvimento do paciente, evitando inclusive outras doenças no futuro.

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Como tratar a insuficiência renal infantil?

• O tratamento da insuficiência renal exige acompanhamento contínuo com a

realização de exame físico, medida da pressão arterial, exames de sangue

para avaliar a função renal, anemia, urina e orientação alimentar. Com

estes controles, é possível controlar a pressão arterial, corrigir as alterações

eletrolíticas – como, por exemplo, o aumento do potássio – e corrigir a

anemia, que é frequente nessas crianças. Se os rins passam a funcionar com

menos de 15% da capacidade, é necessário o uso de métodos de

substituição das funções do rim como diálise peritoneal ou hemodiálise e


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até mesmo o transplante.
Como funciona o transplante renal pediátrico?

• Dependendo do caso, e baseado na orientação do médico, é indicado o


transplante renal pediátrico, melhorando a qualidade de vida do paciente
que apresenta uma doença renal crônica em estágio avançado. No
transplante renal, é colocado um rim saudável no paciente que pode
substituir os dois rins que pararam de funcionar adequadamente. Para se
submeter à cirurgia, o paciente precisa ter condições clínicas, tais como:
suportar uma cirurgia com duração de 4 a 6 horas, não possuir lesões em
outros órgãos, infecções ou problemas imunológicos. Um dos principais
desafios para a realização do transplante renal pediátrico é a desproporção
entre as estruturas anatômicas do doador e do receptor infantil, além do
calibre de vasos sanguíneos.
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Intervalo ...

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