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ESCOLA TÉCNICA SÃO VICENTE DE PAULA

ADRIELLE CAETANO BELMIRO


CARLOS EDUARDO GONÇALO DE LIMA
ISRAEL MIGUEL BARBOSA
ISRAELLY MARLI SILVA RABELO
JULLYANA ALBUQUERQUE PEDROSA DE FRANÇA
SARA DOS REIS SILVA
THIENI LIMA DOS SANTOS

TRABALHO DE NEFROLOGIA
Insuficiência renal crônica

João pessoa/PB
2023
ESCOLA TÉCNICA SÃO VICENTE DE PAULA

TRABALHO DE NEFROLOGIA
Insuficiência renal crônica

Trabalho impresso referente a matéria de nefrologia, cujo tema do trabalho é


insuficiência renal crônica. O trabalho também será apresentado em sala de aula,
no dia 16/06, sobre mesmo tema e será apresentado pelos mesmos integrantes,
no curso técnico de enfermagem. Professor ministrante da matéria: Joabson.

João pessoa/PB
2023
INTRODUÇÃO

A doença ou insuficiência renal crônica é a perda lenta e gradual das funções


renais. Quando não identificada e tratada, pode levar à paralisação dos rins.
Os rins são órgãos responsáveis pela filtragem de substâncias e nutrientes
presentes no organismo. Os componentes necessários são absorvidos, enquanto
os tóxicos são eliminados pela urina. Esse equilíbrio é fundamental para o
controle da pressão arterial e para regular a concentração de cálcio e fósforo no
sangue, contribuindo para a saúde dos ossos e para a manutenção dos glóbulos
vermelhos que, em escassez, podem levar à anemia.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a prevalência da
doença renal crônica no mundo é de 7.2% para indivíduos acima de 30 anos e 28%
a 46% em indivíduos acima de 64 anos. No Brasil, a estimativa é que mais de dez
milhões de pessoas tenham a doença. Desses, 90 mil estão em diálise (um
processo de estímulo artificial da função dos rins, geralmente quando os órgãos
tem 10% de funcionamento), número que cresceu mais de 100% nos últimos dez
anos.
A doença renal crônica está associada a duas doenças de alta incidência na
população brasileira: hipertensão arterial e diabetes.
Como o rim é um dos responsáveis pelo controle da pressão arterial, quando ele
não funciona adequadamente há alteração nos níveis de pressão. A mudança dos
níveis de pressão também sobrecarrega os rins. Portanto, a hipertensão pode ser
a causa ou a consequência da disfunção renal, e seu controle é fundamental para
a prevenção da doença. De acordo com a SBN, 35% dos pacientes que precisaram
fazer diálise nos rins em 2011 tinham diagnóstico de hipertensão arterial.
Desenvolvimento

Os sintomas de insuficiência renal crônica incluem: alterações de urina


como a presença de sangue ou espuma; mudanças na quantidade de urina
eliminadas durante o dia, como aumento ou queda na produção de urina;
cãibras musculares; tremores no corpo; coceira no corpo; pele seca e
irritada; inchaço no corpo, especialmente nas pernas e no tornozelo ou ao
redor dos olhos pela manhã; cansaço excessivo durante o dia; dificuldade
de dormir; sensação de falta de ar; mal-estar; náuseas e vômitos; perda do
apetite;
sensação de falta de ar constante; problemas de concentração e foco.
Por se tratar de uma doença progressiva, os sintomas de insuficiência
renal crônica ficam piores conforme o tempo passa. Ainda, o paciente
pode começar a apresentar sintomas que não possuía anteriormente,
todos conectados com ainsuficiência renal crônica.

Diagnostico:
O diagnóstico da insuficiência renal crônica depende de uma avaliação clínica que
inclua uma boa análise da história do indivíduo, para identificar possíveis doenças
crônicas, e da realização de diversos exames laboratoriais de sangue e de urina.
Entre eles, merece destaque a dosagem de duas toxinas, a uréia e a creatinina,
que são consideradas marcadores dessa doença renal e servem para indicar o
grau da insuficiência – que vai de reserva renal diminuída, quando os rins
trabalham com 50% de sua capacidade, até doença renal terminal, quando menos
de 10% de suas funções estão preservadas. A investigação se completa com
métodos de imagem para investigar alterações morfológicas locais, como ultra-
sonografia. A redução do volume dos rins, por exemplo, é um dos sinais da
insuficiência renal crônica.

PREVENÇÃO
A prevenção das doenças renais crônicas está diretamente relacionada a estilos e
condições de vida das pessoas. Tratar e controlar os fatores de risco como
diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as
principais formas de prevenir doenças renais. Essas doenças são classificadas
como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que respondem por cerca de
36 milhões, ou 63%, das mortes no mundo, com destaque para as doenças do
aparelho circulatório, diabetes, câncer e doença respiratória crônica. No Brasil,
corresponderam a 68,9% de todas as mortes, no ano de 2016. A ocorrência é
muito influenciada pelos estilos e condições de vida.
Importante: Em relação ao uso de medicamentos, deve-se orientar que o uso
crônico de qualquer tipo de medicação deve ser realizado apenas com orientação
médica e deve-se ter cuidado específico com agentes com efeito
reconhecidamente nefrotóxico.
As principais formas de prevenção a doença renais crônicas:
Alimentação saudável e equilibrada;
Hidratação regular conforme orientação médica;
Controle do peso;
Exercícios físicos regulares;
Interrupção do tabagismo;
Controle da pressão arterial e do diabetes.

Tratamento:
Não há cura para a doença renal crônica, pois ela é um reflexo da lesão irreversível
de partes dos rins. Também não existe um remédio que faça os rins voltarem a
funcionar bem.
Geralmente, o objetivo do tratamento da DRC é impedir o avanço da doença ou,
na pior das hipóteses, desacelerar a taxa de perda da função renal.
É essencial o controle da pressão arterial. Valores persistentemente acima de
140/90 mmHg são agressivos para o rim, acelerando a perda da função renal. Nos
pacientes com diabetes, o controle da glicose também é muito importante. Nos
pacientes com proteinúria (perdas de proteínas na urina), o seu controle com
medicamentos ajuda a preservar a função dos rins.
O paciente com DRC deve evitar drogas nefrotóxicas, como anti-inflamatórios e
alguns antibióticos, principalmente os da classe dos aminoglicosídeos.
Mesmo não havendo cura nem tratamento específico para melhorar a função
renal, o seguimento com o nefrologista é importante para evitar as complicações
da doença renal crônica. Há remédios para controlar a anemia, as alterações dos
eletrólitos, do metabolismo do osso, os edemas, etc.

Conclusão
A partir dos resultados encontrados para este trabalho, concluimos que, a doença
renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função
dos rins (glomerular, tubular e endócrina), normalidade do meio interno do
paciente. A detecção precoce da doença renal e as condutas
terapêuticas ecológicas para o retardo de sua progressão podem
reduzir o sofrimento dos pacientes e dos custos financeiros associados
à DRC.

Referências
https://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas/info/#15
https://www.sbn.org.br/noticias/resultado-de-busca/?tx_kesearch_pi1%5Bsword
%5D=insuficiencia+renal+cronica
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/insuficiencia-renal-cronica
https://www.fleury.com.br/manual-de-doencas/insuficiencia-renal-
cronica#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20da%20insufici%C3%AAncia
%20renal,de%20sangue%20e%20de%20urina.
https://viverbem.unimedbh.com.br/prevencao-e-controle/doenca-renal-cronica/
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/drc

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