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CONSISTENCIA DA DIETA
DIETA NORMAL
INDICAÇÃO:
Dieta que atende as leis da nutrição: lei da harmonia, adequação, qualidade e quantidade
dos alimentos. Esta dieta é indicada para indivíduos cuja condição clínica não justifica
restrição de nutrientes ou da consistência dos alimentos.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA:
● Sem alteração de consistência
● Sem alteração de nutrientes
● Valor energético total – 2500 kcal
DIETA BRANDA
Uma dieta branda inclui os alimentos típicos de uma dieta de consistência normal, mas com
restrição de frituras, alimentos que causem flatulência e alimentos cruas, exceto de textura
macia. São permitidos pedaços de legumes, vegetais, carnes, e não é obrigatório que o
alimento seja triturado ou moído. Para que UMA DIETA SE caracteríze como branda, a maior
parte dos alimentos é abrandada por cozimento, que os faz adquirirem consistência mais
Tenra. Esse tipo de dieta em geral é utilizado na fase de transição de uma dieta pastosa para
uma dieta normal em pacientes com saciedade precoce, por ter baixo teor de fibras.
DIETA PASTOSA
A dieta pastosa inclui alimentos abrandados por cocção e por processos mecânicos, como os
alimentos moídos, liquidificados, amassados ou em forma de purê: arroz pastoso, purê de
batata, abóbora, aipim ou inhame, carne vermelha ou de frango moída, frutas amassadas,
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caldos e sopas engrossadas, creme de milho, de espinafre, macarrão bem cozido, nhoque,
requeijão, pão mole molhado no leite ou no café, ovo cozido.
Situações que indicam a utilização da dieta pastosa incluem:
*Ausência dos dentes ou uso de prótese dentárias mal adaptadas;
* alterações anatômicas na boca;
* doenças esofágicas;
* distúrbios neurológicos ou neuromotores
* retardamento mental grave
Intermitente:
• a) gravitacional - é utilizada a força da gravidade para a administração de “porções” da
dieta; : A dieta ocorrerá por gravidade a partir de frascos de 300 ou 500 mL. Cada frasco
deverá ser ligado ao equipo e as gotas controladas para que a dieta seja administrada ao
longo de 1 hora. Seguir o procedimento observando os horários sugeridos,
• b) em bolus: é administrado, através de uma seringa, 100 a 350 ml a cada 2-4 horas.
Seguida por 20 a 30 ml de agua potável, para limpar a sonda. A regularidade e o volume
dependem da condição do paciente. Geralmente o volume administrado demora menos de
15 minutos. A alimentação é infundida de 4 a 8 vezes ao dia. Esse método de administração
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é preferível na alimentação em posição gástrica para pacientes estáveis, pois permitem que
eles realizem outras atividades.
• Vantagens: não exige bomba de infusão e permite custo menor.
• Desvantagens: maior risco de aspiração, náuseas, vômitos, diarréia, intolerância à
alimentação e maior instabilidade na glicemia capilar.
Contínua:
E o método administrado por gotejamento lento e contínuo ou, preferencialmente, por meio
de bomba de infusão, volumétrica (ml/h) ou peristáltica (gotas/h). É utilizado sempre que a
sonda estiver em posição póspilórica, ou pode ser empregado quando houver dificuldade de
esvaziamento gástrico, distensão e risco de aspiração. A diarréia pode ser também uma
indicação.
• Vantagens: bem tolerada pelos pacientes, menos risco de aspiração, diarréia, náuseas,
vômitos, possibilidade de fornecer maior aporte energético, pois os constituintes da dieta
são mais completamente absorvidos.
• Desvantagens: exige bomba de infusão, oferece menor liberdade ao paciente, maior risco
de obstrução da sonda e maior custo.
• Em um estudo prospectivo comparando o método de infusão contínua com o
intermitente, verificou-se maior incidência de diarréia, deslocamento de sonda e pneumonia
aspirativa no método de administracão intermitente. O grupo que recebeu TNE contínua
evidenciou maior ocorrência de obstrução de sonda, mas como vantagem observou-se
maior percentual de dieta diária, sendo esse modo de administração o mais recomendado.
* bomba de infusão (BI)
Será, obrigatoriamente, utilizada quando o método de administração por infusão contínua
for adotado. A dieta enteral deverá ser administrada por BI em pacientes de Unidade de
Terapia Intensiva (UTI), 25 a 150 ml hr por 24 hrs interrompida de 6 a 8 hrs para irrigação da
sonda enteral.
Dose e velocidade de administração
• Iniciar com 50 – 100 mL da fórmula escolhida, 6 vezes ao dia, de 6 às 21 horas. • Lavar a
SNE nos intervalos com 20 a 30 mL de água ou hidratar nos intervalos da administração da
NE.
• As dietas devem ser administradas lentamente, duração aproximada de 1,5 horas. • A
infusão contínua pode ser feita respeitando-se uma pausa noturna de seis horas com
objetivo de reduzir a população bacteriana intragástrica. Durante a pausa noturna, o pH
gástrico não bloqueado pela dieta, cai a níveis bactericidas, auxiliando o controle da
população bacteriana no estômago e do trato-gastrointestinal, favorecendo a diminuição de
índices de pneumonia naso comial por ascensão bacteriana
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INDICAÇÕES DA TNE
Contraindicações:
São geralmente relativas ou temporárias mais do que, definitivamente, absolutas. A
escolha e execução da intervenção mais adequada requer conhecimento e
acompanhamento do paciente, julgamento clínico experimentado e reavaliação frequente
das metas da TN, com modificações apropriadas sempre que necessário.
As contraindicações relativas ou temporárias para a terapia NE são:
• Doença terminal quando as complicações potenciais superarem os benefícios;
• Diarreia grave (intratáveis);
• Síndrome do intestino curto do tipo maciça (< de 60 cm de intestino delgado, sem válvula
íleo-cecal e ressecção de cólon);
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A SONDA NASOENTERAL
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Gastrostomia
Jejunostomia
CLASSIFICAÇÃO:
dos anteriormente. Elas não podem ser utilizadas como fontes exclusiva de alimentação.
Quanto ao fornecimento dos nutrientes, as dietas enterais podem ser classificadas como
completas ou incompletas.
As dietas enterais completas são aquelas que contêm todos os nutrientes em sua
composição (proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais) e podem ser usadas
como fonte exclusiva de alimentação.
Por sua vez, as dietas enterais incompletas, também conhecidas como “módulos” ou
“suplementos”, são as fórmulas compostas por apenas um dos principais grupos de
nutrientes cita
Teor de macronutrientes nas dietas enterais.
Durante a doença crítica, por exemplo, são priorizadas as fórmulas enterais hiperproteicas,
com uma oferta que varie de 1,3 a 2 g/kg/dia. O objetivo é minimizar o catabolismo
muscular, a fraqueza e promover a reabilitação precoce.
A terapia nutricional parenteral refere-se à oferta de nutrição por via parenteral (venosa),
central ou periférica, realizada quando o trato gastrointestinal está indisponível ou quando a
necessidade nutricional não pode ser atendida de forma completa pelo trato gastrointestinal
(via oral/enteral).
Em algumas situações a Nutrição Parenteral (NP) pode ser realizada por via periférica,
principalmente quando esta é indicada como complementar a nutrição enteral e quando
esta é proposta por tempo breve. A solução para infusão periférica não deve exceder a 900
mOsm/Kg (ex: glicose 10%, aminoácidos 2% e eletrólitos). A seleção e cálculo da NP deve
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considerar as limitações das condições mórbidas, como diabetes, doença crítica, sepse,
doença hepática, doença renal, hipertrigliceridemia, dentre outras.
Indicações
• Trato gastrointestinal (TGI) não funcionante ou contraindicado ou tentativa de acesso
enteral fracassada;
• Condições que impeçam o uso do trato gastrointestinal por mais que 7-10 dias em adultos,
5-7 dias em pacientes pediátricos e 1-2 dias em neonatos;
• Quando o aporte enteral é insuficiente a associação com NP é recomendada a após cinco
dias de TNE sem sucesso;
• Fístula Gastrointestinal;
• Pancreatite Aguda; vômitos intratáveis;
• Síndrome do Intestino Curto;
• Colite ulcerativa complicada ou em período perioperatório;
• Desnutrição com mais de 10% a 15% de perda de peso;
• Necessidades nutricionais maiores que a capacidade de oferta por via oral/enteral; •
Hemorragia gastrointestinal persistente;
• Abdome Agudo/Íleo paralítico prolongado;
• Trauma abdominal requerendo repetidos procedimentos cirúrgicos
* Diarreia grave,
* Repouso intestinal;
* Mucosite, esofagite
Contraindicações
• Quando o risco de NP é julgado excessivo para o potencial benefício;
• Pacientes hemodinamicamente instáveis;
• Insuficiência cardíaca crônica com retenção hídrica (exceto em pacientes com evidente má
absorção e a nutrição enteral mostrou-se inefetiva);
• Insuficiência renal crônica sem tratamento dialítico (exceto em pacientes com perda
calórico-protéica severa ou com severas alterações gastrointestinais).
Vias de Acesso
• Periférica (< 900 mOsm/L) veias no braço o mesmo acesso do soro.
• Central (1500 – 2800 mOsm/L) centro cirúrgico, reservada ao medico
*Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)
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*Cateter Central de Curta Permanência (INTRACATH), de dupla via ou de uma via (VSC > VJI >
VF).
*Cateter Central de Longa Permanência (PERMCATH, PORTOCATH)
COMPONENTES DA NP
COMPLICAÇÕES DA NP
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Monossacarídeos
Os monossacarídeos são carboidratos simples, não sofrem hidrólise, como a glicose, a
frutose e a galactose. São encontrados, principalmente, em frutas, no mel e no leite.
Dissacarídeos
Os dissacarídeos também chamados de oligossacarídeos são carboidratos simples, resultado
da ligação entre dois monossacarídeos.
Os principais são:
• Sacarose: união da glicose com a frutose, presente no açúcar de mesa e alguns
adoçantes;
• Maltose: união de suas moléculas de glicose, extraída de cereais, como a cevada,
germinados;
• Lactose: união da glicose com a galactose, encontrada no açúcar do leite.
Polissacarídeos
Os polissacarídeos são carboidratos complexos, possuem grandes moléculas e, por isso, são
digeridos mais lentamente pelo organismo. Esse tipo de carboidrato é encontrado em
alimentos de baixo índice glicêmico.
Em geral, são formados através da ligação entre carboidratos menores. E cumprem uma
função muito importante na alimentação por liberarem gradativamente a energia de que o
corpo necessita.
Diferente dos monossacarídeos e dos dissacarídeos, os polissacarídeos atuam como um
reservatório de energia que é liberado em um maior espaço de tempo.