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CEPI-INTERDIGITUS

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

DOCENTE ERIKA QUEIROZ


DISCENTE KAROLINE DOS SANTOS SILVA
TURNO:NOTURNO
HIGIENE, NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

Manaus
2023
Introdução
A dieta hospitalar e um elemento essencial do processo de recuperação do paciente, com
base em cada paciente com suas necessidades e suas restrições portanto sua
essencialidade e individual um paciente pode precisar de um tipo especifico de
nutrientes em quantos outros pode ser indicado uma dieta livre ou normal pois alguns
pacientes não apresentam dificuldades nutricionais ou sua doença não exige o controle
de certos nutrientes, essas dietas devem levar em consideração os gostos do paciente,
mas também a necessidade de manter um estado nutricional ideal, quando paciente
necessitam de uma dieta especifica com nutrientes. Quando um paciente apresenta
necessidades nutricionais especificas como diminuição de carboidratos, e aplicada uma
dieta terapêutica, um plano alimentar adaptado as características do paciente e que é
parte importante para seu tratamento.
Dietas hospitalares
As dietas hospitalares são planos alimentares por meio dos quais os alimentos mais
adequados são selecionados para garantir ao paciente hospitalizado mantenha ou
alcance um estado de nutrição ideal, eles podem ter efeito terapêutico de manutenção ou
preventiva.
A dietoterapia
Visa a adequação do paciente em determinado momento e situação, apara uma
alimentação mais adequada, uma dieta equilibrada e nutritiva deve ter basicamente
cinco características: adequação, quantidade, qualidade, harmonia e variedade.
Papel do técnico de enfermagem da dietoterapia
O técnico de enfermagem deve administrar a dieta aos pacientes impossibilitados de
fazê-lo por si próprio. Após anotar no prontuário a aceitação alimenta devera também na
ausência de enfermeiro, notificar ao serviço de nutrição e dietética as admissões e
transferências altas e óbitos de pacientes, em como as alterações dietéticas prescritas
pelo médico.
Diferença de dieta de rotina para dieta terapêutica
Dieta de rotinas são dietas sem restrição de nutrientes, podendo apresentar apenas
modificações de consistência, ex dieta geral, dieta liquida etc.
Dietas terapêuticas ou modificadas são dietas em que há alguma alteração relacionada a
nutrientes, ex dieta hipocalórica ou hipercalórica etc.
Tipos de dietas
Dietas hospitalares(oral)
Importante garantir que a dieta está adequada para o paciente
Criar rotina de resto

 Tipos
 liquida pré-operatório
 Liquida de prova
 Liquida sem resíduo
 Liquida restrita
 Liquida completa
 Semi liquida ou liquida pastosa
 Pastosa
 Branda
 Normal
Liquida pré-operatória
Características:
Tem alteração na consistência e calorias, volume produzido e fracionado, dieta liquida
nutricional incompleta
Indicação:
Cirurgias extensas, paciente que farão cirurgias abdominais e que não sejam obesos
mórbidos.
Não deve ser feito por mais de 24 horas (líquidos).
Não são indicados para paciente portadores de RG (refluxo gástrico esofágico)
Liquida de prova
Características:
Tem alteração na consistência e calorias.
Volume reduzido e fracionado.
Indicação:
Pacientes que fizeram cirurgias extensas abdominais (teste ao intestino-geralmente 50
ml de 3 em 3 horas).
Se não houver distensão abdominal pode evoluir.
Alimentos permitidos;
Líquido claros, caldos de legumes, sucos coados, chá, mate, água de coco.
Liquida sem resíduo
Características:
Alteração na consistência das calorias
Indicação:
Evolução da liquida de prova.
Alimentos permitidos:
Os mesmos alimentos da liquida de prova, porém o volume aumentado de (200 a 300
ml de 3 em 3 horas)
E gelatina.
Liquida restrita
Características;
Alteração na consistência e calorias.
Volume aumentado.
E caracterizado presença de água, líquidos claros e carboidratos, cujo objetivo e manter
a hidratação com a mínima formação de resíduos intestinais.
Indicação:
Evolução da liquida sem resíduo.
Alimentos permitidos:
Todos os líquidos exceto o leite.
Caldos de legumes (não sopa pois tem que ser líquido)
Sucos, água de coco, gelatina, chá, mate.
Liquida completa
Características
Alteração na consistência e calorias.
Volume aumentado.
Indicação:
Paciente com dificuldade de deglutição ou mastigação.
Alimento permitidos:
Todos os líquidos incluindo o leite.
Caldos de legumes (não sopa pôs tem que ser líquidos)
Vitaminas (bem ralas), sucos chás, mate, água de coco, gelatina.
Semi liquida ou liquida pastosa
Características;
Alteração do volume e calorias.
Volume aumentado.
Indicação:
Paciente com dificuldade de deglutição ou mastigação.
Alimentos permitidos:
Sopas (bem ralas liquidificadas, cremes de legumes.
Leite, vitamina, (ralas), mingaus, sucos, chá, mate, água de coco, gelatinas sorvete,
pudins.
Dieta pastosa
Características:
Alteração na consistência (não tem alteração nas calorias.
Volume aumentado-alimentos pastosos.
Tem objetivo fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou
nenhum esforço.
Normoglicidica, nomorproteica ,normolipidica.
Consiste em forma de purê carnes devem ser trituradas ou batidas
Fracionamento de 5 a 6 refeições.
Variações: dieta pastosa liquidificada e dieta pastosa grossa ou para disfagia
(dificuldade de engolir).
Indicação:
Evolução da semilíquida.
Paciente com dificuldade de deglutição ou mastigação devido a inflamação, danos
neurológicos, distúrbios neuro motores, retardo mental severo, doença esofágica,
alterações anatômicas da boca ou esôfago e uso de próteses dentarias, não indicada para
aqueles com risco de bronca aspiração.
Muito parecido com a dieta branda só muda o preparo
Alimentos permitidos:
(Precisa amassar com o garfo)
Sopas de legumes, leite, vitaminas e mingaus, sucos, chás, mate, água de coco,
gelatinas, arroz feito papa, maçarão bem cozido, feijão batido, purês, frango ou peixe
bem triturados ou moído, ovo cozido, alimentos sem casca ou pele moídos e
liquidificados e amassados.
Alimentos evitados:
Alimentos duros, secos, corantes, empanados fritos, cruas, com semente casca pele
passas nozes e industrializados.
Dieta branda
Características:
Sem alterações na consistência ou nas calorias.
Pode ser adotada em alguns pós-operatórios para facilitar o trabalho digestivo.
O menino possível de fibras que não foram abrandados pela cocção e uma quantidade
moderada de resíduos, esta dieta e usada como transição para dieta geral.
Indicação:
Indevidos com problemas mecânicos de ingestão e digestão, que impeçam a utilização
da dieta geral, havendo assim necessidade de abrandar os alimentos para melhor
aceitação, utilizando o pôs cirúrgico em enfermidade do esôfago e para aqueles com
dificuldade de mastigação, com uso de próteses dentarias e na presença de gastrite e
úlcera péptica.
Evolução da pastosa
Alimentos permitidos:
Todos os alimentos que forem modificados pela cocção, salada cozida, carnes cozidas
assadas e grelhadas ovo cozido, torradas, biscoitos, frutas, sucos.
Alimentos não permitidos:
Frituras, vegetais crus e cereais integrais.
Dieta normal ou livre
Características:
Alteração na consistência (não tem alteração nas calorias).
Volume aumentado.
Indicação;
Evolução da branda.
Dieta completa e equilibrada desenhada segundo os princípios da alimentação saudável.
Para pacientes que não necessitam de restrição específica e que representam funções de
mastigação e gastrointestinais preservadas.
Alimentos permitidos:
Todos os alimentos incluindo as frutas, hortaliças, crua e frituras também.
Tipos de dietas orais quanto aos nutrientes
 Hipo
 Normo
 Hiper
 Isenta
Isenta
Dieta específica ausente em algum determinado nutriente, podendo ser micro ou macro.
Exemplos
 Dieta isenta de fibras
 Dieta isenta de gordura
 Dieta isenta de proteína
 Dieta isenta de lactose-

Hipo
Dieta específica com redução de algum determinado nutrientes podendo ser micro ou
macro e até mesmo de calorias
Exemplos
 Dietas hipoproteica
 Dieta hipoglicidica
 Dieta hipossódica
 Dieta hiporcâlemica
Normo
Dieta padrão, sem alteração de nenhum nutriente ou calorias.
Exemplos
 Dieta normoproteica
 Dieta normoglicidica
 Dieta normocalorica
 Dieta normosoica
Hiper
Exemplos
Dieta específica com aumento de alguns determinados nutrientes (podendo ser micro ou
macro e até -calorias)
 Dieta hiper proteica
 Dieta hiper glicídica
 Dieta hipercalórica
 Dieta hiper sódica
Dieta normal ou geral
Usada quando o paciente pode receber qualquer tipo de alimento, e normal em calorias
e nutrientes. Ex: dieta geral.
Dieta carente
Apresenta taxa de nutrientes e calorias abaixo dos padrões normais, seu prefixo e hipo.
Ex: hipocalórica.
Dieta excessiva
Apresenta taxa de nutrientes e calorias acima dos padrões normais, seu prefixo e hiper.
ex: dieta hiper proteica.
Super alimentação
Usada para indivíduos desnutridos ou que necessitam de um considerável aumento de
valor calórico da dieta.
Dietas com aumento parcial de nutrientes ou colorias:
Usada em casos específicos onde e necessário a evolução da taxa normal de nutrientes.
Dieta hiperproteica
Características:
Com elevada taxa de proteínas, indicada em qualquer situação em que ocorra o aumento
das necessidades das proteínas, ex: pós-operatório, doenças infecciosas e convalescença.
Alimentos evitados:
São os leguminosos, carnes, ovos, castanhas, abacate, hortaliças.
Alimentos não permitidos, alimentos ricos em açúcar como biscoito doces mel sucos
industrializados.
Dieta hipercalórica
Características
Dieta com valor calórico total acima de 3000 calorias diárias. e indicada nos casos de
anorexia severa.
Alimentos permitidos:
Abacate, manteiga, queijo creme de leite, óleos vegetais, nozes e sementes.
Dieta hiper glicídica
Dieta com taxa elevada de glicídios ou carboidratos, e exceto em situações que exigem
taxas de glicídios abaixo dos padrões de normalidade.
Dietas com diminuição parcial de nutrientes e calorias
Usadas em casos específicos, a indicação seja diminuição da taxa normal de nutrientes
(proteínas, carboidratos e gorduras, sais minerais e etc.).
Dieta hipoproteica
Características:
Dieta com taxa reduzida de proteínas indicada para evitar progressão de lesões renais.
Indicado:
Para pacientes com insuficiência renal ou qualquer patologia que haja necessidade de
reduzir os produtos do catabolismo proteico (ureia creatina).
Alimentos permitidos:
Chá, sucos, margarina, geleia, mel, sopas a base de legumes e entre outros.
Alimentos evitados:
Conservas, frios, embutidos, alimentos integrais, abacate entre outros.
Dieta hipocalórica
Características:
Dieta com taxa reduzida, utilizada em casos de edema cardíaco e renal, hipertensão
arterial, cirrose hepática acompanhada da ascite, toxemia gravídica.
Alimentos permitidos:
Ovos, alface rúcula, espinafre, rutas vermelhas morango amora leguminosos entre
outros.
Dietas com omissão de algum componente
São indicadas quanto a necessidade de retirada total de algum componente do cardápio.
Dieta assódica
Dieta sem sódio, ou seja, sem sal, geralmente utilizada em casos de hipertensos graves e
doenças renais.
Outros tipos de dietas
Dietas constipam-te
Dieta sem resíduos ou pobre em fibras para pacientes com diarreia.
Dieta laxativa
Características:
Dieta rica em fibras indicada para pacientes com prisão de ventre.
Indicação:
Para casos de obstipação intestinal, proporcionando aumento do bolo fecal e
estimulação do peristaltismo intestinal devido a presença de fibras.
Alimentos permitidos:
Uma alimentação normal acrescentar verduras e legumes crus aumentar a ingestão de
alimentos folhosos, frutas ameixa preta, laranja mamão, cereais integrais.
Nutrição enteral (NE)
Nutrição enteral e o nome que se dá a um tipo de tratamento destinado a indivíduos que
não podem ou não conseguem se alimentar totalmente pela boca, mas que mantem a
integridade do aparelho digestivo, mas que mantem a integridade do aparelho digestivo
e intestinal, assim esses pacientes recebem a alimentação por meio em tudo ou soda
flexível.
Podendo ser administrada em sistema aberto (administração em etapas) e sistema
fechado (infusão continua com auxílio de bomba de infusão)
Essa via alternativa de alimentação pode ser introduzida pelo nariz e posicionar no
estomago(sonda nasogástrica)ou intestino delgado(sonda se entérica),também pode ser
acoplada direto no abdome com uma punção ou pequeno corte e direcionada ao
estomago(gastrostomia)ou ao intestino(jejunostomia ,por conta disso os alimentos são
administrados em forma líquida para fornecer todos os nutrientes de modo similar ao
que se obteria pelo consumo de comida, tanto em qualidade como em quantidade ,a
nutrição enteral visa portando oferecer tudo que uma pessoa necessita
diariamente :carboidratos, proteínas ,gorduras, vitaminas ,minerais e agua
Todos os indivíduos que estão com trato gasto intestinal integro ou que se encontram
com as funções parcialmente preservadas com redução do apetite ao ponto de não
consumirem os nutrientes mínimo necessários para o funcionamento adequado do
organismo e ou aqueles que estão impossibilitados de se alimentarem por via oral
devem receber a nutrição enteral
Os tipos de dietas enteral
Hiper proteica
Pacientes com necessidades proteicas muito aumentadas, críticos em UTI entre outros.
Hipercalórica
Desnutrição, anorexia nervosa, neoplasias, cardiopatias, hipertensão, dislipidemias,
anorexia nervosa, entre outros.
Normo calórica
Diversas patologias tais como doenças neurológicas, cardiopatas, hipertensão,
dislipidemias, anorexia nervosa entre outras.
Com fibras
Paciente com necessidades de consumir mais fibras para regularização do trânsito
intestinal e outras patologias.
Pediátrica
Criança com na absorção, intolerância a dietas poliméricas pacientes críticos, com
função gastrointestinal comprometida pre e pôs operatório entre outros.
Dieta enteral sistema fechado
Mais indicado para ambiente hospitalar, pois possibilita a administração contínua da
dieta, além de produto equipo, e necessário uma bomba infusara que usa energia elétrica
Dieta enteral sistema aberto
Mais indicada para ambiente domiciliar, pois possibilita administração intermitente da
dieta, mas e comum ter este tipo de sistemas nos hospitais também.
Dietas enterais artesanais

 Com alimentos in natural (leite, mel, açúcar, óleo vegetal, caldo de carne,
farinha, ovos, etc.)
 Menor custo
 Muitas vezes a necessidade de suplementação
 Deve haver mais atenção ao tempo de cozinha mento trituração e peneiração
 Pode haver perda de nutrientes
 Alto custo e ou disponibilidade de equipamentos para medição de osmolaridade
e viscosidade
Dietas enterais industrializadas

 Em pó ou liquida
 Maior custo
 Menor risco de contaminação
 Fácil medição de osmolaridade e viscosidade

Cuidados de enfermagem

 Lavagem das mãos antes e após o procedimento


 Limpeza dos gases nas funções da sonda fixa na pele com esparadrapo
antialérgico
 Observar marcação ou numeração sonda diariamente
 Fornecer sempre a dieta com a cabeceira elevada
 Lavar a sonda com 20 ml de água filtrada após dietas as medições
 Após a dietas manter o paciente sentado ou com a cabeceira elevado
 Diluir bem s medicações antes de administrar
 Trazer a equipe da dieta ao menos uma vez ao dia
 Indicações impossibilidade de receber quantidade satisfatória de nutrientes por
via oral
 Intolerância a dieta oral (indigestão inferior a 60% das necessidades)
 Funcionamento do trato gastrointestinal preservado
 Broncospiraçao recorrente m pacientes com distúrbios de deglutição

Nutrição parental (NP)


A nutrição parental e um método de administração de nutrientes (macro e
micronutrientes) que é feito diretamente na circulação sanguínea, quando e possível
obter os nutrientes através da alimentação normal. Podendo ser essa exclusiva ou de
apoio.
A nutrição parental e utilizada com objetivo de evitar a mal nutrição principalmente em
pessoas que por algum motino não tem o trato gastrointestinal funcional ou precisam
dar descanso para o estomago ou intestino.
Pode ser classificada de acordo com avida de administração, nutrição parental central e
ou nutrição parental periférica.
Existem dois tipos principais de nutrição parental:
Nutrição parental parcial: são administrados apenas alguns tipos de nutrientes e
vitaminas através da veia.
Nutrição parental total (NPT):são administrados todos os tipos de nutrientes e vitaminas
através da veia.
Quando a alimentação enteral e contraindicada a alimentação parental se apresenta
como um método rápido e controlado de repor nutriente e líquidos no organismo.
E utilizado como medida de emergência até que a alimentação oral possa ser
restabelecida, o retorno gradua e o mais precoce possível e alimentação oral indicada a
ser alcançada.
Utiliza a via intravenosa para administração do alimento em forma de solução especial
parenteral quando a passagem do alimento não pode ser realizada pelo aparelho
digestório.
Via central introdução do cateter na veia cava, jugular ou femoral.
Via periférica: introdução do cateter nas veias periféricas dos membros superiores.
PICC: introdução do cateter pela veia periférica do membro superior indo até veia cava.
Nutrientes :proteínas, carboidratos, lipídios, eletrólitos, vitaminas, minerais residuais e
água estéril.
Conclusão
Assim como cada organismo e individual cada dieta tem que ser específica para
paciente por tanto cada dieta e personalizada para cada paciente e levar em consideração
o contexto de cada paciente e essencial entender o que ele está passando quais os
prognósticos da doença restrições e quais alimentos são necessários para acelerar sua
recuperação. Então ter uma boa dieta terapêutica ou de rotina e essencial para cada tipo
de paciente e sua individualidade então suprir as necessidades nutricionais e manter o
estado nutricional de cada paciente.
Referências bibliográficas

Enfermageminlustrada.com
Potal.secad.artmed.com
Scielo.br

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