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Nutrição EAD

Dietoterapia I
Unidades I e II
Prof.ª Msc. Ana Caroline dos Santos
Objetivos

Dietas e suas modificações quanto à consistência,


composição, irritantes e estimulantes

Caracterização e análise da composição química e física das


principais dietas

Dietas para preparo de exames


Objetivos das modificações na dieta
Prevenir alterações
Recuperar e/ou manter o
funcionais e/ou o
estado nutricional dos
aparecimento de outras
pacientes patologias

Propiciar tratamento
Colaborar no tratamento
medicamentoso eficaz e
da patologia ou tratá-la
menos danoso

Adequar a dieta de
acordo com as
condições do paciente
Fisiológico → normal e ideal
Tipos de dietas

Depende das necessidades do paciente num dado momento,


determinadas por:
- Estado de consciência (acordado/em coma)
- Momento cirúrgico (pré ou pós-operatório)
- Integridade anatômica do TGI
- Estado metabólico

As dietas são classificadas em quatro grupos:


Normais
Modificadas
Especiais
Especializadas
Padronização das dietas hospitalares

Interpretação correta das prescrições


dietoterápicas pelo Serviço de Nutrição. Se não
existe uma padronização, é muito importante
instituí-la
Modificações dietéticas

Consistência: sólida, pastosa e líquida


Volume: normal, reduzido e aumentado
Temperatura: normal, quente e fria
Fibra: crua, cozida

Fracionamento: normal (5 a 6), aumentado (7 a


12) e muito aumentado (>12)
Modificações dietéticas

Valor calórico: normocalórica, hipocalórica e


hipercalórica

Nutriente Quantidade Qualidade


Proteínas Hipo/Hiper Animal ou vegetal
Carboidratos Hipo/Hiper Simples ou complexo
Lipídios Hipo/Hiper Saturado ou insaturado
Vitaminas Hipo/Hiper Hidrossolúveis ou
lipossolúveis
Minerais Hipo/Hiper Macro ou microminerais
Modificações dietéticas

Fibras: aumentada, normal ou diminuída


RECOMENDAÇÃO – 20 a 35g/dia ou 10 a 13g para
cada 1000kcal
Condimentos, infusão e bebidas: normal ou
isenta
Dieta Geral

• Características
– Normocalórica, normolipídica, normoprotéica, normoglicídica.
– Fibras: recomendação para alimentação saudável
– Aporte nutricional de acordo com as necessidades nutricionais
do paciente

• Indicações
– Pacientes que não apresentam problemas gastrointestinais, de
mastigação, deglutição, digestão e absorção. Sem restrições
específicas

• Alimentos permitidos
– Todos os alimentos de acordo com recomendação de
alimentação saudável, de acordo com as necessidades e guia
alimentar (pirâmide alimentar)
Dieta Geral
MODIFICAÇÕES A PARTIR DA DIETA NORMAL

Por que?

a) possibilitar a recuperação do paciente no menor tempo


possível

b) evitar a desnutrição durante a internação

c) manter as reservas de nutrientes no organismo

d) adequar a ingestão de energia, macro e micro nutrientes às


necessidades nutricionais
Dieta Branda
Características
– Alimentos abrandados pelo cozimento (muito bem cozidos e assados)
– Alimentos macios e fáceis de ingerir
– Normocalórica, normoprotéica, normolipídica, normoglicídica
– Baixa quantidade de celulose e poucos resíduos
– Pouca gordura e poucos condimentos
– Limita ou elimina café, chá e refrigerante
– Hipofermentativa

Indicações
– Usada como transição para dieta geral.
– Pacientes com dificuldade de mastigação e/ou disfagia, pós operatório.
– Processos inflamatórios do TGI: gastrite, colite
– Intolerância a gorduras
Ainda
• “sem alimentos crus” ou todos os “alimentos cozidos”
• Imunidade baixa, neutropenia
Dieta Branda
Dieta Leve

Características
– Alimentos macios, fácil digestão, poucos resíduos
– Pacientes com baixa aceitação da dieta
– Normocalórica, normoglicídica, normoprotéica, normolipídica
– Alguns autores trazem como cremosa

Indicações
– Dieta de transição entre branda e pastosa
– Descanso do trato gastrointestinal
– Pré e pós cirúrgico, úlceras, gastrites, preparo de exames,
disfagia e problemas mastigatórios

Alimentos permitidos
– Alimentos da dieta pastosa e cremosa
Dieta Pastosa

Características
– Equilibrada nutricionalmente: Normocalórica, normoglicídica,
normoprotéica, normolipídica
– Alimentos modificados pela cocção e subdivisão para facilitar o
processo de mastigação e deglutição
– Alimentos amassados e liquidificados, na forma de creme, purê,
papa, mingau
– A aparência pode causar má aceitação

Indicações
– Dieta de transição para dieta leve e branda
– Dificuldade de mastigação, disfagia e odinofagia, problemas
neurológicos, problemas respiratórios, risco de aspiração,
engasgos, pós operatório, alterações gastrointestinais
Dieta Pastosa
Dieta Cremosa
Características
– Normocalórica, normoglicídica, normoprotéica, normolipídica
– Semi-líquida à pastosa → Líquidos devem ser espessados
(espessante alimentar – amido modificado)
– Menos consistente que a dieta pastosa – “mingau”
– Sem apresentar pedaços de alimentos inteiros
– “Sem residual na boca”
Indicações
– Risco de broncoaspiração, problemas neurológicos,
disfagia/ofinofagia severa, pós operatório orofarígeo, câncer do
trato superior (gastro e pulmonar)
Alimentos permitidos
Alimento na forma de creme, purês, papas, mingau, semi-
líquidos, pudins, gelatina espessada.
Dieta Líquida completa
Características
– Aporte nutricional próximo às necessidades do paciente: Normocalórica à
hipocalórica, normoprotéica
– Fornece líquidos, eletrólitos, CHO, PTN e LIP
– Fácil digestão
– Alimentos na forma de líquidos ou que se liquefazem no TGI
– Pode conter leite e derivados
– Pobre em fibras; suplementação de vitaminas e minerais (se duração > 2
semanas)

• Indicações
– Dieta de transição para pastosa/ cremosa, ou desmame da dieta enteral para via
oral
– Após cirurgias de cabeça e pescoço, em doenças agudas e para pacientes
incapazes de tolerar alimentos sólidos ou com dificuldade de mastigação e
deglutição, preparo de exames, preparo cirúrgico
– Problemas inflamatórios do TGI
– Deve haver cuidado com pacientes com risco de broncoaspiração
Dieta Líquida completa
Dieta Líquida restrita / líquida de prova
Características
– Dieta líquida restrita/ líquida clara
– Altamente restritiva
– Inadequada em todos os nutrientes, devendo ser ofertada por 24-48hs;
– Hidrata e fornece nutrição mínima sem esforço digestivo (aprox 500 calorias);
– Alimentos na forma de líquidos, líquidos translúcidos (brancos), isenta de fibras
– Considerar uso de complemento nutricional pobre em resíduos em pacientes desnutridos.
Indicações
– Reiniciar a alimentação por VO quando o paciente estiver em dieta zero por muito tempo.
– Pré e pós-operatório, fístula, após extubação, iniciar a hidratação, após período de
alimentação por via intravenosa, infecções graves e diarreia aguda, sem resíduos
– Preparação para exames ou cirurgia de cólon;
– Diminuição da função do TGI;
– Identificação de sangue em vômitos e fezes
Alimentos permitidos
– Caldos de carne, caldo de legumes, sucos não cítricos e coados, água de coco, chás claros,
gelatina diet clara, maltodextrina 10 a 20%.
Sem resíduos

• Caracterísitcas
– Evitar alimentos flatulentos e que geram
residual, irritantes gástricos.
– Isenta de sacarose e lactose
– Sem fibras
– Maior fracionamento e menor volume

• Indicações
– Quadros de diarréia, devido a situações específicas
ou por efeito farmacológico. Na diarréia aguda e na
crônica (tempo maior que duas semanas), durante
a fase de manutenção.
Sem resíduos
Dieta para diabetes (DM)

• Características
– Fornece nutrientes adequados às necessidades do doente,
distribuindo-as nas várias refeições do dia
– Controle glicêmico
– Controle na ingestão de carboidratos, preferir carboidratos complexos
e evitar CHO simples
– Isenta de açúcar simples, mel, glicose, sacarose, controlada em lactose
– Normal em relação aos outros nutrientes, podendo ser rica em fibras
– Indicada para manter os níveis glicêmicos normais, evitando
descompensações decorrentes de abusos alimentares

• Indicações
– Pacientes com diabetes ou que necessitem de controle glicêmico
Dieta para diabetes (DM)
Dieta hipolipídica

• Características
– PGS → pouca gordura saturada
– Reduzida e modificada nas gorduras para facilitar a digestão e
absorção das mesmas
– Para dietas com controle de lipídeos, diminuição de gordura
animal e industrializados (saturada e trans)
– Normocalórica, normoglicídica, normoproteíca

• Indicações
– Tratamento de dislipidemias, doenças cardíacas, problemas
hepáticos, pancreáticos ou biliares, pós cirúrgicos
Dieta hipolipídica
Dieta Hipossódica

• Características
– Dieta com controle de sal e sódio
– Alimentos preparados sem adição de sal (ou no máximo 2g de sal),
sendo retirados os enlatados, embutidos, temperos industrializados
– Normal em todos os demais nutrientes

• Indicações
– Pacientes que necessitam controlar a ingestão de sódio, devido a
hipertensão (arterial ou pulmonar) ou insuficiência cardíaca, renal ou
hepática. Doenças cardiovasculares, retenção hídrica, edema, cirrose
hepática, hipertensão portal, tratamento com cortisona

Dieta geral – 1700mg Na+ aprox 4,25 g de sal


Dieta hipossódica – 800mg Na+ aprox 2 g de sal
Dieta Hipossódica
Dieta Laxativa

• Características
– Normal em nutrientes, rica em fibras e alimentos
laxativos
– Aumentar a hidratação

• Indicações
– Indicada para estimular os movimentos
peristálticos, regularizando o trânsito intestinal
– Indivíduos que apresentam constipação/
obstipação intestinal
Dieta Laxativa
Dieta Hipercalórica

• Características
– Dieta que fornece maior quantidade calórica.
– Aumentada em quantidade, podendo ainda ser
hiperprotéica, hiperlipídica e hiperglicídica
• Indicações
– Estados infecciosos, desnutrição, queimaduras,
alguns pós-operatórios, cicatrização de feridas,
câncer (com desnutrição), AIDS (com desnutrição),
anorexia.
Dieta Hipocalórica

• Características
– Reduzida em calorias
– Menor quantidade e maior fracionamento
• Indicações
– Indivíduos que necessitem de restrições calóricas,
sobrepeso ou obesidade, Tratamento pré –
operatório de cirurgia bariátrica, obesos com
diabetes mellitus descompensada e função renal
normal, hipotireoidismo
Dieta Hipocalórica
Dieta Hiperprotéica

• Características
– Acréscimo de proteínas, com proteínas de alto
valor biológico (carne, peixe, aves, ovos, leite)
• Indicações
– Idem dieta hipercalórica e hiperprotéica –
Doenças que elevam o metabolismo, desnutrição,
hipoalbuminemia…
Dieta Hipoprotéica

• Características
– Menor conteúdo de proteínas, principalmente de
origem animal
• Indicações
– Pacientes com problemas renais ou hepáticos
• Dieta isenta de lactose
• Dieta isenta de glúten
• Dieta pobre em purina
• Dieta para pacientes com úlcera/ gastrite
• Dieta com restrição hídrica
• Entre outras…

Conforme padrão instituido no local


de trabalho
Qualidade e Quantidade

Intolerância a lactose, diabetes mellitus, diarréia


Carboidratos
Dieta normal = 50 a 70% do VET

Hiperproteica → queimados (2g/kg)


Hipoproteica → renal crônico e hepatopata (0,6g/kg)
Proteínas
Dieta normal = 0,8 a 1g/kg

Hipolipídica/ hipogordurosa → dislipidemias, esteatose


hepática, diarréia
Lipídeos
Dieta normal = 25 a 30% do VET

Restrição → renal crônico, cardiopata (ICC)


Reposição → diarréia, vomitos, transpiração
Água
Dieta normal = 35ml/kg
Qualidade e Quantidade

Sódio – hipertensão Dieta geral –1700 mg sódio = 4,25g sal


Minerais Dieta hipossódia – 800mg = 2g de sal

Potássio – renal crônico → limitar feijão, leite, frutas e


hortaliças

Solúveis → DM e dislipidemias – pectina, lignina e gomas→


Fibras frutas, leguminosas e aveia

Insolúveis → Constipação – celulose, hemicelulose → folhas


verdes e cereais integrais)

Massa que permanece no trato gastrointestinal após a


digestão → diveticulites, colites, Crohn, diarréias
Resíduos
Evitar leite, açúcar, carnes gordurosas, condimentos, frutas,
hortaliças cruas e hiperfermentativas
Dietas para preparação de exames

Urografia Excretora:
Administração de contraste para visualização da vias urinárias e
identificação de cálculos radiopacos (esvaziamento do cólon, sem
resíduos)
• Preparo – véspera do exame dieta hipofermentativa, sem resíduos
e restrição líquida e no dia do exame: jejum

Clister Opaco ou Enema Opaco:


Contraste de Bário. Preparação do cólon para visualização
(esvaziamento total do cólon, sem resíduos)
• Preparo – 3 dias = 1º dia pastosa sem resíduos
2º dia líquida sem resíduos
3º dia líquida restrita e ingestão de líquidos
4º dia jejum
Dietas para preparação de exames

Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes:


Diagnóstico de hemorragias digestivas altas (úlceras, gastrites, ruptura
de varizes esofagianas) e baixas (fístulas anais, hemorróidas).

• Preparo – 4 dias de dieta isenta em hemoglobina, mioglobina,


clorofila e medicamentos com sais de ferro.

• Alimentos proibidos: carnes, rabanete, beterraba, cenoura,


abóbora, espinafre, alface, feijão, goiabada.
• Horários das refeições
• Sabor e textura dos alimentos
• Doença
• Medicamentos
• Dor
• Depressão
• Falta de privacidade
• Ausência de familiares
• Dificuldades para se alimentar – crianças, idosos, doenças
• APRESENTAÇÃO
Composição X Apresentação

Perfil do paciente:
→ cultura
→ classe social
→ sexo
→ doenças predominantes
→ restrições
→ orçamento
→ tempo disponível/de internação

• "Acompanhar a aceitação dos pacientes ao cardápio é também


uma forma de avaliação. Quanto mais perto, mais entendemos
as suas necessidades e expectativas"
• Cardápio do Hospital Oswaldo Cruz
• H. Sírio Libanês
DOENÇA

Redução da ingestão
e/ou aumento das
Necessidades Nutricionais perdas de nutrientes
Complicações

Desnutrição

TERAPIA NUTRICIONAL
Terapia nutricional

• IBRANUTRI - Inquérito brasileiro de avaliação nutricional


- Estudo avaliou 4000 pacientes hospitalizados em hospitais do SUS, 12 estados e
distrito federal
- SBNPE EM 1996
- 48,1% PACIENTES HOSPITALIZADOS – ALGUM GRAU DE DESNUTRIÇÃO
→ Moderada e grave (12,5%)
→ Quanto maior tempo internação =  grau de desnutrição
- Mais de 31% dos pacientes = algum grau desnutrição no momento internação
- Mais de 15 dias internação = 61% apresentam desnutrição
→ 75% das instituições estudadas – balança a menos de 50 metros do leito
- 14,5% pacientes tinham registro do peso do período de admissão.
• Crianças desnutridas: países em desenvolvimento 50,6 milhões menores
de 5 anos
- Importante problema em crianças hospitalizadas.
- Prevalência de desnutrição de crianças hospitalizadas em hospital
universitário = 30%
- Risco nutricional = 20%
- Letalidade formas graves de DEP = 20%

Sarni et al, 2009


Terapia nutricional
• Intervenção nutricional → Mais precoce possível
- Necessidade de avaliação
- Tanto pacientes adultos como pediátricos

➢DPE associada a doença aumentam a morbimortalidade


(ALVARENGA, 2002)
OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL

Suprir as necessidades de macro e micronutrientes de um indivíduo

Manter ou Recuperar
o bom estado
nutricional Reduzir o risco de complicação

Favorecer rápida recuperação

Reduzir o tempo de hospitalização

Reduzir a morbidade e a
mortalidade
→ Iniciar a TN somente após ESTABILIZAÇÃO HEMODINÂMICA

As funções vitais e perfusão de tecidos devem


estar garantidas
Atribuições do Profissional Nutricionista na EMTN
• Avaliar os indicadores nutricionais subjetivos e objetivos, com base em
protocolo pré-estabelecido, de forma a identificar o risco ou a
deficiência nutricional e a evolução de cada paciente, até a alta
nutricional estabelecida pela EMTN

• Acompanhar a evolução nutricional dos pacientes em TN,


independente da via de administração.

• Garantir o registro, claro e preciso, de informações relacionadas à


evolução nutricional do paciente.

• Participar e promover atividades de treinamento operacional e de


educação continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores.
Indicadores:

- Métodos científicos e validados


-Objetivos: Exames laboratoriais, Exames clínicos/físicos e
Exames antropométricos.
- Subjetivos: Avaliação subjetiva global, Mini-avaliação
nutricional e Inquéritos dietéticos
Terapia Nutricional Enteral
• De acordo com a Resolução RDC n° 63, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, de
6/7/2000, nutrição enteral (NE) define-se como:

“Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na


forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada para o uso por sonda ou via oral,
industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou
completar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme as
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar,
visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.”
Terapia Nutricional Enteral
- Definição ortodoxa: é a administração de nutrientes pelo trato
gastrointestinal através do orifício de sondas.
- Atualmente: mesmo o uso de dietas “desenhadas” para uso
enteral por uso oral são consideradas alimentação enteral e o
paciente categorizado em esquema de terapia nutricional
enteral.

TGI funcionando mesmo que parcialmente , use-o

BAXTER & WAITZBERG, 2007


A NE pode ser
exclusiva ou I N D I C A Ç Õ E S DA N U T R I C I O N A L E N T E R A L
parcial

Pacientes que não podem Inconsciência, anorexia


se alimentar nervosa, lesões orais,
➢ Risco nutricional ou AVC
desnutrição Pacientes com ingestão Trauma,
➢ Impossibilidade de oral insuficiente queimados,
alimentação via oral septicemia,alcoolis
mo, depressão
➢ Ingestão por via oral grave
abaixo de 60 a 75% Pacientes nos quais a Doença de Crohn, colite
➢ TGI total ou alimentação comum ulcerativa, carcinoma de
parcialmente produz dor ou desconforto TGI, pancreatite,
funcionante quimioterapia,
radioterapia
➢ Distúrbios neurológicos
Pacientes com disfunção no Síndrome de má absorção,
TGI fístula digestiva, síndrome
do intestino curto
Contra Indicação
❖ Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal.
❖ Obstrução mecânica do TGI.
❖ Íleo paralítico.
❖ Hemorragia GI severa
❖ Enterocolite severa
❖ Pancreatite aguda grave
❖ Doença terminal
Dividem-se em 2 grandes grupos:

✓ Intermitente: períodos fracionados


- Intermitente gravitacional: força da gravidade – equipo com pinça
- Em bolos: seringa ou funil para infusão

✓ Continua: administração continua por 12 ou 24 horas, por bomba de


infusão
Quanto a forma de preparo:
• Dietas Caseiras ou Artesanais ou Blender:

- Preparadas a base de alimentos in natura


- ou mescladas de produtos naturais com industrializados
- liquidificados e preparados artesanalmente em cozinha domestica

ou hospitalar
Quanto a forma de preparo:
• Dietas Enterais Industrializadas:
- preparada industrialmente
- 3 formas:
➢ Em pó para reconstituição:
- acondicionadas em pacotes hermeticamente fechados
- porções individuais (60 a 96 g)
- ou latas (+ou- 400 g)
- Necessitam de reconstituição com água ou outro veículo
Quanto a forma de preparo:
• Dietas Enterais Industrializadas:

➢ Liquidas ou “semipronta” para uso:


- industrialmente reconstituídas
- latas ou frascos
- quantidades suficientes para um horário de dieta

➢ Pronta para uso:


- já se apresenta envasada – frascos ou bolsas próprias
- diretamente acopladas ao equipo
- geralmente – administração continua (bomba de
infusão)
- tb pode ser por gotejamento intermitente
- volume frascos: 1.000 a 1.500 mL.
Quanto à indicação/ Objetivos Nutricionais

• Dieta Enteral de formulação padrão:


➢ Suprir as necessidades nutricionais – manter ou melhorar EN
✓ Dieta Enteral de Formulação Especializada:
➢manter ou melhorar o EN e atua como coadjuvante no
tratamento clínico. Ex: resposta imunológica (veiculam
nutrientes farmacológicos)
➢Indicada para patologias específicas.
✓ Suplemento Nutricional:
➢ sua densidade calórica não atinge as necessidades nutricionais
Quanto à Complexidade dos Nutrientes:
✓ Dieta Enteral Polimérica:
➢ os macronutrientes apresentam-se na forma intacta (especialmente as Ptn
→ polipeptideos)
✓ Dieta Enteral Oligomérica:
➢ os macronutrientes – Ptn = parcialmente hidrolisada → oligopeptideos
✓ Dieta Enteral Elementar:
➢ os macronutrientes na forma hidrolisada
Ex: Ptn totalmente hidrolisadas → aminoácidos
Formulação: Glicose, aminoácidos , TCM
✓ Em Módulo: Suplementação fórmula com nutriente especifico (individualizar
tratamento)
Quanto à Presença de algum elemento especifico:
• Dieta Enteral Láctea ou Isenta de Lactose:
- Dietas com ou Sem lactose.

• Dieta Enteral com Fibra ou Isenta de Fibra:


- Dieta com fibras alimentares adicionadas ou sem fibras.
Densidade Calórica (DC) das Formulações das Dietas Enterais
→ DC é a expressão de quantas calorias são fornecidas por mililitros de dieta pronta.

→ Total de calorias que o paciente necessita X volume da dieta enteral que deverá ser
administrada durante o dia
- capacidade do paciente tolerar a quantidade a ser infundida.
- Ex: NEE = 2000 Kcal; pode receber até 2000 mL/dia via enteral
= DC: 1 Kcal/mL
→ Pacientes com restrição hídrica:  DC (1,5 a 2 Kcal/mL).

→ Recomendação total de líquidos a ser administrado para adulto sadio:


- 25 a 40 mL/ Kg/dia
- Crianças: 50 a 60 mL/Kg/ Dia

→ Cálculo de líquidos deve levar em consideração a qtidade de Ptn da dieta


= 40 a 60 mL por grama nitrogênio ofertado.
Densidade Calórica (DC) das Formulações das Dietas Enterais
→ Avaliar as condições clínicas: desidratado, hiper-hidratado; febre; perdas
importantes por diarréia, vômitos, fístulas com alto débito (excreção  200
mL/dia), queimaduras graves, etc.

Categorização da Fórmula Enteral Segundo a Densidade Calórica – DC Quantidade água


Categorização Valores Categorização DC (Kcal/mL) Água % de
da DC da DC da Fórmula (mL/L de fórmula) conteú
(Kcal/mL) do de
Muito baixa  0,6 Acentuadame água
nte 0,9 – 1,2 800 - 860 80-86%
Hipocalórica 1,5 760-780 76 a 78%
Baixa 06 – 0,8 Hipocalórica 2 690 - 710 69 – 71%
Padrão (standard) 0,9 – 1,2 Normacalórica
Alta 1,3 – 1,5 Hipercalórica
Muito Alta  1,5 Acentuadame Quanto maior a DC menor
nte conteúdo de água
Hipercalórica
Osmolaridade e osmolalidade
→ Osmolaridade: número de miliosmoles por litro de solução.
→ Osmolalidade: número de miliosmoles por quilo de água.
➢ Medida da [ ] de partículas livres, moléculas ou íons em uma solução aquosa.

- Refletem a concentração de partículas osmoticamente ativas na solução.


- mOsm/Kg de água  Número de partículas do soluto presentes em 1 Kg de água.
- Osmolalidade sérica: 280 a 300 mOsm/Kg  Mudanças acima ou abaixo podem
resultar em distúrbios metabólicos graves.

Valores estão relacionados com a tolerância digestiva da formulação enteral


➢ Estômago: tolera osmolaridade mais elevada - Hiperosmolares.

➢ Porções mais distais do TGI respondem melhor a formulas isosmolares.

➢ Nutrientes X osmollidade:
- CHO Simples (mono e dissacarídeos), minerais, eletrólitos
(propriedade de dissociação), PTN hidrolisadas, aas cristalinos, TGCM
(mais solúveis) =  efeito osmótico

Quanto maior a [ ] de componentes hidrolisados maior a


osmolalidade da formulação.
Necessidades Energéticas e Nutrientes nas formulas enterais
• Necessidades Energéticas:
- Variam estado nutricional atual, passado, idade, sexo, peso, estatura, atividade
física, composição corporal e condição fisiológica
- Pacientes hospitalizados = dificuldade pesar
- Gravidade da doença, temperatura corporal, uso fármacos

- Cirurgia Eletiva e Pacientes clínicos:  GET 110 a 120%


- Pós-trauma: 135 a 150%
- Sepse: 150 a 170%
Necessidades Energéticas e Nutrientes nas formulas enterais
- Nutrientes:
• Geralmente são os mesmos de uma dieta normal consumida por via oral.
• Em certas situações requer especificidades relacionadas á situações clínicas:
- Modificações nos tipos de nutrientes (quantidade e forma de
apresentação)
• Diferentes tipos de CHO, Ptn, lipídios – Forma integra ou hidrolisados (total ou
parcialmente)
Nutrientes nas formulas enterais
➢ Carboidratos:
- Fornecimento de energia = 40 a 60% VCT – no mínimo 130g ao dia
- Máximo de 7g/Kg/dia – minimizar alterações metabólicas,
hiperglicemia, aumento trabalho ventilatório e anormalidades
metabolismo hepático
- Mono, di, oligossacarídeos ou polissacarídeos.
- Principais fontes: sacarose, glicose, frutose, lactose, maltodextrina,
amido de milho
Nutrientes nas formulas enterais
- Fibras:
- Pectina (solúvel), goma guar e polissacarídeo da soja.
- Conteúdo das Fórmulas varia 5 a 14 g/L
- Recomendações ainda não são claras.
➢ Diminuição constipação intestinal pacientes crônicos
➢ Diminuição incidência diarreias secundárias a NE
➢ Trofismo intestinal
➢AGCC nas fezes
➢ Proteínas:
- Fórmulas enterais – 15 a 20% do VCT / 40% essenciais para anabolismo
➢ Indivíduos saudáveis = 0,8 a 1,1 g/Kg/dia
➢ Pacientes estresse metabólico = 1,0 a 2,0 g/kg/dia
- Função plástica

- Atenção para relação caloria não proteicas para cada grama de nitrogênio.

→ Melhor relação: 150 calorias não proteicas para cada grama de


nitrogênio. = 150:1
➢ Proteínas:
- Importante conhecer o perfil aminoacídico da fórmula – relação com
necessidades específicas do paciente (essenciais, condicionalmente
essenciais e os não essenciais.

Fontes:
- PTN intactas : caseína, PIS, lactoalbumina, ovoalbumina, carne bovina
- parcialmente intactas: caseína, PIS, lactoalbumina, soro leite e colágeno
- Di e tripeptidios: Soro leite, PIS, lactoalbumina
- aas cristalinos
- Aminoácidos

• Corpo necessita de 20 aas diferentes


• Aminoácidos essenciais: o organismo humano não produz
- São nove os aas essenciais: valina, leucina, isoleucina, lisina,
metionina, treonina, fenilalanina, aspartato e triptofano
Aminoácidos
Aas condicionalmente
essenciais
- Os aas não- essenciais:
➢ Alanina - o organismo consegue sintetizar
na quantidade ideal em
➢ Ácido aspárgico
condições normais
➢ Ácido glutâmico - algumas condições metabólicas,
➢ Serina como trauma, ou na fase de
➢ Arginina desenvolvimento, há a
necessidade de se aquisição
➢ Cisteína
desses aminoácidos pela dieta
➢ Glutamina por aumento da demanda.
➢ Glicina - Exemplos: arginina, glutamina,
➢ Prolina serina, cisteína, histidina, prolina,
glicina, tirosina.
➢ Tirosina
➢ Lipídios:
- Em condições normais: 20 a 30% VCT
- 30 a 35% do VC formulações - não deve ultrapassar 2,5 g/Kg/dia
➢ ác. Linoléico = 10-17 g/dia
➢ ác alfa-linolênico = 0,9 a 1,6 g/dia
➢ Ác graxos saturados = ≤ 10%
➢ MUFA = 10 a 15%
➢ PUFA =  10%
- Podem estar na forma intacta – TCL ou TGCM ou TGCC (melhor absorvidos via portal).
• Óleos vegetais – variedade de ácidos graxos essenciais
• Ácidos graxos essenciais
➢ Concentrado de energia
➢ Transporte vitaminas lipossolúveis
➢ Participação nos processos inflamatórios e imunológicos
➢ Pctes com menor capacidade utilização CHO
Nutrientes nas formulas
enterais
➢Vitaminas e Minerais:
- Fornecimento varia com as necessidades do paciente e da doença
de base.
- Carências nutricionais: suplementação adicional
- Formulações especializadas: Ex: Insuficiência Renal – propositalmente
insuficientes em algumas vitaminas e minerais.
Cálculo das dietas enterais

• Cálculo das dietas em pó


• Exemplo 1
• Vivonex Plus ( Novartis)
• Envelope de 79,5 g
• Diluição = 79,5 g + água = 300 ml
• Composição em 79,5 g
• Kcal =300 CH= 57 g
• P= 13,5 g L= 2,5 g

• Determinar o valor calórico em kcal/ml


• Kcal / volume = 300 kcal/300 ml= 1 kcal/ml
Cálculo das dietas enterais

• Determinar o valor dos nutrientes em g/ml


• 1 envelope = 300 ml

• Carboidratos = g de carboidrato/volume = 57 g/300 ml = 0,19 g/ml

• Proteínas = g de proteínas/volume = 13,5g/300ml = 0,045 g/ml

• Lipídios = g de lipídios/volume = 2,5g /300 ml = 0,008 g/ml


Escolha da Via de Acesso

➢ NE por  6 semanas: mais utilizada Sonda nasoenteral (SNE).


- Baixo custo
- Fácil colocação
➢ NE por  6 semanas: Gastrostomias ou jejunostomia
Escolha da Via de Administração, Tipo infusão, tempo.

➢ Posicionamento gástrico:
-  flexibilidade,
-  tolerância em relação osmolalidade – isosmolares até hiperosmolares,
- Permite volumes elevados (depende capacidade câmara gástrica,
- até 1 L por vez,
- funil plástico (gastrostomias com sondas calibrosas) OU seringas (bolus)
OU equipo próprio com pinça para gotejamento intermitente
OU Bomba infusão (continua)
Escolha da Via de Administração, Tipo infusão, tempo.

➢ Posicionamento Pós-pilórico:
- Preferencialmente dietas Isosmolares ou Levemente Hiperosmolares
✓ Método Intermitente:
- Volume não muito elevados – 200 a 300 mL em cada horário.
- Alguns casos tolerância de até 500 mL/horário.
Nutrição Parenteral
• É definida pela Portaria nº 272 como uma
solução ou emulsão composta basicamente de
CHO, aas, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e
apirogênica, acondicionada em recipiente de
vidro ou plástico, destinada à administrada
endovenosamente em pacientes desnutridos ou
não, em regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar, visando à síntese ou à manutenção
dos tecidos, órgãos ou sistemas.
Nutrição Parenteral
• Mistura:
- homogênea
- Estável
- Não deve apresentar partículas nem corpos estranhos
- Coloração – Incolor (sem vitaminas)
- amarela (com vitaminas)
- Aparência – Leitosa (com lipídios)
- Translúcida (sem lipídios)
Nutrição Parenteral
• Classificação:
- NP dois-em-um: Possui Ptn e CHO
- NP três-em-um ou NP total: Possui Ptn, CHO e Lipídios

• Monitoramento Constante para adequação da TN: Equipe


multidisciplinar
- Médicos, farmacêuticos, enfermeiros e nutricionista.
Nutrição Parenteral - INDICAÇÕES
• Visando á manutenção ou á recuperação do estado
nutricional é indicada:
- absorção de nutrientes é incompleta
- Sistema digestório comprometido
- Alimentação via oral indesejável
- Todas as condições acima associadas à desnutrição
Nutrição Parenteral - INDICAÇÕES
• Situações Clínicas Específicas para indicação de NP:

→ Quando o Trato gastrointestinal não funciona


→ Intolerância à NUTRIÇÃO ENTERAL
→ Disfunção intestinal grave, Síndrome do Intestino curto,
Colite ulcerativa, Doença de Crohn.
→ Paciente com desnutrição grave:
- pré-operatória (7 a 10 dias antes da cirurgia)
- pós-operatório (5 a 7 dias após a cirurgia)
Nutrição Parenteral - INDICAÇÕES
→ Pacientes catabólicos desnutridos ou não, com traumas ou
queimaduras e cujos intestinos não podem ser utilizados por 5 a 7
dias.
→ Prematuros de baixo peso e prematuros com malformação
congênita do SD e diarreia crônica
→ Hyperemesis gravidarum
→ Disfunção Hepática e Renal
→ Diarréia Severa Grave ( 1500 mL/dia)
→ Vômito Incoercível
Contra-indicações da Nutrição Parenteral
• TGI funcionante, com possibilidade de VO ou NE adequada
• Indefinição de objetivos terapêuticos
• prolongamento da vida em pacientes terminais
• instabilidade hemodinâmica
N U T R I Ç Ã O PA R E N T E R A L R EQ U E R I M E N TO E V I A S D E
ACESSO
• Vias de administração:

• Central
➢ NPT através de intracath (cateter venoso central)
▪ veia jugular ou sub-clávia, ou PICC (cateter central de inserção periférica) – grosso
calibre e fluxo sg alto
➢ Possibilita o uso de soluções de maior osmolaridade (1800 mOsm/kg)
➢ Menor volume ofertado - (IC, IR ou Ins. hepática)
➢ Previsão de uso de NP > 10 - 14 dias
➢ Situações de hipercatabolismo (stress severo)
➢Desvantagens: Maior risco de Infecções e
complicações
• Periférica - (NPP através de veia periférica)

➢ Administração de baixas [ ] de nutrientes em grandes volumes


➢Veias de menores calibres (região da mão e antebraços) = Calibre pequeno e fluxo sg
baixo
➢ Via de administração de escolha em períodos curtos e com ausência de desnutrição.
- Indicado por até 5 -7 dias NP
➢Tolerância osmótica máxima de veia periférica é de aproximadamente = 900 mOsm/L
e Glicose até 10%

➢ Paciente em transição da NP/NE ou como complemento


Valor energético 700 a 1800
Kcal/dia
❖ Não contempla 100% NE
➢ Situações de stress moderado/leve
• Métodos de infusão:

➢Contínua: com ou sem bomba de infusão, variando


de 42 ml/h até atingir VCT

➢Intermitente ou cíclico: infusão durante 8 a 12 horas,


com pausa para mobilidade do paciente
PESO

PESO ATUAL É OBTIDO POR MEIO DE UMA BALANÇA CALIBRADA, NA QUAL


O INDIVÍDUO É POSICIONADO EM PÉ, DESCALÇO E COM ROUPAS LEVES.

PESO USUAL UTILIZADO COMO CASOS DE GERALMENTE É O


REFERÊNCIA NA IMPOSSIBILIDADE DE PESO QUE SE
AVALIAÇÃO DAS MEDIR O PESO MANTÉM POR
MUDANÇAS ATUAL. MAIOR PERÍODO.
RECENTES DE PESO
E EM
PESO IDEAL OU DESEJÁVEL

O modo mais prático para o cálculo do peso ideal ou desejável é pela utilização
do IMC:
peso ideal ou desejável = IMC* desejado × estatura (m)2.
Para homens, o IMC desejado é 22 kg/m2 e para as mulheres 21 kg/m2

ADEQUAÇÃO DO PESO

Relação entre o peso atual e o peso desejável, obtido pela fórmula:


Adequação do peso (%) = peso atual × 100 / peso ideal

PESO AJUSTADO

Usado quando o indivíduo se apresenta com o peso superior (>115%) ou inferior


(<95%) ao considerado normal, especialmente para cálculo de adequação de
dietas.
peso ajustado = peso atual + [(peso ideal – peso atual) × 0,25]
• PESO IDEAL PARA AMPUTADOS

Para corrigir o peso corporal ideal de


amputados: subtrair o peso da
extremidade amputada do peso ideal
calculado.
ESTIMATIVA DE PESO

As equações mais comumente utilizadas para estimar o peso são:


Chumlea (1985):
Homem: [(0,98 × CP*) + (1,16 × AJ*) + (1,73 × CB*) + (0,37 × PCSE*) – 81,69]
Mulher: [(1,27 × CP) + (0,87 × AJ) + (0,98 × CB) + (0,4 × PCSE) – 62,35]

Rabito (2006):
Peso corporal (kg) = (0,5759 x CB) + (0,5263 x CA*) + (1,2452 x CP) – (4,8689 x
sexo*) ± 32,9241
Em que: *sexo masculino = 1 e sexo feminino = 2.

MUDANÇA DE PESO

A perda de peso, principalmente a involuntária, é uma importante informação


para avaliar a gravidade do problema de saúde, devido à sua forte correlação com
mortalidade. A mudança de peso é avaliada pela fórmula:
perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) × 100 (confira a Tabela 3 para
analisar o resultado).
Estatura
Índice de Massa corporal (IMC)
Circunferências
Pregas Cutâneas
Avaliação Bioquímica
ÁCIDO FÓLICO
- Anemia megaloblástica.

- Avaliação do estado nutricional quanto ao ácido fólico.

ÁCIDO ÚRICO

- Avaliação de artrite gotosa.


- Consumo de álcool.
- Pacientes diabéticos, hipertensos, obesos ou com hipotireoidismo.
- Investigação e acompanhamento de nefropatias.
Avaliação Bioquímica
ALBUMINA

- Capacidade funcional do fígado.


- Investigação de desnutrição energético-proteica.
- Investigação de má absorção intestinal de proteínas.

AMILASE PANCREÁTICA - Diagnóstico de doenças pancreáticas.

ANTICORPO ANTIGLIADINA
- Suspeita de intolerância ao glúten.

BILIRRUBINAS
- Paciente com icterícia.
- Investigar obstrução ao fluxo biliar e lesão hepatocelular.

CÁLCIO
- Diagnóstico de disfunção da glândula paratireoide.
- Investigação de litíase urinária.
- Manifestações neuromusculares.
- Monitoramento de síndrome de lise tumoral.
- Monitoramento em pacientes com insuficiência renal.
Avaliação Bioquímica
CÁLCIO

- Diagnóstico de disfunção da glândula paratireoide.


- Investigação de litíase urinária.
- Manifestações neuromusculares.
- Monitoramento de síndrome de lise tumoral.
- Monitoramento em pacientes com insuficiência renal.
- Osteopenia e osteoporose.
- Pancreatite aguda.
- Pós-operatório de tireoidectomia.
- Suspeita de hipercalcemia associada à doença maligna.
- Suspeita de doença de Wilson.
- Avaliação de deficiência de cobre.
- Avaliação de toxicidade por cobre.
Avaliação Bioquímica
COLESTEROL

- Avaliação da função hepática.


- Colesterol total > 240 mg/dl em dosagem anterior.
- DAC conhecida ou outra doença vascular aterosclerótica.
- Fatores de risco associados (ex.: HAS, DM, obesidade, tabagismo,
idade > 44 anos para homens e 54 anos para mulheres).
- História familiar de dislipidemia (colesterol total > 300 mg/dl ou
triglicerídeos > 400 mg/dl) ou DCV.

- Idade entre 2 e 19 anos e parentes de 1o grau que apresentem dislipidemia e doença


aterosclerótica antes dos 55 anos (para homens) e 65 anos (para mulheres).

CREATININA - Avaliação e acompanhamento inicial de pacientes com suspeita de

insuficiência renal
Avaliação Bioquímica
D-XILOSE

- Investigação de má absorção intestinal.


- Confirmação diagnóstica de pacientes com doença celíaca, alimentando-se de dieta isenta de
glúten.

FERRITINA

- Detecção e monitoramento de deficiência de ferro.


- Determinação da resposta ao tratamento da deficiência de ferro e
anemia de doença crônica.

FERRO
- Diagnóstico de hemocromatose e hemossiderose.
- Diagnóstico diferencial de anemias.

FOSFATASE ALCALINA
- Destruição ou remodelagem óssea.

- Triagem de doença hepatobiliar: obstrutiva, colestase intra-hepática, doença hepática


infiltrativa.
Avaliação Bioquímica
FÓSFORO
- Monitoramento dos níveis de fósforo no soro de pacientes com doenças renais,
distúrbios gastrintestinais ou em uso de fármacos que elevem o fósforo.
- Diagnóstico e monitoramento de síndrome de lise tumoral.

FRUTOSAMINA
- Avaliação do controle metabólico em pacientes com DM.

GGT
- Acompanhamento de pacientes submetidos a transplante de fígado.
- Alcoolismo.

GLICOSE DE JEJUM

- Investigação de fosfatase alcalina elevada.


- Suspeita de colestase.
- Diagnóstico e monitoramento de pacientes com DM.
-Investigação de hipoglicemia e hiperglicemia.
- Rastreamento de fatores de risco cardiovascular.
Avaliação Bioquímica
HDL

- DAC conhecida ou outra doença vascular aterosclerótica.


- Fatores de risco associados (ex.: HAS, DM, obesidade, tabagismo,
idade > 44 anos para homens e 54 anos para mulheres).
- História familiar de dislipidemia (colesterol total > 300 mg/dl ou
triglicerídeos > 400 mg/dl) ou DCV.
- Colesterol > 240 mg/dl em dosagem anterior.
- Idade entre 2 e 19 anos e parentes de 1º grau que apresentem dislipidemia, doença
aterosclerótica antes dos 55 anos (para homens) e 65 anos (para mulheres)

HEMOGLOBINA GLICADA

- Monitoramento de controle metabólico prolongado de pacientes


com DM.
Avaliação Bioquímica
HEMOGRAMA
- Diagnóstico de anemia, eritrocitose, processos infecciosos, leucemia, leucose,
trombocitose e trombocitopenia.

HOMOCISTEÍNA
- Rastreamento de DCV e cerebrovasculares.
- Investigação de doenças veno-oclusivas.

TSH

- Avaliação da função tireoidiana.


- Monitoramento do tratamento de hipotireoidismo.

INSULINA

- Diagnóstico diferencial de hipoglicemia: adenomas múltiplos, hi-


perplasia de células beta, insulinoma, presença de anticorpos contra insulina ou
seu receptor.
Avaliação Bioquímica
LDL
- DAC conhecida ou outra doença vascular aterosclerótica.
- Fatores de risco associados (ex.: HAS, DM, obesidade, tabagismo,
idade > 44 anos, para homens, e 54 anos para mulheres).

LIPASE PANCREÁTICA
- Diagnóstico de doenças pancreáticas.

PCR
- Acompanhamento de processos inflamatórios agudos e infecções.

SÓDIO
- Diagnóstico e tratamento de desidratação e hiper-hidratação.

TAP
- Avaliação da função hepática.
- Rastreamento de distúrbios do sistema de coagulação.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

MÉTODOS MÉTODOS
DIRETOS INDIRETOS

Objetivos Subjetivos Demográficos


Socioeconômico
Semiologia s
Antropometria
nutricional
Culturais
Exames
ASG
laboratoriais
Estilo de vida

Consumo
alimentar
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - SUBJETIVOS

➢ É um método clínico que considera não apenas alterações da


composição corporal, mas também alteração funcional do paciente.
➢ É um método simples, de baixo custo e não invasivo, podendo ser
realizado à beira do leito.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - OBJETIVOS

➢ Objetivos ou antropométricos (peso, a altura, a circunferência muscular e


as dobras cutâneas)
➢ Torna a análise do estado nutricional fica completa e segura.
➢ As medidas antropométricas são uma forma de mensuração de fácil
aquisição, manuseio simples e baixo custo;
➢ Não detectam distúrbios nutricionais instalados recentemente e/ou
deficiências de determinados nutrientes devem ser complementados com
os exames bioquímicos.
➢ Os exames bioquímicos detectam carências e deficiências nutricionais,
sendo complementares no diagnóstico da desnutrição protéico-calórica
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - OBJETIVOS

• EXAMES LABORATORIAIS: avaliação do estado nutricional e monitoração da


eficácia da terapia nutricional

Albumina: Pré-albumina:
Método prognóstico, refletindo mais a Apresenta algumas limitações semelhantes
gravidade da doença. àquelas encontradas na albumina;
Utilização como parâmetro nutricional Diversos fatores não relacionados à
é questionada, pois sua concentração no nutrição promovem alteração na sua
soro pode sofrer influência de diversos concentração plasmática;
fatores como estresse metabólico, Não utilizá-la como marcador nutricional
hidratação corporal, desnutrição, isolado em pacientes propensos a
infecções, traumas, dentre outros. apresentar processos inflamatórios
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - OBJETIVOS

EXAMES LABORATORIAIS: avaliação do estado nutricional e monitoração da


eficácia da terapia nutricional

LINFÓCITOS
A relação entre estado nutricional e imunidade é bem evidente.
A redução da imunidade celular é observada à medida que o paciente
desnutre com isso a utilização da resposta imunológica auxilia na
identificação de alterações nutricionais.
A contagem total de linfócitos (% linfócitos x leucócitos/ 100) pode ser
utilizada para avaliar a competência imunológica momentânea,
indicando as condições de defesa do organismo.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL  TRIAGEM NUTRICIONAL

TRIAGEM NUTRICIONAL:
➢ Identificar aqueles que estão em risco nutricional, e se uma
avaliação nutricional mais detalhada será necessária;
➢ Refere-se a apenas detectar a presença de risco de desnutrição

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL:
➢ Caracteriza o estado nutricional do indivíduo mais profundamente;
➢ Além de detectar desnutrição, também classifica seu grau e permite
coleta de informações que auxiliem em sua correção.
TRIAGEM NUTRICIONAL

➢ A aplicação é indicada em até 24h da admissão do paciente em


nível hospitalar e na primeira consulta em nível ambulatorial e
domiciliar.
➢ Deve ser um procedimento rápido, executado pela equipe
multidisciplinar de saúde que realiza a admissão hospitalar,
previamente treinada.
➢ Também pode ser aplicada pelo paciente (autoaplicada) ou
por seus familiares para identificar o risco nutricional do
paciente.
➢ Após a triagem, o paciente pode ser classificado em:
✓ não é de risco, mas deve ser reavaliado em intervalos
regulares;
✓ é de risco e necessita de avaliação do nutricionista.
INSTRUMENTOS DE TRIAGEM

■ Mini Nutritional Assessment (MNA) – Miniavaliação Nutricional (MAN®);


■ Subjective Global Assessment – Avaliação Subjetiva Global (ASG);
■ Nutritional Risk Screening (NRS 2002);
■ Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids); ■
Malnutrition Screening Tool (MST) – Instrumento de Triagem de Desnutrição;
■ Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) – Instrumento de Triagem
Universal de Desnutrição.

MAN e a ASG podem ser utilizadas tanto para triagem de risco


nutricional como para avaliação do estado nutricional.
MINIAVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN®)

➢ Avaliação do estado nutricional de idosos hospitalizados;


➢ É aplicada em duas partes.
➢ Quando utilizada de forma parcial, com a aplicação da primeira parte, que
inclui seis questões, serve para a triagem nutricional (risco nutricional);
➢ Quando aplicado de forma completa, esse instrumento permite realizar a
avaliação do estado nutricional e possíveis mudanças ao longo do tempo
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)

➢ Avaliação de risco nutricional;


➢ Método para diagnosticar e classificar a desnutrição;
➢ Método recomendado pela American Society for Clinical Nutrition (ASPEN) e
ESPEN para aplicação em pacientes cirúrgicos, para os quais foi inicialmente
desenvolvida;
➢ Indicada para pacientes com diferentes condições, como cirurgia do trato
gastrintestinal, câncer, hepatopatias e em pacientes renais crônicos em
hemodiálise;
➢É considerado padrão-ouro
DADOS SUBJETIVOS =>
EXPERIÊNCIA DO AVALIADOR
NUTRITIONAL RISK SCREENING - NRS

➢ Diferencial: a idade do paciente, tanto de adultos como de idosos, e engloba


pacientes clínicos e cirúrgicos no âmbito hospitalar, ou seja, não discrimina
pacientes e abrange muitas condições patológicas;
➢ Pode ser considerado o mais recomendado por não excluir grupos específicos;
➢ Adiciona uma classificação de gravidade da doença;
➢ Adiciona a idade avançada (≥ 70 anos) como fator de risco;
➢ É recomendado pela European Society of Parenteral and Enteral Nutrition
(ESPEN)
INSTRUMENTO DE TRIAGEM DE
DESNUTRIÇÃO - MST
➢ Simples, barato e fácil de ser empregado por qualquer profissional da saúde,
familiar ou pelo próprio paciente;
➢ Não inclui dados antropométricos, laboratoriais e outros objetivos e é pouco
abrangente quanto ao estado de saúde do paciente
INSTRUMENTO DE TRIAGEM UNIVERSAL DE
DESNUTRIÇÃO - MUST

➢ É aplicado a adultos, idosos, lactantes e gestantes, principalmente na


comunidade, mas também a pacientes ambulatoriais, clínicos ou hospitalizados;
➢ ESPEN, em suas diretrizes publicadas em 2003, recomenda o MUST para a
comunidade;
➢ Pode ser adaptado para circunstâncias especiais, como casos em que o peso e a
estatura não podem ser aferidos ou quando há distúrbios hídrico;
➢ Também tem o objetivo de identificar a obesidade (IMC > 30kg/m2 );
➢ Para cada resultado, o MUST sugere planos de ação, de acordo com o tipo de
paciente.
RECOMENDAÇÕES - TRIAGEM

➢ o instrumento de triagem de risco nutricional deve ser escolhido de acordo com


a população (crianças, adultos ou idosos);
➢ Deve haver treinamento adequado ao profissional que irá aplicar o instrumento
de triagem.
➢ Para uso hospitalar, é essencial que o instrumento inclua a correlação da
gravidade da doença e seu impacto sobre o estado nutricional, ou seja, inclua o
efeito do estresse metabólico no aumento das necessidades nutricionais.
➢ Alguns diagnósticos e condições clínicas são suficientes para indicar o risco
nutricional de um paciente.
Interação Fármaco X Nutriente
Interação Fármaco X Nutriente
Exercícios – Unidade I
01- Referente aos conceitos e princípios da dietoterapia, leia com atenção as sentenças
abaixo:
I- A dietoterapia visa recuperar ou manter o estado nutricional do paciente, levando em
consideração suas necessidades nutricionais, exames clínicos, laboratoriais, e o ambiente
psicossocial em que está inserido.
II- O tratamento dietoterápico não pode ser aplicado de forma exclusiva para tratamento
do paciente, porque está sempre atrelado ao tratamento medicamentoso.
III- Durante a prescrição dietoterápica, a integridade do trato gastrointestinal, condições de
ingestão alimentar e digestão e absorção são fatores para serem avaliados atentamente.
IV- O foco da prescrição dietoterápica é a dieta ideal, do ponto de vista nutricional e
fisiológica.
V- A dietoterapia é definida como o tratamento por meio da dieta, ou seja, a dieta como
fator terapêutico.

Estão corretas as sentenças:


a) I, II, III e V.
b) II, III, IV e V.
c) I, III e V.
d) I, II e IV.
e) Todas.
Exercícios – Unidade I
02- Preencha os parênteses da coluna da direita com a dieta hospitalar que melhor a
defina:
Exercícios – Unidade I

03- A respeito das características das fórmulas enterais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso)
em cada uma das sentenças abaixo:
( ) Dietas normocalóricas apresentam densidade calórica entre 0,9 kcal/ml e 1,2 kcal/ml.
( ) Dietas elementares apresentam os macronutrientes, em especial a proteína, em sua
forma intacta (polipeptídio).
( ) Dietas com maiores densidades calóricas apresentam menores quantidades de água.
( ) Dietas poliméricas apresentam especialmente as proteínas na forma intacta.
( ) Dietas enterais contendo 300 mOsm/Kg a 350 mOsm/Kg de água são consideradas
isotônicas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) F, F, V, V, V.
b) V, F, V, V, V.
c) F, V, V, V, F.
d) F, V, F, V, V.
d) V, V, F, V, F.
Exercícios – Unidade II

01- As medidas captadas pela antropometria podem ser sensíveis indicadores


de saúde, de condição física, de desenvolvimento e de crescimento. Com relação
às medidas antropométricas recomendadas para a avaliação nutricional, é
correto afirmar que:

(a) Apenas o Índice de Massa Corporal deve ser calculado.


(b) Altura e peso são suficientes.
(c) Peso corpóreo, medida direta ou indireta de estatura/comprimento, Índice
De Massa Corporal, circunferências (braço, cintura e quadril) e pregas cutâneas
(bicipital, tricipital, subescapular e suprailíaca) são medidas que devem ser aferidas.
(d) Estas medidas são desnecessárias para a avaliação nutricional.
(e) Apenas peso corporal e dobras cutâneas devem ser aferidos.
Exercícios – Unidade II

02- Alterações específicas na atividade de um fármaco podem ser causadas por um ou mais
nutrientes, ou alterações na cinética de um nutriente podem ser ocasionadas por um
fármaco. Quais dos fármacos abaixo são reconhecidos por interferirem na absorção da
vitamina B12?

(a) Antagonistas ß-adrenérgicos e glicocorticoides.


(b) Inibidores de bomba de prótons.
(c) Agonistas do GLP-1 e inibidores da ECA.
(d) Diuréticos de alça e Tiazolidinedionas.
(e) Diuréticos e Corticosteroides.
Exercícios – Unidade II
03- Leia as afirmações a seguir:
I- As medidas mais utilizadas na avaliação antropométrica são: o peso, a estatura, as
pregas cutâneas, não incluindo as circunferências.
II- O NRS-2002 classifica o paciente, segundo o seu estado nutricional e a gravidade de
sua doença, variando de normal a grave. A pontuação igual ou superior a 4 indica que o
paciente está em risco nutricional.
III- O processo de transformação do fármaco em metabólito ativo ou inativo e a sua
eliminação não podem ser alterados pela interação com os alimentos e seus
componentes, incluindo os nutrientes.
IV- As estatinas afetam a formação da coenzima Q10 – CoQ10, sendo prudente
aconselhar uma suplementação de CoQ10 com 100 mg de CoQ10.

É correto apenas o que se afirma em:


a) I, III e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) II e IV.
e) II e III.

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