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Índice

1. Introdução............................................................................................................................3

2. Objectivos............................................................................................................................4

2.1. Geral.................................................................................................................................4

2.2. Específicos.......................................................................................................................4

3. Metodologia do Trabalho....................................................................................................4

4. Teorias da Motivação..........................................................................................................5

4.1. Teoria da Motivação de Maslow......................................................................................5

4.1.2. A Hierarquia das Necessidades de Maslow..................................................................7

4.2. A Teoria de Frederick Herzberg.......................................................................................8

4.2.1. Teoria dos Dois Factores de Herzberg..........................................................................8

4.3. Teoria ERG de Clayton Alderfer...................................................................................10

4.3.1. Categorias propostas por Alderfer...............................................................................10

Considerações Finais.............................................................................................................12

Referências Bibliográfica......................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa, visa abordar aspectos ligados a teoria motivacional,
dando a conhecer em primeiro instante o conceito de motivação, em seu sentido geral. Ao
longo do seu desenvolvimento, no trabalho falar-se-á das teorias de motivação de Abraham
Maslow, teoria de Frerick Herzberg e a teoria de Clayton Alderfer. No entanto, antes de mais
nada é importante elucidar que, tornou-se uma das palavras comuns no final do século
passado. Tornou-se claro que a motivação tem um papel essencial no desempenho de um
colaborador, determinando a qualidade do seu trabalho e, por consequência, a qualidade dos
resultados da própria instituição e/ou empresa. A ser assim, irá se buscar várias abordagens
sobre a temática, de acordo com estes psicólogos descritos anteriormente. Neste sentido,
importa frisar que, quando se fala da teoria motivacional, refere-se mesmo da teoria da
motivação de Maslow, esta que sustenta em torno das necessidades que nós, seres humanos
temos. Além disso, irá se explicar com um bom resumo e exemplos no que consiste essa
teoria e com outros psicólogos em estudo.

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2. Objectivos
O presente trabalho tem como objectivos:

2.1. Geral
 Conhecer a teoria motivacional de Maslow, Herzberg e Clayton Alderfer.

2.2. Específicos
 Definir o conceito de motivação;
 Descrever os factores motivacionais de Maslow, Herzberg e Alderfer;
 Esclarecer as diferentes teorias de motivação;
 Apresentar a teoria de dois factores de Herzberg.

3. Metodologia do Trabalho
Segundo Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo
sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos
caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer
ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica.

Assim, para a elaboração do presente trabalho, foi utilizado o método de cunho


bibliográfico, que consistiu na consulta de materiais electrónicos e também de vários Módulos
que retratam este tema, e outros estudos científicos e académicos que discutem em torno da
temática, para que, em um primeiro instante fossem identificados os princípios do
conhecimento dessas abordagens sobre a teoria motivacional de Maslow.

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4. Teorias da Motivação
Num sentido geral, existem diversas teorias sobre a motivação. Umas são populares
por serem mais atraentes para a imaginação do público, mesmo que não tenham sobrevivido
às investigações científicas ou ao teste do tempo. Outras são populares por serem intuitivas ou
surpreendentes.

Com esta abordagem, importa referir que, as teorias da motivação que mais
influenciaram foram classificadas da seguinte forma, (Michael Armstrong, 2001):

a) Teoria instrumental – esta de teoria de motivação argumenta que as recompensas ou


as punições (a cenoura ou o pau) servem para assegurar que as pessoas têm um
determinado comportamento e que agem de uma determinada maneira;
b) Teoria de conteúdo – ao passo que nesta teofocalizada no conteúdo da motivação,
argumenta que a motivação trata essencialmente de agir para satisfazer as
necessidades e identifica as principais necessidades que influenciam o
comportamento. A teoria das necessidades foi originada por Abraham Maslow (1954);
c) Teoria do processo – foca os processos psicológicos que afectam a motivação, com
referências às expectativas, objectivos e percepções da ética.

4.1. Teoria da Motivação de Maslow


Para o psicólogo Abraham Maslow, as necessidades que nós, seres humanos temos,
nos impelem a ter a força de vontade para superar todas as dificuldades que surgem no nosso
dia-a-dia. Quando falamos de motivação, nos referimos aos desejos que nos impulsionam a
querer alcançar algum objectivo e satisfazer nossas necessidades humanas. É por isso que
Maslow se dedicou a investigar quais são as necessidades que as pessoas têm e finalmente
criou um modelo conhecido como a pirâmide de Maslow. Este modelo consiste em 5 níveis
hierárquicos que são os seguintes:

 Necessidades básicas ou fisiológicas: refere-se às necessidades básicas de


sobrevivência da pessoa.
 Segurança: refere-se à necessidade de nos sentirmos seguros e protegidos na vida.
 Afiliação: é a necessidade que as pessoas têm de pertencer a um grupo social e se
sentir aceitas por ele.
 Reconhecimento ou estima: são todas as necessidades de reconhecimento e aceitação
própria e dos outros.
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 Auto-realização: este é o nível mais alto na hierarquia das necessidades e, para
alcançá-lo, precisamos ter todas as outras necessidades satisfeitas, pois refere-se à
sensação de ser feliz na vida. (Glover, 2020).

Figura 1:

Entretanto, temos os exemplos de necessidades de acordo com a teoria da motivação


de Maslow. A seguir, mostrar-se-á cada uma das necessidades da pirâmide de Maslow
mencionada acima com seus respectivos exemplos para terminar de compreender melhor a
que cada uma delas se refere.

Figura 2: pirâmide de Maslow.


(Glover, 2020).

Neste sentido, o processo da motivação é iniciado pelo reconhecimento consciente ou


inconsciente da insatisfação de necessidades. As necessidades criam desejos ou vontades de

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atingir ou obter algo. Uma pessoa identifica a necessidade e define o “resultado final” que irá
satisfazer essa necessidade.

Neste sentido, a seguir estabelece-se objectivos e escolhe-se um certo caminho de


acção que pode levá-la até lá.

Com isso, segundo Glover (2020), refere que se os objectivos forem atingidos, a
necessidade fica satisfeita e o comportamento vai ser provavelmente o mesmo da próxima vez
que essa necessidade surja novamente. Se o objectivo não for atingido, a pessoa volta a ajustar
os seus desejos e a fazer novas escolhas até conseguir ou desiste.

Segundo J. Arnold (1991) a motivação envolve três componentes importantes:

 Direcção - o que a pessoa tenta fazer;


 Esforço - a força ou empenho com que a pessoa tenta;
 Perseverança - durante quanto tempo a pessoa tenta.

Assim, motivar outras pessoas significa proporcionar certos benefícios ou condições,


para que a pessoa atinja um determinado estado emocional e psíquico, que lhe permita realizar
acções que, noutro estado não realizaria. Motivar-se a si próprio(a) significa definir
livremente uma direcção e escolher uma forma de acção adequada para obter o resultado
desejado.

4.1.2. A Hierarquia das Necessidades de Maslow


Abraham Maslow ficou conhecido por estabelecer a hierarquia das necessidades,
escrevendo que os seres humanos são motivados por necessidades não satisfeitas e que certas
necessidades mais básicas devem ser satisfeitas antes das necessidades dos níveis superiores.
Segundo Maslow existem 5 tipos importantes de necessidades:

Fisiológicas – são necessidades básicas de oxigénio, comida, água, sexo etc. Quando não são
satisfeitas, o indivíduo sente-se mal, irritado, doente etc. Tem que aliviar o sofrimento o mais
rapidamente possível e só depois irá fazer outras coisas.

 De segurança – são as necessidades de protecção face aos perigos e face à privação


das necessidades fisiológicas.
 Sociais – os seres humanos precisam de amor, carinho e aceitação num grupo.
Precisam de pertencer e sentir-se aceites pelos outros.
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 Auto-estima – são as necessidades de ter uma sólida, estável e elevada consideração
por nós próprios e de ser respeitado pelos outros (prestígio). Estas necessidades podem
ser divididas em 2 categorias:

Necessidade de competência ou dominação de uma actividade ou área. Devem sentir


que são competentes em alguma área profissional ou da vida pessoal;

A necessidade de reputação ou status, definido como respeito ou confiança dada


pelas outras pessoas e manifestado através do reconhecimento, atenção, importância ou
apreciação.

Auto-actualização – a necessidade de desenvolver competências e habilidades para


realizar o seu potencial. As pessoas que se encontram a este nível, podem maximizar o seu
potencial, podem perseguir conhecimento, tranquilidade, realização etc.

4.2. A Teoria de Frederick Herzberg


Segundo Bardine (S./d.), Herzberg concluiu que a satisfação e a insatisfação no
trabalho decorrem de dois conjuntos separados de factores. Essa teoria foi chamada de teoria
dos dois factores.

Entre os factores de insatisfação (factores higiénicos) estavam o salário, as condições


de trabalho e a política da empresa, todos eles afitavam o contexto em que o trabalho era
realizado. O mais importante desses factores é a política da empresa, que segundo muitos
indivíduos pode ser uma grande causa de ineficiência e ineficácia. Os pontos positivos
atribuídos a esses factores não levavam à satisfação no trabalho, mas meramente à ausência de
insatisfação. (Bardine, S./d.).

Neste sentido, entre os factores de satisfação (factores motivantes) estão a realização,


o reconhecimento, a responsabilidade, e o progresso, todos eles relacionados ao conteúdo do
trabalho e às recompensas ao desempenho profissional.

4.2.1. Teoria dos Dois Factores de Herzberg


De acordo com o portal Read More - https://deskmanager.com.br/, refere que a teoria
de dois factores de Herzberg é uma teoria desenvolvida nos anos 50, mas que ainda é muito
actual e utilizada por várias empresas nos dias de hoje. Basicamente, ela apresenta dois

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grandes factores que podem impactar a satisfação e motivação dos colaboradores: questões
interpessoais e condições de trabalho.

Ora, durante sua pesquisa, realizada com trabalhadores industriais, Herzberg fez duas
perguntas simples aos entrevistados para chegar a sua conclusão. Depois, disso, o psicólogo
reuniu tudo o que foi relatado e divulgou a teoria em um livro chamado “The Motivation to
Work”, que em tradução para o português significa “A motivação para trabalhar”.

Nesta senda, importa frisar que na obra, o autor apresenta os pontos mais relevantes
que interferem directamente na motivação de um colaborador e, ainda hoje, esses aspectos são
utilizados como guia para entender o que pode aumentar ou diminuir o engajamento de um
time.

De acordo com Herzberg, o ser humano tem dois tipos de necessidades: uma, como
animal, de evitar a dor, e a outra, como ser humano, de crescer psicologicamente. Ele
demonstrou que as pessoas são influenciadas por dois factores:

a) Factores de higiene (ou externos) – necessários para assegurar que um colaborador


não fique insatisfeito. Não trazem um grande nível de motivação, mas sem eles, existe
desmotivação.
b) Factores motivacionais (ou internos) – necessários para motivar um colaborador a
realizar a sua melhor performance. Estes factores são considerados internos porque
resultam de motivações internas dos colaboradores.

Figura 3: Esquema de dois factores motivacionais de Herzberg.

Neste sentido, Herzberg ilustrou isso através de uma comparação de duas personagens
bíblicas: Adão, depois da sua expulsão do Paraíso, enquanto necessitava de comida, calor,
segurança, abrigo, etc. (ou seja, precisava satisfazer as suas necessidades de “higiene”) e

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Abraham, apto e realizando acontecimentos notáveis através do auto-desenvolvimento
(satisfazendo as suas necessidades motivacionais).

4.3. Teoria ERG de Clayton Alderfer


De acordo com Lucas Retondo (2020), a teoria ERG de Alderfer surgiu com base na
ideia de que as necessidades humanas são simultâneas. A teoria proposta por Alderfer
simplificou a teoria de Maslow e ao mesmo tempo tornou ela mais abrangente e aplicável.
Por isso é importante que todos os líderes conheçam a Teoria ERG para aprimorar a sua
capacidade de entender e priorizar as necessidades dos membros das suas equipas.
Assim, este psicólogo americano (Clayton Alderfer) desenvolveu a Teoria ERG na
década de 1960 com base em um experimento realizado em uma fábrica em Easton,
Pensilvânia no EUA.
Alderfer observou em seus experimentos que as necessidades humanas descritas por
Maslow há 20 anos antes não seguiam a hierarquia proposta. Ele observou que as
necessidades eram simultâneas. Mais tarde, em 1969 ele publicou as suas descobertas no
artigo “An Empirical Test of a New Theory of Human Needs”. Neste sentido, além de afirmar
que as necessidades não seguiam a hierarquia de Maslow, Alderfer condensou a hierarquia de
necessidades de Maslow de cinco para três categorias conforme a figura abaixo:
Teoria ERG:
 Crescimento (Growth);
 Relação (Relatedness);
 Existência (Existence).

Desta feita, importa referir que, da consolidação proposta por Alderfer veio o nome
Teoria ERG, que é o acrónimo para Existence (Existência), Relatednes (Relação) e Growth
(Crescimento). Em português alguns autores adaptam o nome da teoria para Teoria ERC.

4.3.1. Categorias propostas por Alderfer


 Necessidades de existência – de acordo com Alderfer, as necessidades de existência
estão relacionadas a sobrevivência e correspondem às necessidades fisiológicas e de
segurança da pirâmide de Maslow. Para existir, todo indivíduo precisa de valores
extrínsecos, como comida, bebida, moradia e roupas. Alderfer afirma que as
necessidades de existência são óbvias e que formam a base da existência humana.

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 Necessidades de relação – no segundo grupo se concentram as necessidades de
relacionamento. Os seres humanos são animais sociais e precisam do reconhecimento
das pessoas directamente envolvidas em suas vidas como familiares, amigos, colegas e
empregadores. As necessidades de relação correspondem com as necessidades sociais
e estima externas de Maslow. Para Alderfer, as relações interpessoais são importantes
para o status social de uma pessoa. Afinal, nos sentimos bem convosco mesmos com
base no que os outros pensam sobre nós.
 Necessidades de crescimento – já as necessidades de crescimento se concentram na
necessidade de as pessoas crescerem e se desenvolverem. Aqui estamos à procura de
crescimento e desenvolvimento pessoal através da realização de um trabalho de alta
qualidade e significativo. Neste sentido, as necessidades de crescimento de Alderfer
correspondem à parte interna das necessidades de estima de Maslow e à categoria de
auto realização.

Nesta ordem de ideias, Basicamente, a Teoria do ERG tem três diferenças


fundamentais em relação a teoria de Maslow:

 Simultaneidade – em que, para Alderfer as pessoas são motivadas por necessidades


de mais de um nível ao mesmo tempo. Por exemplo, as pessoas querem ter
relacionamentos satisfatórios com os seus colegas e ao mesmo tempo crescer dentro
da empresa.
 Circunstâncias – a Teoria ERG reconhece que a importância das necessidades varia
de pessoa para pessoa e muda conforme as circunstâncias. Por exemplo, algumas
pessoas podem valorizar mais o crescimento do que os relacionamentos em certos
estágios de suas vidas.
 Regressão – Alderfer afirma que quando as necessidades de uma pessoa
permanecerem insatisfeitas em um dos níveis mais altos, ela ficará frustrada e voltará
a buscar necessidades de nível inferior. Ele deu o nome para este efeito de princípio da
regressão à frustração. Por exemplo, quando as pessoas se sentem frustradas por
crescerem dentro nas suas carreiras e criam necessidades novas de relacionamentos
fora da empresa.

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Considerações Finais
Chegado ao culminar do presente trabalho, após a sua execução, foi possível compilar
aspectos ligados ao tema, sobre teoria motivacional de Maslow, Herzberg e Clayton Alderfer.
Esse segundo, foi o primeiro a demonstrar que a satisfação e não satisfação no trabalho, quase
sempre são geradas por diferentes factores, e não são reacções opostas aos mesmos factores,
como se tinha acreditado. Neste contexto, percebeu-se que, na verdade, a motivação tornou-se
uma das palavras comuns no final do século passado. Tornou-se claro que a motivação tem
um papel essencial no desempenho de um colaborador, determinando a qualidade do seu
trabalho e, por consequência, a qualidade dos resultados da própria empresa.

Assim, as organizações reconheceram cada vez mais a importância e o valor do


colaborador, e a influência que o bem-estar deste mesmo tem no seu desempenho e na sua
performance. Em suma, um motivo é uma razão para fazer algo. De forma geral, a motivação
considera os factores que influenciam e determinam as pessoas a comportarem-se de uma
determinada maneira. Entretanto, neste trabalho falou-se sobre a definição da motivação,
como sobre a hierarquia das necessidades de Maslow e a teoria de dois factores de Herzberg e
a teoria motivacional de Clayton Alderfer.

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Referências Bibliográfica
Bardine, R. (S./d). O que é Teoria dos Dois Factores de Herzberg? Disponível em:
<https://www.coladaweb.com/administracao/motivacao>.

Glover, M. (2020). Teoria motivacional de Maslow. Disponível em: <https://br.psicologia-


online.com/teoria-motivacional-de-maslow-478.html>.

Retondo, L. (2020). Teoria ERG de Alderfer: como priorizar as necessidades das pessoas.
Disponível em: <https://startupcreator.com.br/blog/teoria-erg/>.

Quintero, J. R. Q. A. (s.f.). Teoría de las necesidades de Maslow. Disponível em:


<http://files.franklinyagua.webnode.com.ve/200000092e266ae35e3/Teoria_Maslow_Jose_Qu
intero.pdf

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