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1 CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 1
1.4 Justificativa.................................................................................................................. 2
1.1 INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho da Cadeira de Teoria de Motivação, iremos abordar acerca da Teoria
da Hierarquia (Maslow), é de salientar que a motivação vem sendo discutido na tentativa de
compreender quais os motivos que levam alguém a realizar determinadas actividades que para
outros não tem importância. É associado ao longo dos tempos ao desempenho no trabalho,
acreditando-se que motivação possui fatores tanto intrínsecos quando extrínsecos e que
mudanças nos fatores extrínsecos podem influenciar na motivação e no desempenho dos
trabalhadores, entretanto, essa relação não é facilmente estabelecida na prática.
O principio das teorias das necessidades é que os motivos do comportamento humano estão no
próprio individuo, sua motivação em realizar algo e seu comportamento se deriva de forças que
existem dentro dele. A teoria mais conhecida de Maslow se baseia na hierarquia das
necessidades humanas (CHIAVENATO, 2006).
A teoria das necessidades de Maslow, embora seja atualmente questionada em termos de sua
validade, principalmente por estar apoiada em evidências muito restritas de pesquisas
empíricas (BERGAMINI, 1997) e (ROBBINS, 2002), ainda hoje é uma das teorias sobre
motivação mais conhecidas. Isto pode ser atribuído à lógica intuitiva da teoria e à sua facilidade
de compreensão (ROBBINS, 2002). Mas o que Robbins considera como lógica intuitiva,
Sampaio (2009) considera como uma equivocada interpretação da teoria de Maslow.
De acordo com Sampaio (2009) em diversas conferências, o própio Maslow destacava que as
pessoas possuem diferentes necessidades de motivação. Segundo ele, alguns empregados não
buscam a autorealização no ambiente de trabalho, preferem fazê-lo em outro espaço social.
Forçar a ideia de realização pelo trabalho, alinhando-a aos objectivos de alguma empresa em
particular, pode gerar resistência e indignação. Com referencia a tendência dos autores em
simplificar a teoria de Maslow, provavelmente eles tenham a intenção de tornar simples aquilo
que não é simples.
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1.2 OBJECTIVOS DO ESTUDO
1.3 Metodologia
Para fins de excussão do trabalho em estudo, orientados nas referências bibliográficas onde
trouxe nos informações sólidas e fundamentadas acerca do tema Teoria da Hierarquia
(Maslow), com o tempo determinado levou que fosse possível na realização do trabalho, com
base nas referências bibliográficas encontradas em manual e repositórios de artigos online.
1.4 Justificativa
Este estudo criou me curiosidade e motivação para além do interesse pessoal acerca do tema
que aborda acerca de Teoria da Hierarquia (Maslow), a teoria da hierarquia das necessidades
de Maslow está pautada nas necessidades que mais afectam as pessoas em suas actividades,
sendo a motivação ligada diretamente com a necessidade que o indivíduo julga mais importante
para realização. Segundo Maslow, as necessidades humanas estão dispostas em uma pirâmide
de importância do comportamento humana (CHIAVENATO, 2006). Na base as necessidades
primárias, segurança e necessidades fisiológicas, e as necessidade secundárias, sociais, estima,
autorealização.
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2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO
I PARTE
Camargo (2012) relata que nessa teoria cada indivíduo tem de escalar uma hierarquia de
necessidades, representada num formato de pirâmide, para atingir a sua autorrealização.
Maslow define um conjunto de cinco necessidades da base para o topo: fisiológicas (básicas),
segurança, sociais, estima e de autorrealização, conforme representado abaixo:
Maximiano (2008) afirma que, de acordo com a teoria de Maslow, as pessoas tendem a
progredir ao longo das necessidades, buscando atender uma após outra e orientando-se para a
autorrealização. Essas necessidades estão assim hierarquizadas, o que não significa dizer que
em sua atuação, o funcionário caminhe linearmente para a satisfação delas, inexistem estágios
definitivos a serem atingidos, as necessidades alternam-se de acordo com a vivência do
indivíduo e as mudanças e experiências que ele enfrenta em seu cotidiano. As necessidades
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fundamentais vem a tona e, após serem satisfeitas, as necessidades mais complexas voltam a
se apresentar (MOTTA; VASCONCELOS, 2006).
Após ter alcançado esses níveis, avança-se para o próximo, o reconhecimento social, desejo de
estar numa determinada posição e assim a autoestima manter-se elevada. O quinto nível dessa
pirâmide é o da autorrealização, quando o indivíduo consegue realizar-se, sendo uma
necessidade intrínseca a pessoa. Segundo Motta e Vasconcelos (2006) a autorrealização é um
elemento complexo que não tem o mesmo sentido para todos, pois depende das características
e dos interesses específicos de cada um.
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incluem elementos como a alimentação, o vestuário, a habitação ou o conforto e podem
ser satisfeitas essencialmente através do salário e de métodos de trabalho eficientes. As
necessidades de segurança, como o próprio nome sugere, implicam segurança e
estabilidade no trabalho bem como a defesa de danos físicos e riscos. Para estas, a
antiguidade de posto, os programas de seguros e outras regalias, as condições de
trabalho seguras e o sindicalismo desempenham um papel fundamental na satisfação
deste tipo de necessidades. Como é possível constatar, este tipo de necessidades são
satisfeitas externamente, na medida em que estão intimamente relacionadas com o
contexto organizacional e as condições de trabalho a que o sujeito está afecto.
2. As Necessidades Secundárias:
Por se referirem à identidade sócio-individual, estão relacionadas com os três patamares
de topo (necessidades sociais, de auto-estima e de auto-realização) e entende-se que são
aquelas que se satisfazem internamente, ou seja, pela vontade e características pessoais
do próprio indivíduo. Uma vez satisfeitas e garantidas as necessidades de segurança,
surgem então as necessidades apelidadas pelo autor de necessidades sociais. Esta
categorização refere-se, essencialmente, a factores como o afecto, o companheirismo,
a aceitação no grupo ou o trabalho em equipa. Por sua vez, através da possibilidade de
exercer um maior grau de autoridade e da oportunidade de participação em decisões
importantes, as necessidades de auto-estima abrangem o reconhecimento das nossas
capacidades pessoais e o reconhecimento das outras pessoas relativamente à nossa
aptidão para desempenhar as funções a que nos propusemos.
Por fim, o último nível da pirâmide proposta por Maslow inclui as necessidades de auto-
realização. Estas compreendem sentimentos de independência e de competência, bem
como oportunidades para realizar trabalhos criativos e liberdade para tomar decisões.
Este último patamar é o mais difícil de satisfazer e está sintetizado pelo autor da
seguinte forma: “A musician must make music, an artist must paint, a poet must write,
if he is to be ultimately at peace with himself. What a man can be, he must be” (Maslow,
1954: 46).
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II PARTE
Os autores Porter e Lawler utilizam a teoria da expectativa de Vroom como um ponto de partida
para o seu próprio modelo de expectativas. Porter e Lawler defendem que a motivação de um
colaborador para concluir uma tarefa com sucesso depende da recompensa que espera receber
por essa conclusão ser bem-sucedida. Esta recompensa pode ser, segundo os autores, intrínseca
ou extrínseca.
Este modelo tem enfoque na atratividade e justiça das recompensas e como estas afetam a
motivação, no entanto as perceções enunciadas por Vroom no seu modelo - valência,
instrumentalidade e expectativa - mantém-se inalteradas (Kesselman et al., 1974).
Esta extensão do modelo pode ser manifestada por 3 (três) ligações distintas em circuito
fechado. Uma primeira ligação traduz-se na relação entre a expectativa de que certos
comportamentos, como esforço despendido, quantidade e qualidade de produção, vão levar a
certas recompensas, sejam elas o salário, promoção ou autorrealização, entre outros, vão
aumentar a probabilidade de que tais comportamentos vão decorrer. A probabilidade dos
comportamentos evidenciados depende da perceção de cada uma das pessoas. Esta ligação
pode ser considerada como o início do modelo. Uma segunda ligação pode ser traduzida pelos
comportamentos manifestados que levam a recompensas, que por sua vez permitem alcançar
sentimentos de satisfação, como a obtenção de um salário superior, promoção, integração em
nova equipa, etc. Esta ligação pode ser considerada como a fase de transferência do modelo.
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Por fim, podemos considerar que a terceira ligação se refere ao feedback recebido através do
modelo que é evidenciado pela satisfação derivada das recompensas obtidas pelos
comportamentos manifestados que permitirá modificar ou não as expectativas em relação a
resultados futuros (Kesselman et al, 1974).
O esforço que determinado indivíduo está disposto a fazer (ou seja, a sua intensidade
de motivação) depende do valor que este atribui à recompensa e da probabilidade que
este julga existir na concretização da recompensa;
O valor atribuído pelo indivíduo às recompensas depende das recompensas extrínsecas
(tais como condições de trabalho) e intrínsecas (tais como o sentimento de auto-
realização), as quais resultam da satisfação de uma necessidade quando a tarefa é
realizada e o objectivo atingido;
O nível de desempenho do indivíduo no cumprimento de uma tarefa (que determina as
recompensas intrínsecas e extrínsecas) é determinado pela sua percepção do que lhe é
exigido e da sua capacidade para a execução da tarefa;
A percepção individual da justeza das recompensas influencia a intensidade da
satisfação que resulta dessas recompensas.
Apesar da sua complexidade, este modelo tem tido uma grande aceitação por parte dos
gestores: segundo este modelo, os gestores devem ter especial cuidado os esquemas de
retribuição e integrar o sistema esforço-desempenho-recompensa-satisfação num sistema
global de gestão nomeadamente através de um planeamento cuidado, gestão por objectivos,
definição clara das tarefas e responsabilidades e uma adequada estrutura organizacional.
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4 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4.1 Conclusão
Neste presente trabalho concluímos que, teoria de hierarquia envolve uma lógica de
insatisfação na medida em que somente as necessidades não satisfeitas é que motivam com
intensidade os indivíduos. A partir do momento em que uma necessidade é satisfeita deixa de
motivar os indivíduos e estes passam a preocupar-se em satisfazer a necessidade subsequente.
Por exemplo, um trabalhador que veja as suas necessidades fisiológicas satisfeitas passará a
preocupar-se em satisfazer as necessidades de segurança.
Por sua vez, assim que as necessidades de segurança sejam satisfeitas a sua preocupação será
com as necessidades sociais. E assim sucessivamente. A teoria de Maslow é importante no
ambiente de trabalho, porque ressalta que as pessoas não necessitam apenas de recompensas
financeiras, mas também de respeito e atenção dos seus superiores.
A teoria de Maslow não é isenta de mérito nem de críticas. De entre os méritos desta teoria,
destacam-se dois pontos: por um lado, Maslow aponta o facto das pessoas terem necessidades
secundárias (facto até então ignorado), por outro ressalva-se a existência de políticas
motivacionais diferentes, devido ao facto de cada trabalhador se puder situar num patamar
diferente do seu colega.
Para além disso, as necessidades modificam-se com o tempo, com as situações e com as
comparações que os indivíduos fazem entre as suas necessidades e as dos outros, pelo que o
carácter estático da teoria também não a beneficia (Hall, 1968; Porter, 1963b; Ivancevich,
1969). As críticas estão ainda relacionadas com o sentido da existência de tantas necessidades
e com a lógica da progressão apresentada pela pirâmide.
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4.2 Referência Bibliográfica