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Motivação organizacional

Fontes:
ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A. Fundamentos do comportamento organizacional. 12ª
ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014 (BIBLIOTECA VIRTUAL DA UVA)

ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Felipe. Comportamento organizacional: teoria e
prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010 (BIBLIOTECA VIRTUAL
DA UVA)

BUENO, M. As teorias de motivação humana e sua contribuição para a empresa humanizada.


Revista do Centro de Ensino Superior de Catalão - CESUC - Ano IV - nº 06 – 2002.

TRANJAN, R.A. Motivação: a alma em euforia. In: TRANJAN, R.A. A empresa de corpo, mente e
alma. SP: Ed. Gente, 1997.
O que é Motivação?
Pode-se entender a motivação como uma energia, uma
tensão, uma força, ou ainda, um impulso interno dos
indivíduos, para alcançar determinado objetivo (Bueno, 2002).

Motivação para Robbins & Judge (2014): o processo


responsável pela intensidade, direção e persistência dos
esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada
meta.
Considera-se intensidade, o quantum de esforço a pessoa
despende; direção, a canalização do esforço para uma
determinada orientação; persistência, quantidade de tempo
em que o indivíduo consegue sustentar seu esforço.
O que é Motivação?

A motivação pode variar de indivíduo para


indivíduo e em um mesmo indivíduo em
situações e momentos diferentes (Robbins &
Judge, 2014).
A motivação tem sido um tema estudado há
décadas pelos estudiosos. Desse modo,
apresentaremos aqui algumas teorias clássicas
sobre a motivação e algumas mais
contemporâneas.
TEORIAS CLÁSSICAS SOBRE A MOTIVAÇÃO

TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE


ABRAHAm MASLOW

• Maslow buscou compreender o homem dentro de uma


percepção multidimensional, considerando a existência
de diversas necessidades, desde as mais básicas até as
mais complexas e numa inter-relação dinâmica.

• Após a publicação de diversos artigos acerca da


motivação humana, Maslow publicou, aos 35 anos, o
texto mais influente da sua carreira, que centrava a
teoria da motivação no que designou por pirâmide ou
hierarquia das necessidades humanas (“Pirâmide das
necessidades”).
Teoria da Hierarquia das Necessidades de
Abraham Maslow
• Maslow parte da premissa de que a motivação é em si
mesma determinada por um impulso genérico no sentido
de satisfazer necessidades. Se um organismo está com
sede, ele bebe, provavelmente se está com fome, ele come
e, assim por diante. Inversamente, uma vez que a
necessidade tenha sido satisfeita, ela não mais determina o
comportamento (ao menos, até que ela apareça
novamente).

• Maslow postula que alguns tipos de necessidades são


qualitativamente diferentes entre si- a necessidade de
comer é diferente da necessidade de tornar-se presidente
de um país etc...
Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow
Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslowc
• As necessidade atuam sempre em conjunto,
prevalecendo a mais elevada, desde que as
inferiores estejam satisfeitas.

• Para Maslow, embora uma necessidade nunca seja


totalmente satisfeita, uma vez satisfeita
substancialmente a motivação se extingue, abrindo
lugar para a motivação seguinte na hierarquia.

• A teoria sugere que para motivar alguém é importante


verificar em qual nível a pessoa se encontra, de forma
a focar a satisfação naquele patamar ou no seguinte
acima.
Teoria dos dois fatores de
Hezberg
Frederick Herzberg, psicólogo, consultor e professor universitário
americano, como base de sua teoria, afirma que o comportamento
humano no trabalho é orientado por dois grupos de fatores, a saber: Os
Higiênicos e os Motivacionais.
-Fatores Higiênicos (extrínsecos)são aqueles definidos pelo contexto que
envolve o empregado e que fogem ao seu controle. São exemplos deles:
· Salários e Benefícios
· Tipo de Chefia
· Políticas e Diretrizes Organizacionais
- Condições físicas de trabalho
- Etc
-Fatores Motivacionais (intrínsecos ) são aqueles controlados pelo
indivíduo e que devem levar ao:
- Reconhecimento
- Valorização profissional
- Auto-realização.
Teoria dos dois fatores de
Hezberg
Os Fatores Higiênicos referem-se às necessidades básicas do indivíduo
(segurança, estabilidade no emprego, sobrevivência, etc.), enquanto os
Fatores Motivacionais referem-se a aspectos secundários, como auto-
realização, estima, status, etc.

Para Hezberg, os fatores higiênicos não são motivacionais, eles apenas


previnem uma insatisfação no trabalho, por isso não recebem o nome de
Motivacionais. São elementos apaziguadores, mas não são suficientes
para obter a motivação das pessoas.

Para o autor, a motivação está voltada aos aspectos intrínsecos do cargo


como oportunidades de crescimento, reconhecimento, responsabilidade,
autonomia, realização.
Teorias Contemporâneas sobre a Motivação
Teoria ERG
- Criada por Clayton Alderfer – Universidade de Yale.
- Baseada na teoria de Maslow, resumida em três necessidades,
necessidades que correspondem às três letras ERG, em inglês:
existence, relatedness e growth :
E – EXISTÊNCIA
R – RELACIONAMENTO
C – CRESCIMENTO
O fator da existência se refere à satisfação das necessidades materiais
básicas, que na teoria de Maslow correspondem aos fatores fisiológicos e de
segurança. O segundo grupo, relacionamento, se refere às necessidades de
manter relações interpessoais, comparadas às necessidades sociais e de auto-
estima em Maslow. Por fim, o grupo de crescimento, é voltado ao desejo de
desenvolvimento pessoal. Neste último, é possível encontrar a correlação com a
teoria de Maslow no que se refere à realização.
Teorias Contemporâneas sobre a Motivação
Teoria ERG

Diferencia-se principalmente de Maslow, ao enfatizar que não se


trata de uma hierarquia, mas elas alternam-se constantemente
conforme o indivíduo e a situação, ou ainda por ocorrer uma
“regressão” a um nível mais baixo se o nível alto alcançado tiver
sido frustrante ou requerer aspectos que se encontram no nível
baixo.

Ex.: para obter um melhor status social (RELACIONAMENTO), o


indivíduo precisa ter melhor remuneração (EXISTÊNCIA).
Teorias Contemporâneas sobre a Motivação

Teoria das Necessidades de McClelland

- Foi desenvolvida por David McClelland (psicólogo americano) e


envolve três necessidades:

- Necessidade de realização: busca da excelência, de se


realizar em relação a determinados padrões, de lutar pelo sucesso.

- Necessidade de poder: necessidade de fazer com que


os outros se comportem de um modo que não fariam naturalmente.

- Necessidade de associação: desejo de relacionamentos


interpessoais próximos e amigáveis.
Teorias Contemporâneas sobre a Motivação
Teoria das Expectativas

- Foi desenvolvida por Victor Vroom (psicólogo americano) e


envolve três aspectos:

- A teoria da expectativa sustenta que a força para agir de


determinada maneira depende da força da expectativa de que
esta ação trará certo resultado, e da atração que este resultado
exerce sobre o indivíduo.
- Ou seja, um indivíduo tende a despender um alto grau de
esforço em uma tarefa se perceber que esse esforço resultará
em uma boa avaliação de desempenho e que a boa avaliação
de desempenho resultará em uma recompensa como
bonificação, promoção, etc., e que estas recompensas estão
condizentes com suas metas pessoais.
Teorias Contemporâneas sobre a Motivação
Teoria das Expectativas
A Teoria das Expectativas enfoca, portanto, três relações:

- Relação Esforço – Desempenho (Se eu me esforçar ao


máximo, isso será reconhecido em minha avaliação de
desempenho?)

- Relação Desempenho – Recompensa (Se eu obtiver uma boa


avaliação de desempenho, isso resultará em alguma
recompensa organizacional?)

- Relação Recompensa – Metas pessoais (Se eu receber


alguma recompensa, ela será atraente para mim?)
“Motivação: a alma em euforia”
Essa concepção de motivação refere-se ao texto
do Roberto Tranjan, o qual se encontra no
Material de Estudo do Canvas, em anexo.
• O contexto social/cultural pode afetar a
motivação das pessoas? Ou seja, pessoas de
contextos sociais/culturais diferentes podem
ter motivações diferentes?
• O fracasso motiva?
• Uma remuneração variável pode sérum
elemento motivador?

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