O documento discute várias teorias da motivação no ambiente de trabalho, incluindo as teorias de Maslow, Herzberg, ERG, McClelland, McGregor e Vroom. Ele explica que a motivação é impulsionada por fatores intrínsecos e extrínsecos e depende das necessidades, desejos e aspirações individuais.
O documento discute várias teorias da motivação no ambiente de trabalho, incluindo as teorias de Maslow, Herzberg, ERG, McClelland, McGregor e Vroom. Ele explica que a motivação é impulsionada por fatores intrínsecos e extrínsecos e depende das necessidades, desejos e aspirações individuais.
O documento discute várias teorias da motivação no ambiente de trabalho, incluindo as teorias de Maslow, Herzberg, ERG, McClelland, McGregor e Vroom. Ele explica que a motivação é impulsionada por fatores intrínsecos e extrínsecos e depende das necessidades, desejos e aspirações individuais.
Conceito: A palavra motivar significa dar motivo para um movimento, atuação
ou comportamento, ou seja, a motivação é um impulso, a fonte de energia de cada pessoa, aquilo que a faz se movimentar em busca de algo. A motivação pode ser definida, então, como um conjunto de fatores que determinam a conduta de um indivíduo. Ela pode ser direta, quando nos impulsiona de forma clara ao objetivo; ou indireta quando faz parte de um de um conjunto de objetivos menores que levam ao objetivo final e pode ser intrínseco, quando o desejo vem de dentro como, um objetivo pessoal; ou extrínseca, quando o ambiente influencia nos desejos do indivíduo. O comportamento é guiado pelas metas pessoais, onde o individuo necessita realizar um esforço para conseguir alcançar seus objetivos, quanto mais o indivíduo deseja algo mais irá se esforçar para alcança-lo. A motivação então é o processo responsável por definir a intensidade, direção e persistência dos comportamentos. A intensidade significa ao esforço demandado para aquela atividade, a direção é o rumo que a atividade toma, ou seja, de trazer benefícios as pessoas envolvidas e a persistência é o tempo em que a pessoa consegue manter focado nos seus objetivos. A motivação existe dentro de cada um e se dinamiza conforme as necessidades individuais, desejos e aspirações. Motivação no Ambiente de trabalho: A motivação no trabalho influencia a disposição que o funcionário tem para cumprir as suas tarefas. Quanto mais motivado está, melhor vai cumprir o seu trabalho. Os fatores motivacionais dentro da organização podem variar entre o cargo ocupado, as funções exercidas, o ambiente, o salário, benefícios, entre outras. Porém a motivação é algo que surge dentro do ser humano e que não pode ser imposta ou colocada por outra pessoa, ou seja, ninguém tem o poder de motivar alguém, o que os gestores podem fazer é tentar, de forma sensível e empática, despertar o interesse nos seus funcionários buscando compreender quais os desejos e aspirações de cada um. Para tentar facilitar essa busca foram desenvolvidas teorias motivacionais que tentam explicar quais são os principais fatores que despertam essa motivação humana, as principais são: 1. Teoria da Hierarquia de necessidades de Maslow De acordo com Abraham Maslow, assim que o homem supre suas necessidades, ele se motiva. Tais necessidades humanas são definidas em 5 níveis dentro de uma hierarquia. Somente quando um nível inferior está satisfeito, é que um nível imediatamente superior surge no comportamento da pessoa. As necessidades são divididas, em nível crescente, da seguinte maneira: Necessidades Fisiológicas (ou básicas): relacionadas ao organismo, como sono, fome, desejo sexual, e dominam o comportamento humano; Necessidades de Segurança: busca estabilidade e proteção contra ameaças externas; Necessidades Sociais: procura sentir-se parte de um grupo, ser aceito; Necessidades de Auto-Estima (ego): como o indivíduo se vê e se avalia - deseja reconhecimento de sua competência; Necessidades de Auto-Realização: sucesso pessoal, auto-satisfação, concretização das capacidades pessoais. 2. Teoria dos fatores de Herzberg: Segundo Frederick Herzberg, dois fatores são preponderantes para o alcance da motivação, são eles: Fatores Higiênicos (extrínsecos) Localizados no ambiente e controlados pela organização. Abrange as condições que as pessoas trabalham. Se não atendidos, podem causar insatisfação, ou seja, são fatores esperados na relação de trabalho. Ex: salário, benefícios sociais, tipo de chefia, condições físicas e ambientais do trabalho, regulamentos internos, etc. De maneira geral, o desempenho e ações tomadas pelo indivíduo são melhorados por estímulos externos; porém, esses mesmos estímulos não o motiva. Fatores Motivacionais (intrínsecos) Estão dentro do indivíduo, envolvem sentimento de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização gerados através de seus atos.
3. Teoria de ERG ou ERC
Com base na teoria de Maslow e de outras pesquisas, a teoria ERC ( Teoria da Motivação ) diz que a motivação pode ser medida seguindo uma hierarquia de necessidades, contudo não concorda com a Teoria de Maslow em alguns pontos básicos. Essa possibilita uma maior flexibilidade entre as diversas necessidades. Alderfer percebia que as pessoas subiam e desciam dentro da hierarquia das necessidades. Devido a tal conclusão, ele diminuindo o número de níveis para três, permitindo que as necessidades continuassem fossem padrão independente do indivíduo. Os três níveis de Clayton Alderfer e como elas ocorrem: Necessidade existencial São todas as formas de desejos físicos e materiais fundamentais à sobrevivência, ou seja, as necessidades básicas de Maslow. Quando há falta desses recursos não há a satisfação das necessidades básicas de um indivíduo. Portanto, essas tendem a serem relacionadas à frustração das mesmas necessidades para outro indivíduo, pois nesse caso não há recursos suficientes para a satisfação das necessidades de ambos. Necessidades de relacionamento São as que dizem respeito ao desejo humano por relações interpessoais e sociabilidade, ou seja, a necessidade que um indivíduo tem de compartilhar seus pensamentos e sentimentos. Estas relações acontecem tanto com indivíduos quanto com grupos, o que inclui família, amigos e inimigos, por exemplo. Para satisfação desse desejo, é necessária a interação com outros indivíduos em uma relação mútua e, assim, haverá satisfação ou frustração dos envolvidos nesse relacionamento tendem a ser correlacionadas. O grau de mutualidade da relação é definido pela quantidade de aceitação de ideias e sentimentos compartilhados de uma pessoa para outra. Aceitação, confirmação, compreensão e influência são elementos presentes nas necessidades de relacionamento. Tal necessidade só será considerada para o comportamento humano quando as necessidades anteriores, fisiológicas e de segurança, estiveram relativamente satisfeitas. Necessidade de crescimento É a necessidade que o ser humano tem de criar, dar sugestões e participar. A satisfação dessas necessidades se dá em realizar seu potencial e desenvolver competências na resolução de problemas. Ao atender a essas necessidades, a pessoa se sente mais realizada e completa como ser humano. Reconhecimento e autoestima são alguns elementos relacionados às necessidades de crescimento.
4. Teoria da Realização (R.A.P) ou Exito/medo de McCclelland
Esse teórico identificou três necessidades caracterizadas como pontos-chave para se obter motivação. Segundo McClelland, as pessoas são divididas em: uma minoria desafiada pelas oportunidades e uma maioria que não são capazes, nem dispostas a enfrentar desafios para alcançar objetivos. Teoria da Motivação pelo Êxito e/ou Medo: motivos que orientam o comportamento humano: Realização (competir); Afiliação (relacionar-se); Poder (exercer influência). Essas necessidades são adquiridas no decorrer da vida, conhecidas como secundárias, e trazem sensações que o ser humano gosta de experimentar, como prestígio e status. 5. Teoria X, Y, Z (McGregor) Identificou que existe um grupo de pessoas que pensam, sentem e, portanto, agem segundo os pressupostos do que chamou de Teoria X; e que outro grupo se movimenta segundo os pressupostos do que chamou de Teoria Y. Desta forma, podemos perceber que na Teoria X o indivíduo é motivado pelo menor esforço, demandando um acompanhamento por parte do líder. Já na Teoria Y, as pessoas são motivadas pelo máximo esforço, demandando uma participação maior nas decisões e negociações inerentes ao seu trabalho. Os princípios básicos da Teoria X são: Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho; Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização; O ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita a responsabilidade tem ambições e, acima de tudo, deseja sua própria segurança. Os princípios básicos da Teoria Y são: O esforço físico e mental empregado no trabalho é tão natural quanto o empregado em momentos de lazer; O atingimento dos objetivos da organização está ligado às recompensas associadas e não ao controle rígido e às punições; O indivíduo comum não só aceita a responsabilidade do trabalho, como também as procura. Os indivíduos são criativos e inventivos, buscam sempre a solução para os problemas da empresa; Os trabalhadores tem a capacidade de se auto-gerirem nas tarefas que visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da organização. Sem a necessidade de ameaças ou punições; O trabalhador normalmente não faz aquilo que não acredita. Por isso exige cada vez mais benefícios para compensar o incômodo de desempenhar uma função desagradável.
6. Teoria das expectativas de Vroom
Teoria da Expectativa (ou Expectância): o desempenho do indivíduo depende de seus objetivos pessoais, e o comportamento produtivo é um meio de consegui-los. Vroom acreditava que o individuo atinge objetivos por expectativa de satisfação pessoal, e não por necessidade. De acordo com a teoria, diferentes pessoas reagem de maneira diferenciada perante uma situação em que sejam colocadas. Nesta teoria, três fatores determinam a motivação para produzir, em cada indivíduo. São elas: Força de vontade para atingir metas, ou seja, objetivos pessoais; A percepção que o indivíduo tem sobre a relação entre produtividade e o alcance de seus objetivos; À medida que o indivíduo percebe a capacidade que tem de poder influenciar seu próprio nível de produtividade.
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