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A direção é uma função do gestor.

Dirigir é influenciar o comportamento dos subordinados,


para atuarem conforme os objetivos da organização. Ou seja, dirigir é liderar, motivar e
comunicar.

A Motivação é a vontade de uma pessoa desenvolver esforços para alcançar os objetivos da


organização.

Segundo Pinder, a motivação é o conjunto de forças energéticas que têm origem quer no
indivíduo quer fora dele, e que dão origem ao comportamento de trabalho, determinando a
sua forma, direção, intensidade e duração.

Teoria das necessidades de Maslow

A motivação dos trabalhadores pode ser explicada em função da satisfação das suas
necessidades hierarquicamente agrupadas.

As necessidades de qualquer nível da hierarquia são motivadoras somente quando as


necessidades dos níveis inferiores estiverem razoavelmente satisfeitas (princípio da
emergência)
As necessidades agrupam-se segundo uma hierarquia.
Enquanto as necessidades básicas não forem satisfeitas, as outras não exercem influência
(princípio da dominância)

Teoria das necessidades de Alderfer

Clayton Alderfer concorda com Maslow.


No entanto discorda em alguns aspetos.

Considera que existem apenas três e não


cinco níveis hierárquicos de necessidades.
Também conhecida pela teoria ERG
(Existence, Relatedness, Growth)
Teoria das necessidades de McClelland

Outra teoria das necessidades humanas para explicar a motivação é de David McClelland.
Estou autor destaca as necessidades adquiridas, ou seja, as necessidades que as pessoas
desenvolvem ao longo da sua vida, no seu ambiente.

Todas as pessoas possuem estes três tipos de necessidades, contudo uma das três
prevalecerá em cada indivíduo. Gestores eficazes têm uma grande necessidade de poder, uma
necessidade moderada de sucesso e uma pequena necessidade de afiliação.

Teoria das necessidades de Herzberg

Herzberg identificou dois fatores importantes para o comportamento dos trabalhadores.


Os fatores motivacionais e os higiénicos, que podem ser equiparados à pirâmide e Maslow.

Mas retirou conclusões diferentes de Maslow, considera que os fatores higiénicos são capazes
de anular insatisfação, mas não conseguem motivar as pessoas. Já os fatores motivadores
contribuem para elevados níveis de satisfação dos trabalhadores.

Teoria da equidade

J.Stacy Adams defende que o importante fator da motivação, desempenho e satisfação no


trabalho é a avaliação que o indivíduo faz sobre a equidade, razoabilidade ou a justiça da
recompensa recebida.

A recompensa mais dignificante é o dinheiro. A desmotivação dos empregados provem muitas


vezes das injustiças salariais.
Teoria da Expectativa (Victor Vroom)

Motivação = Valência x Expectativa

Valência: valor atribuído ao objetivo


Expectativa: probabilidade da ação conduzir ao resultado desejado

Exemplo: é oferecido um trabalho a um estudante de tratamento de textos por 150 euros. A


sua motivação ao aceitar vai ser o valor que atribui aos 150 euros x a probabilidade
(expectativa) de realizar o trabalho satisfatoriamente. Quanto maior a valência e a expectativa,
maior a motivação.

Teoria do reforço (modificação do comportamento)

Desenvolvida pelo psicólogo B.F Skinner. De acordo com esta teoria, o comportamento
recompensado tende a ser repetido, e o comportamento punido tende a ser eliminado.

Defende que o comportamento das pessoas pode ser controlado e enformado sem que as
pessoas se apercebam e se sintam livres. Não se deve castigar os comportamentos não
desejados, pois isso gera sentimentos de revolta.

Assim, as pessoas atuam segundo o que acham mais recompensador. (modificando o


comportamento).

Na prática de gestão

• Cada pessoa é única • Motivação intrínseca vs extrínseca • Motivação não pode ser pensada
como um remendo ou uma tarefa isolada das outras

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