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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2 MOTIVAÇÃO .............................................................................................. 5
4 LIDERANÇA ............................................................................................. 13
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 MOTIVAÇÃO
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Segundo Chiavenato (2006), de modo geral, motivação é tudo aquilo que
impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou pelo menos, que dá origem a
uma propensão a um comportamento específico, podendo este gerar um impulso à
ação, provocado por um estímulo externo ou também ser gerado internamente nos
processos mentais do indivíduo.
3 TEORIAS DE MOTIVAÇÃO
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3.1 Teoria da Hierarquia das necessidades
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Segundo Robbins (2005), do ponto de vista da motivação, esta teoria sugere
que, embora jamais uma necessidade possa ser satisfeita completamente, uma
necessidade substancialmente satisfeita extingue a motivação. De acordo com a
Teoria de Maslow, a “realização de objetivos está de alguma forma ligada a busca de
satisfação de necessidades humanas” (ROBBINS, 2008).
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3.3 Teoria de ERG
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desejam relacionamentos que envolvam um alto grau de compreensão
mútua.
Necessidades de poder: Necessidade de fazer com que os outros se
comportem de um modo que não fariam naturalmente. É o desejo de
impactar, de ter influência e de controlar as outras pessoas. Gostam
sempre de estar no comando.
3.5 Teoria X e Y
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oportunidades, liberar potenciais, remover obstáculos, encorajar o crescimento
individual e proporcionar orientação quanto a objetivos específicos.
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adequado ou do operário colocado em uma linha de montagem de
velocidade fixa (CHIAVENATO, 2009, p. 137).
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3.9 Teoria da equidade
4 LIDERANÇA
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De acordo com a etimologia da palavra, liderança vem do inglês leader, guia,
chefe, do inglês arcaico laedan, guiar, chefiar.
Liderança é a capacidade de uma pessoa liderar um grupo de pessoas,
transformando-as em uma equipe capaz de produzir os resultados desejados pela
empresa. Líderes são pessoas que podem inspirar e influenciar liderados, atuar de
forma ética e positiva para que sejam voluntários e contribuam com entusiasmo para
o alcance dos objetivos da equipe e da organização, sempre explorando as qualidades
de seus integrantes. George Terry (2006, p.12) sintetiza a ideia central do conceito de
liderança em apenas: "A liderança é a atividade de influenciar pessoas fazendo-as
empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo”.
Maximiano, explica que:
5 TEORIAS DA LIDERANÇA
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Liderança situacional (teoria Contingencial): nesta teoria, o líder pode assumir
diferentes padrões de liderança de acordo com a situação.
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subordinados antes de tomar uma decisão e delega algumas funções na realização
das tarefas a serem executadas pelos colaboradores”.
6 TIPOS DE LIDERANÇA
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São muitos os estilos que marcam o líder com as mais diversas características,
devendo este ter a capacidade de perceber que o mundo está em constante mudança
e é preciso acompanhar o ritmo dos tempos. É preciso saber também que uma equipe
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precisa de um ambiente de trabalho para obter felicidade e prazer, pois seriedade não
é sinônimo de tristeza, é preciso criar um ambiente onde o reconhecimento, a alegria
e a felicidade possam emergir.
De acordo com Wright e Hunter, liderar é o ato e a capacidade de influenciar
pessoas que estão a sua volta a exercerem atividades propostas, da melhor forma
possível, garantindo assim a cooperação, bem como o alcance dos objetivos
previamente estabelecidos (WRIGHT, 2011; HUNTER, 2004)
Obviamente, a influência sobre os que são liderados também mudará de
acordo como o tipo de líder. Os líderes precisam expressar clareza estratégica,
estrutura organizacional, valores e princípios, compromisso com a adoção de práticas
reconhecidas, remuneração e a saúde do clima organizacional.
Os estilos de liderança dizem respeito ao comportamento do líder no exercício
da sua função (MARQUES, 2010; WRIGHT, 2011). Há vários estilos de liderança, tais
como: afetiva, autoritária, liberal, autocrática democrática, carismática, diretiva,
participativa, transacional e transformacional entre outras. Cada um destes demonstra
o tipo de comportamento do líder frente a seus subordinados dentro de uma
organização. Sendo que aqui abordaremos o estilo transacional e o transformacional.
(MAXIMIANO, 2010; MARQUES, 2010).
A seguir, citaremos os tipos mais comuns de lideranças:
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6.3 Liderança Liberal ou laissez-faire
Para Chiavenato (1994, P. 125) nesse tipo de liderança: “há liberdade total para
as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder” a definição das
tarefas é feita pelo próprio grupo, mas é importante lembrar que para que esse tipo de
liderança tenha sucesso é necessário ter um grupo com profissionais com alto grau
de maturidade e responsabilidade.
Portanto, os subordinados nem podem ser chamados dessa forma, porque têm
responsabilidades de liderança e arcam com grandes responsabilidades. Eles tendem
a agir e tomar decisões sem o consentimento do líder. Isso pode ter efeitos positivos,
como melhor desempenho devido à satisfação no trabalho, e efeitos negativos pela
falta de orientação, fazendo com que a equipe perca o foco nos objetivos da
organização.
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melhoramento da organização, procura a melhoria do ambiente de trabalho, motiva
os colaboradores a não somente trabalhar pelo salário e sim a crescer junto com a
organização, possui habilidade de conduzir os seus colaboradores melhoria do
ambiente de trabalho, propiciando trabalhos mais eficientes e eficazes, oferece
promoções aos que se destacam e reconhece que trabalhar com a mudança não é
simples, mas que é inevitável.
7 LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
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espaço para obter conhecimento sobre os objetivos da empresa, um ambiente de
trabalho mais valioso e agradável é criado.
Chandler e Richardson (2008, p.102) orientam que, se você é um líder positivo,
com pensamentos positivos sobre o futuro e as pessoas que lidera, acrescenta algo a
cada pessoa com quem conversa. Agrega algo de valor a cada comunicação. Até
mesmo cada e-mail (que seja positivo) soma algo à vida da pessoa que o recebe.
Porque o positivo (+) sempre acrescenta algo. (CHANDLER; RICHARDSON, 2008,
P.102).
Motivar os funcionários e manter a motivação é um desafio que os gestores de
qualquer organização enfrentam todos os dias, porém, para os líderes que lideram
uma equipe, conhecimentos e habilidades são necessários para determinar os pontos
fortes, fracos e oportunidades de cada funcionário ou equipe. Cada pessoa tem sua
forma de pensar, de se comportar e de se expressar, portanto, vários são os fatores
que afetam o estado físico, mental de um indivíduo, o desempenho no trabalho e o
resultado final do grupo.
Quando alguém se sente motivado, estimulado e percebe que é apoiado pelo
líder, será capaz de enfrentar suas limitações e atingir os objetivos traçados, não
apenas cumprindo os objetivos organizacionais, mas também alcançando objetivos
próprios elevados. Como a liderança é uma forma de influência, mesmo que o líder
conheça a motivação intrínseca de todos, este tem a responsabilidade de modificar
ou provocar o comportamento dos subordinados, sendo responsável por melhorar a
satisfação profissional dos funcionários da organização.
Na relação entre empresa e colaborador e vice-versa, a motivação é um dos
pontos principais a se considerar, e é aí que entra a figura do líder como fator de
desempenho com influência decisiva no resultado da organização. Os líderes são
cruciais no processo de motivação. Quando o líder está motivado, ele transmite
credibilidade, força e coragem aos que são liderados, e faz com que todos na equipe
desempenhem suas tarefas de forma mais satisfatória.
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funções de gestão. Onde há várias pessoas com objetivos comuns, os líderes são
necessários para liderar, portanto, é necessário entender a natureza das pessoas para
entender os melhores métodos para os líderes.
Freitas e Rodrigues (2008) enfatizam em sua pesquisa que a liderança é um
processo chave em todas as organizações, tendo como enfoque principal a figura do
gestor, e seu posicionamento de liderança na organização, seja junto aos seus
colaboradores ou a equipe de trabalho.
De acordo com silva, 2003:
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capacidade de convencimento de suas ideias seguido de uma realização a contento
no trabalho cumprindo e objetivos estabelecidos nas organizações. Com isso, o
posicionamento emocional do líder em relação a sua equipe de trabalho é
fundamental, devendo jamais deixar dúvidas junto aos seus colaboradores. Já quanto
à competência administrativa refere-se a uma liderança reconhecida, por suas
realizações, pela sua total competência requerida e individual.
A liderança pode motivar ou desmotivar uma equipe através de sua
comunicação e estratégias utilizadas. O líder deve possuir a competência de
esclarecer os caminhos e os objetivos no âmbito organizacional de forma a trazer
benefícios para sua empresa (BERGAMINI, 1994; CHIAVENATO, 2009). Um líder que
sabe como motivar seus funcionários demonstra técnica e competência em explorar
o comportamento humano a favor da equipe ampliando a produtividade e lucro de sua
empresa. Sabemos que manter a motivação é um grande desafio e para isso é preciso
conhecer o que provoca as sensações de bem-estar de cada um (CHIAVENATO,
1994; MAXIMIANO, 2004).
8 LÍDER
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capacidade de pensar e agir. A liderança empresarial eficaz requer alguém com essas
qualidades, e não apenas somente uma pessoa no comando.
No entendimento de Motta (1999, p.210) “o líder é o indivíduo capaz de
canalizar a atenção dos participantes e dirigi-la para ideias comuns”, condizendo
assim com a confiança e a admiração que as pessoas depositam no seu líder para
realizar sua tarefa com eficiência. Na visão de Bergamini (1997) um líder é autorizado
a seguir o seu poder quando seus seguidores reconhecem sua sensibilidade
interpessoal, e terá uma percepção positiva a medida que ele não só conheça suas
expectativas, mas também seja quem ajuda os seguidores a atingir aquilo que por
eles é desejado.
Ademais, é necessário esclarecer que o líder é diferente do chefe. O chefe
tende a ter características como adotar o autoritarismo, temido pelos colaboradores,
não motiva os profissionais visa somente o lucro. O líder além de ser o oposto em
adjetivos que foram citados no chefe, também busca ter participação em projetos,
visando o melhor desempenho da equipe, dando destaque a corrigindo e minimizando
os erros encontrados na equipe, a fim de atingir um objetivo.
Motivação é alguma força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles
tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou
expectativa SILVA (2001).
Motta (1999) afirma que a motivação se busca através de apelos à emoção das
pessoas ou na iniciação de tarefas e métodos novos, assim traria entusiasmo,
dedicação, cooperação e produtividade dos colaboradores, trazendo bons resultados
para a empresa.
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No entender de Bowditch e Buono (2000) para motivação das pessoas existem
três áreas de interesse, aprofundadas em três grandes classificações de teorias
motivacionais:
Teorias de conteúdo estático: que observam as diversas variáveis que
energizam o comportamento humano;
Teorias de processo da motivação: que analisam os fatores que dirigem
o comportamento;
Teorias da motivação baseada no ambiente: tratam a motivação como
uma variável predominantemente independente, ou seja, considerando
que uma necessidade ou meta especifica é a causa de um desejo
particular, o qual resulta em certos tipos de comportamento.
Bergamini (1997), afirma que um dos objetivos motivacionais perseguidos em
situações de trabalho orientavam as pessoas a se sentirem uteis e importantes. Com
isso, se faz necessário também satisfazer o desejo natural dos trabalhadores de se
considerarem parte integrante de um grupo social, sem que seja esquecido o
reconhecimento individual de cada um deles.
O trabalho representa um valor importante, exerce uma influência considerável
sobre a motivação dos trabalhadores e também sobre sua satisfação (MORIN, 2002).
Vale a pena, então, tentar compreender o sentido do trabalho hoje e determinar as
características que ele deveria apresentar a fim de que tenha um sentido para aqueles
que o realizam (MORIN, 2002).
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Bowditch e Buono (2000) acreditam que para um comunicador eficaz é
importante compreender os processos de comunicação e as diversas barreiras que
podem distorcer e frustrar esforços de comunicação. Gil (2001, p.71) ainda explica
que existe uma grande diferença entre informar e comunicar, “ informar é um ato
unilateral que envolve uma pessoa que tem uma informação a dar. Já comunicar
implica tornar algo comum, fazer-se entender, provocar reações no interlocutor. ”
Motta (1999) destaca que a comunicação é o meio de se aproximar das
pessoas, compartilhar ideias e visões, aprimorando a compreensão de trabalho de
cada um, monitorar desempenho e conhecer alternativas de futuro. Entende-se que é
através da comunicação que o dirigente na perspectiva de líder aprende a respeito de
seus colaboradores e os informa sobre novas possibilidades, criando laços e fazendo-
os sentirem-se parte de uma equipe onde todos são essenciais. Maximiano (2004)
ainda acrescenta que existem dois tipos principais de comunicação: a oral e escrita.
Mas as duas podem utilizar recursos visuais, como gráficos, fotografias, mapas ou
objetos, e linguagem corporal que deve ser também considerada como um meio de
comunicação.
A comunicação nas organizações tem a função de promover e coordenar o
trabalho Individuais ou em conjunto, fazendo com que todos os profissionais
entendam as metas e objetivos empresariais, nesse sentido o líder comunicador
consegue expor com clareza que pretende atingir e como será programado os passos
para chegar a realização destes.
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De acordo com Montana e Charnov, 1998, o conflito pode ser entendido como
um desacordo no ambiente organizacional entre duas ou mais partes, ou entre duas
ou mais posições, sobre como melhor atingir as metas da organização. Importante
considerar que o conflito dentro da organização pode se dar em qualquer nível
(MONTANA e CHARNOV, 1998).
Em empresas tradicionais com características culturais mais claras, ou em
empresas emergentes, sempre há duas situações possíveis: os novos integrantes da
organização se adaptam totalmente à equipe ou não são aceitos e, portanto, são
excluídos do círculo de relacionamento de trabalho.
Segundo Motta (1999) existem três correntes de pensamento que tratam de
conflitos, uma delas como sendo de interesses existentes externamente e trazidos
para dentro da organização, refletindo nas formas de relacionamento, nas decisões
tomadas pela direção e até mesmo na distribuição de poder. A segunda delas é
resultante de adaptações sociais da organização, muitas vezes geradas por pressões
externas cuja responsabilidade recai sobre a pessoa que exerce o papel de gerência,
o que pode ser entendido pelo fato de que o conflito é produto da necessidade de criar
sistemas de controle ou de obter consentimento individual ou coletivo. E a terceira
corrente como sendo a de personalidade e de percepção da individualidade ou de
pequenos grupos organizacionais, sendo revelada a existência de deficiências
econômicas e psicossociológicas dentro da estrutura interna.
Montana e Charnov (1998) destacam alguns tipos de conflitos dentro da
organização, primeiramente o conflito interno, em que muitas vezes os valores do
indivíduo não condizem com a cultura da organização, podendo assumir dimensões
de riscos de vida. Outro tipo de conflito é o conflito entre indivíduos, que são vistos
basicamente como diferenças de personalidades. Outro conflito é entre indivíduo e
grupos, o qual se trata do ajustamento entre o comportamento do grupo e do indivíduo,
se um não concorda haverá o conflito. Ainda existe o conflito entre grupos, que se dá
por competição por recursos escassos e os diferentes estilos gerenciais. E por fim o
conflito entre organizações que ocorre devido a luta por competitividade do mercado.
O conflito sem esteve e estará presente dentro das organizações e de acordo
com Montana e Charnov, (1998), as melhores técnicas para gerenciamento destes
conflitos são:
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Abrandamento: busca alcançar a harmonia entre as partes, inclui
tratamento superficial do problema, rejeição de sua importância para a
organização, ou até, de sua distância;
Afastamento: estratégia de administrar o conflito que inclui
desconsiderar ou criação de uma separação total ou parcial das partes
para possibilitar uma interação limitada entre elas;
Dominação ou intervenção do poder: tem como característica a
determinação de uma solução pela administração superior. Essa é uma
resolução rápida, porem pode deixar resíduos de ressentimento nos
funcionários;
Meio-termo: tem a característica de tentar satisfazer pelo menos
parcialmente cada parte. Mas não deixa nenhuma parte completamente
satisfeita, e também não trata da causa do conflito;
Confronto: considera a causa do conflito e enfatiza a organização como
um todo e não só as metas individuais ou grupais.
Para o gestor líder é indispensável desenvolver e aprimorar as técnicas de
resolução de conflitos que possam surgir no ambiente de trabalho e no entender de
Montana e Charnov (1998) é através da administração e das habilidades do gerente
e do compromisso da organização com os métodos de gerenciamento de conflitos que
se determinará o impacto que este terá sobre a empresa.
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas: como transformar os gerentes em
gestores de pessoas. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
_____. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8ª ed. São Paulo:
Atlas, 2004.
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DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento Humano no Trabalho. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papeis profissionais. São
Paulo: Atlas, 2001.
KOTTER, J. P. A force for change: how leadership differs from management. New
York: The Free Press, 1990.
LOCKE, E. A.; LATHAM, G. P. Work Motivation and Sastisfaction: Light at the End
of the Tunnel. American Psychological Society, V.1 n. 4, July 1990.
33
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução
urbana à revolução digital. 3 ed. São Paulo, Atlas, 2002.
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SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira, 2001
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