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CURSO PEDAGOGIA
BELO HORIZONTE-MG
2010
DAIANA GOMES DA SILVA - 1200805661
BELO HORIZONTE - MG
2010
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DAIANA GOMES DA SILVA
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SUMÁRIO
0.1 INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------
1 O QUE É DEFICIENCIA MENTAL?-----------------------------------------------------------
2-DEFICIÊNCIA MENTAL: CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN------------------
3-A CRIANÇA DOWN NA ESCOLA INCLUSIVA: O POSSÍVEL PROCESSO
DE ALFABETIZAÇÃO------------------------------------------------------------------------------
CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------------------------
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------------------------------------
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RESUMO
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INTRODUÇÃO
Temática mais que atual a educação inclusiva sempre gera muitas discussões,
principalmente no ambiente educacional do Brasil e do mundo; apesar disso, há bem pouco
tempo é que a as crianças brasileiras portadoras de necessidades especiais legitimaram seu
direito a uma educação igualitária nas escolas regulares de ensino.
Tal fato, fez com que as instituições de ensino que tinham por obrigação receber as
crianças portadoras de necessidades especiais não tivessem tempo para se prepararem
corretamente para acolher essas crianças; pois apenas recebê-las em sala de aula não é o
suficiente, é preciso que haja aprendizado neste momento.
No que diz respeito à escola inclusiva, é preciso que a escola esteja preparada para
acolher as crianças portadoras de necessidades especiais, é preciso que a escola faça
adequações de seus espaços e também de seu currículo, segundo Mantoam (2001), o
currículo deve ter um conteúdo comum e conteúdos específicos, e conteúdos adjuntos que
variam conforme a dificuldade.
Os conhecimentos do educador é outro aspecto de suma importância quando o
assunto é a educação inclusiva, este profissional deve possuir conhecimentos teóricos que lhe
darão maior confiança e segurança em seu trabalho.
No momento em que a criança portadora de necessidades especiais chega à escola
ela passa a ser parte do conjunto de educação e não mera espectadora; ela passa a ser ator da
peça escolar como todas as outras crianças e precisa muito da participação ativa da família e
dos educadores através dos conhecimentos teóricos, desta forma, o trabalho será bem mais
eficiente e confiável.
A participação das famílias no processo de escolarização e sua grande importância
devem ser ressaltadas, isto porque, a educação inclusiva deve ocorrer desde os primeiros anos
de vida da criança.
Uma barreira enfrentada pelos docentes em seu trabalho é a criação de expectativas
pelas famílias, no momento em que tais expectativas não são alcançadas acabam por criar essa
barreira e isso atrapalha o desenvolvimento da criança que é naturalmente lento. Assim, é
nítida a necessidade de diálogo com a família, isso por que há a necessidade de uma
continuidade do trabalho escolar para que haja um maior aproveitamento do processo de
esnino-aprendizagem.
Em muitos casos a família também é um grande problema para o desenvolvimento
escolar, no que tange a inclusão, de seu filho portador de necessidades especiais, a mãe que
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prepara seu filho para vida adulta, para o mercado de trabalho, e ao pensar em seu filho
portador de necessidade especial ela sente medo, reflete sobre a incapacidade que seu filho
terá e que ele será dependente para toda a vida.
Segundo Vitor da Fonseca (1995), as leis garantem a relação e o cuidado com o
futuro das crianças especiais, as portadoras de necessidades especiais de todo tipo, do mesmo
jeito que as crianças ditas “normais”, assim ela terá vida útil, produtiva e independente, para
tanto é de grande importância a iniciação educacional.
Frente a todos os fatos relativos a educação inclusiva são muitos os questionamentos;
qual o papel da escola e da família na construção do processo educacional? Qual a melhor
forma para levar essa criança a uma vida educacional produtiva?
O preconceito precisa ter fim, a escola precisa se livrar do preconceito para que ele
seja um problema a mais a ser driblado; a escola precisa entender seu real potencial e
proximal desenvolvimento da inclusão.
É preciso que, para que a educação inclusiva seja efetivada, a escola defina seu papel
formador e que junto com sua equipe acadêmica defina quais as reais possibilidades de
aprendizagem do aluno, pois cada desenvolvimento é único. Mas, também há a necessidade
de a escola assumir a sua responsabilidade em relação ao diálogo com a família da criança,
pois é ela que observará as evoluções das crianças de perto.
A motivação para a realização deste trabalho foi tomar ciência a respeito dos desafios
encontrados para a realização do trabalho de alfabetização de crianças portadoras de
necessidades especiais, em especial, as portadoras da Síndrome Down.
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1-O QUE É DEFICIÊNCIA INTELECTUAL?
“Foi depois da revolução francesa que a pessoa com deficiência mental passou a ter
perspectivas humanísticas, é, porém no século XIX que se iniciam os primeiros
estudos sobre deficiência, com foco na deficiência mental nesse período se destacam
pelo estudo da temática Séguin, Itard, Wundt, Ducan e Millar, Morel Lombrosi,
Down, Galton,Tuke etc.”
O mesmo autor afirma que as deficiências mentais, como são comumente conhecidas,
antigamente eram vistas por um ponto de vista estritamente religioso, e isso impedia os
estudos necessários para a melhoria de vida dos portadores; com o passar do tempo as
nomenclaturas foram sendo modificadas facilitando o avanço de novos estudos, assim, a
forma de ver essas pessoas também foi se modificando, elas passaram a ser tratadas
clinicamente e pedagogicamente.
O portador de deficiência é um ser humano que sente, pensa, cria, apesar de possuir
uma limitação mental ou corporal que pode afetar aspectos de comportamento que lhes define
em um perfil intra-individual e peculiar, mas acima de tudo uma pessoa com direitos.
No que diz respeito ao desenvolvimento de um portador de necessidades especiais a
família desempenha um papel fundamental em todos os aspectos, assim como para as crianças
ditas “normais”.
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2-DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
A Síndrome de Down foi descrita em 1862 pelo medico britânico John Langdon, mas
sua causa foi descoberta em 1958, sua causa genética foi descoberta pelo professor Jérôme
Lejeune ao encontrar uma cópia a mais do cromossomo 21.
Down mencionou:
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os portadores podem vir a ser capazes de adquirir hábitos de autonomia e em muitos casos
capazes de realizar certas atitudes bem elaboradas, e ao se tornarem adultos podem frequentar
lugares ocupacionais, também com supervisão. (KIRK, 1996, p.123-124).
Assim, a caracterização de deficiência intelectual por Kirk é feita por aspectos de
deficiência leve e moderado.
Por ser considerado um tipo de deficiência intelectual, a melhor classificação feita por
Kirk é a mais aceita e a mais utilizada no trato com portadores da Síndrome de Down.
A abordagem deste autor foi uma tentativa de caracterização de cada tipo de
deficiência intelectual que pode se relacionar diretamente às pessoas que nascem com
alteração cromossômica.
Isso quer dizer que, as definições dadas à deficiência intelectual, leve ou moderada
caracterizam a síndrome no que diz respeito aos aspectos que se referem ao desenvolvimento
cognitivo dos portadores.
Outra anormalidade cromossômica poder ser a possível causa da Síndrome de Down, é
o resultado de translocações, o portador possui quarenta e seis cromossomos, mas um para
deles está quebrado, e esta parte quebrada está fundida com outro cromossomo.
Há ainda um terceiro tipo que é chamado de mosaico da Síndrome de Down.
Segundo Kirk (1996, p. 130), esses dois tipos de anormalidades cromossômicas
ocorrem em somente quatro a cinco por cento das crianças portadoras da Síndrome de Down.
A incidência da síndrome, segundo Lilienfield (1996 apud KIRK, 1996, p.130), é de
um a dois entre cem nascimentos, independente de que tipo seja, é sempre o cromossomo 21 o
responsável pelos traços físicos específicos e função intelectual limitada observado na grande
maioria das crianças com Síndrome de Down. (PUESCHEL, 1995, p.61)
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3-A CRIANÇA DOWN NA ESCOLA INCLUSIVA: O POSSÍVEL PROCESSO
DE ALFABETIZAÇÃO
De acordo com Siegfried & Pueschel (2007, p. 110), o nível da deficiência intelectual
suave, moderado ou severo, é que definirá o que a criança é capaz de aprender.
“Relatos recentes destes autores indicam que crianças com síndrome de Down
geralmente representam deficiência mental entre leve e moderada do contrario à
estudos anteriores que os descreviam com deficiência mental severa ou profunda,
porém somente alguns casos apresentam tais características .Assim há uma larga
extensão cognitiva em crianças com síndrome de Down que melhoram as
perspectiva do seu futuro que hoje sabemos que será mais promissor que em
qualquer outra época.”
O diagnóstico médico, seguido de um relatório preciso é que serve de base para que o
corpo docente, a partir da definição do grau de deficiência, possa seguir um plano educacional
com maneiras mais claras de conduzir suas ações.
A tabela de Kirk é um plano educacional mundialmente conhecido com o nível de
comportamento de SLOAN e BIRCH por Vitor da Fonseca (1995, pág. 36):
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Necessita de cuidados maternais. Na escola registra-se algum desenvolvimento
sensório-motor raramente beneficia-se de treino na área se auto-suficiência,
necessita de cuidados permanentes
Quando adulto desenvolve a fala e sensório-motor, incapaz de auto-manutenção e
precisa de cuidados permanentes.
Isso quer dizer que, o portador da Síndrome de Down ao ser incluído na escola regular
de ensino pode sim ser capaz de ter uma vida acadêmica produtiva baseada na tabela acima,
assim como um portador de outro tipo deficiência intelectual.
A falta de informação ainda é um grande problema para a efetivação da educação
inclusiva, pois gera preconceito, e isso faz com que a criança passe pela escola como forma de
passa tempo, e ainda, a falta de informação impede que as pessoas que mais poderiam
contribuir para o avanço do processo de ensino-aprendizagem dessas crianças não ajudem.
É de fundamental importância o estímulo para que haja o desenvolvimento cognitivo
das crianças portadoras da Síndrome de Down, e é na família que este processo deve ser
iniciado, isso por que a essa criança deve ser estimulada já nos primeiros meses de vida.
Já existe uma técnica para conseguir um diagnóstico ainda na gestação denominado
amnisoscentese; este é um processo onde se retira um pouco do fluído amniótico da gestante
para análise. Neste fluído é possível se encontrar células do feto, suas anormalidades
cromossômicas, assim podem ser analisadas pelo cariótipo. Desta forma, já no início da
gestação, é possível se diagnosticar a deficiência ou não de um feto. (KIRK, 1996, p. 130).
A infância é a fase em que a criança está mais propensa a aprender, conforme os anos
vão passando o processo de aprendizagem mais ficando mais lento, assim ficando mais difícil
para a criança ter mais avanços. (BRASIL, 1997, p.61-62).
É preciso lembrar que, “As escolas e os professores podem muito, mas não podem
tudo!” (CARVALHO, 2004, p.09).
De acordo com Canning & Pueschel (1993, p.105):
De acordo com Vitor da Fonseca (1995, p.40), é pela aprendizagem que a relação
integrada entre o sujeito e seu meio é posta em jogo, ou seja, entre as condições internas e
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externas é colocada uma relação intangível e isso desencadeia um processo sensório-
neuropsicológico entre a situação, externa, e a ação, interna.
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“As crianças e adolescentes observam palavras escritas em diferentes suportes (...).
Nessas experiências culturais com práticas de leitura e escrita, muitas vezes mediadas pela
oralidade, meninos e meninas vão se constituindo como sujeitos letrados.” (LEAL,
ALBUQUERQUE, MORAES, 1998, 20 p70)
De acordo com Soares (1998, p. 47 apud, LEAL, ALBUQUERQUE, MORAES, 20
p.70) é inseparável, mesmo com ações diferentes, o letrar e o alfabetizar. Mas, o ideal é
ensinar a ler e a escrever no conjunto das práticas sociais de leitura e escrita, “alfabetizar
letrando”.
Segundo o fascículo 1 do Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de
Professores dos anos/séries Iniciais do Ensino Fundamental:
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Conforme as afirmações de Bissoto (2005, p.86), vários são os estudos que
demonstram que o desenvolvimento dos portadores da Síndrome de Down, assim como das
pessoas ditas “normais”, recebe influências genéticas, sociais, econômicas e culturais.
A escola não pode esquecer que todo aluno, mesmo o portador da Síndrome de Down,
possui sua singularidade.
Consonante, Oliveira (2006, p.115), os portadores de algum tipo de deficiência não
têm suas individualidades e personalidades respeitadas pela sociedade, e quando isso acontece
na escola gera a “produção do fracasso escolar” de muitos.
O compartilhamento da mesma síndrome não que dizer que se possuem as mesmas
necessidades, o princípio de igualdade de direitos não pode ser confundido com igualdade na
aprendizagem.
É preciso que estes alunos sejam respeitados em seu ritmo de aprendizagem, aptidões,
dificuldade e interesses como seres humanos únicos que são.
“Numa prática curricular guiada por princípios homogeneizadores, há uma concepção
intrínseca de que o processo de aprendizagem é igual e ocorre da mesma forma para todos os
sujeitos.” (LUNARDI, sd, p. 7)
O processo de alfabetização, descrito por Pueschel (2007), se inicia nos primeiros anos
de vida com muitos estímulos, mas isto deve ser feito com muito cuidado, pois gera por parte
dos pais muita expectativa, e em muitos casos acaba gerando frustrações.
A iniciação da criança portadora de necessidade especial na escola regular de ensino
deve ser feita com muito cuidado, de forma simples, de preferência, usando a Ludicidade
como ferramenta.
O que pode ser feito para auxiliar no momento desta inserção da criança portadora de
necessidades especiais na escola regular de ensino, isso cabe também ao Down, segundo
Pueschel (2007, p. 171)
“Aprender a brincar é uma das mais valiosas habilidades que a criança pode adquirir
na pré-escola. o brincar é o veiculo natural do crescimento e da aprendizagem, nos
primeiros estágios as crianças com síndrome da down necessitam de assistência no
brincar precisam imitar aprender na ação e fazer algo acontecer. precisam realizar
escolhas e compartilhar. os limites são determinados para seu comportamento e eles
devem aprender a elaborar. todas essas habilidades ajudam a formar
comportamentos positivos que auxiliam na implementação de objetivos da escola e
dos pais”.
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A dinâmica do brincar pode ser desenvolvida não apenas na pré-escola, mas no
cotidiano familiar. Ainda segundo Pueschel (2007, p.171), no primeiro contato com a escola
inclusiva, a criança que passa por esse processo inicial se sente recompensada.
Ao se aprenderem a partir dessa introdução de mundo pelo brincar está se
introduzindo a criança para a fase seguinte que a das atividades didáticas, e estas devem ser
realizadas com muito cuidado. As atividades didáticas devem ser adequadas às necessidades
dos alunos e das suas individualidades; é preciso se pensar na escola inclusiva de forma
individual para o aluno, isto por que, o processo educacional não vem pronto, é de
responsabilidade do educador adequar suas ideias e conhecimentos ao longo desse processo.
No que diz respeito à alfabetização da criança portadora da Síndrome de Down, ao se
iniciar esse processo, há que se pensar no desenvolvimento de suas habilidades e de suas
capacidades de aprendizagem. Não existe um manual para tanto, e nem mesmo um processo
de escolarização; é preciso que esta criança seja vista como um sujeito de potencial de acordo
com suas possibilidades, e a consciência de que tal processo é difícil e lento, mas real.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tem sido alvo de muitas críticas o ensino especial por não se promover efetivamente o
convívio entre as crianças portadoras de necessidades especiais e as outras crianças; isso
mesmo as escolas estando hoje melhor equipadas e melhor preparadas para tal inclusão.
No entanto, a escola regular de ensino precisa de qualificação para atender de forma
efetiva a inclusão destas crianças; a qualificação de professores é uma das grandes
necessidades deste processo.
Ao se dizer de que os portadores de necessidades especiais devem ser educados como
todos os outros sujeitos que são ditos “normais”, isso não implica em que devam ser educador
da mesma maneira. Não é apenas a igualdade de oportunidade que se pleiteia, mas também
reduzir a segregação.
Sendo assim, a educação do portador de necessidades especiais deve ser pensada de
forma inclusiva; é preciso se diminuir as diferenças entre a educação regular e a educação
especial.
O termo educação especial deveria ser utilizado porque se lida com crianças especiais,
e únicas; mas é preciso lembrar que toda criança aprende de uma maneira especial, com isso
são necessários professores especiais.
Tendo este pensamento como base, toda educação deve ser especial por se dirigir a
seres peculiares e originais, quer sejam portadores de necessidades especiais ou não.
Quando uma criança portadora de algum tipo de necessidade especial chega à escola, é
de responsabilidade do professor conhecer suas características de comportamento e
compreender suas dificuldades. Este professor precisa possuir ferramentas que atendam as
necessidades educacionais de toda e qualquer criança.
Quando o assunto é a criança portadora da Síndrome de Down, é preciso se desfazer
do mito de a essa criança não é capaz de se adaptar a uma escola comum e de que a educação
especial seria a solução; isso é um equívoco, pois a Constituição Federal Brasileira e a
Declaração Universal dos Direitos do Homem, no seu artigo 26 dizem: “Todos têm direito à
educação”.
A alfabetização dos portadores da Síndrome de Down é perfeitamente possível, este
processo pode não ocorrer de forma tradicional, no tempo esperado, mas ela acontece. O
processo de alfabetização do Down precisa da utilização de procedimentos diferentes dos
normais, é preciso que se treinem mais o manuseio de objetos como a borracha e o lápis, por
exemplo.
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O presente trabalho tem como um de seus objetivos conscientizar sobre as
possibilidades de observação e intervenção de pais e educadores no aprimoramento da
aprendizagem das crianças portadoras da Síndrome de Down, e em especial de sua
alfabetização.
Ao término deste trabalho, é possível se perceber que a qualidade de vida e o
preconceito em relação ao portador da Síndrome de Down atualmente vem sofrendo uma
melhora significativa. A ciência proporciona recursos importantes para o portador da
Síndrome de Down, dando a ele uma chance de uma vida melhor. A aceitação, por parte das
pessoas ditas “normais”, melhorou bastante, porém o Down ainda é fonte de muito
preconceito, devido à falta de informações corretas ou por ignorância das pessoas.
A falta de informação ainda é uma barreira no trabalho com o Down, devido a isto, o
método inclusivo não é posto em prática de forma efetiva, e quando o é, é empregado de
forma errônea. Existe um descaso muito grande em relação à educação e, pior ainda, a
educação de portadores de necessidades especiais. A inclusão só irá se tornar uma realidade
quando houver uma conscientização em massa da sociedade, educação para todos com menos
preconceitos em relação às diferenças, mais chances de vivermos em um mundo melhor no
futuro nós teremos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANTOAN, Maria Teresa. Como a escola pode tornar-se inclusiva? Disponível em <
http://www.inclusão.com.br/index.htm - acesso em julho de 2014.
MORAIS, Artur Gomes; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz.
Letramento e alfabetização: pensando a prática pedagógica. In: Ensino Fundamental de
nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC,
2006.
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SIEGFRIED M, Pueschel organizador tradução Lucia Helena Reily, SP PAPIRUS Síndrome
De Down Guia Para Pais E Educadores Campinas 12° edição 2007.
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