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RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
Este artigo apresenta alguns dos elementos estudados no Curso “Educação especial e inclusiva” e foi apresentado
ao final do curso educação especial e inclusiva sob a orientação do Prof. MSc. Selma Lins.
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1 INTRODUÇÃO
A educação inclusiva é antes de tudo uma questão de direitos humanos, já que defende
que não se pode segregar as pessoas em consequência de sua deficiência, de possível
dificuldade de aprendizagem, pois essa não é inerente a elas. Faz-se necessários estudar a
relação da escola com alunos que possuem deficiências, possibilitando assim analisar e
entender as propostas educacionais que as escolas vem adotando para receber esses alunos,
bem como os obstáculos enfrentados, estratégias criadas, a participação da escola juntamente
com a família e a garantia dos direitos desses alunos. Esses direitos estão garantidos na Lei
9.394/96 e nas Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica – DCNs, onde
o ensino deve ser para todos, sem a exclusão dos alunos com necessidades educativas
especiais, dando prioridade na rede de ensino regular. Ainda que esses direitos sejam
amparados para as pessoas com necessidades especiais a realidade é evidentemente
considerada distante entre a teoria explícitas no papel e a realidade do serviço público
prestado a comunidade escolar. O Ministério da Educação-MEC em 2007, estabeleceu a
criação das Salas de Recursos Multifuncionais mediante a Portaria nº013/2013, considerando
a importância do atendimento educacional especializado. Sendo proposto através do Manual
de Orientação do Programa de Implementação da Sala de Recursos Multifuncionais, dando
início ao Atendimento Educacional Especializado-AEE. O principal objetivo do AEE vem
sendo promover e desenvolver as habilidades do aluno no ensino regular, garantindo assim a
inclusão e educação para todos os alunos NEE.
Ao longo dos anos, houve um grande avanço no sistema educacional do Brasil, o que
tem cada vez mais alcançado uma diversidade de alunos e respeitando a convivência e a
aprendizagem de todos. Através dos métodos educacionais desenvolvidos ao longo desses
anos, vem promovendo a inclusão nas escolas regulares de alunos com deficiências (física,
visual, intelectual, auditiva e múltipla), além dos transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades. Para Mantoan (1997) o significado de inclusão “É a nossa capacidade de
entender e reconhecer o outro e, assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com
pessoas diferentes de nós.” Esta convivência implica em muitas condições indispensáveis para
que haja de fato a inclusão.
Conforme Alves & Souza, um aluno com Síndrome de Down tem o desenvolvimento
mais lento do que o de crianças sem distúrbio, mas não quer dizer que ela não possua a
mesma capacidade de aprendizagem do que qualquer outra. Seu desenvolvimento dependerá
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de sua interação com o meio em que ela vive, por isso, a importância dela frequentar o ensino
regular e fazer amizades com crianças sem distúrbio/deficiência. Por tanto, a educação de
alunos com SD pode ser considerado de grande importância para esses indivíduos, auxiliando
na sua integração social através da escola, estabelecendo padrões de desenvolvimento
intelectual e social.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 Metodologia
A presente pesquisa foi realizada no Município de Jacareacanga, Estado do Pará. Para
o desenvolvimento da pesquisa foi escolhida a Escola Municipal Professora Maria Emília,
qual começou o Atendimento Educacional Especializado – AEE no ano de 2022, atendendo
alunos da educação infantil e ensino fundamental maior.
Nesta pesquisa foi escolhida uma professora do AEE, sendo essa formada em
pedagogia e especialista em educação especial e inclusiva.
Está pesquisa trata-se de um estudo de caso de método qualitativo. Conforme Yin
(2005); o estudo de caso referencia-se como uma teoria bem relacionada, com a qual são
documentados casos raros, servindo de propósito que revelem indícios de acontecimentos nas
organizações. A metodologia aplicada fundamenta entender a relação entre o objeto da
pesquisa e sujeito participante, focando assim nas respostas da professora. De acordo com
Bodgan & Biklen,(1994), a vantagem do método qualitativo é que não há necessidades de
dados estáticos, por tanto focamos apenas nas respostas da professora.
Se tratando do questionário o mesmo tinha 05 questões, visando assim coletar
informações referente ao aluno com Síndrome de Down e o Atendimento Educacional
Especializado. A análise de dados e discussão ocorreu mediante as respostas da professora,
permitindo assim compreender a contribuição do AEE.
Conforme o relato da professora, afirma que o aluno é inserido nos projetos escolares
e aqueles que são apresentado ao público da escola, e atividades extra classe, mas seu
desenvolvimento intelectual é lento. De acordo com a professora, a equipe da sala de recursos
sempre procura trabalhar em parceria com os professores do ensino regular e tentam ações
colaborativas, para fazer o desenvolvimento cognitivo desse aluno com Síndromes de Down,
mas nem sempre essa parceria com os professores ocorre.
A participação ocorre mais por parte dos avós, mas seria importante que os pais pudessem
está mais presentes na rotina escolar da criança.
4. RESULTADO E DISCUSSAO
como no caso da professora desta pesquisa em relação ao aluno SD, sem parceria da secretaria
de educação, professores do ensino regular e família.
5. CONCLUSÃO
ABSTRACT
KEYWORDS.
REFERÊNCIAS
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em https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-
de-apoio. Acesso em 16 de Setembro de 2022.
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MATA, Cecilia Silva da; PIGNATA, Maria Izabel Barnez. Síndrome de Down: Aspectos
históricos, biológicos e sociais.
SANTOS, Maria Zildelaine de Queiroz dos Santos.; FARIAS, Roseli.; CARAUBAS, Lúcia
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Recursos Multifuncionais em duas salas da Rede Municipal do Recife na Percepção das
Professoras do AEE.
SOUZA, Vinícius Catão de Assis O ensino de Ciências e seus desafios inclusivos: o olhar
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http://proex.pucminas.br/sociedadeinclusiva/Vseminario/Anais_V_Seminario/educacao/
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YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos.3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
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