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ENSINO DE GEOGRAFIA
2º ANO
CÓDIGO
CRÉDITOS (SNATCA) 5
NÚMERO DE TEMAS 4
Direitos de autor (copyright)
Fax: 23323501
E-mail: suporte@unisced.edu.mz
Website: www.isced.ac.mz.ac.mz
Agradecimentos
Índice
Objectivos do Módulo ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo.................................................................................... 1
Como está estruturado este módulo ................................................................................... 2
Ícones de actividade .......................................................................................................... 3
Habilidades de estudo ........................................................................................................ 3
Precisa de apoio? ............................................................................................................... 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................. 6
Avaliação ........................................................................................................................... 7
Visão geral
Bem-vindo à Disciplina/Módulo de Geografia dos Solos
Ao terminar o estudo deste módulo de Geografia dos Solos deverá ser capaz de:
Compreender a processo de formação dos solos, propriedades, bem como sua
classificação.
Objectivos do Módulo
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos da ISCED, pensando em si,
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio
de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem,
apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu
módulo para você explorar. Para tal a ISCED disponibiliza na
biblioteca virtual mais material de estudos relacionado com o seu
curso como: Livros e/ou módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para além
deste material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode
ter acesso a Plataforma Digital Moodle para alargar mais ainda as
possibilidades dos seus estudos.
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Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza didáctico-
Pedagógica, etc., sobre como deveriam ser ou estar apresentadas.
Pode ser que as suas observações ajudem na melhoria do próximo
módulo.
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
Precisa de apoio?
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade intelectual de outras pessoas,
sem prévia autorização.
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Avaliação
A partir do Séc. XIX elaboram-se bases científicas para estudo dos solos.
Em 1840 o alemão Justus Liebig publicou uma obra em que dizia que a
nutrição das plantas não era feita directamente por restos de animais e
plantas, mas sim dos minerais existentes da solução dos solos.
Nos desertos não há plantas porque há falta de H2O para dissolver N2,
Mg, K2 e O2.
Conceito
Segundo OMBE et al., (2007, p. 87) “solo é um agregado de minerais não
consolidados e de partículas orgânicas produzido pela acção combinada
do vento, água e dos processos de desintegração orgânica”.
Mas o solo não é feito só de restos de rochas. Ele também possui uma
parte orgânica, formada pelos restos de animais e plantas. Eles,
futuramente, irão nutrir outras plantas para que estas cresçam fortes e
saudáveis. Além dessa parte orgânica, o solo também possui ar e água
nele.
Sumário
Nesta unidade temática foi apresentada a introdução ao estudo da
Geografia do solo, conceito apresentado por vários autores, objecto de
estudo e a relação da geografia dos solos com outras ciências. E conclui-
se que a ciência do solo envolve várias áreas, tais como: gênese
(formação), química, física, fertilidade, ensino, uso, manejo e
conservação, biologia, classificação, levantamento, mineralogia e
morfologia; dentre outras.
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C. Russa.
D. Americana.
10. A ciência do solo se relacionam com muitas ciências, com exceção da:
A. Geologia
B. Biologia
C. Geomorfologia
D. Deontologia
Chaves de Respostas: 1-V, 2-V, 3-V, 4-F, 5-V, 6-A, 7-B, 8-C, 9-B,10-D
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Introdução
Objectivos
Específicos
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A água que cai sobre um terreno e não evapora tem apenas dois
caminhos: ou penetra no solo ou escorre pela superfície.
Geralmente, segue concomitantemente ambos os caminhos, com maior
ou menor participação de um ou outro, dependendo das condições do
relevo (declividade e comprimento da vertente); da cobertura vegetal; e
de factores intrínsecos do solo.
Em terrenos declivosos, a quantidade de água que penetra no solo é, em
igualdade de incidência de precipitação pluvial, normalmente menor que
nos menos inclinados.
Na coexistência de ambas as situações, compartilhando uma porção da
paisagem, as áreas com menos declive recebem o acréscimo de água do
escoamento superficial e subsuperficial proveniente das áreas mais altas.
Os solos de relevo íngreme (muito inclinado) são submetidos ao
rejuvenescimento, através dos processos erosivos naturais e, em geral,
apresentam clima mais seco do que aqueles de relevo mais suaves.
Os solos rasos e pouco profundos das vertentes declivosas são
naturalmente co-habitados por matas mais secas do que as dos terrenos
contíguos menos íngremes.
Disso resultam solos menos profundos e evoluídos do que os situados em
condições de relevo mais suave, onde as condições hídricas determinam
ambiente húmido mais duradouro.
Em terrenos aplainados, a eliminação da água pelo escorrimento
superficial é diminuta; assim, há um acentuado fluxo de água através do
perfil, favorecendo a lixiviação em sistema de drenagem livre.
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Material de origem
O material de origem depende da classificação genética das rochas.
Classificar as rochas significa usar critérios que permitam agrupá-las
segundo características semelhantes.
Uma das principais classificações é a genética, em que as rochas são
agrupadas de acordo com o seu modo de formação na natureza. Sob este
aspecto, as rochas dividem-se em três grandes grupos:
Sumário
Nesta unidade temática abordamos que o Solo é uma mistura de
substâncias minerais resultantes da decomposição da rocha matriz pelos
fatores físicos e químicos, e de matéria orgânica produzida pela
decomposição dos resíduos vegetais e animais, tornando-se no elemento
que melhor representa a complexidade dos ecossistemas. A formação do
solo ocorre através da influência dos fatores ambientais que auxiliam na
intemperização, quais sejam: o clima, os organismos vivos, o material de
origem, o relevo e o tempo. Todos esses elementos atuando de forma
integrada sobre o material depositado vão fragmentando-o até
dimensões de grão e pó.
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UNIDADE Temática 2.5. Exercícios integrados das unidades temáticas deste tema
Chaves de Respostas: 1-A, 2-D, 3-F, 4-C, 5-V, 6-F, 7-C, 8-V, 9-V, 10-A
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Introdução
Adição
Compreende qualquer contribuição externa ao perfil do solo. Entre estas,
consideram-se a adição de matéria orgânica (restos orgânicos de animais
e vegetais), poeiras e cinzas trazidas pelo vento, materiais depositados
tanto por enchentes como por movimentos de massa nas encostas, gases
que entram por difusão nos poros do solo (CO2, O2, N2), adubos,
corretivos, agrotóxicos, adição de solutos pela chuva, etc.
Remoção ou perda
Compreende as perdas de gases, líquidos ou sólidos sofridos por uma
determinada porção de solo, podendo ser em superfície ou em
profundidade. As primeiras compreendem a exportação de nutrientes
pelas colheitas, perdas de compostos voláteis por queimadas, perdas por
erosão hídrica ou eólica, etc. As perdas em profundidade compreendem
lixiviação de solutos pelo lençol freático, perdas laterais de soluções com
iões reduzidos ferro (Fe), Manganês (Mn), etc.
Translocação
É caracterizada pelo movimento de materiais de um ponto para o outro
dentro do perfil do solo. São processos de translocação, entre outros, o
movimento de argilas e/ou solutos de um horizonte para o outro no
perfil, o preenchimento de espaços deixados por raízes decompostas,
insectos, minhocas, formigas, etc., o movimento de materiais promovido
pela actividade agrícola, e o preenchimento de vazios provocados pela
contração de solos ricos em argilas expansivas, como a montmorilonita.
Montmorilonita é um mineral de filossilicato muito macio que
normalmente se forma em cristais microscópicos, formando uma argila.
Transformação
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Intemperismo Físico
É o processo de decomposição da rocha sem alteração química dos seus
componentes.
Intemperismo físico desempenha papel importante durante as primeiras
etapas de desenvolvimento do solo, atuando sobre a degradação do
material de origem. Nas áreas glaciais os solos são formados lentamente,
transportados e depositados principalmente pela água oriunda do
degelo. Os materiais rochosos que se encontram na superfície do solo
sofrem influência do clima (temperatura, gradiente de aquecimento e
resfriamento) que ocasionam tensões laterais resultando na
fragmentação da rocha. A superfície do solo está sujeita acção da erosão
e sedimentação através do poder abrasivo das partículas de areia, e do
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Intemperismo Químico
O intemperismo químico consiste nas reações químicas que levam ao
desgaste ou alteração química dos minerais que compõem as rochas,
tendo como agente principal a água.
No processo de formação do solo as alterações químicas são de maior
importância que os factores físicos, porque são as reacções químicas que
fornecem as condições de nutrição para os vegetais. Os principais
agentes do intemperismo químico são a água (H2O), o oxigénio (O2) e o
gás carbónico (CO2), os quais actuam isolados ou simultaneamente e
determinam as modificações químicas nos constituintes mineralógicos
das rochas.
A vegetação tem participação ativa nos processos de formação química
do solo pela troca catiónica do material através do contato directo das
raízes com a superfície coloidal do solo, além da participação nos
estoques de nutrientes do sistema pela absorção dos catiões da solução
do solo. Os elementos nutritivos retirados pelas raízes retornam ao
ecossistema através dos resíduos, ou são exportados pela colheita ou
pela retirada do material vegetal. A temperatura influi diretamente sobre
o intemperismo químico. Abaixo de 0ºC praticamente não se verifica
intemperização química das rochas. A maioria dos sais minerais, que
absorvem calor quando dissolvidos, são mais solúveis em temperaturas
mais elevadas. Algumas partes da rocha são mais facilmente
intemperizadas do que outras, devido à maior facilidade do ataque
químico ou à presença de minerais mais suscetíveis à alteração. Entre
esses estão os que contém ferro ou a presença de algum mineral, como a
pirita (FeS2) que ao se decompor origina ácido sulfúrico (H2SO4) capaz de
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Intemperismo Biológico
O intemperismo biológico é aquele que ocorre com a participação de
organismos vegetais, animais e microrganismos. Entretanto, a
participação dos organismos, em geral ocorre com a actuação de
substâncias químicas excretadas ou geradas pelo metabolismo, etc. e
pela acção mecânica de raízes. Assim a acção dos organismos no
intemperismo, também pode ser do tipo físico ou químico, sendo
classificado como biológico apenas por apresentar participação de seres
vivos no processo. É caracterizado por rochas que perdem alguns de seus
nutrientes essenciais para organismos vivos e plantas que crescem em
sua superfície. Plantas podem provocar o intemperismo mecânico
quando suas raízes penetram, de forma profunda na rocha, provocando
fendas.
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Latossolização
É o processo específico de formação dos latossolos, no qual sobressaem
os processos gerais de remoção e transformação. Nesse processo, os
factores activos de formação do solo (clima e organismos) apresentam
uma acção intensa por um longo tempo, em uma condição de relevo que
propicia a remoção de sais solúveis e a transformação acentuada de
minerais, em busca de uma condição de equilíbrio, resultando no
acúmulo de minerais mais estáveis como argilominerais com proporção
1:1 (caulinita) e óxidos de Ferro e Alumínio. No processo de
latossolização, com a perda de sais básicos (mais solúveis), o solo vai se
tornando mais ácido, aproximando o seu pH ao pH onde ocorre a
neutralidade carga das argilas. Esta aproximação da neutralidade de
cargas no solo diminui o movimento das argilas, provocado pela repulsão
entre cargas de sinal igual, leva à floculação, e em seguida à formação de
agregados pequenos e de forma granular, que passam a ser fortemente
cimentados por óxidos de ferro e alumínio. Esta estrutura permite que os
latossolos apresentem uma alta permeabilidade e arejamento,
semelhante a solos arenosos, mesmo que contenham elevados teores de
argila. Os latossolos ocupam extensas zonas de rochas cristalinas com
leves ondulações e planos onde a água em abundância se infiltrou
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Podzolização
Este processo específico é caracterizado pela translocação de argila e de
compostos organo -minerais dentro do perfil. Mesmo que a translocação
seja um processo de destaque, os processos de adição, perda e
transformação também ocorrem. Dois grandes grupos de solos
apresentam a podzolização: os Argissolos, Espodossolos. Além destes
temos os Luvissolos e Planossolos. Nos Espodossolos é notável a
translocação de complexos de matéria orgânica e óxidos de ferro e/ou
alumínio de um horizonte eluvial para um horizonte espódico onde estes
complexos se precipitam. Estes solos são formados a partir de material
arenoso e sob condições que facilitam o acúmulo superficial de matéria
orgânica e a acidólise (baixas temperaturas ou hidromorfismo
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Hidromorfismo
Neste processo específico de formação de solos, alguns horizontes do
solo estão sujeitos à submersão contínua ou durante a maior parte do
tempo. Os processos gerais de formação do solo que mais se destacam
são a transformação de minerais passíveis de redução, e a adição de
matéria orgânica, que se acumula devido à menor taxa de decomposição.
Porosidade do Solo
Importância da Porosidade
A porosidade está diretamente relacionada à textura e estrutura dos
solos (capacidade de drenagem interna e retenção de água de um perfil,
condições de aeração, etc.).
Composição do solo
Distinguem-se 3 fases sendo:
1a Fase Sólida
2a Fase Gasosa
3a Fase Líquida
Fase Sólida
Na fase sólida do solo distinguem-se duas fracções:
✓ Minerais
✓ Orgânicas
Também chamada fase organo-mineral – por apresentar duas fracções.
Orgânica – é constituído por órgãos das plantas, as folhas que caem,
folhas partidas que se chamam por manta morta – que protege o solo
duma intensa radiação solar, ao mesmo tempo que evita que a
irradiação terrestre seja sucessiva, amortece a queda das gotas de H2O
das chuvas evitando que haja erosão excessiva e evita a perda de H2O
do solo por evaporação.
Esta manta morta com o tempo e sob acção dos agentes atmosféricos
chuva, vento vai-se desagregando e vai-se misturando com as
partículas minerais.
Quando não é possível distinguir a presença de matéria orgânica e
mineral (húmus) as substâncias únicas presentes no solo podem-se
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Sumário
Nesta unidade temática abordamos processos pedogenéticos: Adições,
perdas, transportes e transformações.
Adições: Toda e qualquer adição de material ao solo durante sua
formação. Exemplo: adição de matéria orgânica pelos organismos do
solo. Perda: Toda e qualquer remoção de material do solo durante o seu
desenvolvimento. Exemplo: remoção de solo por erosão, perdas de
elementos químicos (cálcio, magnésio, potássio, etc.) por lixiviação.
Transportes: Toda e qualquer movimentação de material no interior do
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próprio solo. Exemplo: argilas que migram pelos poros para camadas
mais profundas do solo.
Transformações: Alterações químicas, físicas e biológicas que ocorrem
nos componentes do solo. Exemplo: transformação da matéria orgânica
fresca em húmus; transformação dos minerais primários (da rocha) em
minerais secundários (do solo). Os principais processos específicos de
formação do solo, são latossolização, podzolização, hidromorfismo,
salinização. Entretanto trata-se de dois processos contrários que
intervém no processo de formação dos solos. Por fim abordamos a
porosidade do solo e sua importância para o crescimento das plantas.
A. Adição
B. Remoção ou perda
C. Translocação
D. Transformação
A. Adição
B. Remoção ou perda
C. Translocação
D. Transformação
A. Adição
B. Remoção ou perda
C. Translocação
D. Transformação
8. A Reação dos minerais com a água ou com ácido que ocorre a quebra
de ligações químicas entre os diferentes iões livres dissolvidos na solução
chama-se:
A. Dissolução
B. Hidrólise
C. Hidratação
D. Carbonatação
Chaves de Respostas: 1-A, 2-F, 3-C, 4-D, 5-B, 6-A, 7-C, 8-A, 9-F, 10-F
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Água
25%
Ar 25%
Minerai
s 46%
Mat.
Orgânic
a 4%
Alumínio: solúvel em meio ácido, ocorre quando o solo está com acidez
elevada, e é tóxico para as plantas.
Cálcio, Magnésio, Potássio e Fósforo: macronutrientes das plantas
determinados em meq/100g (Ca, Mg, K) e em ppm (partes por milão).
Soma de bases (S): representa a soma das bases presentes, isto é, a soma
dos teores de cálcio (Ca), magnésio (Mg) e potássio (K).
Capacidade de troca catiónica (CTC): significa a capacidade que o solo
possui de armazenar nutrientes, é expresso em meq/100g, e corresponde
à somatória dos catiões presentes, isto é, a soma de bases mais
hidrogênio e alumínio (S + H + Al).
Por outra, também pode se referir que A Capacidade de Troca Catiónica
(CTC) é a soma total dos catiões de troca de um solo ou material orgânico
pode absorver.
De referir que a CTC depende:
✓ pH dos solo;
✓ Concentração dos iões na solução dos solos.
Saturação por bases (V%): significa a relação entre as bases presentes
com a CTC. Formação do Solo é expressa em percentagem e determinada
pela fórmula: S x 100 / CTC.
Saturação por alumínio (m%): significa a relação entre o teor de alumínio
em relação à somatória de soma de bases e alumínio, é expressa em
percentagem.
Acidez e toxidade: devido a sua solubilidade a um baixo valor de pH, o Al
é o catião dominante em muitos solos dos trópicos húmidos.
A presença do catião do Al facilita a imobilização do fósforo. É ao mesmo
tempo moderadamente tóxico para várias espécies de plantas, estes
efeitos são mais graves nos solos caulíticos ou caulissolos nalguns solos
com grande presença de ácidos sulfatos e nos solos argilosos ricos em
óxidos de calcário.
Sumário
Nesta unidade temática falamos das propriedades físicas e químicas dos
solos, onde referências que as características variam de solo para solo e
da natureza da rocha mãe que deu origem ao solo. Também abordamos a
necessidade dessas propriedades para formação e caracterização dos
solos. Em relação as propriedades físicas e químicas apresentamos as
variações em relação ao solo.
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. As propriedades físicas e químicas do solo são fortemente
afetadas pela erosão, principalmente quando partículas desse
solo são removidas pelo arraste superficial.
Exercícios de AVALIAÇÃO
A. Matéria orgânica
B. Hidrogênio
C. Capacidade de troca catiónica
D. Saturação por alumínio
3. Determina a acidez do solo, de modo que quanto maior o teor de
hidrogênio, menor o pH, e portanto maior a acidez.
A. Matéria orgânica
B. Hidrogênio
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A. Básica
B. Acida
C. Neutra
D. Todas opções estão errada.
Introdução
O conhecimento das características morfológicas e físicas do solo é de
fundamental importância visto que na base destas informações ajuda ao
homem a encontrar as melhores formas de uso, conservação e proteção
do solo.
✓ Cor do solo
✓ Clima e cor do solo (solos não escuros no clima tropical chuvoso e
solos claros no clima tropical seco)
Determinação da côr do solo no campo
É quando estudamos o papel do solo podendo ser de duas maneiras
(demonstra o solo fresco e o solo seco). Porque a humanidade altera a
tonalidade da cor.
Temos que ver se aparecem marcas e ferrugem no solo, se há
mosqueamento (manchas pequenas de diferentes cores).
Na densidade aparece esse mosqueamento e ter cuidado de indicar em
que horizonte se encontra essas particularidades.
Indica a persistência de condições uniformes por longo tempo. Enquanto
ferragens pode indicar alternância das condições de oxidação e redução.
Medição da côr do solo
Para medição usam-se dois padrões que são:
✓ Munssel proposto por E.U.A;
✓ A carta revista das cores do solo do Japão
Textura – a textura tem grande influência no comportamento físico-
hídrico e químico do solo, e por isso, sua avaliação é de grande
importância para o uso e manejo dos solos utilizados para a agricultura. É
expressa pela proporção dos componentes granulométricos da fase
mineral do solo, areia, silte e argila. Pode ser classificada em tamanho de
partículas:
➢ Argila
➢ Silte
➢ Areia fina
➢ Areia grossa
Deve ser observada em campo, na descrição morfológica, mas seu valor
definitivo é dado pela análise granulométrica, realizada em laboratório.
Estrutura - é o arranjo estabelecido pela ligação das partículas primárias
do solo entre si por substâncias diversas encontradas no solo, como
matéria orgânica, óxidos de ferro e alumínio, carbonatos, sílica, etc.
A estrutura tem grande influência no desenvolvimento de plantas no
solo, como sistema radicular, armazenamento e disponibilidade de água
e nutrientes e resistência à erosão. A estrutura é caracterizada conforme
três aspectos:
➢ Tipo: laminar, prismática, colunar, blocos angulares, blocos
subangulares, granular;
➢ Tamanho: muito pequena, pequena, média, grande muito grande
➢ Grau de desenvolvimento: solta, fraca, moderada, forte.
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A consistência do solo
Consistência do solo é a resistência de um material à deformação ou
ruptura, ou o grau de coesão e adesão da massa do solo. É o termo usado
para designar as manifestações das forças físicas de coesão e de adesão
entre as partículas do solo, conforme variação dos graus de humidade.
Esse termo, diz respeito às atrações entre as partículas sólidas do solo,
que se manifestam tão logo a massa do solo seca, húmida e molhada é
posta aos efeitos de deformação, separação ou ruptura.
A consistência do solo abrange um campo de ocorrência de propriedades
como: resistência à compressão, tenacidade, friabilidade, plasticidade,
etc., dependentes da manifestação de:
Coesão: força que ocorre entre corpos de mesma natureza - partículas de
solo;
Adesão: força que ocorre entre corpos de natureza distinta - partículas
de solo e água.
Segundo LEPSCH (2011), a consistência do solo pode ser determinada em
três estados de umidade:
a) Molhado – para verificação da plasticidade e pegajosidade;
b) Húmido – para verificação de friabilidade;
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Tenacidade
É a consistência de um solo seco ao ar avalia-se a tenacidade
pressionando os dois dedos ou em casos extremos as duas mãos para
quebrar uma amostra do solo.
AD = CC- PE
Onde:
AD= Água Disponível
CC= Capacidade de Campo
PE= Ponto de Emurchecimento
Sumário
Nesta unidade temática abordamos das características morfológicas dos
solos, onde descrevemos de forma detalhada a cor, textura, cerosidade,
porosidade, consistência, estrutura, coesão, adesão. A consistência do solo
abrange um campo de ocorrência de propriedades como: resistência à
compressão, tenacidade, friabilidade, plasticidade. Finalmente trouxemos
de forma resumida a importância da consistência do solo.
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A. Textura
B. Estrutura
C. Porosidade
D. Coesão
Chaves de Respostas: 1-V, 2-D, 3-C, 4-V, 5-F, 6-V, 7-B, 8-V, 9-V, 10-F
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Introdução
Entre os factores que contribuem para a caracterização do solo estão o
clima, a incidência solar, a rocha que originou o solo, matéria orgânica,
cobertura vegetal, etc.
Os sistemas de classificação de solos foram desenvolvidos para fornecer
aos cientistas e gerentes de recursos informações generalizadas sobre a
natureza de um solo encontrado em um determinado local. Em geral,
ambientes que compartilham fatores comparáveis de formação de solo
produzem tipos semelhantes de solos. Esse fenômeno torna a
classificação possível. Vários sistemas de classificação estão em uso em
todo o mundo.
O primeiro sistema formal de classificação de solos foi introduzido nos
Estados Unidos por Curtis F. Marbut na década de 1930. Este sistema, no
entanto, tinha algumas limitações sérias, e no início da década de 1950,
o Serviço de Conservação do Solo dos Estados Unidos iniciou o
desenvolvimento de um novo método de classificação do solo. O
processo de desenvolvimento do novo sistema levou quase uma década
para ser concluído. Em 1960, o processo de revisão foi concluído e
o Sétimo Sistema de Classificação de Solo de Aproximação foi
introduzido. Nesta ordem os solos são classificados em: solo arenoso,
Solo argiloso, solo humoso, Solo calcário. O solo calcário é inadequado
para o cultivo de plantas. Ele é típico de regiões desérticas.
Sumário
Nesta unidade temática abordamos a classificação dos solos, onde
destacamos a classificação dos solos em três grupos principais: solos
residuais, solos sedimentares e solos orgânicos. Apresentamos cinco
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Unidade Temática 5.3. Exercícios integrados das unidades temáticas deste tema
1. O solo pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e
calcário.
A. Solos sedimentares
B. Solos residuais
C. Solos orgânicos
D. Solos inorgânicos
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Chaves de Respostas: 1-V, 2-F, 3-V, 4-V, 5-F, 6-B, 7-C, 8-A.
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Introdução
O solo é geralmente definido como a camada superior da crosta
terrestre, formada por partículas minerais, matéria orgânica, água, ar e
organismos vivos. O solo constitui a interface entre a terra, o ar e a água
e ocupa a maior parte da biosfera. A primeira tentativa de consenso de
âmbito internacional, em matéria de sistematização dos solos, foi a
Legenda da Carta de Solos do Mundo (FAO-UNESCO, 1974). Entretanto,
ainda nos finais da década dos 70, foi lançada a ideia de se constituir uma
Base de Referência Internacional para a Classificação dos Solos, que
evoluiu para a actual World Reference Base for Soil Resources (WRB)
e foi adoptada pela União Internacional das Ciências do Solo por
ocasião do 16º Congresso Mundial realizado em Montpellier em 1998
(Cardoso 1974).
Regiões pedológicas
A repartição territorial dos solos moçambicanos, corresponde em grande
medida à estrutura territorial geológica e climática do país. Ela reflecte
também a influência dos desníveis altitudinais e da continentalidade
sobre os processos da formação dos solos.
Estes factores contribuem para a ocorrência de solos zonais típicos das
regiões tropicais e subtropicais.
Factores específicos regionais tais como, a diferenciação microclimática,
o regime hídrico e a natureza química da rocha-mãe, permite o
desenvolvimento de solos intrazonais (hidromórficos e halomórficos).
Conservação do Solo
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Se o solo deve ser conservado, significa que ele sofre modificações nas
suas características físicas, químicas e biológicas. A modificação do solo
(intemperismo) pode ser provocada por diversos factores (alguns
naturais), gerando erosão, compactação, salinização, desertificação e
outros processos.
O homem também pode interferir no intemperismo natural do solo,
aumentando muito os problemas. A implantação de culturas para
subsistência, a pecuária e o desmatamento são as principais práticas
realizadas pelos humanos no solo, e que, se mal manejadas, podem
resultar no aumento da degradação do solo.
Com o desmatamento e a retirada da cobertura natural o solo fica mais
suscetível à acção directa da água da chuva, aumentando assim a erosão
hídrica, gerando perda de solo. Junto com a erosão pode ocorrer à perda
de nutrientes (lixiviação) e também o assoreamento (lixo, entulho) de
rios e lagos, quando estes nutrientes são depositados nos corpos de
água. Em pouco tempo o solo se torna empobrecido, o que diminui a
produção agrícola. Portanto, a conservação do solo é necessária para
evitar que a área seja degradada.
Sumário
Nesta unidade temática abordamos que a constituição dos solos de
moçambique é bastante variável, o que reflete aos vários factores que
influencia a sua formação, tais como a estrutura geológica, a morfologia,
o clima e a vegetação.
Na região Norte alternam-se os solos franco-argilosos-avermelhados, que
são vulneráveis a erosão e que cobrem a maior área da zona, e solos
argilosos vermelhos e castanhos profundos, que são permeáveis e
permitem uma boa drenagem. A cor vermelha deve-se a concentração de
óxido de ferro. No litoral da zona Norte ocorrem solos arenosos em
forma de dunas.
Na região Centro, os solos são arenosos-avermelhados-franco-argilosos,
enquanto ao longo das bacias hidrográficas ocorrem solos fluviais com
maior índice de fertilidade, por vezes pantanosos. Em Moatize o solo é
escuro devido a existência de carvão mineral.
Finalmente na zona Sul, os solos são arenoso, brancos, pouco férteis e
com fraca capacidade de retenção de água. Encontra-se ainda solos
fluviais bastantes férteis e na zona dos Libombos ocorrem solos poucos
profundos.
A. Hidromórficos e halomórficos
B. Aluviais e litossolos
C. Fersialíticos e sialíticos
D. Todas opções estão correctas
3. Solos azonais são pouco desenvolvidas, devido a formação recente. A
natureza do relevo e do material original impede o desenvolvimento de
características típicas do clima onde ocorrem.
A. Hidromórficos e halomórficos
B. Aluviais e litossolos
C. Fersialíticos e sialíticos
D. Todas opções estão correctas
4. Devido a localização geográfica e astronómica a Republica de
Moçambique possui uma grande variedade de solos típicos das regiões:
A. Equatorial
B. Polares
C. Tropicais
D. Interpolar
5. Na zona Sul, os solos são arenoso, brancos, pouco férteis e com fraca
capacidade de retenção de água. Em Moatize o solo é escuro devido a
existência de:
A. Minas de Ouro
B. Silicatos
C. Reserva de gás
D. Carvão mineral.
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. O Horizonte O é a camada mais externa do solo, sendo formada, principalmente, por
material orgânico em estágio de decomposição.
4. O horizonte C é a camada mais próxima da rocha-mãe. Por ser ainda bem recente,
apresenta fragmentos de rocha que não foram totalmente intemperizados.
UNIDADE Temática 6.2. Degradação dos solos, a Fertilidade dos Solos e Erosão do Solo
Introdução
São eles: carbono (C), oxigênio (O2), hidrogênio (H2), nitrogênio (N2),
fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B),
cloro (Cl2), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo),
níquel (Ni) e zinco (Zn). Existe ainda o sódio (Na), mas ele é considerado
essencial apenas para algumas plantas adaptadas a ambientes salinos,
onde existe muito sal (NaCl), como, por exemplo, próximo ao mar, ou
regiões de mangal.
Os mais abundantes nas plantas são N, P, K, Ca, Mg e S, e, por isso, são
frequentemente aplicados na agricultura através de adubos e calcários.
Entretanto, não são considerados no estudo da fertilidade do solo, pois
são, prioritariamente, fornecidos pelo ar e pela água. Para a fertilidade
do solo os nutrientes são classificados como:
a) Macronutrientes primários: nitrogênio (N2), fósforo (P) e potássio (K).
b) Macronutrientes secundários: cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e enxofre
(S).
c) Micronutrientes: boro (B), ferro (Fe), zinco (Zn), manganês (Mn), cobre
(Cu), molibdênio (Mo) e cloro (Cl2).
A Erosão do Solo
Erosão Fluvial: esse tipo de erosão é causado pela água dos rios,
transformando o seu curso em vales mais profundos do que o seu
entorno. Além disso, quando não há uma vegetação nas margens dos
cursos de água, elas são erodidas pela força das águas, intensificando
processos de assoreamento e alargamento do leito das bacias de
drenagem.
Sumário
Nesta unidade temática abordamos degradação do solo, erosão e
fertilidade dos solos. A erosão é um problema muito sério, devem ser
adaptadas medidas de conservação de solo para minimizar o impacto
sobre o meio ambiente. Falamos que consequência final da degradação
terá impacto directo ou indirecto sobre os recursos hídricos, o solo e do
próprio Homem. Esses impactos são resultados dos processos erosivos e
da contaminação do solo, portanto, o comum é que toda e qualquer
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A. São aqueles que tem grande parte de suas partículas de tamanho menor que
0,002 mm.
B. Armazenam pouca água
C. São geralmente mais permeáveis,
D. Formam grandes grãos
A. Arenoso.
B. Argiloso.
C. Rochoso.
D. Todas opções estão correctas.
A. Textura.
B. Matéria orgânica.
C. Cor.
D. Altitude
8. Apresenta pouca permeabilidade a água; é composto por cálcio, magnésio, potássio, ferro e
alumínio.
A. Solo arenoso
B. Solo argiloso
C. Solo humífero
D. Todas opções estão erradas
A. Solo arenoso
B. Solo argiloso
C. Solo humífero
D. Todas opções estão erradas
10. Apresenta média permeabilidade a água, quando comparado a outros tipos de solo. É rico
em matéria orgânica.
A. Solo arenoso
B. Solo argiloso
C. Solo humífero
D. Todas opções estão erradas
A. Argila
B. Nitratos
C. Húmus
D. Cal
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14. Esse tipo de solo é pouco desenvolvido e muito raso e divide-se em solos
aluviais e litossolos. Tipo do solo que nos referimos:
A. Hidromórficos
B. Azonais
C. Intrazonais
D. Zonais
17. A acidez de um solo caracteriza-se pelo seu valor de pH e seu caráter ácido
aumenta na medida que o pH do solo diminui. O solo com pH>7 significa que a solo é:
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A. Básica
B. Acida
C. Neutra
D. Todas opções estão errada.
18. A Geografia é uma ciência que tem por objectivo o estudo da superfície
terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos
na paisagem. O pioneiro a ciência do solo é:
A. Alexander Von Humboldt
B. André Cholley.
C. Dokouchaiev
D. Frederico Ratzel.
20. A ciência do solo se relacionam com muitas ciências, com exceção da:
A. Geologia
B. Biologia
C. Geomorfologia
D. Sociologia
22. Solo que tem minhocas não é um solo fértil, pois, elas contaminam o solo
com as fezes.
27. As propriedades físicas do solo não podem ser alteradas, com o sistema de
manejo empregado.
31. 18. A pedologia, uma ciência que estuda o solo tendo como base o seu perfil.
Grupo II Grupo I
21. V 1. D
22. F 2. C
23. V 1. D
24. F 2. C
25. V 3. A
26. V 4. B
27. F 5. D
28. V 6.A
29. V 7.B
30. V 8.B
31. V 9. A
32. F 10. C
11. C
12. A
13. A
14. A
15. A
16. C
17. A
18. C
19. C
20.D
Grupo III
LINEAR
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GLOSSÁRIO
Segundo Aniceto dos Muchangos, Kamil Zodrov e Zacarias Ombe; Pequeno Dicionário dos
Principais Conceitos Pedogeográficos; INDE; Maputo s/d; eis os conceitos técnicos em
Pedogeografia e suas respectivas definições:
Abrasão forma de erosão mecânica. Desgaste das rochas ou dos solos devido a acção dos
ventos, da água, etc.
Acumulação deposição de matérias arrastados por aguas correntes, aguas do mar e dos
oceanos, glaciares, vulcões, ventos, etc.
Adubação verde processo que consiste em enterrar plantas verdes cultivadas, para
aumentar a produtividade do solo.
Adubo matéria que serve para fertilizar as terras, tornando-as mais produtivas. Classifica-se
em: aduboorgânico ( de origem animal ou vegetal) e adubomineral ou químico.
Agua capilar água retida no solo por forcas de coesão e de tensão capilar, como uma
película em volta das partículas de areias e dos espaços capilares. Move-se em qualquer
direcção.
Agua gravitacional água que se move pela forca da gravidade; não e retida pelo solo, e pode
converter-se em agua capilar quando se encontra em camadas de solo não saturadas.
Agua higroscopica água extraída do vapor de agua atmosférico e retida na superfície das
partículas de areia por forcas de adesão.
Alcalino (solo) cujo pH e superior a 7 (pH básico) os solos com pH inferior a 7 são ácidos.
Aluvião areia, terra, argila, lodo, etc.. depositadas em determinado lugar pelas aguas.
Podem classificar-se em: aluviões fluviais e marinhas. Entre as aluviões fluviais destacam-se
as de delta.
Aplanação acção ou efeito de aplanar através da erosão. Área aplanada devido a erosão.
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Aridissolos solos de regiões secas com horizontes genéticos pobres em matéria orgânica.
Câncer (trópico de) paralelo terrestre a Norte do Equador e distante deste 23° 27´.
Capacidade de campo volume de agua que um solo pode reter por capilaridade.
Capricórnio (trópico de) paralelo terrestre a Sul do Equador distante deste 23° 27´.
Catena uma sequencia de solos cujo material original é semelhante e cuja idade é similar.
São de regiões com clima homogéneo. Mas as suas características diferem devido à variação
do relevo e da drenagem.
Chernozien palavra de origem eslava que designa um determinado tipo de solos: solos
negros e profundos, e ricos em matéria orgânica.
Colóide do solo o uso de termo colóide está ligado, tanto ao material orgânico como
inorgânico, cujas partículas são de tamanho muito pequeno e com uma área superficial
relativa muito grande por unidade de massa.
Consistência é a combinação das propriedades das partículas do solo que determinam a sua
resistência ao desmoronamento e a sua facilidade em ser moldado ou em mudar de forma.
A consistência depende das formas de atracção entre as partículas do solo.
Denudação desgaste superficial das rochas devido à meteorização e transporte dos agentes
externos.
Desagregação separação mecânica dos elementos duma rocha constituída por minerais
diferentes.
Ecologia estudo de ecossistemas. Relações entre organismos vivos e entre estes e o seu
ambiente.
Edafologia estudo do solo e das suas rochas consideradas como suporte da biosfera.
Erosão processo pelo qual partículas de rocha se deslocam das sua localização original,
sendo transportadas e depois depositadas noutro local. Os principais agentes de erosão são
a água e o vento.
Erosão diferencial aquela que se realiza em áreas com rochas de origens diferentes.
Erosão geológica aquela que se realiza sem interferência da actividade humana. A erosão
que ocorre em terras usadas para a agricultura. Cuja condição natural é modificada pela
actividade humana, chama-se erosão antropogénica.
Erosão superficial desgaste da camada superficial do solo, acelerada por práticas agrícolas,
principalmente nas vertentes.
Factor edáfico influência sobre o ambiente exercida pelas condições físico-químicas dos
solos.
Famíla (de solo) categoria de classificação dos solos; grupo taxonómico de solos que têm
perfis similares compostos de uma ou mais séries de solos.
Ferralítico (solo) classe de solos das regiões tropicais húmidas com forte individualização de
óxido de ferro e argila do tipo caulino.
Fertilizante produto que, quando adicionado ao solo, estimula o crescimento das plantas
cultivadas.
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Grumossolo solo cinzento-escuro com elevado teor de argila, que na estação seca apresenta
grande quantidade de fendas que podem atingir 10 a 20 de largura e 50 cm a 1 metro de
profundidade.
Guano adubo composto dos excrementos de aves marinhas. Encontra-se nas ilhas dos mares
do Sul (Pacífico) e nas costas do Perú e Chile.
Halomórfico (solo) solo com sais acumulados nos horizontes superficiais devido à emigração
de água, de baixo para cima, e à evaporação.
Hidromorfo (solo) solo com matéria orgânica acumulada devido ao excesso de água.
Humidade relativa de um solo razão entre a quantidade de vapor de água existente num
dado volume do solo e a que satura esse volume (peso) de solo à mesma temperatura.
Laterite solo tropical, pobre em sílica e com grande quantidade de óxidos de ferro e
alumínio.
Latossolo solo profundo (mais de dois metros de profundidade) de cor vermelha, alaranjada
ou amarela, friável, bastante poroso, com textura variável, fortemente alterado ou
meteorizado e de difícil diferenciação dos horizontes.
Lixiviação o mesmo que lavagem: processo em que as substâncias solúveis ou coloidais são
arrastadas para longe, conduzindo à formação de horizontes empobrecidos do tipo A.
Loes depósito muito fino de origem eólica formado por partículas de quartzo, argila e
calcário.
Mineral primário aquele que se encontra no solo na sua forma original e que resistiu ao
processo de meteorização.
As mais usadas são: a cor, a textura, a estrutura, a consistência e a espessura dos horizontes
Pedogénese conjunto dos processos físicos, químicos e biológicos que presidem à génese e
evolução de um solo e que dizem respeito também à alteração da rocha-mãe assim como às
transformações no interior do perfil.
Pedogeografia parte da pedologia que estuda as leis na distribuição dos solos pela superfície
da terra para regionaliza-los. Divide-se em duas partes: pedogeografia Geral e Pedogeografia
Regional.
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Pedogeografia geral estuda os factores de formação dos solos e as leis gerais da sua
distribuição geográfica.
Percolacao accao através da qual a agua se move através do solo, por acção da forca da
gravidade.
Perfil de um solo corte longitudinal do solo onde se observam 4 horizontes, que soa
identificados pelas letras O, A, B e C.
Permeabilidade do solo capacidade que um solo tem de deixar passara agua através suas
paredes, ou dos seu poros.
pH nível de acidez ou basicidade de uma solução. Quando o pH é igual a sete (7), a solução é
neutra; se for menor, é acida e se for maior é básica.
Pozol solo característico dos climas temperados e frios, com grande acumulação de óxidos
de ferro e de húmus no horizonte B.
Recurso natural parte do ambiente natural ( ar, agua, solo, floresta, minerais….).
Recurso não renovável recurso natural que uma vez consumido, não pode ser substituído
senão a muito longo prazo.
Reg termo árabe que designa o deserto rochoso do sul da Argélia; espaço plano coberto com
seixos, pedras pequenas e grandes, tipo de solo que podemos encontrar no deserto do
Sahara e na parte semi-desértica da África do Norte.
Regossolo solo no inicio da sua formação, geralmente sobre um fundo de areias ou saibros;
tem o horizonte A assente sobre o horizonte C.
Rubefacção processo de coloração (vermelha) do solo pelos óxidos de ferro sob forma
desidratada. Características de solos de climas com estacões antagónicas: de tipo
mediterrâneo e tropical seco (períodos secos alternando com períodos húmidos).
Saltacao deslocação das partículas do solo, por saltos, ao longo duma superfície mais ou
menos incinado, pela acção das águas correntes e pelo ar.
Série (de solo) grupos que tem horizontes genéticos similares tendo em conta os perfis,
excepto no respeitante à textura do horizonte superficial que se desenvolve a partir de um
material de origem especifica.
Solo (composição) camada estreita da crusta terrestre composta de quatro (4) constituintes
principais;
- partículas sólidas inorgânicas;
- matérias orgânicos
- agua
- ar.
Solo (factores de formação) a existência de vários tipos de solo depende fundamentalmente
dos seguintes factores principais:
- clima;
- natureza dos organismos;
- material de origem (solo)
- tipo de relevo;
- idade da rocha (dos lugares).
Solo aluvial formado sobre sedimentos novos, em geral de origem fluvial. Apresenta um
sub-horizonte C.
- ordem intrazonal;
- ordem azonal.
Na ordem zonal encontram-se os solos com características que reflectem a influência activa
do clima e dos organismos. São solos maduros, relativamente profundos, com horizontes. A
e C bem identificados e diferenciados.
Na ordem azonal reúnem-se os solos sem características bem desenvolvidas, onde é vulgar
faltar o horizonte B e, por vezes, o horizonte C.
- litossolo;
- regossolo;
- solo aluval;
- Cambissolo.
Solo brunizinene ou solo de pradaria solo fino que em geral não ultrapassa 1 (um) metro de
profundidade, sendo o horizonte A escuro e rico em matéria orgânica e cálcio.
Predomina nas régiões subtropicais onde existe humidade para manter a vegetação de
gramíneas.
Solo bruno não cálcio solo muito fino (50 cm a 1m), característico das regiões de transição
entre a floresta e a estepe. Predomina nas regiões semi-áridas.
Solo desértico solo muito fino, característico das regiões áridas. Apresenta em geral a falta
do horizonte C, pois entre o horizonte B e D o carbono de cálcio é sedimentado.
Solo hidromorfo solo que se desenvolve sob influencia de um lençol freático. Por isso,
apresenta-se geralmente saturado de agua. É vulgar nas regiões muito húmidas e nas áreas
adjacentes aos rios, lagos, etc. É escuro, quase negro. Nele desenvolve-se a turfa.
Solo – horizonte A camada composta (verdadeiro solo) mais à superfície, formada por
matéria orgânica em decomposição e partículas minerais. A parte superior é geralmente
mais escura devido à acumulação de húmus.
Solo – horizonte C ou regolito “e uma camada pouco alterada e por isso com características
mais próximas das da rocha – mãe que lhe está subjacente.
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Solo podzólico - de região florestal de clima de clima húmido, com horizontes bem
individualizados. Tem profundidade média de 1,5 a 2 metros; o horizonte A é em geral
arenoso; o horizonte B apresenta coloração vermelha devido à acumulação de argila
Solo pouco desenvolvido solo que possui o horizonte A imediatamente sobre o horizonte C,
ou mesmo sobre a rocha-mãe. O seu fraco desenvolvimento deve-se à sua pouca idade, ou
às condições morfológicas de relevo, especialmente o declive elevado.
Solo salino ou halomórfico solo pobre das regiões semi-áridas com elevada concentração de
sais, onde predomina o cloro de sódio (NaCl).
Sublimação passagem do estado sólido ao estado gasoso sem passar pelo líquido.
Sub-solo camada de solo que fica por baixo da camada visível ou arável.
T
Térmite insecto característico das regiões quentes, vulgarmente conhecido por formiga-
branca.
Vive em sociedade, construindo formigueiro com terra amassada que por vezes chega a
atingir 3 m de altura.
“terra rossa” (vermelha) formação argilosa abundante nas regiões calcárias e localizada no
fundo das colinas. Resulta da dissolução de bicarbonato de cálcio que deixa um resíduo de
argila e sílica.
Textura do solo fracção granulométrica de um solo.
Tundra (solo) solo bastante afectado pela rigidez do clima frígido das regiões circumpolares.
O desenvolvimento dos horizontes é mínimo, porque em grande parte do ano todo o solo
permanece gelado e coberto de neve. Nas regiões de latitudes mais elevadas, a poucas
dezenas de centímetros de profundidade, o solo encontra-se sempre gelado e designa-se
permafrost.
V
Vegetação conjunto de plantas vivendo num mesmo meio.
Z
Zona geográfica é um dos graus mais altos da regionalização físico-geográfica da superfície
terrestre. Distingue-se pelas suas características peculiares quanto à quantidade de radiação
solar recebida e pelo regime hidrtérmico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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