Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GESTÃO AMBIENTAL
2022
i
Direitos de autor (copyright)
Fax: 23323501
E-mail:isced@isced.ac.mz
Website:www.isced.ac.mz
ii
Agradecimentos
Revisão Linguística
2017
Ano de Publicação
Universidade Aberta ISCED – BEIRA
Local de Publicação
iii
Indice
VISÃO GERAL ......................................................................................................................... 1
QUEM DEVERIA ESTUDAR ESTE MÓDULO ............................................................................... 1
COMO ESTÁ ESTRUTURADO ESTE MÓDULO............................................................................ 2
ÍCONES DE ACTIVIDADE .......................................................................................................... 3
HABILIDADES DE ESTUDO ....................................................................................................... 4
PRECISA DE APOIO?................................................................................................................ 6
TAREFAS (AVALIAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO) ........................................................................... 6
AVALIAÇÃO ............................................................................................................................ 7
iv
Visão geral
Objectivos do Modulo
1
sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá adquirir o
manual.
▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta
secção com atenção antes de começar o seu estudo, como
componente de habilidades de estudos.
Conteúdo desta disciplina/módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades, cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objetivos, conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e
actividades práticas, incluído estudo de caso.
2
Outros recursos
Ícones de actividade
3
Habilidades de estudo
4
juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos
conteúdos de cada tema, no módulo.
5
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página
trocada ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor,
estudante – CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff
do seu CR, com tutores ou com parte da equipa central da UnISCED
indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida
em que permite-lhe situar, em termos do grau de aprendizagem
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade
temática, no módulo.
6
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa,
contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados,
respeitando os direitos do autor.
O plágio1é uma violação do direito intelectual do (s) autor (es).
Uma transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um
autor, sem o citar é considerada plágio. A honestidade, humildade
científica e o respeito pelos direitos autorais devem caracterizar a
realização dos trabalhos e seu autor (estudante da UnISCED).
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
7
TEMA I: INTRODUÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS RELACIONADOS AO TEMA PETRÓLEO E GÁS
NATURAL, E&P, REFINO, PETROQUÍMICA
Introdução
9
5. Refino ou Refinação: conjunto de processos destinados a
transformar o petróleo em derivados de petróleo;
6. Tratamento ou Processamento de Gás Natural: conjunto de
operações destinadas a permitir o seu transporte, distribuição e
utilização;
7. Transporte: movimentação de petróleo e seus derivados ou gás
natural em meio ou percurso considerado de interesse geral;
8. Transferência: movimentação de petróleo, derivados ou gás
natural em meio ou percurso considerado de interesse específico
e exclusivo do proprietário ou explorador das facilidades;
9. Transferência: movimentação de petróleo, seus derivados,
biocombustíveis ou gás natural em meio ou percurso considerado
de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador
das facilidades;
10. Bacia Sedimentar: depressão da crosta terrestre onde se
acumulam rochas sedimentares que podem ser portadoras de
petróleo ou gás, associados ou não;
11. Reservatório ou Depósito: configuração geológica dotada de
propriedades específicas, armazenadora de petróleo ou gás,
associados ou não;
12. Jazida: reservatório ou depósito já identificado e possível de ser
posto em produção;
13. Prospecto: feição geológica mapeada como resultado de estudos
geofísicos e de interpretação geológica, que justificam a
perfuração de poços exploratórios para a localização de petróleo
ou gás natural;
14. Bloco: parte de uma bacia sedimentar, formada por um prisma
vertical de profundidade indeterminada, com superfície poligonal
definida pelas coordenadas geográficas de seus vértices, onde são
desenvolvidas actividades de exploração ou produção de petróleo
e gás natural;
15. Campo de Petróleo ou de Gás Natural: área produtora de petróleo
ou gás natural, a partir de um reservatório contínuo ou de mais de
um reservatório, a profundidades variáveis, abrangendo
instalações e equipamentos destinados à produção;
16. Pesquisa ou Exploração: conjunto de operações ou actividades
destinadas a avaliar áreas, objectivando a descoberta e a
identificação de jazidas de petróleo ou gás natural;
17. Lavra ou Produção: conjunto de operações coordenadas de
extracção de petróleo ou gás natural de uma jazida e de preparo
para sua movimentação;
18. Desenvolvimento: conjunto de operações e investimentos
destinados a viabilizar as actividades de produção de um campo
de petróleo ou gás;
19. Descoberta Comercial: descoberta de petróleo ou gás natural em
condições que, a preços de mercado, tornem possível o retorno
dos investimentos no desenvolvimento e na produção;
20. Indústria do Petróleo: conjunto de actividades económicas
relacionadas com a exploração, desenvolvimento, produção,
10
refino, processamento, transporte, importação e exportação de
petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e seus
derivados;
21. Distribuição: actividade de comercialização por atacado com a
rede varejista ou com grandes consumidores de combustíveis,
lubrificantes, asfaltos e gás liquefeito envasado, exercida por
empresas especializadas, na forma das leis e regulamentos
aplicáveis;
22. Revenda: actividade de venda a varejo de combustíveis,
lubrificantes e gás liquefeito envasado, exercida por postos de
serviços ou revendedores, na forma das leis e regulamentos
aplicáveis;
23. Distribuição de Gás Canalizado: serviços locais de comercialização
de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com
exclusividade pelos Estados, directamente ou mediante
concessão;
24. Estocagem de Gás Natural: armazenamento de gás natural em
reservatórios próprios, formações naturais ou artificiais.
25. Biocombustível: combustível derivado de biomassa renovável
para uso em motores a combustão interna ou, conforme
regulamento, para outro tipo de geração de energia, que possa
substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil;
26. Biocombustível: substância derivada de biomassa renovável, tal
como biodiesel, etanol e outras substâncias estabelecidas em
regulamento da ANP, que pode ser empregada directamente ou
mediante alterações em motores a combustão interna ou para
outro tipo de geração de energia, podendo substituir parcial ou
totalmente combustíveis de origem fóssil.
27. Biodiesel: biocombustível derivado de biomassa renovável para
uso em motores a combustão interna com ignição por
compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro
tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente
combustíveis de origem fóssil.
28. Indústria Petroquímica de Primeira e Segunda Geração: conjunto
de indústrias que fornecem produtos petroquímicos básicos, a
exemplo do eteno, do propeno e de resinas termoplásticas;
29. Cadeia produtiva do petróleo: sistema de produção de petróleo,
gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e seus derivados,
incluindo a distribuição, a revenda e a estocagem, bem como o
seu consumo.
30. Indústria de Biocombustível: conjunto de actividades económicas
relacionadas com produção, importação, exportação,
transferência, transporte, armazenagem, comercialização,
distribuição, avaliação de conformidade e certificação de
qualidade de biocombustíveis;
31. Produção de Biocombustível: conjunto de operações industriais
para a transformação de biomassa renovável, de origem vegetal
ou animal, em combustível.
11
32. Indústria de Biocombustível: conjunto de actividades económicas
relacionadas com produção, importação, exportação,
transferência, transporte, armazenagem, comercialização,
distribuição, avaliação de conformidade e certificação de
qualidade de biocombustíveis;
33. Produção de Biocombustível: conjunto de operações industriais
para a transformação de biomassa renovável, de origem vegetal
ou animal, em combustível;
34. Etanol: biocombustível líquido derivado de biomassa renovável,
que tem como principal componente o álcool etílico, que pode ser
utilizado, directamente ou mediante alterações, em motores a
combustão interna com ignição por centelha, em outras formas
de geração de energia ou em indústria petroquímica, podendo ser
obtido por rotas tecnológicas distintas, conforme especificado em
regulamento;
35. Bioquerosene de Aviação: substância derivada de biomassa
renovável que pode ser usada em turborreactores e
turbopropulsores aeronáuticos ou, conforme regulamento, em
outro tipo de aplicação que possa substituir parcial ou totalmente
combustível de origem fóssil.
14
A configuração deste cenário, porém, depende de inúmeras variáveis.
Entre elas, a continuidade das actividades de exploração, o
comportamento do consumo e a expansão das fontes renováveis de
energia, o que preserva a utilização dos combustíveis fósseis.
Propriedades físicas
Composição química
16
EUA, ex-URSS, a Venezuela, a Roménia, a Nigéria, a Angola, a
Indonésia, a China e a Líbia, entre outros em menores quantidades.
17
42 Brunei 204,000 2003
FONTE: www.suapesquisa.com/geografia/petroleo/maiores_produtores.htm
Tipos de petróleo
Existem diferentes tipos de petróleo e esta tipologia depende do
processo de formação e da sua composição química. Desta forma,
destacam-se alguns tipos abaixo:
1.Petróleo Brent: petróleo produzido na região do Mar do Norte,
provenientes dos sistemas de exploração petrolífera de Brent e
Ninian. É o petróleo na sua forma bruta (crú) sem passar pelo sistema
de refino.
2.Petróleo Light: petróleo leve, sem impurezas, que já passou pelo
sistema de refino.
3. Petróleo Nafténico: petróleo com grande quantidade de
hidrocarbonetos Nafténicos.
4.Petróleo Parafínico: petróleo com grande concentração de
hidrocarbonetos parafínicos.
5.Petróleo Aromático: com grande concentração de hidrocarbonetos
aromáticos.
18
O petróleo é um hidrocarboneto, formado por uma composição de
átomos de carbono e Hidrogénio, que se diferencia, nas várias
condições geológicas em que se apresenta, em função de sua
evolução térmica e processos de alteração. Essa característica
permite classificar o petróleo em parafínico, Nafténico e aromático.
Além dos átomos de carbono e Hidrogénio, o petróleo contém um
conjunto de contaminantes (Enxofre, Nitrogénio, Oxigénio e metais)
em proporções variáveis, e de acordo com o teor de enxofre o
petróleo é classificado ainda em:
19
alcanos (alcanos cíclicos ou naftenos). Os n-alcanos com menos de 5
átomos de carbono (metano, etano, propano e butano) ocorrem sob
a forma de gás em condições normais de pressão e temperatura,
enquanto aqueles de 5 a 15 átomos de carbono são líquidos e os com
mais de 15 átomos de carbono variam de líquidos viscosos a sólidos.
A maior parte dos alcanos normais presentes no petróleo possuem
até 40 átomos de carbono. Os Iso alcanos estão presentes
principalmente com compostos de até 10 átomos de carbono,
embora ocorram com até 25 átomos. Os ciclos alcanos podem
apresentar até 6 anéis de carbono, cada qual com 5 ou 6 átomos de
carbono. Iso- e ciclo alcanos ocorrem principalmente no estado
líquido. Os Hidrocarbonetos aromáticos são compostos que
apresentam o anel aromático (benzeno) e ocorrem sempre no estado
líquido. Podem apresentar mais de um anel aromático, como os
naftalenos (2 anéis) e os fenantrenos (3 anéis). O tolueno, com
apenas um núcleo benzénico, é o composto aromático mais comum
no petróleo, seguido pelo xileno e o benzeno. Finalmente, os não-
Hidrocarbonetos são compostos que contém outros elementos, além
do carbono e Hidrogénio, denominados de heterótomos. Como os
elementos Nitrogénio, Enxofre e Oxigénio são os heterótomos mais
comuns, esses compostos são geralmente conhecidos como NSO.
20
A primeira descoberta de gás natural em Moçambique remonta a
1961, em Pande, à qual se seguiram as descobertas dos jazigos de
Buzi e Temane. Estas descobertas foram declaradas como não
comerciais, vários projectos tendo sido estudados, até ao ano de
2000 em que a conhecida empresa Sul Africana Sasol assumiu um
compromisso por 25 anos de comprar 120 milhões de GJ1/a de gás
natural para consumo próprio e comercialização na África do Sul. Este
compromisso permitiu viabilizar o projecto de produção de gás
natural a partir dos jazigos de Pande (2008) e Temane (2004) e a
construção de um gasoduto de 865 km entre Temane - na Província
de Inhambane - e Secunda, na África do Sul, que permitiu ao país
tornar-se o maior produtor e exportador de gás natural da África
Austral.
O valor das reservas de gás natural actualmente provadas em Pande e
Temane são, de acordo com os dados fornecidos na Estratégia para o
Desenvolvimento do Mercado do Gás Natural em Moçambique
publicada em 2 de Novembro 2009, de 3,59 TCF2 e as reservas
prováveis de 4,63 TCF (nos mesmos jazigos). Outras descobertas com
reservas prováveis ocorreram, entretanto, nos jazigos de Buzi e
Inhassoro, e nas áreas dos jazigos de Pande e Temane; as descobertas
realizadas nos blocos offshore, n.ºs 16 e 19, localizados a nordeste da
baía de Bazaruto, estão ainda a ser avaliadas. A Estratégia para a
Concessão de Áreas para as Operações Petrolíferas, publicada em 8
de Junho de 2009, refere que as bacias sedimentares nacionais
oferecem áreas com forte potencial para a ocorrência de petróleo. A
bacia de Moçambique, com 300.000 km2, possui uma densidade de
cerca de 1 furo por 8.000 km2 em terra, e de 1 furo por 17.000 km2
no mar, enquanto a de Rovuma, com 60.000 km2 possui uma
densidade de 1 furo por 17.000 km2 em terra e nenhum furo no mar.
O elevado potencial de Moçambique encontra-se, assim, por
explorar, sendo uma das bases da estratégia do sector energético do
país o incitamento ao investimento em projectos de reconhecimento,
pesquisa e produção de hidrocarbonetos, ajudando a sustentar o
decréscimo da pobreza nacional nomeadamente através da criação
de infra-estruturas para o fornecimento de energia a centros
populacionais, procurando também o desenvolvimento da indústria
de refinação no país, evitando a elevada importação de combustíveis,
com efeitos negativos na balança económica nacional, que se tem
verificado. Esta actuação procura a diversificação da matriz
energética.
Origem e Formação
Composição
22
associado é mais interessante do ponto de vista económico, devido
ao grande acúmulo de propano (C3H8) e de hidrocarbonetos mais
pesados.
24
anteriormente, esta maneira resumida possa induzir a erros de
classificação.
Ocorrência
25
O fim da ajuda externa ou a redução da sua importância será
proporcional a uma acentuação da independência do Governo para
traçar as suas próprias políticas e a um definhamento da capacidade
dos doadores para pressionarem a governação. Prevê-se também que
o fenómeno conduza a um aumento da corrupção.
1.Brazil
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
26
2.Rússia
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
3 .Qatar
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
4. Turquemenistão
27
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
6. Arábia Saudita
28
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
7 - Emirados Árabes
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
8 – Venezuela
29
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
9. Nigéria
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
10. Argélia
30
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
31
Emiratos Árabes
52,309,999,616 2011
Unidos
Austrália 48,240,001,024 2012
Trindade e Tobago 40,599,998,464 2011
Índia 40,379,998,208 2012
Paquistão 39,149,998,080 2011
Argentina 38,769,999,872 2011
Reino Unido 38,479,998,976 2013
Tailândia 36,990,001,152 2011
Omã 35,939,999,744 2012
Peru 32,399,998,976 2012
Nigéria 31,360,000,000 2011
Venezuela 25,280,000,000 2012
Cazaquistão 20,199,999,488 2011
Bangladeche 20,110,000,128 2011
Ucrânia 19,800,000,512 2011
Azerbaijão 17,859,999,744 2011
Brasil 17,029,999,616 2012
Kuwait 13,530,000,384 2011
Barém 12,620,000,256 2011
Brunei 12,440,000,512 2011
Birmânia 11,909,999,616 2011
Colômbia 10,949,999,616 2011
Roménia 10,629,999,616 2012
Iémen 9,619,999,744 2011
Vietname 9,299,999,744 2012
Alemanha 8,999,999,488 2012
Síria 7,870,000,128 2011
Líbia 7,855,000,064 2011
Itália 7,800,000,000 2012
Guiné Equatorial 6,880,000,000 2011
32
Israel 6,860,000,256 2013
Dinamarca 6,412,000,256 2012
Polónia 6,192,999,936 2012
Portugal 4,904,000,000 2012
Nova Zelândia 4,590,000,128 2012
Filipinas 3,910,000,128 2012
Moçambique 3,820,000,000 2011
Japão 3,272,999,936 2012
Hungria 2,462,000,128 2012
Tunísia 1,930,000,000 2011
Áustria 1,906,000,000 2012
Croácia 1,863,000,064 2013
Costa do Marfim 1,500,000,000 2011
África do Sul 1,280,000,000 2011
Chile 1,144,000,000 2012
Cuba 1,030,000,000 2012
Congo-Brazzaville 946,000,000 2012
Iraque 880,000,000 2011
Tanzânia 860,000,000 2011
Angola 752,000,000 2011
Turquia 632,000,000 2012
França 508,000,000 2012
Sérvia 484,700,000 2013
Coreia do Sul 424,900,000 2012
Bulgária 410,000,000 2011
Irlanda 373,000,000 2012
Taiwan 330,200,000 2011
Equador 240,000,000 2011
Jordânia 230,000,000 2011
Bielorrússia 220,000,000 2011
República Checa 200,000,000 2012
33
Camarões 150,000,000 2011
Afeganistão 140,000,000 2011
Eslováquia 105,000,000 2012
Papua-Nova Guiné 100,000,000 2011
Gabão 70,000,000 2011
Espanha 61,000,000 2012
Marrocos 60,000,000 2011
Gana 50,000,000 2010
Barbados 20,000,000 2010
Senegal 20,000,000 2011
Quirguizistão 10,000,000 2011
Geórgia 9,151,000 2012
Grécia 6,000,000 2011
Tajiquistão 3,928,000 2013
Eslovénia 2,000,000 2012
Serra Leoa 0 2011
Singapura 0 2012
Somália 0 2011
Santa Lúcia 0 2011
Sudão 0 2011
Suécia 0 2011
Tonga 0 2011
Togo 0 2011
São Tomé e Príncipe 0 2011
Suíça 0 2011
São Cristóvão e Neves 0 2011
Seicheles 0 2011
Timor Leste 0 2011
Uganda 0 2011
Namíbia 0 2012
Sara Ocidental 0 2011
34
Samoa 0 2011
Suazilândia 0 2011
São Vicente e
0 2011
Granadinas
Burquina Faso 0 2011
Uruguai 0 2011
Zâmbia 0 2011
Zimbabué 0 2011
Guatemala 0 2011
Guiné 0 2011
Guiana 0 2011
Haiti 0 2011
Hong Kong 0 2013
Honduras 0 2011
Finlândia 0 2011
Fiji 0 2011
Ilhas Falkland 0 2011
Gâmbia 0 2011
Comores 0 2011
Costa Rica 0 2011
República Centro-
0 2011
Africana
Jibuti 0 2011
Domínica 0 2011
República Dominicana 0 2011
Cabo Verde 0 2011
Estónia 0 2012
Eritreia 0 2011
Salvador 0 2011
Etiópia 0 2011
Botsuana 0 2011
Bélgica 0 2011
35
Baamas 0 2011
Belize 0 2011
Bósnia e Herzegovina 0 2013
Antígua e Barbuda 0 2011
Albânia 0 2012
Arménia 0 2013
Ilhas Salomão 0 2011
Benim 0 2011
Burúndi 0 2011
Butão 0 2011
Congo-Kinshasa 0 2011
Ilhas Caimão 0 2011
Camboja 0 2011
Chade 0 2011
Sri Lanca 0 2012
Granada 0 2011
Gronelândia 0 2011
Islândia 0 2011
Quénia 0 2011
Jamaica 0 2011
Coreia do Norte 0 2011
Quiribáti 0 2011
Laos 0 2011
Líbano 0 2011
Letónia 0 2011
Lituânia 0 2011
Libéria 0 2011
Madagáscar 0 2011
Macau 0 2013
Moldávia 0 2012
Mongólia 0 2011
36
Malávi 0 2011
Montenegro 0 2011
Macedónia 0 2013
Mali 0 2011
Maurícia 0 2011
Mauritânia 0 2011
Malta 0 2013
Lesoto 0 2011
Luxemburgo 0 2011
Nova Caledónia 0 2011
Níger 0 2011
Vanuatu 0 2011
Nepal 0 2011
Nauru 0 2011
Suriname 0 2011
Nicarágua 0 2013
Guiné-Bissau 0 2011
Porto Rico 0 2011
Ruanda 0 2011
Paraguai 0 2011
Panamá 0 2011
FONTE: exame.abril.com.br/.../os-10-paises-com-as-maiores-
reservas-de-gas-natu...
37
Sumário
Exercicios de auto-avaliação
Exercícios de auto-avaliação
Coloque V para afirmações verdadeiras e F para as falas.
1.O maior produtor de petróleo no Mundo é Venezuela (…..)
2.O combustível mais usado no mundo é a Biomassa (……)
3.O biocombustível é derivado de plantas (……)
4.O primeiro poço de ocorrência de petróleo no mundo foi
descoberto nos EUA (…..)
38
5.Fazem parte da composição de gás natural os seguintes compostos
(Circule a opção correcta):
A. SO2, B. NO2 C. CO2, D. CH4. E. Nenhuma
Exercicios de Avaliação
Exercícios de avaliação
1.Defina os conceitos: gás natural, Petróleo bruto, refinação.
2.Indique os tipos de petróleo e caracterize um deles.
3.Cracterize os tipos de petróleo indicados em 2.
4.Descreva o historial de descoberta e uso de petróleo.
5.Indique 6 países maiores produtores de petróleo (3) e gás natural
(3)
Introdução
A extracção e processamento do petróleo e gás natural são de
extrema importância para a vida das indústrias e ambiente. Para esta
actividade são usadas tecnologias de ponta e cada vez mais exigentes
em termos de complexidade e evolução. Nesta unidade, descreve-se
e discute-se aspectos ligados á propensão e extracção assim como
processamento e uso de petróleo, gás natural e seus derivados.
Extracção
39
quantidade, no mar, onde o petróleo se encontra entre uma camada
de água e uma camada de gás natural.
Refinação
O petróleo bruto tem que passar por uma refinação antes de ser
consumido. A refinação consiste numa série de tratamentos físicos e
químicos que visam a separação do petróleo bruto em numerosos
componentes, os chamados derivados. De acordo com as
características do petróleo bruto, escolhe-se um entre os vários
processos de refinação. Contudo, há passos obrigatórios seguidos por
qualquer processo.
O petróleo bruto é inicialmente submetido à destilação
fraccionado. Esta técnica, de forma sumária, consiste em aquecer o
petróleo bruto e conduzi-lo à parte inferior de uma torre,
denominada torre de fraccionamento ou coluna de destilação. No seu
interior, a torre dispõe de uma série de pratos ou vasos colocados a
diferentes alturas. Quando o petróleo é aquecido até à sua
temperatura de ebulição liberta vapores que sobem pela coluna
através de tubos soldados aos pratos e cobertos por campânulas, de
maneira que os vapores são forçados a borbulhar através do líquido
que há nos pratos. O nível de líquido de cada prato é determinado
pela altura de um tubo de retorno que conduz o excesso de líquido ao
prato imediatamente inferior.
Os componentes mais voláteis (substâncias mais leves) de baixo
ponto de ebulição, ascendem continuamente pela coluna de
fraccionamento em direcção ao topo da coluna, que é a parte mais
fria, até condensarem. Os componentes de elevado ponto de
ebulição condensam-se em diferentes alturas da coluna e refluem
40
para baixo. Desta maneira consegue-se que, a uma determinada
altura da coluna, a temperatura seja sempre a mesma, e que o líquido
condensado em cada prato tenha sempre a mesma composição
química. Esses produtos de composições químicas definidas chamam-
se fracções e são formados, principalmente, por gás
metano, gasolina, petróleo gasóleo.
Na base da coluna de fraccionamento, onde a temperatura é mais
elevada, fica um resíduo que ainda contém fracções voláteis. Se, para
estas serem recuperadas, o resíduo for aquecido a temperaturas
ainda mais elevadas, ele decompõe-se. Por isso, para que a destilação
prossiga, o resíduo é transladado por meio de bombas para outra
coluna, onde, sob uma pressão reduzida próxima do vácuo
(diminuindo a pressão diminui a temperatura de ebulição), contínua
em ebulição a uma temperatura mais baixa, não destrutiva, e as
fracções vaporizam-se. Esta destilação adicional decompõe o resíduo
em óleo diesel ("fuel-oil"), óleo lubrificante, asfalto (piche) e cera
parafínica.
Destilação Fraccionada
Cracking
41
A grande revolução do petróleo ocorreu com a procura crescente dos
combustíveis, em particular da gasolina, associada à invenção dos
motores de combustão interna e ao fabrico de automóveis em
elevado número.
Importância do Petróleo
42
que a energia consumida por esta lâmpada. Utilizando esta
informação, agora iremos analisar qual é a energia humana
necessária para o gasto de uma só pessoa num curto espaço de
tempo. Consequentemente, para o uso de apenas a água quente para
tomar banho e um aspirador, seriam necessários serviços de cerca de
50 ciclistas. Esta quantidade de pessoas para satisfazer apenas a
necessidade de uma pessoa, excede o número de escravos utilizados
nos tempos da monarquia. Desta forma, podemos efectivamente
dizer que vivemos como Reis, embora possamos não dar o devido
valor a todas as facilidades que temos hoje em dia, pelo facto de
parecer algo tão comum que por vezes o tomamos como garantido. E
agora eu pergunto que quantidade de trabalho existe em apenas 4
litros de gasolina? Bem, se introduzir este 4 litros no seu carro e
conduzi-lo, até ficar sem combustível e depois der a volta e empurrar
o carro até ao ponto de partida, irá descobrir. Estes 4 litros de
gasolina têm a energia equivalente, a 500 horas de trabalho forçado,
se quiser calcular de outra forma isto dá 12,5 semanas de trabalho de
40 horas semanais. Então e agora se tivesse de dar um valor a estes 4
litros de gasolina quanto daria? 4 Euros? 10 Euros? Se fosse pagar a
alguém, por exemplo, 15 euros por hora, para esta pessoa empurrar o
seu carro até casa, poderíamos assim avaliar estes 4 litros de
combustível em 7500 euros.
43
Em Moçambique há três zonas de prospecção de petróleo. Uma
situa-se na bacia do rio Zambeze, no distrito de Inhaminga, na
província de Sofala, outra na bacia do rio Rovuma, na província de
Cabo Delgado, e a terceira na baía de Bazaruto, na província de
Inhambane.
Extracção do petróleo
O petróleo é encontrado em bolsões profundos em terra firme e
abaixo do fundo do mar. Para realizar a sua exploração são
necessários basicamente três passos importantes:
44
FONTE: ebah.com.br
FONTE:prof.2000.pt
Note, na imagem abaixo, que são necessários uma bomba de lama (2)
e um tanque de lama (5). Isso ocorre porque uma lama especial
resfria as brocas durante a perfuração. Além de lubrificar o sistema,
ela traz para a superfície rochas que serão analisadas.
45
Figura 14: Perfuração secundaria do poço
FONTE: online.usinan
FONTE:brasilescola.uol.com.br
46
Figura 16: Navios Sonda
FONTE:brasilescola.uol.com.br
Processo de Refinação
Uma unidade de destilação atmosférica apresenta limitações em
função da qualidade da mistura de petróleos processados, do volume
e qualidade dos derivados produzidos. Por isso, para valorizar esses
produtos, realizam-se operações de conversão, de natureza química,
que transformam a composição molecular de fracções geradas pela
destilação atmosférica. A capacidade de conversão caracteriza
refinarias complexas, que ampliam o rendimento do petróleo
processado na destilação atmosférica e permitem, além disso, a
valorização de petróleos pesados para a geração de derivados leves e
médios.
47
(FCC) tem grande flexibilidade operacional e produz gás combustível,
GLP, nafta, podendo maximizar os rendimentos em gasolina, GLP ou
óleo diesel. Como são gerados por uma carga com elevado teor de
enxofre, esses produtos devem passar por unidades de
hidrotratamento, nas quais se utiliza hidrogénio para reduzir seu teor
de contaminantes.
48
• Asfalto
• Coque
49
Principais derivados do petróleo e suas aplicações
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
50
9º Lugar: Borracha sintética
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
7º Lugar: Remédios
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
5º Lugar: Asfalto
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
Quem é engenheiro civil sabe que o que a maioria das pessoas chama
de “asfalto” é, na verdade, “concreto asfáltico” – uma mistura
especial de diversos minerais que é mantida unida graças (aí sim) ao
asfalto propriamente dito, um derivado semi-sólido de petróleo.
Estima-se que existam cerca de 18 milhões de quilómetros de ruas
pavimentadas no mundo todo, o que corresponde a uma quantidade
respeitável de asfalto (e de petróleo).
52
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
3º Lugar: Comida
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
53
de DVD e naqueles copos descartáveis que muita gente usa em festas
e até no trabalho.
1º Lugar: Combustível
FONTE: www.marcosgeograficos.com.br/pdf/html.php?id=109
Por fim, o uso mais previsível do petróleo é na produção de
combustíveis: gasolina, diesel e combustível de avião respondem por
cerca de 72% do consumo total de petróleo no mundo. Agora que
você já conhece a grande versatilidade do petróleo, provavelmente
não vai estranhar que os combustíveis sejam tão diferentes, mesmo
vindo da mesma fonte.
Sumário
Exercicios de auto-avaliação
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
Coloque V para afirmações verdadeiras e F para as falsas.
1.A maior aplicação do petróleo é na asfaltagem (….)
2.Os principais derivados de petróleo são gás natural, vaselina,
fósforo e Oxigénio (…)
3.Mocambique não possui neuma zona de propensão de petróleo (…)
4.A extracção, refinação, destilação e craqueamento são processos de
processamento de petróleo (...)
5.Colocando em ordem crescente de uso dos derivados de petróleo,
esta qual a firmação que representa o primeiro lugar da aplicação dos
derivados do PB?
A. Asfaltagem B. Combustíveis C.Plásticos D.Cosméticos E.
Alimentação
55
Exercicios de Avaliação
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO
1.Defina os conceitos: reificação, craqueamento e refino.
2.Descreva em que consiste e qual é o objectivo do processo de
refino de petróleo.
3.Indique as tecnologias usadas no refino e craqueamento de
petróleo e gás natural.
4.De exemplos de produtos derivados de refinação do petróleo.
5.Indique dois tipos de indústrias que utilizam maioritariamente
produtos derivados de petróleo como matéria-prima.
56
Unidade temática 2.2: acidentes ambientais de extracção do petróleo
e sua mitigação.
Unidade temática 2.3:exercicio de auto-avaliação
Unidade temática 2.1: tecnologia de petróleo e gás e a crise mundial dos combustíveis fósseis.
Introdução
Tal como é sabido, a cada período há cada vez mais escassez dos
recursos petrolíferos. Na antiguidade a extracção do petróleo usava
tecnologias simples e de fácil manuseamento pois este recurso era
abundante e encontrava-se próximo da superfície.Com a revolução
industrial e crescente uso destes recursos, assistiu-se escassez dai
muitos conflitos políticos entre detectores deste recurso e potências
foram travadas. Para além disso, houve necessidade de foi necessário
também desenvolver tecnologias cada vez mais eficientes e
complexos. Nesta unidade são apresentadas e discutidas algumas
tecnologias usadas na propensão, estudo, extracção e processamento
do petróleo e gás natural.
57
▪ Aminas (compostos utilizados na retirada de H2S e demais
compostos de enxofre);
▪ Qualquer outra substância utilizada no processamento.
Após o processamento do GN numa Unidade de Processamento de
Gás Natural – UPGN, o gás natural é denominado gás processado ou
“upêgenado”. Outros produtos são também gerados numa – UPGN,
conforme a figura 09, colocada a seguir. Entre os principais, podemos
destacar o Gás Liquefeito de Petróleo – GLP e a Gasolina Natural (C5+).
59
Temos de conviver com uma alta volatilidade. Para o nosso país,
passou a ser muito mais importante acelerar os projectos a fim de
diminuir a nossa dependência externa. Gerar energia eléctrica com
hidrocarboneto importado vai afectar negativamente o nosso balanço
comercial. Além da busca e da produção de hidrocarbonetos em
nosso país, se pretendemos ser um país desenvolvido, temos de
revigorar o plano de álcool, consumir mais carvão mineral nacional,
hidroelectricidade, utilizar energia nuclear, como os países
desenvolvidos, energia eólica, solar etc. Todas as fontes que, em
última análise, proporcionem economia de divisas. A legislação
tributária deve ser revigorada como instrumento de política
económica para estimular o consumo de fontes energéticas de
origem nacional.
60
FONTE: AIE:2009
61
Inevitavelmente, isto vai conduzir a consequências drásticas
económicas, pois a civilização moderna depende dos combustíveis
fósseis em diversas áreas, tais como os transportes, a produção de
alimentos, processos químicos industriais, tratamento de água,
aquecimento doméstico e produção de electricidade.
No seguinte gráfico está representado a curva de Hubbert aplicada
à produção mundial de petróleo, onde mostra a evolução da
produção até 2004 e a previsão da ASPO sobre o que pode ocorrer
após esse ponto. Veja a figura abaixo sobre metodos de avaliacao
de recursos petrolíferos.
62
FONTE:canalbioenergia.com.br
O etanol é o álcool mais comum, também conhecido por álcool
etílico, e a sua fórmula química é CH3CH2OH. É obtido através da
fermentação de amidos de gramíneas presentes no milho e outros
açúcares, tais como a sacarose, a partir da cana do açúcar.
Uma vez que normalmente a combustão deste álcool não origina
produtos secundários, concede-lhe características ideais para um
combustível, a nível ambiental, pois gera menos poluição, e a nível
energético, pois a sua combustão é total.
O etanol é também usado como aditivo em algumas gasolinas, de
forma a reduzir a emissão de gases poluentes, nomeadamente o
monóxido de carbono e hidrocarbonetos, e a aumentar a
eficiência pois o oxigénio presente na molécula ajuda a tornar a
combustão completa. O inconveniente deste processo é o seu
excessivo preço, pelo que estão a ser desenvolvidas formas de
obter etanol a partir do restolho das plantas, pois são uma
matéria-prima mais barata.
NOTAS
64
acerca da guerra no Iraque. Os missionários do biodiesel,
descobri, são tão vociferantes na sua negação quanto os
executivos da Exxon. Agora estou pronto a admitir que o meu
artigo anterior estava errado. Mas eles não vão gostar disto.
Estava errado porque subestimei o impacto destrutivo deste
combustível.
(…) Mas agora descubro que uma coisa ainda pior está a
acontecer. A indústria do biodiesel inventou acidentalmente o
combustível mais intensivo em carbono do mundo.
(…)
65
Biocombustíveis: florestas pagam o preço
O impulso para a "energia verde" no mundo desenvolvido está
a ter o efeito perverso de fomentar a destruição das florestas
húmidas tropicais. Desde as reservas de orangotangos no
Bornéu até à Amazónia brasileira, florestas virgens estão a ser
arrasadas a fim de produzir óleo de palma e soja para
abastecer automóveis e centrais de energia eléctrica na
Europa e na América do Norte. A escalada de preços
provavelmente acelerará a destruição.
A pressa em produzir energia a partir de óleos vegetais está a
ser impulsionada, em parte, por directivas da União Europeia
que obrigam a misturar biocombustíveis aos combustíveis
convencionais, e também por subsídios equivalentes a cerca
de 20 pence (0,30 €) por litro. Na semana passada, o governo
britânico anunciou a meta de que os biocombustíveis
deveriam atingir 5% nos transportes até 2010. O objectivo é
ajudar a cumprir as metas do protocolo de Quioto quanto à
redução das emissões dos gases de efeito estufa.
(…) "Mais uma vez, parece que estamos a tentar resolver os
nossos problemas ambientais despejando-os nos países em
vias de desenvolvimento, onde eles têm efeitos devastadores
sobre a população local".
(…)
Até há pouco tempo, o pequeno mercado europeu de
biocombustíveis era dominado pela produção local de óleo de
colza (canola). Mas a procura acrescida no mercado alimentar
também fez aumentar o preço de óleo de colza. Isto levou os
fabricantes de combustível a optarem pelo óleo de palma e de
soja, em substituição. Os preços de óleo de palma saltaram
então 10% só no mês de Setembro e prevê-se que subam 20%
no próximo ano, enquanto a procura global por
biocombustíveis está agora a crescer à taxa de 25% ao ano.
(…)
Hidrogénio
O hidrogénio constitui a esperança mais promissora para substituir
o petróleo e o gás natural como principal combustível mundial.
Apenas liberta vapor de água e tem um grande potencial
energético. Apesar de ser o elemento mais abundante do universo
(mais de 90% da matéria do Universo conhecido é constituída por
hidrogénio), produzi-lo em grandes quantidades é difícil e não é
economicamente viável, por enquanto. O processo mais utilizado
66
actualmente é o steam reformingdo gás natural. A electrólise da
água é outro processo de obtenção de hidrogénio, porém os custos
de produção são demasiado elevados. Numa tentativa de minimizar
estes custos, está a ser estudado formas de obter hidrogénio
através bactérias fotossintéticas.
FONTE: portuguese.alibaba.com
A energia nuclear
O lançamento da bomba atómica na cidade japonesa de
Hiroshima, no Verão de 1945, foi a revelação ao Mundo da
67
existência de uma nova fonte de energia que era,
presumidamente, inesgotável.
Tal energia apenas poderia se desenvolver em dois sentidos, sendo
um exclusivamente militar e o outro consistia em transformá-la
num objecto industrial. Inicialmente, o plutónio produzido era
aplicado para a construção de bombas nucleares. Posteriormente,
compreendeu-se que os reactores utilizados na síntese de plutónio
poderiam também ser utilizados na produção de energia eléctrica.
Como consequência foi construída a primeira central nuclear
em Calder Hall, na Inglaterra, em 1956. Após um ano, nasceu a
primeira central nuclear norte-americana em Shippingport, na
Pensilvânia.
A energia nuclear é a mais controversa de todas as energias pois,
como foi supra referido, o seu nascimento teve como propósito a
construção de instrumentos bélicos e, desde então, muitas vezes
associa-se puramente energia nuclear com bombas nucleares.
Primeiro, pensou-se que era uma energia limpa, completamente
segura e que iria resolver todos os problemas energéticos da
sociedade moderna, eliminando a dependência dos combustíveis
fósseis; contudo, alguns incidentes e o problema dos resíduos
provam o contrário.
Os dois métodos pelos quais se obtém energia nuclear são a fissão
nuclear e afusão nuclear. A fissão consiste na divisão de núcleos
pesados, originando dois núcleos mais leves e libertando energia.
Por outro lado, a fusão nuclear baseia-se na junção de dois núcleos
para formar um com maior número de massa, libertando também
energia.
A fissão nuclear consiste na ruptura de um núcleo atómico; quase
todos os núcleos dos elementos naturais são estáveis, porém
existem núcleos peculiarmente grandes, denominados elementos
físseis, que são instáveis e podem quebrar-se quando chocam com
um neutrão.
Assim, quando um núcleo físsil é atingido por um neutrão parte-se
em dois fragmentos e ocorre a libertação de dois neutrões. Estes
atingem outros núcleos provocando novas fissões, deste modo,
sucessivamente, surge a reacção em cadeia; julga-se que as
reacções de fissão libertam uma quantidade de energia cerca de
100 milhões de vezes superior à energia libertada nas reacções
químicas normais.
Nas bombas nucleares, a reacção em cadeia não é controlada,
todavia, por outro lado, na aplicação da energia nuclear na
produção de electricidade essa reacção é controlada, usando-se
moderadores, materiais que absorvem alguns neutrões produzidos
nas fissões.
O combustível usado pelas centrais de fissão nuclear é o urânio-
235, que é um elemento físsil, mas que apenas representa 0,7 %
68
do urânio natural, constituindo o urânio-238 os restantes 99,3 %.
Por essa razão, aumenta-se a percentagem de 235U nas misturas
utilizadas nas centrais de 0,7 % para 3 %. Assim, juntamente com
condições de temperatura e pressão adequadas, é possível fazer
com que na reacção nuclear um neutrão libertado seja capturado
por um 235U em vez de ser por um 238U, tornando-a auto-
sustentada.
As fissões nucleares, que ocorrem no reactor, libertam energia
suficiente para aquecer água que se encontra no circuito primário,
selada a altas pressões de modo a que não se evapore. O calor
contido nesta água é transferido através de condução para a água
do circuito secundário, que passa ao estado gasoso. O vapor de
água produzido causa o movimento das pás de uma turbina ligada
a um gerador de corrente eléctrica. Após isto, o vapor entra num
condensador, que está a ser constantemente refrigerado por água
fria, e muda para o estado líquido, sendo de novo bombeada para
o circuito secundário.
As reacções de fusão nuclear, por sua vez, são baseadas na
conversão de hidrogénio em hélio, tendo como reagentes o
Deutério (D) e o Trítio(T). A equação química seguinte expressa
essa conversão:
3
1H + 21H → 42He + 10n
A fusão nuclear é, portanto, o processo oposto à fissão nuclear e é
o que alimenta todas as estrelas. Dois núcleos colidem a
velocidade bastante elevada, de tal forma que ultrapassam a
repulsão electrostática. Como resultado dessa colisão os núcleos
fundem-se e dão origem a um núcleo mais pesado. A energia
libertada na fusão é 2 ou 3 vezes superior do que a libertada na
fissão.
De maneira a fundirem-se, os núcleos precisam de uma
temperatura elevadíssima, designadamente no caso da fusão do
deutério e do Trítio é necessária uma temperatura de 46 milhões
de graus Celsius. Estas condições só existem naturalmente no
interior das estrelas.
O aproveitamento da fusão nuclear, de modo pacífico, ainda
exigirá bastante trabalho. Mas, a energia da fusão nuclear pode
resolver definitivamente os problemas energéticos mundiais, uma
vez que os combustíveis utilizados (deutério e Trítio) estão
presentes nos oceanos quase inesgotavelmente e disponíveis a
relativamente baixo custo, a fusão é menos poluente do que a
fissão pois não produz escórias radioactivas e não existe a
possibilidade de eventualidade de um acidente provocado por
fugas. O problema está na criação de condições favoráveis à fusão
porque não existe nenhum material na Terra que suporte uma
temperatura tão elevada, aliás a essa temperatura apenas existem
núcleos e electrões livres.
69
Têm vindo a ser realizadas várias experiências com o fim de
descobrir maneira de criar condições adequadas para a ocorrência
da fusão nuclear. As mais comuns envolvem a criação de um
campo magnético muito intenso, que é originado por um
"contentor" onde também o combustível é mantido e aquecido
até a temperatura de fusão. Durante todo o tempo em que os
núcleos se estão a fundir, a temperatura deve ser mantida; porém,
os intervalos de tempos em que se manteve essa temperatura nas
experiências realizadas foram apenas de pequenas fracções de
segundo.
De seguida, serão apresentados, detalhadamente, os prós e os
contras da energia nuclear.
Apesar de ser uma energia não renovável, a energia nuclear
apresenta várias vantagens.
A produção de energia eléctrica através da energia nuclear evita a
emissão de 700 milhões de toneladas de CO2 por ano, apenas na
UE. Para além disso, também evita a emissão de milhares de
toneladas de outros gases poluentes, como o dióxido de enxofre e
óxidos de azoto. Consequentemente, a energia nuclear não
favorece um aumento do efeito estufa da planeta, assim como não
causa a ocorrência de chuvas ácidas.
O combustível usado, o urânio, é mais barato comparativamente a
outros, como o petróleo e é mais rentável, visto que um pequeno
pedaço de urânio pode fornecer electricidade a uma cidade
inteira, não sendo, por isso, necessários grandes investimentos no
recurso.
Embora o facto de o combustível ser de baixo custo, a energia
nuclear é cara pois as instalações das centrais têm um custo
elevado, assim como a sua manutenção e a construção de infra-
estruturas de armazenamento de resíduos. Os recursos minerais
também podem apresentar um desfavorável custo, devido à
inexistência de urânio em certos países e, portanto, à necessidade
de exportação.
Como foi referido, a energia nuclear não causa a libertação de
gases poluentes para a atmosfera, todavia, causa poluição térmica,
porque a água utilizada nas centrais encontra-se em elevadas
temperaturas quando é libertada em forma de vapor, podendo
desequilibrar alguns ecossistemas.
O maior inconveniente d esta energia é a poluição radioactiva
devido aos resíduos formadas. Quando estes resíduos contaminam
o meio ambiente provocam graves consequências, levando a
mutações nos seres vivos. Por essa razão, é obrigatório a
existência de condições de segurança extremas, tanto no
transporte desses resíduos como no seu armazenamento. Para
garantir que os resíduos radioactivos contidos nos aterros não
danifiquem o meio envolvente, a sua manutenção em recipientes
70
ultra seguros e, por isso, caros é essencial. Existem dois tipos de
resíduos nucleares: de baixa radiação e de alta radiação. O seu
confinamento depende do tipo de resíduo, pois os primeiros
apenas têm um tempo de vida de 100 anos, enquanto os segundos
são perigosos durante milhares de anos.
Os resíduos de baixa radiação pode ser armazenada perto da
superfície em contentores bem vedados, constituídos de materiais
imunes à corrosão. O outro tipo de resíduos, isto é, os resíduos de
alta radiação, carece de maiores investimentos no seu
armazenamento.
FONTE:portal-energia.com
73
FONTE: AIE,2009
Assim, no final deste trabalho, pode-se conferir que, de facto, os
combustíveis fósseis proporcionaram grandes progressos
financeiros e científicos à sociedade contemporânea, mas a que
preço? Uma civilização racional deverá tentar manter o equilíbrio
do seu habitat de modo a garantir a sua subsistência. Deve-se,
portanto, tornar a utilização das fontes de energia renováveis e
mais limpas predominantes em todo o Mundo, substituindo,
gradual mas brevemente, a utilização de combustíveis fósseis na
obtenção de energia.
Talvez a maior aposta será a energia nuclear devido à produção de
grandes quantidades de energia que permite. Como se sabe,
graças a Einstein, existe equivalência entre massa e energia
(E=mc2), porém a tecnologia actual não nos permite fazer a
conversão de massa em energia com facilidade, caso contrário a
Humanidade teria os seus problemas energéticos resolvidos: a
quantidade de matéria contida num botão seria suficiente para
alimentar uma lâmpada de 100 watts durante 30 000 anos.
Sumário
74
para 2050,carvao para 2175 e gás natural para 2070 devido á
proporcionalidade do seu uso.
Exercicios de auto-avaliação
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
Coloque V para afirmações verdadeiras e F para aa falsas.
1.O carvão mineral á a forma de combustível mais consumida do
mundo (…)
2.O petróleo bruto será o último a se esgotar das reservas naturais
(……)
3.O processamento do GN visa torna-lo menos tóxico (…..)
4.O GN é comercializado e usado nas mesmas condições que é
extraído (…..)
5.A curva de Hubbert ajuda a estimar o tempo de vida de um dado
poço de petróleo (….)
Exercicios de Avaliação
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO
1.Discuta o fenómeno da crise de combustíveis fosseis.
2.Diga o 2 razoes que podem concorrer para a crise mundial de
petróleo e gás.
3.Compare graficamente os níveis de uso de diferentes combustíveis
no mundo.
4.Apresente 2 alternativas que possam contribuir param a redução da
crise do petróleo e gás natural
5.Dicuta a frase “ as guerras intercontinentais podem estar
embasadas na crise de petróleo”
Introdução
Toda actividade do nosso dia-a-dia é acompanha por uma dada
margem de risco. Por isso é sempre indispensável garantir que a
probabilidade de tal acontecimento seja cada vez mais reduzida. Este
fenómeno é também observado na área de gestão de petróleo e gás
natural. Nesta área é importante também garantir medidas de
mitigação cada vez mais eficientes pois pequenas quantidades podem
colocar em risco diversas riquezas ambientais. Nesta unidade são
75
apresentadas e discutidos alguns acidentes derivados da actividade
petrolífera.
ACIDENTES AMBIENTAIS
A extracção do petróleo e gás natural, assim como de outro tipo de
recurso natural ou artificial a sua extracção em grade escala sempre
esta sobre ele associados benefícios, riscos e acidentes que nesta
unidade desejávamos tratar.
76
Anestésicos
77
Actualmente, o gás natural tem sido utilizado como combustível
alternativo, em substituição dos combustíveis derivados do petróleo
bruto, por ser uma fonte de energia que polui menos do que os
restantes combustíveis fósseis.
O gás natural, por ser volátil, tem a vantagem de não ser derramado,
como acontece com o petróleo bruto em caso de acidentes. Em caso
de fuga, este sobe para camadas superiores da atmosfera por ser
menos denso do que o ar localizado nas suas camadas mais
inferiores.
Você sabia?
- Ao sofrer decomposição no fundo dos oceanos sob alta temperatura
e pressão, o fitoplâncton se transforma em petróleo. Porém, este
processo pode durar muitos anos.
- No final do século XIX, com a invenção do automóvel com motor de
combustão interna, o petróleo passou a ser uma das principais fontes
de energia do mundo.
78
- É comemorado em 29 de Setembro o Dia do Petróleo. E 28 de
Dezembro é o Dia do Petroquímico (profissional que atua na indústria
de produção de derivados de petróleo).
1.Marés negras
As marés negras constituem verdadeiras catástrofes ecológicas e
são uma forma dramática de poluição das águas. Este tipo de
incidentes causa imensos danos devastadores e persistentes no
ambiente devido à sua recorrência. Aliás, por causa da
intensificação do tráfico de crude por via marítima são cada vez
mais frequentes.
Este evento poluidor resulta do derrame de grande quantidades de
crude e/ou dos seus derivados no oceano e ocorre, de um forma
geral, devido a acidentes com petroleiros e refinarias de petróleo.
79
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maré_negra
80
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maré_negra
81
Figura 26: Acidente De Eocon Valdez
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maré_negra
2.2.5. Consequências
Existem vários efeitos das marés negras sobre ambiente, que variam
com o tipo de acidente e o local de acidente.
As marés negras causam grande transtorno a diversos seres vivos,
de diferentes maneiras. A película formada na superfície da água
impede a entrada da luz, que reduz a taxa de fotossíntese das
plantas marítimas, e as trocas gasosas entre o oceano e a
atmosfera, o que diminui a quantidade de oxigénio dissolvido na
83
água provocando asfixia de diversos peixes e a proliferação de
bactérias anaeróbias.
Outro procedente das marés negras é a morte de aves marinhas
devido à libertação de gases, à hipotermia causada pela dissolução
da camada de gordura que torna as suas penas impermeáveis e à
ingestão de petróleo que ocorre quando mergulham na água para
pescar (que também pode fazer com que se afoguem uma vez que,
quando cobertas com crude ficam demasiado pesadas para nadar
ou voar) ou quando limpam as penas com o bico.
Como os mamíferos marinhos necessitam de vir à superfície para
respirar, correm o risco de serem contaminados. O petróleo no pêlo
dificulta a termo-regulação, levando à morte dos indivíduos
afectados por hipotermia ou por afogamento. Alguns derrames de
petróleo atingiram zonas do litoral onde se situam colónias de focas
causando impactos graves na sua reprodução e sobrevivência.
Os recifes de coral são muito afectados porque, uma vez que se
encontram em águas pouco profundas, existe uma maior
probabilidade de o petróleo se afundar misturando-se com
sedimentos e areia.
Se o crude atingir a costa, os terrenos ficam estéreis, apenas sendo
propícios ao desenvolvimento de populações de algumas bactérias
devoradoras de hidrocarbonetos.
Para além das consequências no ambiente, as marés negras podem
ter efeitos socioeconómicos bastante negativos. Devido à destruição
da fauna e flora, áreas comerciais como a pesca, a aquacultura, a
apanha do marisco e o turismo são gravemente afectadas, o que,
consequentemente, leva a um aumento da taxa de desemprego.
84
existentes. Porém, nunca se consegue evitar completamente a
poluição, sendo as medidas tomadas apenas com o propósito de
mitigar os danos. Recolher a maior quantidade possível de material
poluente derramado antes que atinja a costa costuma ser a
prioridade, pois aí os ecossistemas são mais sensíveis e as
consequências ecológicas e económicas podem-se agravar bastante
mais.
De modo a recolher o petróleo e a estagnar a propagação da maré
negra são utilizados, respectivamente, navios-aspiradores e
barreiras flutuantes. Contudo, essas embarcações não são eficazes
quando as manchas são muito grandes e as barreiras não são uma
medida válida quando o oceano se encontra muito agitado.
Numa tentativa de estimular a degradação do crude, por vezes,
aplicam-se detergentes, porém essa possibilidade é desaconselhável
pois os químicos utilizados revelam-se mais tóxicos para o meio do
que o petróleo. Actualmente, a engenharia genética está a tentar
desenvolver uma bactéria super-predadora de hidrocarbonetos que
não tenha impactos negativos nos ecossistemas. As bactérias
utilizadas até agora conseguem, de facto, degradar o fuelóleo em
substâncias mais simples, porém, para esse processo, consomem
uma elevada quantidade de oxigénio dissolvido na água, o que
aumenta o risco de ocorrerem mortes de peixes por asfixia.
85
Sumário
Exercicios de auto-avaliação
86
3.A melhor estratégia de reduzir o impacto ambiental do petróleo
é reduzir o seu uso (…….)
4.Sao efeitos negativos do petróleo á saúde publicam os seguintes:
asfixia, corrosividade (……)
5.O gás natural não tem nenhum impacto á Saúde público e
ambiental (………)
Exercicios de Avaliação
87
TEMA III: ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS
88
Planos de Gestão Ambiental e Social Para manter boas relações na
zona do Projecto, gerir os riscos de forma responsável e, por último,
alcançar a sustentabilidade ambiental e social, estão a ser
desenvolvidos uma série de planos ambientais e sociais.
89
No mangal o sistema de raízes fica completamente impermeabilizado
tornando as árvores incapazes de realizarem a fotossíntese, pelo fato
de suas folhas caírem.
Fauna
90
O desaparecimento de peixes e plâncton provoca a diminuição do
alimento disponível o que resulta em morte das aves por fome.
Económicos
91
3.1.1. A QUIMICA DOS COMBUSTIVEIS FÓSSEIS E O MEIO
AMBIENTE
Poluição atmosférica
A atmosfera é um recurso global que determina todas as
manifestações climáticas e constitui um suporte básico da vida.
Por isto a poluição da atmosfera é tão preocupante, colocando em
risco o equilíbrio dos ecossistemas.
Combustão dos combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis foram uma das primeiras grandes fontes
de energia utilizadas pela civilização moderna. O nome fóssil
refere-se ao tempo da sua formação, que são vários milhões de
anos. Há 400-500 milhões de anos atrás, os oceanos eram repletos
de seres vivos semelhantes ao plâncton que, depois da morte,
depositavam-se no fundo. Posteriormente, os sedimentos
transportados até ao local sepultavam os restos desses seres vivos.
Naquelas condições, a sua decomposição por um certo tipo de
bactérias foi muito lenta. Entretanto, mais sedimentos se
depositavam sobre os anteriores, enquanto as bactérias
continuavam a produzir metano e a deixar uma escória orgânica. A
camada de sedimentos foi-se afundando, aumentando cada vez
mais a temperatura, o que fazia com que as ligações das moléculas
daquela escória fossem quebradas, formando-se, assim,
hidrocarbonetos. Após isto, os hidrocarbonetos migravam, na
maior parte dos casos, para rochas porosas, onde ficaram presos e
acumularam-se, dando origem a jazigos de petróleo. Há 350
milhões de anos existiam muitos vastos pântanos onde plantas
cresciam e morriam a um ritmo incessante. Os restos dessas
plantas eram cobertos por água e lama e foram sendo
decompostos e transformados em carvão por bactérias
anaeróbias.
O uso destes recursos energéticos afectou drasticamente a vida do
ser humano, pois teve impactos sociais, tecnológicos e económicos
enormes. O grande inconveniente é as graves consequências sobre
o meio ambiente.
Estes combustíveis são utilizados nos transportes, na maquinaria
industrial e, sobretudo, nas centrais termoeléctricas,
representando por isso uma grande relevância na produção de
electricidade nas sociedades modernas.
Do processo da combustão de combustíveis fósseis resultam gases
poluentes que são libertados para a atmosfera. Nesse processo
químico, o combustível é o agente redutor e o oxigénio é o agente
oxidante.
A reacção genérica da combustão dos hidrocarbonetos é a
seguinte:
CxH2y + [x + (y/2)] O2 → x CO2 + y H2O
92
A razão pela qual os hidrocarbonetos são considerados bons
combustíveis é o facto de estabelecerem ligações C=O e O-H
fortes.
Por vezes, em condições pouco eficientes, desta combustão
resultam outros gases, como por exemplo o monóxido de carbono,
os óxidos de azoto (NOx) e o dióxido de enxofre. Este problema
pode ser resolvido pela utilização de câmaras de combustão bem
vedadas e evitando a contaminação dessa câmara por
lubrificantes.
O azoto é o gás mais abundante da atmosfera terrestre e é uma
molécula extremamente estável, devido à sua ligação tripla, por
isso é quase inerte. Todavia, nos motores de combustão, devido às
descargas das explosões do combustível, existe energia suficiente
para quebrar essa ligação tripla. O mesmo acontece com as
moléculas de oxigénio, formando radicais de oxigénio, que vão
reagir com os radicais de azoto, originando óxido de azoto, que
posteriormente é oxidado a dióxido de azoto, segundo as
equações químicas:
N2 (g) + O (g) → NO (g)
2 NO (g) + O2 (g) → 2 NO2 (g)
A maior parte dos combustíveis contém enxofre na sua
constituição que vai reagir com moléculas de oxigénio presentes
no ar, formando dióxido de enxofre, como é descrito na seguinte
equação:
S (g) + O2 (g) → SO2 (g)
O carbono presente nas moléculas de CO provém dos
hidrocarbonetos (HC) assim como o carbono presente no
CO2 libertado. O carbono reage com os radicais de oxigénio
mencionados anteriormente, originando CO, pela equação
química:
C (g) + O (g) → CO (g)
93
As emissões de CO2 provocam um aumento do efeito estufa, o
que, consequentemente leva ao aquecimento global, que consiste
no aumento da temperatura média da Terra. Este aumento de
temperatura é sentido actualmente, e irá trazer consequências de
dimensões catastróficas se nada for feito para diminuir as
emissões de dióxido de carbono.
Figura:28-Esquema explicativo do efeito estufa
FONTE:mundoeducacao.buol.uol.com.br
Conversores catalíticos
Um conversor catalítico também se pode denominar por
catalisador e, como o nome indica, é uma substância fundamental
para a reacção de catálise. Os catalisadores contribuem na
alteração de velocidade de uma reacção, mas nunca são
consumidos. Geralmente, os catalisadores são metais de transição,
óxidos de metais de transição ou, no caso dos organismos vivos,
uma enzima.
As catálises podem ser homogéneas ou heterogéneas, estando os
catalisadores no mesmo estado físico do que os reagentes no
primeiro tipo e em diferentes fases no segundo. As reacções em
94
questão são em maior parte catálises heterogéneas, com os
conversores no estado físico e os reagentes no estado gasoso.
Os conversores catalíticos são usados para filtrar os gases
libertados pelos escapes dos automóveis e a nível industrial,
designadamente, na redução de NO x, na oxidação de combustíveis
e na oxidação e redução simultânea de gases de combustão.
Nos automóveis são usados catalisadores de redução selectivos,
onde é usado platina ou ródio, de modo a diminuir as emissões
dos óxidos de azoto. Isto deve-se às seguintes reacções químicas:
2 NO → N2 + O2
2 NO2 → N2 + 2 O2
Industrialmente, os gases poluentes atravessam discos porosos ou
de materiais porosos contendo os metais catalisadores, de modo a
aumentar a eficiência do conversor catalítico. Com o mesmo
intento, é acrescentada uma pequena quantidade de amónia ou
ureia, provocando as seguintes reacções:
4 NO + 4 NH3 + O2 → 4 N2 + 6 H2O
6 NO2 + 8 NH3 → 7 N2 + 12 H2O
O controlo das emissões de NO x ainda não é completamente
eficaz, pois a utilização deste processo tem alguns inconvenientes
tais como o elevado custo e a emissão excessiva de NH3. Por isso,
ainda se procura uma melhor opção para diminuir a emissão
destes gases.
Os catalisadores de oxidação são usados para as combustões
incompletas, promovendo a oxidação dos hidrocarbonetos não
consumidos e do monóxido de carbono. A reacção genérica da
oxidação dos hidrocarbonetos e reacção química da oxidação do
CO dão-se, respectivamente, pelas seguintes equações químicas:
a CxHy + b O2 → c CO2 + d H2O
2 CO + O2 → 2 CO2
De facto, ainda assim é libertado para a atmosfera moléculas de
CO2, que acentua o efeito estufa. Contudo, os conversores
catalíticos de oxidação impedem a libertação de outros gases,
como o monóxido de carbono, que são bastante mais nocivos.
Para além disso, apresentam outra vantagem, pois conseguem
diminuir a quantidade de combustível gasto.
Os conversores catalíticos de redução e oxidação simultânea de
produtos de combustão constituem uma forma eficaz de reduzir a
emissão de gases tóxicos.
Para tratar o CO2 com conversores catalíticos, de modo a diminuir
as suas emissões, seria provavelmente demasiado caro.
95
FONTE:brasilescola.uol.com.br/conversor
ACÇÕES
A boa acção a tomar para tornar a indústria petrolífera mais
sustentável é difícil; engenheiros mundiais são pagos milhões de
dólares para fazer isso. A mais simples, mais confiável solução seria
proibir a extracção de petróleo na floresta tropical. No entanto, esta é
razoável tendo em conta o número de países tropicais que confiam
nas suas reservas petrolíferas para desenvolver as suas economias,
bem como a importância do petróleo na actual situação do
combustível fóssil-impulsionada economia. Os passos básicos para
reduzir a poluição devem ser produzidos por métodos de extracção e
para minimizar a ocorrência de derrames. Talvez isso possa ser
conseguido através do desenvolvimento de oleodutos mais duráveis
para transporte de petróleo e adopção de petróleo reinjectam
técnicas utilizadas nos Estados Unidos. A limitação do petróleo
estradas e assentamentos também é importante na redução do
desmatamento. O óleo Shell no Gabão tem tomado medidas para
impedir as suas operações em Gambas causem massivo desemprego,
96
limitando o acesso através de dispendiosos companhia aérea de vôos
para a campos petrolíferos.
97
O bom antigo estilo de conservação de petróleo é eficaz na redução
da procura de produtos petrolíferos. Após a primeira OPEP embargo,
em 1973, os Estados Unidos perceberam a importância do petróleo
eficiência e iniciou políticas para acabar com o desperdício práticas.
Em 1985, os E.U.A foi 25 por cento maior eficácia energética e 32 por
cento do petróleo mais eficiente do que em 1973. Evidentemente os
E.U.A foram vencidos pelos japoneses, que no mesmo período
melhorado a sua eficiência energética em 31 por cento e sua
eficiência petróleo por 51 por cento. Hoje, a importância do petróleo
para a economia continua a diminuir. Apesar dos 51 por cento do
crescimento da economia americana entre 1990 e 2004, as emissões
de carbono aumentou apenas 19%, sugerindo que aqueles que
insistem em que o crescimento económico e emissões de dióxido de
carbono movam em conjunto estão errados.
Sumário
98
recomendações a vários elementos ESMS; Colectivamente o ESMS
articulará o compromisso do Projecto com um desempenho
Ambiental e Social responsável, de acordo com as boas práticas,
normas e orientações internacionais de indústria.
Exercicios de auto-avaliação
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
99
petróleo e gás natural.
4.Defina efeito-estufa.
Exercicios de Avaliação
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
100
apresentar planos de prevenção de riscos (……….)
Introdução
101
Todas as actividades para serem realizadas e dar resultados
satisfatórios precisam de ser devidamente planificadas.
102
combustíveis de biomassa pelo facto de o País ser grande e os centros
populacionais rurais estarem dispersos.
103
empresas. Estando estes com um resumo de cada artigo e os
comentários em itálico entre parênteses rectos.
Não está claro com base na análise recente do SPEED das opções para
a política de conteúdo local, de que isso resulte em mais do que a
criação de empresas “de fachada”, com participação local. Não há
indicação de que este mecanismo irá necessariamente resultar num
desenvolvimento mais abrangente do sector empresarial local.
Envolvimento do Governo/Estado no sector – a legislação inclui uma
série de opções para aumentar a participação do Estado no sector,
através da ENH, principalmente.
105
objectivo aumentar progressivamente a sua participação no negócio
de petróleo e gás [a lei garante contra a expropriação em qualquer
situação menos nas situações mais extremas, no entanto, não está
claro como o Estado vai aumentar a sua participação no sector ao
longo do tempo] Art 24 – A ENH tem poderes para tomar parte em
todas as formas de actividade no sector, tanto dentro do país como
fora. A ENH deve gerir a cota do produto petrolífero reservada para o
desenvolvimento da economia nacional.
106
com um indivíduo ou uma empresa em Moçambique a fim de operar
no país.
107
Este é caso da Hidroeléctrica de Lupata, na província de Tete, com um
potencial de geração de 416 megawatts, que vai exigir um
investimento de cerca de 1072 milhões de dólares, realizado através
de um consórcio que reúne as empresas Hydroparts Holding e
Cazembe Holding, ambas sediadas nas Maurícias, e ainda a estatal
Electricidade de Moçambique (EDM) e a Sonipal, de Moçambique.
Também na província de Tete, e ao longo do rio Zambeze, a
Hidroeléctrica de Boroma irá contar com uma potência instalada de
210 megawatts, tendo como empresas promotoras a Rutland
Holding, das Maurícias, a EDM e a Sonigal, que terão de investir 572,5
milhões de dólares para desenvolver o empreendimento.
Se somados, os dois projectos podem vir a criar mais de 4000 postos
de trabalho, segundo o Centro de Promoção de Investimentos de
Moçambique, através do qual foram realizados os investimentos em
2014.
O plano orientador das políticas governamentais dá também
prioridade ao arranque da construção da Barragem de Mphanda
Nkuwa, a cerca de 70 km a nordeste da cidade de Tete e a 61 km a
sudeste da Barragem de Cahora Bassa, num projecto com potencial
de geração de 1500 megawatts, que tem uma estimativa de custo de
4,2 mil milhões de dólares.
Já concessionada às empresas Camargo Corrêa (40%), do Brasil,
Insitec (40%), de Moçambique, e EDM (20%), a barragem deverá estar
concluída em 2017, segundo indica o Programa Integrado de
Investimentos do MPD, revisto em Junho de 2014.
Neste documento, o MPD sinaliza também a construção da Central
Hidroeléctrica de Lúrio, em Nampula, mencionando uma capacidade
de geração de 180 megawatts e um custo de investimento de cerca
de 480 milhões de dólares, mas, para já, o projecto não tem
investidores conhecidos.
Semelhante situação verifica-se com a Hidroeléctrica de Alto Malema,
também em Nampula, com um potencial de geração de 60
megawatts, que figura no Programa Quinquenal do Governo.
Por outro lado, o Executivo destaca o avanço da segunda fase da
Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), projecto também designado
Cahora Bassa Norte, cuja construção vai aumentar em 1250
megawatts a capacidade de produção de energia do
empreendimento, actualmente de 2075 megawatts. O custo do
projecto está avaliado em cerca de 700 milhões de dólares, de acordo
com estimativas do MPD.
Na estrutura accionista da HCB, o Estado moçambicano possui uma
participação de 92,5%, enquanto a portuguesa Redes Energéticas
Nacionais (REN), que é participada em 25% pela State Grid
Corporation of China (SGCC), detém a quota remanescente de 7,5%.
108
Moçambique conta actualmente com uma capacidade de produção
de cerca de 2300 megawatts, sendo a HCB o empreendimento que
mais energia produz no país.
Grande parte da produção da barragem (cerca de 75%) é destinada à
exportação, designadamente para o Zimbabwe e para a África do Sul,
país cuja instituição eléctrica nacional, a Eskom, mantém um acordo
com a HCB para a compra anual de 1100 megawatts, válido até 2029.
4.1.1. Visão e Missão da Estratégia de Energia em Moçambique
Visão
Missão
109
• O incentivo ao envolvimento da comunidade científica nacional
(Universidades e instituições de ensino a vários níveis) em
trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias;
• O encorajamento ao sector empresarial e financeiro a investir na
pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias;
• A equidade do género no sector de energia;
• A implementação de programas de mitigação dos efeitos do
HIV/SIDA.
1. Quadro Institucional:
2.Quadro Familiar
Zonas Rurais
Zonas Urbanas
Zonas Peri-Urbanas
3. Quadro sectorial
• Sector de Transportes
• Sector da Agricultura
• Sector da Indústria e Comércio Sector do Turismo
• Sector da Construção Civil e Urbanismo
• Quadro Legal e Institucional
4. Qudaro energético
• Produção de Electricidade
• Transporte de Electricidade
• Distribuição de Electricidade
• Electrificação Rural
• Subsector dos combustíveis fósseis
110
• Carvão Mineral
• Energia Solar
• Energia Hídrica
• Energia Eólica
• Energia Geotérmica
• Energia Biomassa
• Biocombustíveis
• Biogás.
• Electricidade
• Combustíveis Líquidos
• Energias Novas e Renováveis
111
empresas em diversos sectores, desde a Energia, Construção,
máquinas e equipamentos, Logística e Transportes. Os negócios são
igualmente facilitados uma vez que o mercado agiliza a constituição
de uma empresa e existem acordos para evitar a dupla tributação
com Portugal, por exemplo.
112
A carga a alimentar é superior à capacidade disponível Aumento de
importação da SAPP; aquisição de IPPs a custos acima da tarifa
aprovada. Necessidade urgente de promoção da construção de
capacidade adicional, fontes alternativas e infra-estruturas de
transporte. Implementação de medidas de estímulo ao investimento
Garantias de Fiabilidade e eficiência a tarifas competitivas.
113
FONTE: Plano Nacional de Energia(2009)
114
As figuras abaixo, ilustram os principais projectos d e geração de
energia eléctrica a partir de outras fontes de energia em
Moçambique.
115
• Conversão das turbinas da CTM para gás natural
• Reforço de subestações na linha Centro-Norte
• Construção da linha 220 KV Chibata- Dondo
• Construção de uma nova linha a 275 KV de Ressano Garcia para
Macia
• Construção de uma linha nova de Chimuara a Namialo (a iniciar
em 2015)
Kenya:
Nigéria
• Rede nacional apenas com capacidade de 5 GW: 25 GW
fornecidos por entidades privadas
• Reforma profunda do sector, produção e distribuição privatizadas,
financeiro local; constrangimentos ainda persistem.
Sumário
116
produção deve permanecer em Moçambique. A visão desta legislação
é de segurar a disponibilidade de energia a nível nacional para
responder aos desafios do desenvolvimento socioeconómico
sustentável e tem a missão de criar condições para aumentar o
acesso a formas de energia diversificadas, de modo sustentável,
contribuindo para o bem-estar da população e o desenvolvimento
socioeconómico do País. Os desafios na área de energia em
Moçambique passam por garantir: o aumento sustentado do acesso à
electricidade e aos combustíveis; o uso sustentável da biomassa
lenhosa; a disseminação das energias novas e renováveis; a
diversificação da matriz energética; o estímulo da produção
sustentável de biocombustíveis com base em recursos energéticos
locais para substituição dos combustíveis importados; a planificação
integrada das iniciativas energéticas com os programas de
desenvolvimento de outros sectores; o desenvolvimento sustentável
e preservação do meio ambiente; a adopção de regimes tarifários que
reflictam custos reais, incluindo os da mitigação de efeitos ambientais
adversos. Esta estratégia categoriza o sector de energia em
Renováveis e Não Renováveis. Sendo que o Subsector Energias Novas
e Renováveis engloba: Energia Solar; Energia Hídrica; Energia Eólica;
Energia Geotérmica; Energia Biomassa; Biocombustíveis e Biogás.
117
Exercicios de auto-avaliação
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
2.No seu ver, o que esta por detrás da fraca implementação destas
leis?
Exercicios de Avaliação
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO
118
UNIDADE Temática 4.2: EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIÇÃO
EXERCICIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
120
área dos recursos minerais. A Lei de Minas regula também diversos
aspectos relacionados com conteúdo local e ambiente.
Contrato Mineiro
121
• Perde a natureza “excepcional”, dependente da “dimensão do
projecto”: prevê-se agora, simplesmente, que o Governo pode
celebrar o contrato mineiro.
Regulação
Tributos e Taxas
Transmissão
122
devendo o pedido ser acompanhado do relatório do exercício das
actividades realizadas, bem como da certidão de quitação fiscal
Por força do regime especial que virá a ser aplicável aos Projectos de
Liquefacção do Gás Natural das Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma – a
ser aprovado por decreto-lei, nos termos da Autorização Legislativa
recentemente aprovada pelo Parlamento Moçambicano –, o alcance
prático da Lei dos Petróleos será potencialmente reduzido, sobretudo
na medida em que não é ainda clara os termos em que o referido
decreto-lei excepcionará a Lei dos Petróleos
• Reconhecimento
• Pesquisa e produção
• Construção e operação de sistemas de oleoduto ou gasoduto
• Construção e operação de infra-estruturas
Papel do Estado
124
de petróleo e gás e seus derivados, incluindo LNG e GTL, dentro e fora
do país
Regulação
Tributos e taxas
Transmissão
O Governo deve garantir que uma quota de, pelo menos, 25% do
petróleo e gás produzido no território nacional seja dedicada ao
mercado nacional
125
O Governo deve criar mecanismos e definir condições de
envolvimento do empresariado nacional nos empreendimentos de
petróleo e gás
126
de moçambicano e, agirá como um bom parceiro, contribuindo com
uma nova fonte de energia limpa, para o mundo.
Parceiros da Educação
Parceiros
Aplicação no tempo
127
Na linha do que foi referido supra, fica por determinar o alcance
prático desta disposição, em virtude do regime especial que virá a ser
aplicável aos Projectos de Liquefação do Gás Natural das Áreas 1 e 4
da Bacia do Rovuma – a ser aprovado por decreto-lei, nos termos da
autorização legislativa recentemente aprovada pelo Parlamento
Moçambicano.
128
planos de investimento necessários à concretização dos
objectivos da gestão energética da empresa.
FONTE:mundoescola.uol.com.br
129
• Estabelecer metas de consumo de energia sem alterações de
processo;
• Propor um programa para as acções e investimentos a
empreender;
• Propor, se inexistente, um sistema organizado de gestão de
energia na empresa.
Primeira fase
Preparação da auditoria
130
Com vista a permitir obter um conjunto de informação relevante para
posterior tratamento e consequente produção de indicadores de
referência, deverá nesta primeira fase ser efectuada uma cuidada
recolha dos dados correspondentes aos registos históricos dos
últimos anos de actividade (normalmente três anos).
Segunda fase
131
Intervenção no local
Terceira fase
Tratamento da informação
Quarta fase
Sumário
133
No final desta unidade temática você deve fixar que:
Exercicios de auto-avaliação
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
Exercicios de Avaliação
EXERCÍCIOS DE AVALIAÇÃO
135
1.A auditoria energética é importante porque permite um uso
sustentável de energia (…….)
EXERCÍCIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
136
(…….)
137
(…….)
Referências Bibliográficas
138
3. Dantas, Maria da Conceição; Ramalho, Marta Duarte, "Jogo
de partículas", Texto Editores, 2004
4. Paiva, João; Ferreira, António José; Ventura, Graça; Fiolhais,
Manuel; Fiolhais, Carlos, "10 Q" e "10 F", Texto Editores,
2003
5. Vários autores, "Enciclopédia Pedagógica Universal – Volume
1, 3, 7, 8, 22, 23 e 24", Hiperlivro, 2002
6. JANNUZZI, G. de. Políticas públicas para eficiência energética e
energia renovável no novo contexto de mercado: uma análise
da experiência recente dos EUA e do Brasil. Campinas, SP:
Autores Associados, 2000
7. MACHADO, G. V. Meio ambiente e comércio exterior:
impactos da especialização comercial Brasileira sobre o uso de
energia e emissões de carbono no país. Tese de Doutorado em
Planeamento Energético da UFRJ. Rio de Janeiro, 2002.
Disponível em http://www.ppo.ufrj/teses/gvmachado.pdf
8. UDAETA, Miguel Edgar Morales. Planeamento integrado de
recursos energéticos –pir– para o setor elétrico: pensando o
desenvolvimento sustentável. Tese de Doutorado em
http://www.seeds.usp.br/pir/arquivos/tese-Engenharia da ~
9. Lei de Energia de Moçambique
10. Regulamentos sobre energia em Moçambique
11. Estratégia de desenvolvimento de energias Novas e
renováveis. USP. São Paulo, 1997. Disponível em
pir%20memu%201997.pdf
12. http://www.auditoriasenergeticas.com.pt
13. Websites:greenenergy.pt.com
139