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2
Agradecimentos
3
INDICE
TEMA – I: Empresas e Mercados no Processo de organização da Produção ........ 1
UNIDADE TEMÁTICA 1.1. A empresa e seu problema económico....................... 9
A empresa e seu problema económico ............................................................ 9
Maximização de Lucro de uma empresa .........................................................10
Questões para Autoavaliação .........................................................................12
TEMA II: FUNCIONAMENTO DO MERCADO .....................................................24
Introdução ....................................................................................................24
UNIDADE TEMÁTICA 2.1: Modelo de Procura ..................................................25
Curva da Procura ...........................................................................................25
Procura individual e Procura do mercado ........................................................26
Factores determinantes da Procura ................................................................29
Elasticidade Preço da Procura ........................................................................31
Questões para Autoavaliação .........................................................................37
UNIDADE TEMÁTICA 2.2: Modelo de Oferta ....................................................40
Introdução ....................................................................................................40
Função oferta ................................................................................................40
UNIDADE TEMATICA 2.3: Equilíbrio de Mercado..............................................45
Introdução ....................................................................................................45
Equilíbrio de Mercado ...................................................................................45
Questões para Autoavaliação .........................................................................47
TEMA III: TEORIA DA EMPRESA .......................................................................49
UNIDADE Temática 3.1: Função de Produção ..................................................49
Introdução ....................................................................................................49
Teoria de produção .......................................................................................49
Questões para Autoavaliação .........................................................................63
UNIDADE TEMATICA 3.2: Custos de Produção .................................................65
Medição de Custos: Quais custos considerar ...................................................65
Questões para Autoavaliação .........................................................................72
Questões para Avaliação ...................................... Error! Bookmark not defined.
TEMA IV: ESTRUTURA DE MERCADO ...............................................................74
Unidade temática 4. A concorrência perfeita...................................................74
4
A concorrência perfeita .................................................................................74
Questões para Autoavaliação .........................................................................85
UNIDADE TEMÁTICA 4.2: MONOPOLIO ...........................................................87
Condição de Maximização do Lucro do Monopólio ..........................................89
A Produção que Maximiza o Lucro do Monopolista .........................................89
Questões para Autoavaliação .........................................................................92
1. Como surge o monopólio? ..........................................................92
Questões para Avaliação ...................................... Error! Bookmark not defined.
UNIDADE TEMATICA 4.3: OLIGOPÓLIO ............................................................94
Introdução ....................................................................................................94
O que é oligopólio?........................................................................................94
Dois modelos tradicionais de oligopólio ..........................................................96
Questões para Autoavaliação .........................................................................99
5
Visão geral
Objectivos do Módulo
1
semelhança dos restantes do ISCED, está estruturado como se
segue:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção
com atenção antes de começar o seu estudo, como componente
de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em 08 Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e
actividades práticas algumas incluindo estudo de caso.
Outros recursos
2
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes
partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança
de actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página trocada ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone,
sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando
a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante
– CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do
seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED
indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida
em que permite lhe situar, em termos do grau de aprendizagem
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se
5
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade
temática, no módulo.
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma
avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta de forma detalhada do regulamento
de avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
7
Introdução
Objectivos
8
TEMA – I: Empresas e Mercados no Processo de organização da
Produção
UNIDADE TEMÁTICA 1.1. A empresa e seu problema económico
UNIDADE TEMÁTICA 1.2. Informações e organizações
UNIDADE TEMÁTICA 1.3. Mercados e empresa
Objectivos:
No fim desta unidade temática, o estudante tem que ser capaz de:
9
Maximização de Lucro de uma empresa
Custos implícitos são custos que a empresa incorre quando esta renuncia
de uma acção alternativa. Normalmente acontece quando a empresa
utiliza seu próprio capital, o tempo ou recursos financeiros do proprietário.
10
Se uma empresa utiliza seu capital, ela esta sujeita a um custo implícito
composto de depreciação económica e juros dos quais se renuncia. A
depreciação económica é a variação do valor de mercado de capital ao
longo de determinado período. Os fundos usados para adquirir o capital
poderiam ter sido usados para outro fim, e se fossem colocados a prazo ou
cedido um empréstimo poderiam ter rendido juro. Esse juro o qual se
renuncia é denominado de custo de oportunidade de utilizar o capital.
11
recursos e incorrendo mais custos. O aumento do lucro que as empresas
pretendem alcançar é limitado pela tecnologia disponível.
O Mercado: O que cada empresa pode vender e o preço que pode obter
são restringidos pela disposição de pagar por parte dos clientes e pelos
preços e actividades de marketing praticado pelos seus concorrentes. Além
disso, os recursos que uma empresa pode obter e os preços que deve pagar
por eles são limitados pela disponibilidade das pessoas em trabalhar para
a empresa e investir nela. Como forma de superar estes problemas, as
empresas gastam anualmente na promoção e venda dos seus produtos, em
publicidades criativas que são anunciados nos canais televisivos. Ainda
assim, as restrições do mercado e os gastos que as empresas fazem para
supera-las limitam os lucros que ela poderia gerar.
12
Soluções:
13
UNIDADE TEMÁTICA 1.2. Informações e organizações
Introdução
As empresas utilizam uma combinação de sistemas de comando e sistemas
de incentivos para organização de produção. Diante das informações
incompletas e incertezas, as empresas induzem os seus gestores e
trabalhadores a ter um desempenho que estejam de acordo com os seus
os objectivos.
Objectivo
Definir e explicar o problema da relação agente-principal
Indicar os principais tipos de organizações privadas.
Descrever como diferentes tipos de organizações lidam com o
problema da relação agente-principal.
Informações e organizações
14
negócio e, por último estão os operadores de máquinas e o pessoal de
venda dos bens ou serviços.
15
Por exemplo, é fácil monitorar o desempenho dos trabalhadores de uma
linha de produção. Se um operário for demasiado lento, toda linha de
produção ficara também lenta. Assim, uma linha de produção é organizada
com um sistema de comando. Do outro lado, para monitorar um CEO
requer altos custos, dai que é necessário usar os incentivos.
Ora, Parkin (2009) realça que as três formas de lidar com o problema da
relação agente-principal resultam em diferentes tipos de organizações
privadas. Cada tipo de organização privada representa uma reacção
diferente ao problema. De entre os vários tipos de organizações privadas,
as principais são: empresas individuais, sociedades e corporações.
16
A sociedade refere-se a uma empresa que é constituído por dois ou mais
proprietários e que este tem responsabilidade ilimitada sobre ela. Neste
tipo de empresa, os sócios concordam em uma estrutura administrativa
apropriada e a forma de divisão dos proveitos. Os lucros de uma sociedade
sofrem uma taxa como se fossem rendimento individual dos proprietários.
Porem, cada sócio é legalmente responsável por todas as dívidas da
sociedade, que é limitada somente pela riqueza do sócio individual.
Questões de Autoavaliação
Soluções:
1. Explique a diferença entre um sistema de comando e um sistema
de incentivos.
A diferença entre um sistema de comando e um sistema de incentivos é o
sistema de comando é um método de organização da produção que utiliza
uma hierarquia administrativa enquanto que o sistema de incentivo é um
método de organização da produção que utiliza um mecanismo similar ao
do mercado dentre da empresa.
18
3. Quais são as três maneiras pelas quais as empresas tentam lidar
com esse problema?
As três maneiras pelas quais as empresas tentam lidar com esse problema
são: Propriedade, pagamento de incentivos e contratos de longo prazo.
19
UNIDADE TEMÁTICA 1.3. Mercados e empresa
Introdução
Nesta unidade temática, irá abordar como as empresas conseguem
coordenar as actividades económicas quando podem realizar uma tarefa
com mais eficiência, tendo em conta os custos advindo dessas actividades
que, devem ser baixos do que oferecidos no mercado.
Objectivos
Explicar Como os mercados coordenam as actividades económicas.
Explicar o que determina a coordenação da produção.
Explicar as causas que levam com que uma empresa seja mais eficiente
do que os mercados.
Mercados e empresa
20
No entanto, as empresas têm sido mais eficientes do que os mercados
pelas seguintes razões:
21
Economia de escopo surge quando uma empresa utiliza recursos
especializados, muitas vezes onerosos, para produzir uma
variedade de bens ou serviços. Em consequência, ela coordena
esses recursos a um custo mais baixo do que o custo que um
individuo teria para adquirir todos esses serviços nos mercados.
Solução:
22
3. Quais as principais razões pelas quais as empresas
normalmente conseguem coordenar a um custo mais baixo do
que o alcançado pelo mercado?
23
TEMA II: FUNCIONAMENTO DO MERCADO
Introdução
24
UNIDADE TEMÁTICA 2.1: Modelo de Procura
Objectivos:
1. Definir a procura;
2. Descrever a Lei da procura e o porquê a curva da procura
tem inclinação negativa;
3. Definir, calcular e Explicar os factores que influenciam a
Procura;
4. Definir, calcular e explicar os factores que influenciam a
elasticidade da procura
Curva da Procura
As pessoas preocupadas em satisfazer as suas necessidades, procuram
bens e serviços. Procura ou demanda segundo Samuelson et all (2010) é a
quantidade de bens, serviços ou factores de produção que os
consumidores estão dispostos a adquirir por um determinado preço
durante um determinado período. A relação entre o preço do mercado de
um bem e a quantidade procurada desse mesmo bem, mantendo-se o
resto constante, é chamada por função procura ou curva da procura.
26
Para obtermos a procura de mercado basta agregar, para cada preço a
totalidade da quantidade procurada pelos diferentes consumidores. Assim,
ao preço de 60, apenas o Rui ira a opera, o que faz com que a procura de
mercado a este preço seja igual a uma unidade. Ao preço de 50, a suzana
ira também uma vez, o que faz com que a procura seja de duas unidades.
Ao preço de 40, o Miguel entra no mercado, indo duas vezes e a Suzana ira
uma única vez, o que faz com que a procura de mercado seja de 5 unidades.
Este processo de agregação repete-se para cada preço ate chegar-se à
quantidade de 13 unidades quando se atinge o preço de 10.
27
Fonte: Parkin, 2009
Do ponto de vista analítico, a forma linear continua a ser usada pela sua
simplicidade e ajuda também a perceber melhor a relação existente entre
o preço de um bem e a quantidade procurada do mesmo bem que
normalmente é representada pela expressão abaixo:
Q a bP
a 1
P Q
b b
28
Factores determinantes da Procura
30
Elasticidade Preço da Procura
31
Q / Q Q P
D
P / P P Q
Onde:
32
Q1 Q2 P P2
Q e P 1
2 2
33
Figura 5: Procura perfeitamente inelástica
34
Elasticidades da procura e receitas
35
Figura 7: Elasticidade e receita total
No painel (b) mostra a receita total. Ao preço de $25, a quantidade vendida é zero,
de modo que a receita total é zero. Ao preço de zero, a quantidade é 50 pizzas por
hora e a receita total por sua vez, é zero. Uma redução de preço na faixa elástica
leva a um aumento da receita total – o aumento percentual da quantidade
procurada ‘e maior que a redução percentual do preço. Uma redução de preço na
faixa inelástica leva a uma redução da receita total aumento percentual da
quantidade procurada é menor que a redução percentual do preço. Na
elasticidade unitária, a receita total está no seu máximo. A tabela 3 resume
essas situações.
36
Tabela 3: Relação entre elasticidade Procura e recita total
Resumo:
1. Defina procura.
37
2. Descreva a Lei da procura e diga porquê a curva da procura tem
inclinação negativa?
Solução:
39
UNIDADE TEMÁTICA 2.2: Modelo de Oferta
Introdução
Objectivos:
Função oferta
Se uma determinada empresa oferece bens e serviços, quer dizer que ela
dispõe de factores de produção e de tecnologias para produzir, tem
benefícios com a produção e possui um plano de produção e de
distribuição do bem no mercado. Os factores de produção e a tecnologia
constituem o ponto-chave na produção de bens e serviços.
Qs d cP
41
Os planos de venda de uma empresa não só são influenciados pelo preço,
mas também por outros factores. De entre tantos factores ou
determinantes da oferta, Samuelson et al (2010) destaca os seguintes:
Tecnologia
Políticas do governo
Expectativas
42
Fonte: Parkin, 2009
Exercício de Auto-avaliação:
Solução:
R: A lei da oferta diz: quanto mais alto for o preço, mantendo os outros
factores constantes, maior será a quantidade oferecida desse mesmo bem
43
e quanto menor for o preço do bem, menor será a quantidade oferecida
desse bem”. Os factores determinantes da oferta de um bem são:
Tecnologia; Preço dos factores de Produção; Políticas do governo;
Expectativas; Influências Especiais (clima).
44
UNIDADE TEMATICA 2.3: Equilíbrio de Mercado
Introdução
Objectivos:
Definir equilíbrio
Equilíbrio de Mercado
45
Figura 10: Equilíbrio de mercado
QS QD
d cP a bP
46
Como se pode observar, quando há competição tanto por parte das
empresas como dos consumidores, há uma tendência natural ao mercado
para se atingir a uma situação de equilíbrio.
Resumo:
1. Definir equilíbrio
Solução:
47
R: O preço de equilíbrio é o preço na qual a quantidade procurada é igual a
quantidade oferecida.
48
TEMA III: TEORIA DA EMPRESA
UNIDADE Temática 3.1. Função de Produção
UNIDADE Temática 3.2. Funcao custo de Producao
Objectivos:
Teoria de produção
49
Variáveis: cujas quantidades podem ser alteradas de acordo com a
produção, sem trazer custos exagerados. Ex. Mão-de-obra não
especializada, matéria-prima e subsidiárias, etc.
50
Tabela 4: Produção com um factor Produtivo
Número de Quantidade de
trabalhadores refeições
0 0
1 20
2 50
3 85
4 114
5 140
6 159
7 169
8 164
51
A função de produção descrita na tabela 4 pode ser representada pela
figura 6.
Figura 11: Produção e eficiência técnica
A pergunta que poderá surgir é quais as razões que podem fazer com que
a empresa seja menos eficiente?
PT f ( K , L)
PT Q(L)
PT
PmeL
L 53
Produtividade Marginal ou Produto Marginal (PmgL) mede a
variação no volume de produção resultante de uma variação
unitária na quantidade utilizada do factor trabalho. Ela corresponde
aos acréscimos ao produto total provocados pela adição de mais
um trabalhador à empresa.
PT PT
Pmg L
L L
0 0 0 -
1 20 20 20
2 50 25 30
3 85 28 35
4 114 29 29
5 140 28 26
6 159 27 19
7 169 24 10
8 164 21 -5
55
Como evidencia o gráfico, o produto marginal começa por ser crescente,
atinge um máximo e passa a ser decrescente. Enquanto o produto marginal
é superior ao produto médio, o produto médio esta também a crescer. A
partir do momento em que o produto marginal é inferior ao produto médio
este entra na sua fase decrescente e por fim o produto marginal é nulo
quando o produto total atinge o seu máximo.
Para saber o número óptimo de empregados que uma empresa deve ter, é
preciso saber o preço a que a empresa vende o seu produto e quanto lhe
custa a contratação de um trabalhador (salário). Se admitirmos que a
empresa não tem qualquer influencia sobre os preços, do factor produtivo
e da produção, a sua decisão não alterara nem o salário que esta
estabelecido nem o preço por que pode vender o produto.
56
Tabela 6: Rendimentos e Gastos salariais
0 0 0 0 -
1 25 20 20 20
2 50 50 25 30
3 75 85 28 35
4 100 114 29 29
5 125 140 28 26
6 150 159 27 19
7 175 169 24 10
8 200 164 21 -5
P. Pmg L w
57
Dedução algébrica
RT CT
P.Q ( L) wL
Q ( L)
P w
L L
P.Pmg L w
59
Fonte: Pinho, 2013
Q AK L
CT rK wL
CT w
K L
r r
Dedução Algébrica:
61
w PmgL w Pmg L Pmg K
TMSTLK
r PmgK r w r
w
TMSTL
K
r
CT rK wL
Q( K , L) AK L
62
Q(mK , mL) A(mK ) (mL)
m AK L
m Q ( K , L )
Soluções:
64
UNIDADE TEMATICA 3.2: Custos de Produção
Objectivos:
Custos: são gastos que a entidade realiza com o objectivo de por o seu
produto pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas
revendendo-o.
65
Factores Variáveis – Custos
Variáveis: Os que resultam da
utilizam de factores variáveis
Curto Prazo
Fatores Fixos – Custos Fixos: os
que resultam da utilização de
Custos fatores fixos
Para produzir mais no curto prazo, uma empresa deve empregar mais
trabalho, o que significa que deve aumentar seus custos. Neste período
temporal assume-se que pelo menos um factor produtivo é constante,
nesse caso o Capital (K). Nesse caso, pode-se descrever a relação entre
produção e custos utilizando três conceitos de custos: custos totais, custos
médios e custo marginal.
CT CFT CVT
Custos Fixos Total ( CFT ) são os custos dos factores fixos da empresa, isto
é, os que não variam com o nível de produção e só podem ser eliminados
se a empresa deixar de operar;
66
Custo Médio. Existem três custos médios: custo total médio, custo fixo
médio e custo variável médio.
Custo total médio ( CTM ) mede o custo total por unidade produzida.
Custo Fixo médio ( CFM ) mede o custo fixo total por unidade produzida.
Este custo é sempre decrescente com o aumento do volume de produção,
uma vez que o custo fixo é constante.
Custo variável médio ( CVM ) mede o custo variável total por unidade
produzida.
CT CFT CVT
CT CFT CVT
CTM CFM CVM
Q Q Q
67
Figura 17: Representação gráfica das funções custo de curto prazo
68
Relação entre as funções de custos
CVT wL L 1 1 1
CVM .w .w . w CVM .w
Q Q Q Q Pme Pme
L
CVT ( w. L) L 1 1 1
Cmg .w .w . w CVmg .w
Q Q Q Q Pmg Pmg
L
69
Análise de Custos no Longo Prazo
CT rK wL
Linha de Isocusto
K w
L r
70
A função custo total, de longo prazo, obtém-se através da respectiva linha
de expansão. Para calcular essa função deve-se:
Resumo:
Solução:
73
TEMA IV: ESTRUTURA DE MERCADO
Objectivos:
A concorrência perfeita
Uma empresa tomadora de preços é uma empresa que não tem como
influenciar o preço de mercado, determinando seu próprio preço ao nível
daquele de mercado. Esta situação justifica-se pelo facto das empresas
apresentarem uma proporção de venda individual muito pequena do total
de produção que é oferecido no mercado e os compradores conhecem os
preços praticados pelas outras empresas. Dai que, as empresas não têm
influencia sobre o preço de mercado, ou seja, cada empresa aceita o preço
como dado.
75
4. Informação perfeita por parte dos consumidores e das empresas.
Não existem custos especiais que dificultem uma nova empresa de entrar
num dado sector e produzir, de forma idêntica, não há custos que impedem
de sair de um dado sector de actividade se não consegue obter lucros.
Portanto, os compradores podem facilmente mudar de um fornecedor
para outro, e os fornecedores podem entrar ou sair livremente do
mercado.
76
empresa decidir vender não terá impacto sobre o preço do mercado e do
produto de mercado. O preço de mercado é determinado pelas curvas de
demanda e oferta do sector. Dai que, considera-se que a empresa é
tomadora de preço (pressuposto fundamental da competição perfeita).
Com o preço do mercado a empresa pode escolher quais quantidades a
produzir e não obstante consegue vender essa quantidade, sem que para
tal tenha que baixar o seu preço relativamente ao preço do mercado.
77
A suposição de maximização de lucros como já foi referido nas unidades
temáticas anteriores, é muitas vezes utilizada em microeconomia pelo
facto de prever o comportamento empresarial de forma razoavelmente
cuidadosa. A meta de uma empresa é maximizar o lucro económico.
Sabendo que a decisão relativa ao nível de produção capaz de maximizar
lucros para qualquer empresa, esteja ela operando em um mercado
competitivo ou não, é dada pelas expressões:
RT CT
RT CT lucro
RT CT Perdas
Exemplo: o preço que uma empresa estabelece para vender sua produção
pode flutuar com as diferentes estações do ano ou com as circunstâncias
gerais de negócio. A empresa deve reagir as flutuações no curto prazo e
decidir:
78
Produção que maximiza o lucro
79
Fonte: Parkin, 2010
80
Existem três possibilidades de lucro no curto prazo
A regra para que empresa encerre as suas actividades e procurar uma outra
melhor alternativa é dada por:
P q CV
P CVM
81
zona crescente da curva de custo variável médio; segundo, o preço deve
exceder o valor mínimo da curva de custo variável médio.
82
Primeiro: a produção é feita com um custo unitário que é o mínimo
possível.
83
O excedente do produtor é a diferença entre o valor que o produtor recebe
pela venda de um bem (preço de mercado) e o valor mínimo que estaria
disposto a aceitar (custo marginal).
Resumo:
Solução:
85
crescente da curva de custo variável médio; segundo, o preço deve exceder
o valor mínimo da curva de custo variável médio.
86
UNIDADE TEMÁTICA 4.2: MONOPOLIO
Nesta unidade temática, iremos estudar os mercados nos quais a empresa
pode influenciar o preço. O monopólio é um caso extremo da estrutura de
mercado. Este corresponde a uma indústria pelo qual um único fornecedor
de um bem vende para vários consumidores.
Objectivo
Definir o monopólio
Explicar como o monopólio surge
Explicar como o monopólio determina a produção e o preço
Comparar o desempenho e a eficiência do monopólio e da
concorrência perfeita.
Monopólio
87
Fonte: Vasconcellos e Garcia, 2005
88
Fornecimento de serviço público é um direito exclusivo concedido a
uma empresa para oferecer um bem ou serviço.
89
a 1
P QD
b b
a 1
RT Q Q 2
b b
RT a 1
Rme QP
Q b b
a 2
Rmg Q
b b
Abordagem Gráfica
Solução:
92
2. Qual a diferença entre monopólio natural e um monopólio legal?
93
UNIDADE TEMATICA 4.3: OLIGOPÓLIO
Introdução
Conforme foi abordado na unidade temática 3.1, a concorrência é de certo
modo o tipo ideal de comportamento do mercado, onde há a produção por
parte de uns tantos, e consumo por parte de outros. A sua face mais
aperfeiçoada é a concorrência perfeita, onde consumidor e produtor
encontram-se em total equilíbrio, ambos tendo a necessária informação de
como, quanto e por quanto devem consumir determinado bem. Assim
como o monopólio, o oligopólio é visto pelo leigo como foco de
subdesenvolvimento ou deficiência em qualquer parte do ambiente
económico onde aparece.
Objectivos
O que é oligopólio?
O oligopólio, tal como a concorrência monopolista, fica em algum ponto
entre a concorrência perfeita e o monopólio. As empresas em um
oligopólio podem fabricar um produto idêntico e concorrer somente em
termos de preço ou podem fabricar um produto diferenciado e competir
em termos de preço, qualidade de produto e marketing. O oligopólio é uma
estrutura de mercado na qual:
Barreiras à entrada
94
barreira natural à entrada que pode criar um monopólio natural. Os
mesmos factores podem criar um oligopólio natural.
95
a combinação de procura e economias de escala permitir a entrada de mais
de duas empresas.
A figura 25 mostra a curva de procura (D) que uma empresa acredita ter. A
curva de procura apresenta uma quebra no preço actual, P, e na
96
Quantidade, Q. A preços acima de P, um pequeno aumento do preço leva
a uma grande diminuição da quantidade vendida. As outras empresas
mantêm seus preços actuais, e a empresa tem preço mais alto para o bem,
de modo que perde participação no mercado. À preços abaixo de P, ate
mesmo uma grande redução do preço resulta apenas em um pequeno
aumento da quantidade vendida. Neste caso, as outras empresas
acompanham o corte do preço, de maneira que a empresa não obtém
nenhuma vantagem sobre os concorrentes no preço.
97
acompanharão seu aumento de preço é incorrecta. Uma empresa que
baseia suas acções em crenças incorrectas não maximiza o lucro e pode
acabar incorrendo em perda económica.
98
Fonte: Parkin, 2009
Solução:
99
R: As duas características distintivas do oligopólio são existência de um
pequeno número de empresas, cada uma com uma grande participação no
mercado e existência de barreira à entrada.
100
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
Parkin, M (2009). Economia (8ª ed.). São Paulo: Pearson Addison Wesley.
101