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GESTÃO AMBIENTAL
2022
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Este manual e prioridade da Universidade Aberta ISCED (UnISCED), e contêm reservados todos
os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total deste manual, sob
quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou
outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Aberta ISCED (UnISCED).
A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos judiciais
em vigor no País.
Fax: 23323501
E-mail: direcção@isced.ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
Agradecimentos
Elaborado Por:
Dr. Edilton Alfândega – Licenciado em Contabilidade e Auditoria, pela Universidade Católica
de Moçambique.
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Índice
1
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Visão geral 2
Bem-vindo ao Módulo de Gestão Financeira Erro! Marcador não definido.
Objectivos do Módulo 1
Quem deveria estudar este módulo 1
Como está estruturado este módulo 1
Ícones de actividade 4
Habilidades de estudo Erro! Marcador não definido.
Precisa de apoio? Erro! Marcador não definido.
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) Erro! Marcador não definido.
Avaliação Erro! Marcador não definido.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Visão geral
Bem-vindo ao Módulo de
Gestão Financeira
Objectivos do Módulo
Geral
Proporcionar ao estudante o conhecimento teórico e prático sobre
as técnicas da administração empresarial.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos da UnISCED pensando em si,
num cantinho, mesmo o recôndito deste nosso vasto Moçambique
e cheio de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem,
apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu
módulo para você explorar. Para tal a UnISCED disponibiliza nas
bibliotecas física e virtual do seu Centro de Recursos mais material
de estudos relacionado com o seu curso como: Livros e/ou
módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para além deste material físico ou
electrónico disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma
digital moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus
estudos.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza diadáctico-
pedagógica, etc sobre como é que deveriam ser ou estar
apresentadas. Pode ser que graças as suas observações que o
próximo módulo venha a ser melhorado.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes
partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança
de actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste capítulo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para
facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará
empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons
resultados apenas se conseguem com estratégias eficientes e
eficazes. Por isso é importante saber como, onde e quando estudar.
Apresentamos algumas sugestões com as quais esperamos que caro
estudante possa rentabilizar o tempo dedicado aos estudos,
procedendo como se segue:
1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de
leitura.
2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).
3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação
crítica dos conteúdos (ESTUDAR).
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone,
sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando
a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante
– CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do
seu CR, com tutores ou com parte da equipa central da UnISCED
indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é de muita importância, na
medida em que permite lhe situar, em termos do grau de
aprendizagem com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará
a saber se precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas.
Desenvolver hábito de debater assuntos relacionados com os
conteúdos programáticos, constantes nos diferentes temas e
unidade temática, no módulo.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
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Introdução
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Sumário
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Exercícios
1. Defina Finanças.
2. Defina a empresa e aponte o seu objectivo fundamental?
3. Que oportunidades de carreiras existem no campo de afectação
da vida das empresas?
4. Debruce-se sobre a função do gestor financeiro numa entidade.
5. Há dois problemas de base que o gestor financeiro enfrenta na
assunção de suas tarefas. Indique-os.
6. O que é o risco?
Introdução
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Liquidez Corrente
Liquidez Seca
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Giro do Stock
Giro do Activo Total – mede a eficiência com que a empresa utiliza seus
activos para gerar vendas.
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Endividamento Geral
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Sumário
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Exercícios de Auto-Avaliação
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Informação adicional:
● O número de acções ordinárias existentes foi de 76.262 em 2009
e 76.244 em 2008.
● Os dividendos pagos aos accionistas foram de $ 98.000 em 2009
e 57.183 em 2008.
● As compras representam 70% do custo das mercadorias
vendidas.
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Passivo Circulante
Fornecedores 382 270
Títulos a pagar aos bancos 79 99
Despesas a pagar 159 114
Total do Passivo Circulante 620 483
Dívidas de longo prazo 1.023 967
Passivo total 1.643 1.450
Património líquido
Acções preferenciais 200 200
Acções ordinárias 191 190
Ágio na venda de acções ordinárias 428 418
Lucros retidos 1.135 1.012
Total do património líquido 1.954 1.820
Passivo total e património líquido 3.597 3.270
Liquidez:
Liquidez Corrente =
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Liquidez Seca =
Actividade:
Giro do Stock
P.M. Recebimento
= = 59,7 dias
P.M. Pagamento
= = 95,4 dias
Este resultado significa que a empresa gira os seus activos 0,85 vezes ao
ano. Quanto maior for o indicador, revela-se que a entidade usa mais
eficientemente os seus activos para gerar vendas.
Endividamento:
Endividamento Geral = =
0,457 = 45,7%
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= = 4,5
Rentabilidade:
= 32,1%
= 13,6%
= = 2,90
= = 6,1%
= = 12,6%
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Sterling Company
Demonstração do Resultado Para o Ano de 2009
Exercício encerrado em 31 de Dezembro (em $)
Receita de vendas 10.000.000
-Custo das mercadorias vendidas 7.500.000
Lucro bruto 2.500.000
- Despesas Operacionais
Com vendas 300.000
Gerais e administrativas 650.000
Arrendamentos mercantis 50.000
Depreciação 200.000
Total das despesas operacionais 1.200.000
Resultado operacional 1.300.000
-Despesas financeiras 200.000
Lucro liquido antes do imposto de renda 1.100.000
-Imposto devido (aliquota de 40%) 440.000
Lucro liquido depois do imposto de renda 660.000
-Dividendos preferenciais 50.000
Lucro dispon. aos accionistas ordinários 610.000
Lucro por acção 3,05
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Activo Circulante
Caixa 200.000
Títulos negociáveis 50.000
Contas a receber de clientes 800.000
Stocks 950.000
Total do Activo circulante 2.000.000
Activo imobilizado bruto 12.000.000
-Depreciação acumulada 3.000.000
Activo imobilizado líquido 9.000.000
Outros activos 1.000.000
Activo total 12.000.000
Passivo e Património Liquido
Passivo Circulante
Fornecedores 900.000
Títulos a pagar 200.000
Despesas a pagar 100.000
Total do Passivo Circulante 1.200.000
Passivo de longo prazo 3.000.000
Passivo total 4.200.000
Património líquido
Acções preferenciais 1.000.000
Acções ordinárias 600.000
Ágio na venda de acções ordinárias 5.200.000
Lucros retidos 1.000.000
Total do património líquido 7.800.000
Passivo total e património líquido 12.000.000
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Introdução
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Uma empresa pode ter um prejuízo líquido e ainda assim obter um fluxo
positivo de caixa das operações, quando as despesas de depreciação e
outras despesas não desembolsadas no período são superiores ao
prejuízo líquido. Na demonstração de fluxos de caixa, o lucro líquido
após o imposto de renda (ou os prejuízos líquidos) e a depreciação (e
outras despesas não desembolsadas) são tratados, portanto, como
itens separados.
Como a depreciação é tratada como uma entrada de caixa separada,
somente as variações brutas dos activos permanentes, e não as
variações líquidas, aparecem na demonstração de fluxos de caixa. Esse
tratamento evita a possibilidade de dupla contagem da depreciação.
Lançamentos directos de variações de lucros retidos não são incluídos
na demonstração de fluxos de caixa. Ao contrário, os lançamentos de
itens que afectam os lucros retidos aparecem como lucro ou prejuízo
líquido após o pagamento de impostos e dividendos.
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Exemplo:
Demonstração de Resultados da Baker Corporation - Ano 2003
(milhares de $)
Exercício anual encerrado em 31 de Dezembro
Receita de vendas 1.700
-Custo dos produtos vendidos 1.000
Lucro bruto 700
-Despesas operacionais
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Despesas de vendas 70
Despesas Gerais e administrativas 120
Alugueis 40
Despesa de Depreciação 100
Total das despesas operacionais 330
Lucro antes de juros e imposto de renda (laji) 370
-Despesas financeiras 70
Lucro líquido antes do imposto de renda 300
-Imposto devido (aliquota de 40%) 120
Lucro líquido depois do imposto de renda 180
-Dividendos de acções preferenciais 10
Lucro dispon. aos accionistas ordinários 170
Lucro por acção 1,70
● O número de acções ordinárias existentes era de 100.000
acções.
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Veículos 100 80
Outros 50 50
Activo total imobilizado bruto 2.500 2.200
-Depreciação acumulada (1.300) (1.200)
Activo imobilizado líquido 1.200 1.000
Activo total 3.200 2.900
Passivo e Património Liquido
Passivo Circulante
Contas a pagar – fornecedores 700 500
Instituições financeiras a pagar 600 700
Despesas a pagar 100 200
Total do Passivo Circulante 1.400 1.400
Passivo de longo prazo 600 400
Passivo total 2.000 1.800
Património líquido
Acções preferenciais 100 100
Acções ordinárias 120 120
Ágio na venda de acções ordinárias 380 380
Lucros retidos 600 500
Total do património líquido 1.200 1.100
Passivo total e património líquido 3.200 2.900
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Sumário
Exercícios
Introdução
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A. Recebimentos
Os recebimentos incluem todas as entradas de caixa de uma empresa
em determinado exercício financeiro. Os componentes mais comuns
dos recebimentos são as vendas a vista, as cobranças de contas a
receber e outros recebimentos.
A Coulson Industries, empresa do sector de material bélico, esta
elaborando um orçamento de caixa para o período de Outubro,
Dois meses mais tarde - esses valores representam vendas feitas dois
meses antes e que geraram contas a receber cobradas no mes corrente.
Como 30% das vendas são recebidos dois meses mais tarde, os
recebimentos com dois meses de defasagem, indicados em Outubro,
correspondem a 30% das vendas feitas em Agosto, e assim por diante.
B. Pagamentos
Os pagamentos incluem todos os desembolsos feitos pela empresa em
certo exercício financeiro. Os desembolsos mais comuns são:
● Compras a vista
● Contas a pagar
● Aluguer
● Salários e Vencimentos
● Impostos
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7Exemplo 2:
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Sumário
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Valores em $
Mês Vendas Pagamentos
Fevereiro 500 400
Marco 600 300
Abril 400 600
Maio 200 500
Junho 200 200
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Jane sabe que, no passado, 30% das vendas foram feitas a vista. Das
vendas a prazo, 70% são recebidos um mês após a venda e os restantes
30%, dois meses mais tarde. A empresa deseja manter um saldo
mínimo de caixa de $ 25. Saldos superiores seriam aplicados em títulos
públicos de curto prazo, ao passo que qualquer deficit seria financiado
com recursos bancários contra a emissão de notas promissórias de
curto prazo. O saldo inicial de caixa em 1 de Abril é de $ 115.
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Introdução
De referenciar que esta unidade foi elaborada com base na obra dos
autores João P. Vieito e Carlos P. Maquieira: Finanças empresariais,
teoria e prática, 2ª edição.
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✔ Avaliação de Estratégias;
✔ Reestruturação;
✔ Sucessão.
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-P0 D 1 + P0
0 1o Período
Sendo,
Po Preço da acção no momento 0
P1 Preso da acção no momento 1
D1 Dividendo a distribuir no momento 1
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= 33,18
O retorno total esperado e igual a 0,05 + 0,02 = 0, 07, que por sua vez e
igual ao custo do capital, e também aos rendimentos dos produtos
financeiros alternativos existentes no mercado com idêntico grau de
risco. Se a taxa de rendimento não for essa — e partindo-se do
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
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+ +…+
Vo Valor actual da
empresa;
FCFi Free cash flow do período
i;
Ko Custo médio ponderado do capital da empresa
(WACC);
Pn Preço da acção no momento n.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
O Market Value Added (MVA), por sua vez, mede o valor que a empresa
criou no passado, e que pensa que vai criar no futuro. Não e mais que a
soma dos EVAs gerados ao longo dos anos, actualizados para o
momento zero. A metodologia e similar ao cálculo do Valor Actual
Liquido (VAL). Sendo que no VAL desconta-se os cash flows gerados no
futuro pela empresa, e no MVA o valor acrescentado. Pode também ser
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Em que,
MVA Valor de Mercado Acrescentado ou Criado;
k0 Custo médio ponderado do capital da empresa;
EVA Economic Value Added.
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Ou
Valor Mercado da Empresa = Capital Total Investido +Valor de
Mercado dos Activos Extra-exploração +
Reordenando,
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Então,
K0 Custo médio ponderado do capital da empresa
CP Valor de mercado do capital próprio da empresa
B Valor de mercado da divida financeira da
empresa
Kcp Custo médio do capital próprio da empresa
KB Custo médio da divida da empresa
Substituindo tem-se,
kQ = 70% x 11% + 30% x 5.5% x (1 - 25%) = 8,94% O custo médio
ponderado do capital da empresa (próprio e alheio) e de 8,94%.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Uma outra parte que mede os ganhos fiscais obtidos por se recorrer ao
capital alheio para se implementar os projectos. Ou seja, o Valor Actual
dos Ganhos Fiscais (VAGF). Mede-se as vantagens. ou desvantagens,
derivadas do recurso ao financiamento.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
O problema, neste caso, e que a divida tem de ser paga nos três
primeiros anos, sendo a vida útil do projecto de 5 anos. Neste sentido,
a estrutura de capital altera quando essa divida for paga, bem como o
custo médio do capital da empresa.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
= - 1.084.490
-22.500.000 + + + +
= 1.678.625
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V = VS + GW
V – valor da empresa
VS - valor substancial da organização, ou também, valor líquido
contabilístico dos activos e passivos da organização, corrigido de
reavaliações dos imobilizados e eliminação de provisões superiores as
necessárias bem como ajustamentos
GW - Goodwill — e o valor actual dos lucres considerados supranormais.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
demais constante, este investimento será menos atractivo, uma vez que
se pagara o dobro do valor. Como se pode facilmente compreender,
uma das grandes vantagens desta metodologia e a facilidade de
obtenção dos dados para se determinar o valor do rácio bem como a
rapidez com que se pode comparar valores entre empresas do mesmo
sector.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
PBV =
c) Price to Cash Flow (PCF). O rácio Price to Cash Flow e usado para
comparar o valor de mercado das empresas em relação ao seu cash
flow. A fórmula de análise e similar ao PER, só que agora o
denominador e o cash flow. Um valor elevado para o rácio significa que
se esta a pagar um valor alto pelo cash flow por acção gerado pela
empresa. Assim sendo, quanto mais reduzido for o valor do rácio
melhor será.
PCF =
PCD =
Dividend Yield =
Sumário
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Para alem de todos estes modelos, existe ainda o método dualista, que
e uma junção do método patrimonialista com os métodos de
rendimento e o método dos múltiplos que, no fundo, nada mais e do
que a comparação de rácios entre empresas do sector. Por último,
existe também quem determine o valor das organizações utilizando
uma média ponderada do valor obtido nos restantes modelos de
avaliação anteriormente descritos.
Exercícios
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
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Introdução
⮚ VAL
⮚ TIR
⮚ Payback
⮚ Índice de Rendibilidade do Projecto (IRP)
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Formula:
1° Caso – Custo de capital constante ao longo do horizonte temporal
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Onde:
VAL = - + CF x a{n,c} =
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3.2.3. Payback
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA
Neste caso, pode-se notar o efeito do desconto que reduziu o valor dos
cash-flows em termos actuais. Como decorrência desta alteração, o
payback passa a ser de 2 anos e 7 meses aproximadamente. Esta
abordagem é mais realista na medida em que traduz todos os cash-
flows para o mesmo momento em função da taxa de desconto (custo
do capital).
A recuperação d investimento constitui preocupação de qualquer
investidor, razão pela qual o payback é popular nos nossos dias, além
de que a sua interpretação acolhe consenso entre diversos interessados
neste tipo de análise. Por exemplo, nos fluxos de investimento entre
países, a decisão de “entrar” é, geralmente, definida pelo payback, pois
que, um período de recuperação prolongado poderá ser sintoma de
grande risco político e, portanto, risco do próprio projecto.
Resumidamente, o payback apresenta-se como um indicador de
liquidez e de risco.
Este indicador não é tão pacífico quanto parece, pois que, nada nos diz
sobre o que vai acontecer no período pós-payback. Assim, por não
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x 100
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Sumário
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Introdução
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Introdução
4.2.1.Mercado de Capitais
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Sumário
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Introdução
5.1.1. Acções
São títulos de renda variável, emitidos por sociedades anónimas.
Estas podem ser:
⮚ Escriturais; ou
⮚ Representadas por cautelas ou certificados.
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5.1.4. Debêntures
São títulos de longo prazo emitidos por companhias de capital aberto e
destinados, geralmente, ao financiamento de projectos de
investimentos ou para a extensão de perfil de endividamento das
empresas. Essencialmente, constitui um instrumento no qual o
tomador de recursos (emitente do título) promete pagar ao aplicador o
capital investido, acrescido de juros em determinada data previamente
acordada.
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5.1.6. Warrants
É um título que atribui ao seu titular um direito de negociar um activo,
por um prazo estabelecido e por um preço previamente fixado,
conhecido por preço de exercício em geral a maturidade do warrant é
de longo prazo.
Exercícios
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Introdução
Conceitos Fundamentais:
1. Capital – fundos de longo prazo de uma empresa, ou seja, todos
os itens relacionados no lado direito do balanço patrimonial, excluindo-
se o passivo circulante.
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+ +
Onde:
= Valor da acção ordinária
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Exemplo:
Simplificando obtemos:
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2007 1,20
2006 1,12
2005 1,05
2004 1,00
A empresa estima que seu dividendo em 2010, D1, seja de $ 1,50. Supõe-
se que o retorno requerido, rs, seja de 15%. Substituindo-se os valores
na equação, temos o valor da acção que é:
= $ 18,75 por acção
120
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Teríamos:
P0 = $ 4,14 + $ 13,82 = $ 17,96 por acção
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= $ 4,14
Sumário
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Introdução
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Introdução
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período t.
= Fluxo de caixa recebido com o investimento no activo no período
de t-1 a t
= Preço (valor) do activo na data t
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Exemplo 1:
A Robin’s Gameroom, um centro de diversões electrónicas muito
frequentado, deseja determinar a taxa de retorno de duas de suas
máquinas de videogame, Conqueror e Demolition. A Conqueror foi
comprada há um ano por $ 20.000 e tem actualmente valor de mercado
de $ 21.500; durante o ano, gerou receitas de $ 8.000 após o imposto
de renda. A Demolition foi adquirida quatro anos atrás e seu valor no
ano que acaba de terminar, caiu de $ 12.000 para $ 11.800; durante o
ano, gerou $ 1.700 de receitas apos o imposto de renda. Usando a
expressão do cálculo da taxa de retorno de qualquer activo no período
t, kt, podemos determinar a taxa anual de retorno para cada uma das
máquinas:
= = 11,5%
= =
12,5%
Comentário:
Embora o valor de mercado da Demolition tenha caído durante o ano,
seu fluxo de caixa fez com que gerasse uma taxa de retorno maior que
a da Conqueror no mesmo período. Portanto, o impacto conjunto do
fluxo de caixa e das variações de valor, medido pela taxa de retorno, é
importante.
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Exemplo 2:
A Norman Company, empresa fabricante de equipamentos de golfe,
deseja saber qual é o melhor de dois investimentos, A e B. cada um
deles exige um dispêndio de $ 10.000 e ambos tem uma taxa anual de
retorno mais provável de 15%. A administração fez uma estimativa
pessimista e uma optimista dos retornos associados a cada
investimento. As três estimativas de cada activo e suas amplitudes são
fornecidas na tabela abaixo. O activo A parece ser menos arriscado que
o activo B; sua amplitude de 4% (17% - 13%) é menor que a amplitude
de 16% (23% - 7%) do activo B. Um tomador de decisões avesso a risco
preferiria o activo A ao B, porque o A oferece o mesmo retorno mais
provável que o B (15%), mas com menor risco (menor amplitude).
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Activos A e B
Activo A Activo B
Investimento Inicial $ 10.000 $ 10.000
Taxa Anual de Retorno
Pessimista 13% 7%
Mais provável 15% 15%
Optimista 17% 23%
Amplitude 4% 16%
Exemplo 3:
As estimativas passadas da Norman Company indicam que as
probabilidades dos eventos pessimista, mais provável e optimista são
de 25%, 50% e 25%, respectivamente. A soma das probabilidades deve
ser igual a 100%, ou seja, devem ser consideradas de todas alternativas
possíveis.
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(3)
Activo A
Activo A
1 13% 15% -2% 4% 0,25 1%
2 15% 15% 0% 0 0,50 0
3 17% 15% 2% 4% 0,25 1%
= 2%
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= 1,41%
Activo B
1 7% 15% -8% 64% 0,25 16%
2 15% 15% 0 0 0,50 0
3 23% 15% 8% 64% 0,25 16%
= 32%
= 5,66%
Coeficiente de Variação
O coeficiente de variação, CV, é uma medida de dispersão relativa útil
na comparação dos riscos de activos com retornos esperados
diferentes.
CV =
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Exemplo 4:
Uma empresa deseja seleccionar o menos arriscado de dois activos
alternativos. X e Y. o retorno esperado, o desvio-padrão e o coeficiente
de variação dos retornos de cada um dos activos são:
Sumário
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Introdução
6.3.1. Diversificação
A pratica prova que em poucos casos encontramos carteiras de activos
financeiros independentes, o que torna iminente o risco na maioria dos
investimentos. Uma carteira composta por um certo número de activos
de diversas naturezas seria menos arriscada em relação a uma carteira
de igual número de activos da mesma natureza, ou seja, a primeira
apresentaria uma correlação negativa ou positivamente fraca,
enquanto a segunda apresentaria uma correlação positiva, o que
significa que os activos desta ultima são interdependentes, pelo que a
diversificação não eliminaria o risco na proporção mais desejada.
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Sumário
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ACTIVO F ACTIVO G
J Prj Retorno j Prj Retorno
1 10% 40% 1 40% 35%
2 20% 10% 2 30% 10%
3 40% 0 3 30% -20%
4 20% -5%
5 10% -10%
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BIBLIOGRAFIA
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