Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GESTÃO AMBIENTAL
Modulo de Pedologia
2022
UPER
Fax: 23323501
E-mail: direcção@isced.ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
Agradecimentos
Elaborado Por:
Eng. Celso Cruz – Pós-graduado em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica pela
Universidade Nova de Lisboa e Licenciado em Engenharia Agronómica pela Universidade
Eduardo Mondlane.
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
1
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Visão geral 5
Benvindo ao Módulo de Pedologia 5
Objectivos do Módulo 5
Quem deveria estudar este módulo 5
Como está estruturado este módulo 5
Ícones de actividade 8
Habilidades de estudo 8
Precisa de apoio? 10
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) 11
Avaliação 12
TEMA - I: INTRODUÇÃO 14
UNIDADE Temática 1.1. Conceito, importância e ciência do solo 14
UNIDADE Temática 1.2. Constituintes do solo 20
2
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
3
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Visão geral
Objectivos do Módulo
Objectivos Específicos
5
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas visualizadas por
um sumário. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos. No final de cada unidade
temática ou do próprio tema, são incorporados antes exercícios de
auto-avaliação, só depois é que aparecem os de avaliação. Os
exercícios de avaliação têm as seguintes caracteristicas: Puros
exercícios teóricos, Problemas não resolvidos e actividades
práticas algunas incluido estudo de casos.
6
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Outros recursos
7
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
8
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto
da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que
já domina bem o anterior.
9
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
10
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como
falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os seriços de atendimento e
apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms,
E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando a
preocupação.
11
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
12
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
13
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
TEMA - I: INTRODUÇÃO
Todo mundo (pensa que) sabe o que é solo, mas poucos conseguem
definir ou mesmo descrever em termos claros este importante
fenómeno natural. As definições mais comuns mostram que o solo é
visto de muitos ângulos diferentes:
● Do biólogo e agricultor: "O substrato natural para o
crescimento das plantas".
● Do geógrafo: "A manta solta da superfície terrestre".
● Do geólogo: "A camada superficial meteorizada das rochas".
● Do ecólogo: "O corpo natural que forma a interface entre
litosfera, biosfera e atmosfera".
14
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Cabe ainda assinalar que esta definição refere aos solos como
"corpos", i.e. individualidades de três dimensões, caracterizadas não
apenas pelos seus constituintes químicos e mineralógicos, mas
também pelo arranjo espacial destes constituintes, e as variações
verticais e laterais. Um solo nunca pode ser identificado com uma
única amostra, muito menos se a amostra for perturbada. Tais
amostras podemos chamar de "material de solo".
15
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
17
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Esta divisão é um pouco simplista; pois existem muitos ramos que são
difíceis de incluir nela. Uma outra maneira de encarar a Ciência do Solo
é separar os ramos "puros", onde o solo está no centro de atenção; e
os ramos "mistos", onde o solo é considerado como uma parte dum
sistema maior a ser estudado duma forma multidisciplinar:
Ramos "puros"
O solo como base para construção e maneio (tecnologia do solo)
O solo como substrato das plantas (edafologia)
O solo como produto de formação (pedologia)
O solo como objecto de estudos básicos (química, física, mineralogia,
biologia do solo)
O solo como sistema estochástico multivariável no espaço e no tempo
(geoestatística, GIS)
Ramos "mistos"
O solo como sistema ecológico (eco-pedologia)
O solo para a agricultura sustentável (conservação do solo)
O solo como parte dum sistema de produção
- modelagem de processos solo-planta-atmosfera,
18
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
- avaliação de terras,
- análise de sistemas agrícolas;
O solo como parte do sistema ecológico global
- o solo como tampão para "gases de efeito estufa";
Nos países industrializados:
O solo como depósito de lixo (poluição do solo)
Exercícios
19
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
20
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
ar ar do solo
atmosférico
N2 79% 79%
O2 20.9% <20%
21
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
22
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Matéria orgânica
A matéria orgânica consiste de resíduos vegetais e animais, que
ocorrem em vários estágios de decomposição. Se o material for
decomposto e misturado com partículas de material mineral, de tal
maneira que o reconhecimento do material original é impossível
fala-se de húmus. O húmus é um produto relativamente estável.
Fase sólida
23
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
sesqui- sais
silicatos
óxidos
24
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Material mineral
Existem vários métodos para classificar os componentes da fase sólida
inorgânica. A Tabela 2 faz isto com base na mineralogia e nas
propriedades físico-químicas. A Tabela 3 apresenta uma classificação
baseada no tamanho das partículas. A maior parte desta tabela é
baseada no sistema da USDA (Departamentos de Agricultura dos
Estados Unidos da América), adoptada em muitos países inclusive em
Moçambique (INIA, 1985) e pela FAO. Recentemente a FAO (1990)
revisou este sistema. Desta revisão apenas a parte referente aos
"elementos grosseiros" (>2 mm) foi adoptada em Moçambique
(INIA/UEM, 1995).
blocos grandes
Fragmentos de rocha
blocos 2
pedras
coarse elements, ou
rock fragments > 2 mm cascalho grosseiro
cascalho médio
cascalho fino 0
26
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
areia grossa 0
areia areia média 0.2
sand 0.05 - 2 mm
areia fina 0.
Terra fina
areia muito fina 0.0
27
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
28
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
29
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
30
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
31
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
32
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
33
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
34
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Clima
35
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
O enorme volume de água que percola através dos solos nas regiões
húmidas, promove a hidratação de constituintes e favorece a remoção
36
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
2
Hidrólise: reacção entre os íons H+ e OH- da água com os constituintes
mineralógicos das rochas.
3
Erosividade: poder intrínseco da chuva em causar erosão, que depende da
sua intensidade, frequência e duração.
37
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
38
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Exercícios
39
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Relevo
O termo relevo refere-se às formas do terreno que compõe a
paisagem. O relevo influência a formação dos solos de diversas formas
interligadas:
● dinâmica da água, tanto no sentido vertical (infiltração), como
no sentido lateral (escoamento superficial e fluxo da água
subterrânea), resultando em variações de:
● processos de erosão e sedimentação;
● hidrólise e lixiviação;
● clima do solo (humidade);
● clima do solo (temperatura e humidade) através da incidência
diferenciada da radiação solar;
● clima do solo (temperatura) através do decréscimo das
temperaturas com o aumento da altitude.
A água que cai sobre um terreno e não se evapora, tem dois possíveis
caminhos: penetrar no solo ou escorrer pela superfície. Geralmente,
segue concomitantemente ambos os caminhos, com maior ou menor
40
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
41
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
42
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Organismos
Os organismos - microflora, microfauna, macrofauna e macroflora -
pelas suas manifestações de vida, quer na superfície, quer no interior
dos solos, actuam como agentes de formação do solo. O homem
43
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
também faz parte desse contexto, pois, pela sua actuação, pode
modificar intensamente as condições originais do solo. A macroflora,
de entre os organismos, sobressai pela sua intensa e mais evidente
actuação como factor pedogenético.
4
bases: termo muito usado para indicar cations não ácidos, os mais
comuns no solo são Na+, K+, Ca++ e Mg++
44
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
45
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
46
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Material de origem
O termo material de origem ou material parental (Ing. parent material)
refere ao material inconsolidado a partir do qual o solo se desenvolve
(Soil Survey Staff, 1951).
47
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
48
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
49
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
6
Nota-se que estes materiais devem ser considerados como parte do
material de origem, e não como produtos da formação do solo.
50
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Tempo
Dos factores de formação, o tempo é mais passivo: não adiciona, não
exporta material nem gera energia que possa acelerar os fenómenos
de meteorização mecânica e química, necessários à formação de um
solo. Contudo, o estado do "sistema solo" não é estático, varia no
decorrer das transformações, transportes, adições e perdas que têm
lugar na sua formação e evolução.
A história da maioria dos solos tem início num passado mais ou menos
remoto, a partir de um imaginário tempo zero. A partir desse
referencial, os materiais que lhe deram origem, começaram a sofrer
uma série contínua de transformações, as quais são tanto mais
intensas e rápidas quanto mais agressivas forem as acções
pedogenéticas actuantes.
52
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
53
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
54
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
55
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
56
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
que são removidos com a água que percola pelo solo. Este processo de
dessilicação é ilustrado pela seguinte reacção:
(caolinita) (2)
(caolinita) (gibbsita)
57
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
58
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
59
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
60
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
61
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
62
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
As películas não duram para sempre. Parte deles passará pelo intestino
de animais do solo para aparecer como pequenos agregados de argila
orientada, chamados "papules". Com o tempo a orientação nos
"papules" pode desaparecer. Isto explica porque há muitas vezes uma
discrepância entre a quantidade de argila orientada no horizonte
textural, e a quantidade iluviada, como deduzida das diferenças
texturais ao longo do perfil. Uma outra razão para discrepâncias pode
ser a actuação de outros processos que podem dar origem a uma
diferenciação textural como:
● destruição de minerais de argila no horizonte superficial;
● neo-formação de argila a partir de minerais primários no solo
sub-superficial;
● erosão selectiva de partículas finas da superfície, deixando as
mais grosseiras;
● transporte lateral de argila em suspensão;
● descontinuidade litológica, p.e. um sedimento de material mais
grosseiro sobre um de granulação mais fina.
63
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
64
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
65
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
66
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
67
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
68
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
O material do solo não pode ficar reduzido se não houver pelo menos
um pouco (alguns décimos de um porcento) de matéria orgânica como
fonte de energia. Sem isto não há actividade dos microorganismos
anaeróbios heterotróficos, cuja respiração induz o processo de
redução.
70
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
71
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
72
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
73
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
74
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
a) dissolução de ferro livre (III) pela redução para Fe2+. Isto pode
ocorrer se (1) houver presença de matéria orgânica como fonte
de energia para microorganismos; (2) o solo estiver saturado
com água para diminuir a difusão de O2; e (3) houver
microorganismos capazes de reduzir Fe(III).
8
Do latim: later = tijolo
75
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
ii. Ferrólise
A ferrólise, (Ing, ferrolysis=dissolution by iron) é um processo
pedogenético, governado por reacções (bio)químicas relacionadas com
condições alternadas de oxidação e redução do solo.
Solos sob forte influência de ferrólise são comuns em áreas planas
(p.e. terraços), sazonalmente inundadas pela água da chuva
(pseudo-glei). Estes solos são caracterizados por horizontes superficiais
ácidos, de cor parda, com baixo teor de argila e matéria orgânica,
sobrejacentes a um horizonte subsuperficial pouco alterado.
76
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
77
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
78
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
ácido sulfúrico!
79
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
i. Calcário secundário
Calcário secundário é o calcário formado no solo como resultado de
processos de formação do solo, que podem envolver dissolução,
transporte, e precipitação ou neoformação a partir de ions de Ca+ e
CO3-- , HCO3- e/ou CO2.
81
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
i. Salinização
A acumulação de sais solúveis no solo ocorre se a evapo(transpi)ração
for maior ou igual à precipitação efectiva. Sais podem provir da
82
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
83
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
9
.) alcalinidade: soma das equivalências de anions alcalinos: 2*(CO32-) + (HCO3-) + (OH-) ; na prática principalmente HCO3-
84
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
86
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Exercícios
87
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Morfologia do solo
(Adaptado de Spiers, 1984)
88
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
89
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
90
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
91
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
92
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
93
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
94
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
95
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
96
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
97
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
98
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
10
Sólum: designação referente ao conjunto dos horizontes A e B de um perfil de solo.
99
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
100
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Cada ficha colorida leva uma identificação da cor que indica três
propriedades características da cor: matiz (Ing: Hue), valor (Ing: value)
e croma (Ing: chroma).
101
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
i. Matiz
O matiz representa a cor espectral dominante como vermelho,
amarelo, verde. A cor espectral é determinada pelo comprimento da
onda (wavelength) da luz reflectida, que diminui na sequência
vermelho, amarelo, verde, azul, violeta, indicados pelos códigos R (de
red), Y (de yellow), G (de green), B (de blue) e P (de purple)
respectivamente. Estas cinco cores principais, bem como as cores
transicionais: YR, GY, BG, PB e RP podem ser arranjados num círculo,
dividido em 10 fatias iguais, conforme indicado na Figura 9.
Por sua vez, cada fatia que representa a variação dentro duma cor ou
transição entre cores, é dividida em quatro partes (2.5, 5, 7.5 e 10),
cada uma representada por uma página (ou carta, chart) no caderno,
como o exemplo na Figura 10. Cada página é indentificada por uma ou
duas letras maiúsculas (R, YR etc.), precedidas pelo número que indica
a parte da fatia: 2.5, 5, 7.5 ou 10. Quanto maior o número, menor a
onda de luz (p.e. o matiz 10YR é mais amarelo e menos vermelho que
7.5YR). O matiz é indicado no topo de cada página. Para a maioria dos
solos as cores mais comuns estão entre 10R e 5Y.
102
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
ii. Valor
O valor (p.e. 5/ ) representa a relativa claridade da cor, i.e. a
quantidade de luz reflectida. O valor é expressa numa escala de 0 a 10,
onde o 0 não reflecte nada (preto) e o 10 reflecte toda a luz. Para a
103
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
iii. Croma
O croma (p.e. /4) representa a relativa pureza saturação da cor. Isto
significa o grau de mistura da cor espectral (matiz) com uma cor neutra
como branca ou cinza. O croma é expressa numa escala de 0 a 10,
onde 0 significa que a contribuição do matiz de interesse é 0 (cor
preta, branca ou acinzentada) enquanto croma 10 significa que toda
luz reflectida é do matiz indicado.
iv. Anotação
Para registar a cor Munsell usa-se a anotação matiz, valor, croma, com
uma barra ("/") entre o valor e o croma. Por exemplo o código 10YR3/2
representa uma cor com matiz=10YR, valor=3 e croma=2. Na
determinação da cor deve-se manter a amostra o mais perto possível
das fichas e então escolher a cor mais similar.
v. Interpolação
É muito comum que a cor da amostra é intermediária entre duas ou
mais fichas. Nestes casos precisa-se fazer uma interpolação.
Geralmente pode-se fazer isto com uma margem de erro de 1.0
unidades para matiz e 0.5 unidades para valor e croma.
104
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Algumas inferências gerais que podem ser feitas a partir da cor do solo
são:
106
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
4.3.1- Nomenclatura
A textura do solo, ou distribuição das partículas por tamanhos,
refere-se a ocorrência relativa das várias classes de tamanho dos graus
minerais individuais do solo. A textura refere especificamente para as
proporções de argila (Ing: clay), limo (Br: silte; Ing: silt) e areia (Ing:
sand) na fracção de terra fina (Ing: fine earth fraction), i.e. a fracção de
partículas com diâmetro menor que 2 mm.
108
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
109
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
110
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
111
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Os nódulos também podem ter tamanho < 2mm, mas nestes casos
passam muitas vezes despercebidos e são incluídos na terra fina; a não
ser que eles se apresentem como um material distinto (cor, forma,
tamanho) do matriz do solo. Por exemplo os nódulos de manganês
apresentam-se comumente como concreções muito finas,
arredondadas, duras e pretas, às vezes indicada por “chumbinho”. Este
material é geralmente facilmente distinguível do matriz do solo.
112
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
113
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
114
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
4.4.1- Definições
115
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
11
No Brasil os termos pedal e apedal já foram incorporados no jargão
pedológico, e distingue-se solos pedais e apedais.
116
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
117
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
118
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
i. Estruturas Fisicogénicas
Estruturas de solo fisicogénicas são formadas por processos de
fragmentação e agregação. A fragmentação pode ser causada por
120
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
121
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
4.5.1- Definição
Considera-se como poros, todos os espaços não ocupados pela fracção
sólida no solo. Os poros estão relacionados com o arranjo das
partículas primárias, padrões de enraizamento, escavações de animais
e outros processos de formação do solo, como fendilhamento,
translocação, lixiviação etc.
122
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
123
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
124
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
125
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
i. Transporte de gases
Os poros grosseiros são responsáveis pela difusão do ar no solo
(aeração). O oxigénio no solo é consumido pelas raízes das plantas e
por animais, fungos e bactérias presentes no solo, resultando na
produção de CO2. Quando o intercâmbio do ar entre o solo e a
atmosfera é suboptimal, ocorrerá deficiência de oxigénio, que impede
o crescimento dos raízes. Em geral a aeração é mais intensa quando os
poros são mais grosseiros e contínuos e pouco tortuosos.
126
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
127
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Deve ter ficado claro que para termos um ambiente com balanço
hídrico favorável, com boa aeração e sem barreiras para o
desenvolvimento radicular, deve-se ter poros contínuos de tamanhos
diferentes durante todo o ano. Hoeksema (1954) resumiu estas
condições a um "sistema permanente de poros heterogéneos e
contínuos" (permanent heterogeneous system of continuous voids).
128
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
129
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
130
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
131
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
O limo e a areia fina são as fracções do solo que são (1) fracamente
coesivas, devido à sua baixa superfície específica e baixa densidade de
cargas (em comparação com a argila) e (2) facilmente transportáveis
por serem de tamanho reduzido (em comparação com a areia média e
grossa).
A matéria orgânica, o carbonato de cálcio e óxidos de ferro e alumínio
têm a capacidade de estabelecer ligações fortes entre as partículas do
solo, formando desta maneira agregados estáveis. No entanto, solos
com matéria orgânica muito elevada são muito untuosos (Ing:
smearing) e esponjosos, o que pode facilitar a vedação dos poros, e
compactação por máquinas ou gado.
132
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
133
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
134
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
135
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
136
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
138
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
i. Importância pedológica
A consistência do solo não depende apenas da textura e da humidade
do solo, mas também da mineralogia da argila, dos cations trocáveis e
do teor de matéria orgânica. Portanto, é uma característica do solo
139
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Exercícios
140
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
141
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Classificação do solo
(traduzido livremente do inglês de Pape et al., 1992)
142
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
143
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
144
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
145
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
A fímico Como A mólico ou úmbrico, mas espessura > 50 cm, e teor de P2O
fimic A elevado, devido à adubação prolongada com misturas de terra, es
e/ou resíduos orgânicos domésticos.
146
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
147
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
149
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
fortemente húmico materiais de solo com > 1.4% de C-orgânico como méd
(strongly humic) de 0 a 100 cm de profundidade.
150
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
151
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
rocha dura contínua rocha contínua e dura de tal forma que não pode ser e
(continuous hard rock)
153
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
╚═══════>solo
orgânico───────────────────┬───────────────
───────→sim──→Histossolo
não←────────────────────────────────────┘
└──────→modificado fortemente pela acção
humana─┬──────────────→sim──→Antrossolo
não←─────────────────────────────────────
────────┘
└──────→profundidade do solum <30
cm────┬──────────────────────→sim──→Leptoss
olo
não←─────────────────────────────────────
┘
└──────→solo argiloso, com fendas largas e
profundas────┬──────→sim──→Vertissolo
não←─────────────────────────────────────
────────────────┘
└──────→propriedades
flúvicas────┬─────────────────────────────→si
m──→Fluvissolo
não←──────────────────────────────┘
154
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
└──────→propriedades
sálicas────┬──────────────────────────────→s
im──→Solonchak
não←─────────────────────────────┘
└──────→propriedades gleicas a <50
cm─────┬────────────────────→sim──→Gleissolo
não←─────────────────────────────────────
──┘
└──────→propriedades
ândicas────┬──────────────────────────────
→sim──→Andossolo
não←─────────────────────────────┘
└──────→arenosa, sem hor. diag. além de A ócrico e E
álbico───┬→sim──→Arenossolo
não←─────────────────────────────────────
──────────────────────┘
└──────→sem hor. diag. além de A ócrico ou
úmbrico──────┬──────→sim──→Regossolo
não←─────────────────────────────────────
────────────────┘
└──────→horizonte B
espódico───┬───────────────────────────────
→sim──→Podzol
não←────────────────────────────┘
└──────→com
plintite───┬────────────────────────────────
───────→sim──→Plintossolo
não←────────────────────┘
155
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
└──────→horizonte B
ferrálico────┬─────────────────────────────→s
im──→Ferralsolo
não←──────────────────────────────┘
└──────→hor. E e propriedades estágnicas sobre hor.
denso─────┬→sim──→Planossolo
não←─────────────────────────────────────
──────────────────────┘
└──────→horizonte B
nátrico────┬───────────────────────────────
→sim──→Solonetz
não←────────────────────────────┘ hor. B
árgico+
└──────→hor.A─┬→sim──→croma────┬─→sim─→faces
de agregados──┬──→sim──→Greizem
mólico │ húmido<2 │ esbranquiçadas no A │
não←───────────┘ não não
│ hor.(petro)cálcico←─────┘ hor (petro)cálcico←─┘
│ ou calcário brando pulv. ou calcário brando
pulv→sim──→Chernozem
│ ou hor.
(petro)gípsico←─────não←──────────────────────
─┘
│
└─────────────┬─────────────────────────
─────────→sim──→Castanozem
│ │
│
└──────────────────────────────────→não──
→Faeozem
156
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
157
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
horizonte B
câmbico──────────────────────────────────→
sim──→Cambissolo
158
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
* 1000 ha % * 1000 ha
Acrissolos 5 961
Gipsissolos 90 017 1
159
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Plintossolos 61 135 1 -
160
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
161
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
12
/ Como definido adiante para os Arenossolos (FAO/AGLS, comunicação pessoal).
162
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Outros solos com textura mais grosseira que francoarenosa até uma
profundidade de, pelo menos, 100 cm da superfície, com menos de 35
por cento de fragmentos de rocha ou outros fragmentos grosseiros em
todos os sub-horizontes nos 100 cm superficiais; sem outros
horizontes de diagnóstico que não seja horizonte A ócrico ou E álbico.
163
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
164
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
14
/ Emenda sob orientação de FAO/AGLS (comunicação pessoal); Vide
Capítulo VI.
165
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
15
/ Segundo FAO/AGLS (comunicação pessoal) os Alissolos devem ter
CTC ≥ 24 cmol(+).kg1 argila em pelo menos parte do horizonte B.
Nota-se que isto contradiz a tradução em espanhol da Legenda.
16
/ Vide rodapé para Alissolos.
17
/ Trecho modificado conforme FAO/AGLS (comunicação pessoal); Vide
também Capítulo VI.
166
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
5.3.1- Conceito
i. Definição
É o inventário da distribuição geográfica dos solos. Compreende o
exame sistemático, descrição, classificação e mapeamento de solos de
uma dada área.
ii. Objectivos
Múltiplo
Envolve a elaboração dum mapa pedológico, mostrando a distribuição
das unidades de solos definidas primeiramente de acordo com a sua
morfologia e que são acompanhadas de dados de campo e
laboratoriais sobre outras características físicas, químicas e biológicas.
Específico
O objectivo é previamente conhecido e assim as características mais
relevantes do solo a levantar/mapear são seleccionadas.
167
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
● Agências de Planeamento
● Organizações de Desenvolvimento
● Investidores Privados
2. Legenda
3. Relatório
A. Capítulo introdutório
B. Capítulo do texto principal
B.1 O Ambiente (localização, clima, geomorfologia, vegetação & uso
de terras, etc)
B.2 Métodos (gabinete, campo e laboratoriais)
B.3 Solos (unidade de mapeamento, características gerais,
classificação, etc)
B.4 Interpretação (Avaliação de terras: métodos, requisitos do
uso de terras, características e qualidades relevantes da terra)
C. Capítulo de fecho (referências bibliogr., glossário, ilustrações, etc)
D. Apêndices
● Informação adicional (levantamento, classificação, métodos,
etc)
● Descrição detalhada dos perfís.
● Resultados analíticos (laborat.) dos solos
168
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
● Mapas
i. Actividades preparatórias
Compreende a colecta de dados de base da área;
● Imagens obtidas por teledetecção (eg. fotog. aéreas)
● Mapas existentes (eg. topográf., geológico, veget.)
● Informação diversa (eg. dados clima, fisiografia)
169
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
❑ Reconhecimento da área
❑ Melhoramento da base topográfica (MAPA BASE)
❑ Amostragem de campo (sondagens), selecção e descrição dos
perfís.
❑ Colecta de amostras para determinações laboratoriais
❑ Verificação e reajustamento de fronteiras das unidades de solos
❑ Ajustamento da legenda
170
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
171
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
172
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
173
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
174
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
iii. Fragipan
175
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
iv. Duripans
Os duripans são camadas cimentadas por sílica de tal maneira que não
perdem a sua estrutura durante prolongado período sob acção da
humidade. A sílica não acumula nos poros ou canais do solo, mas
cimenta as partículas da matriz do solo. Esta sílica é resultante da
desihidratação da sílica amorfa derivada mais de rochas vulcânicas
ricas em vidro vulcânico que de granitos e outros sedimentos.
6.2- Erosão
176
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
i. Erosão geológica
A erosão geológica, usualmente referida como a erosão natural, ocorre
quando o solo está no seu meio ambiente natural, geralmente
protegido por uma capa de vegetação nativa. Este tipo de erosão
auxiliado pelo complexo processo de meteorização das rochas, é o
factor preponderantemente responsável pela formação dos solos. O
processo contínuo da erosão produziu a maioria dos actuais traços
topográficos, e as produtivas planícies aluvionares resultam da erosão
geológica. O transporte do material da superfície do solo na erosão
geológica resulta da acção da água e/ou vento e/ou da força
gravitacional.
177
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
178
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
179
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Os resultados são:
- O vento ou a enxurrada remove o material fino do horizonte
superficial do solo, diminuindo a fertilidade do solo;
- O impacto directo das gotas de chuva na superfície do solo
causa a degradação estrutural do solo e o selamento (formação
de crostas pouco permeáveis).
- O vento cobre com areia as terras férteis na margem do
deserto (exº atrás das dunas)
- Menor infiltração da chuva, provocando níveis freáticos mais
baixos e menores caudais nos rios no tempo seco.
- Maior escoamento superficial de água, provocando aumento
da erosão dos solos,
- Maior perda de terras para agricultura, maior transporte de
sedimentos pelos rios, maior sedimentação no fundo destes,
cheias maiores com inundações mais frequentes, etc.
EXº erosão na HIMALAIA ----> resultados no Bangladesh.
180
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
181
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
pela
água (Fonte: Hudson, 1981)
Exemplo de excepções:
- condições semi áridas com pouca chuva, mas muito
concentrada;
182
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
183
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
184
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
185
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Erosividade (R)
É a capacidade potencial da precipitação para causar erosão. Índices
diferentes têm sido desenvolvidos para quantificar a erosividade.
186
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
187
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Relevo
Os traços topográficos que influem na erosão são: grau e comprimento
do declive, tamanho e forma da bacia. Em declives fortes altas
velocidades causam erosão séria por arraste e transporte de
sedimentos. A velocidade da água de escoamento superficial varia com
a raiz quadrada da queda vertical mas, a erosão aumenta
exponencialmente por causa do efeito conjunto do maior splash
188
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
189
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
190
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
191
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Exercícios
192
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
193
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
194
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
A. reflorestamento
B. Plantação de árvores de produção (pomares)
C. estabelecimento de pastagens
D. Rotação de culturas
E. Sistema de cultivo adaptado
F. Culturas múltiplas
195
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
196
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
"Ripping" das valas dos terraços pode ser útil para promover
infiltração. A capacidade de infiltração também pode ser aumentada
para drenagem de terras ("tiles").
197
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
198
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
199
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
200
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Por exº terra arável num declive suave pode ser sériamente
afectada se não tiver protecção, mas um sistema de lavrar aos
contornos ou culturas em faixas pode ser uma solução mais
simples e mais barata que terraços de valas.
201
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
202
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
203
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
7.1.1- Terra
204
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
venda.
🢧 Intensidade do capital
🢧 Intensidade de mão-de-obra
205
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
concentradas.
206
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
207
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
listadas)
▪ Água disponível
▪ Nutrientes disponíveis
▪ Condições de germinação
▪ Salinidade ou alcalinidade
208
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
▪ Toxidade do solo
▪ Regime térmico
▪ Radiação (fotoperiodo)
listada em A)
qualidades em A.)
árvores
▪ Pragas e doenças
▪ Perigo de fogo.
empresas, campos)
210
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
211
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
212
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
❑ Drenagem de pântanos
❑ Limpeza de pedras
cultivada?
213
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
terra?
mudanças?
214
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
215
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Princípios
1. A aptidão da terra é determinada e definida para tipos de
utilização específicos.
2. A avaliação requer comparação entre benefícios obtidos e
os inputs necessários para os diferentes tipos de terra.
3. É necessário uma abordagem multisectorial.
4. A avaliação é feita em moldes relevantes no contexto físico,
económico e social da área em questão.
5. A aptidão reporta-se a uma utilização constante.
6. A avaliação envolve comparação entre mais do que uma
forma de utilização da terra.
❖ Níveis de intensidade
216
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
❖ Abordagem em paralelo
A natureza do "Flamework"
❖ Orientação geral
❖ Aplicação mundial
217
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
218
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
219
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
220
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
Aptidão condicional
Em alguns casos pode acrescentar-se a designação Condicionalmente
Apta para condensar e simplificar a apresentação. Condicionalmente
apta é uma fase da ordem A. É indicada por um c minúsculo e o
número da classe, p. ex: Ac2. A parte indica a aptidão após a(s)
condição(ões) ter sido cumprida.
221
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
222
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
223
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
BIBLIOGRAFIA
224
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
225
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
226
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
227
UnISCED - MANUAL DE PEDOLOGIA
228