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CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE

PORTUGUÊS

MANUAL DE LINGUA PORTUGUESA II

ENSINO ONLINE. ENSINO COM FUTURO 2022


ENSINO ONLINE. ENSINO COM FUTURO 2022
CURSO DE LICENCIATURA EM
ENSINO DE PORTUGUÊS

MANUAL DE LINGUA PORTUGUESA II

1º ANO
CÓDIGO
TOTAL HORAS/1º
150
SEMESTRE
CRÉDITOS (SNATCA) 6
NÚMERO DE TEMAS 5
Direitos de autor

Este manual é propriedade da Univerdidade Aberta ISCED (UnISCED), e estão reservados todos os
direitos. É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total deste manual, sob quaisquer formas
ou por quaisquer meios, sejam (eletrónicos, mecânicos, gravação, fotocópia ou outros), sem
permissão expressa pela Entidade Editora (Universidade Aberta ISCED) UnISCED.
A não observância do acima estipulado, o infrator é passível a aplicação de processos judiciais em
vigor no País.

Universidade Aberta UnISCED


Rua Paiva Couceiro, Macuti
Beira - Moçambique
Telefone: +258 23323501
Fax: 258 23324215
E-mail: suporte@unisced.edu.mz
Website: www.unisced.edu.mz
Agradecimentos

A Universidade Aberta ISCED (UnISCED) agradece a colaboração dos seguintes indivíduos e


instituições na elaboração deste manual:

Autor Cardoso Augusto Nhambirre

Vice- Reitoria Académica da UnISCED


Coordenação
Universidade Aberta ISCED (UnISCED)
Design

Financiamento e Instituto Africano de Promoção da Educação


a Distância (IAPED)
Logística

Revisão Científica
e Linguística Faculdade de Educação

Ano de Publicação 2018

Ano de 2022
actualização UnISCED – BEIRA
Local de
Publicação
Visão geral

Objectivos do Módulo

O módulo de Língua Portuguesa II é composto de sete Unidades


Temáticas e tem por objectivo contribuir na formação continuada de
professores de Língua Portuguesa e outros técnicos superiores
interessados nessa área, cujo contexto de trabalho, desenvolvido em
diferentes espaços concorra para que a escola e outros sectores de
actividade cumpram com o seu papel social na formação dos
estudantes.

No presente módulo, vamos abordar a Língua Portuguesa nas vertentes


oral, escrita, leitura e a prória gramática.

O tema I está relacionado com os textos orais ou escritos de


comunicação social.

O tema II reflecte sobre os textos informativos.

O tema III tem a ver com a ortografia e pontuação.

O tema IV faz uma reflexão sobre a língua, nomeadamente os actos


ilocutórios.

O tema V procura reflectir sobre a língua, no aspecto gramatical –frase


simples e frase complexa.

Expressar-se oralmente e por escrito com coerência e correcção


Utilizar a língua como instrumento para a aquisição de novas
aprendizagens
▪ Expressar-se oralmente e por escrito com coerência e
Objectivos Específicos correção
▪ Utilizar a língua como instrumento para a aquisição de
novas aprendizagens
Quem deveria estudar este Manual

Este Manual foi concebido para estudantes do 1º ano do curso de


licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa e outros que se interessem
pela compreensão e produção de discursos orais e escritos nesta língua.

Como está estruturado este módulo

Este Manual está estruturado da seguinte maneira:


Páginas introdutórias

▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do manual,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção
com atenção antes de começar o seu estudo, como componente
de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo

Este módulo está estruturado em Unidedes Temáticas. Cada


Unidade temática, por sua vez comporta certo número de temas.
Cada tema se caracteriza por conter uma introdução, objetivos e
conteúdos.
No final de cada tema, são incorporados antes o sumário, exercícios
de auto-avaliação, só depois é que aparecem os exercícios de
avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características:
exercícios teóricos/práticos, problemas não resolvidos e
actividades práticas incluido estudo de caso.
Outros recursos

A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si,


num cantinho recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de
dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta
uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo para você
explorar. Para tal a UnISCED disponibiliza na biblioteca virtual mais
material de estudos relacionado com o seu curso como: Livros e/ou
manuais, CD, CD-ROOM, DVD. Para além deste material físico ou
eletrónico disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma
digital Moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus
estudos.

Auto-avaliação e Tarefas de avaliação

Tarefas de auto-avaliação para este manual encontram-se no final


de cada Unidade Temática e de cada tema. As tarefas dos exercícios
de auto-avaliação apresentam dois niveis: primeiro apresentam
exercícios resolvidos com detalhes. Segundo, exercícios que
mostram apenas respostas.
Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de auto-avaliação
mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau crescente de
dificuldades do processo de aprendizagem, umas a seguir as outras.
Parte das tarefas de avaliação será objecto dos trabalhos de campo
a serem entregues aos tutores/docentes para efeitos de correção e
atribuição da nota. Também algumas tarefas constarão do exame
do fim do módulo. Pelo que, caro estudante, fazer todos os
exercícios de avaliação é uma grande vantagem.

Ícones de actividade

Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova atividade ou tarefa, uma mudança de atividade, etc.
Habilidades de estudo

O principal objectivo deste campo é de ensinar aprender a aprender.


Aprender aprende-se:

Durante a formação e desenvolvimento de competências, para facilitar


a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empenho,
dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados apenas se
conseguem com estratégias eficientes e eficazes. Por isso é importante
saber como, onde e quando estudar. Apresentamos algumas sugestões
com as quais esperamos que caro estudante possa rentabilizar o tempo
dedicado aos estudos, procedendo como se segue:

1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de leitura.

2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).

3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação


crítica dos conteúdos (ESTUDAR).

4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua


aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão.

5º Fazer Trabalho de Campo (TC), algumas atividades práticas ou as de


estudo de caso, se existir.

IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,


respetivamente como, onde e quando. Estudar, como foi referido no
início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de
manhã/de tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo melhor
com música/num sítio silencioso/num sítio barulhento!? Preciso de
intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc.

É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto
da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que
já domina bem o anterior.

Privilegie saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e


estudar, que saber tudo superficialmente! Mas a melhor saída é aliar
ambas as opções: Saber com profundidade todos conteúdos de cada
tema, no módulo.
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por tempo
superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora intercalado por 10
(dez) a 15 (quinze) minutos de descanso (chama-se descanso à mudança
de actividades). Ou seja, durante o intervalo não se deve continuar a
tratar dos mesmos assuntos das actividades obrigatórias.

Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual obrigatório,


pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento da
aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume de
trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando interferência
entre os conhecimentos, perda da sequência lógica, por fim ao perceber
que estuda tanto mas não aprende, cai em insegurança, depressão e
desespero, por se achar injustamente incapaz.

Não estude na última da hora, principalmente quando se trata de fazer


alguma avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda
sistematicamente), não estudar apenas para responder a questões de
alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobretudo, estude
pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que está
a se formar.

Organize na sua agenda um horário onde define as horas e as matérias


que deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve
decidir como o utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será
dedicado ao estudo e a outras actividades.

É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma


necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem o curso:
A colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria
de modo que seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e
pode escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas,
nomes, pode também utilizar a margem para colocar comentários seus
relacionados com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é
imediatamente a seguir à compreensão do texto e não depois de uma
primeira leitura; Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo
significado não conhece ou não lhe é familiar;

Precisa de apoio?

Caro estudante, temos a certeza de que, por razões de ordem gráfica ou


de conteúdo, o presente material pode suscitar-lhe algumas dúvidas.
Queira, por favor, contactar os serviços de atendimento e apoio ao
estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms, E-mail.

Tarefas (avaliação e auto-avaliação)

O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, atividades e


auto−avaliação), contudo, nem todas deverão ser entregues, mas é
importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues duas
semanas antes das sessões presenciais seguintes.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de campo
conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da disciplina/módulo.
Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os
mesmos devem ser dirigidos ao tutor/docente.
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo,
os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os
direitos do autor.
N.B: Em todos os casos, evite o plágio.

Avaliação

Caro estudante, você será avaliado durante os estudos à distância que


contam com um mínimo de 90% do total de tempo de que precisa para
estudar os conteúdos do seu módulo. O tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante os estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de frequência
para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou módulo e
decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no mínimo
60%, o que adicionado aos 40% da média de frequência, determinam a
nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 3 (três) avaliações
e 1 (um) (exame).
Algumas atividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como
ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a
identificação das referências bibliográficas utilizadas, o respeito pelos
direitos do autor, entre outros.
Para mais informações acerca da avaliação, consulte o Regulamento de
Avaliação em uso na Universidade Aberta ISECD.
Unidade Temática I: Textos orais ou escritos de comunicação social

Introdução

Este tema permitir-lhe-á, caro estudante, entender um pouco sobre a


circulação da informação nos meios de comunicação social. A
informação pode nos aparecer oralmente ou por escrito, mas ambas as
formas permitem que todas as pessoas fiquem actualizadas sobre o que
acontece no dia-a-dia. Desde que apareceu a imprensa, a prática da
leitura é um exercício que faz parte da nossa vida. Milhares de jornais
circulam em todo mundo divulgando as mais diversas notícias.
Nesta unidade temática vamos aprender como se estrutura o texto da
notícia, como faz uma reportagem, o alcance das crónicas e como se
conduz uma entrevista.

Ao completar esta tema, você será capaz de:

▪ Compreender discursos orais e escritos transmitidos na


comunicação social;
Objectivos ▪ Produzir textos em que use correctamente os sinais de
pontuação;
▪ Reconhecer a aplicabilidade dos actos ilocutórios;
▪ Indicar a diferença entre a frase simples e a frase complexa.
TEMA: NOTÍCIA

Notícia é qualquer tipo de informação que apresenta um


acontecimento novo e recente ou que divulga uma novidade sobre uma
situação já existente. A origem da palavra "notícia" provém do Latim,
em que “notitia” significa “notoriedade; conhecimento de alguém;
noção”. A notícia é uma forma de ver, perceber e conceber a realidade.
A função da notícia é orientar o homem e a sociedade num mundo real.
Na medida em que o consegue, tende a preservar a sanidade do
indivíduo e a permanência sociedade.

É comum o uso do termo como sinônimo de "paradeiro", quando se


pretender ter conhecimento sobre a situação de uma determinada
pessoa. Por exemplo: “Tem notícia da nossa colega Maria Antônia?”.

Em Jornalismo, uma notícia se caracteriza por um texto informativo de


interesse público, que narra algum fato recente ocorrido no país ou no
mundo, e cujo conteúdo é constituído por um tema político,
econômico, social, cultural, etc.

As notícias são veiculadas ao público através da televisão, jornais,


revistas e outros meios.

A narração de uma notícia de gênero jornalístico deve ser feita de modo


exato, objetivo e imparcial. Nesse gênero de notícia, deve ser destacada
a veracidade dos fatos, a clareza da linguagem e a objetividade do
conteúdo.

As principais perguntas que devem ser respondidas para estruturar uma


notícia são: "o quê?", "quem?", "quando?", "onde?", "como?", "por
quê?", "como?".

A estrutura do texto jornalístico é chamada de "pirâmide invertida",


pois a informação mais relevante da notícia deve aparecer logo no
primeiro parágrafo. Nos parágrafos seguintes surgem outras
informações por ordem decrescente de importância.
Resumidamente:
Estrutura e Exemplo de Notícia

Geralmente as notícias seguem uma estrutura básica classificada em:

Título Principal e Título Auxiliar

A notícia é formada por dois títulos, ou seja, um principal, também


chamado de Manchete, que sintetiza o tema que será abordado, e outro
um pouco maior, o qual auxilia o entendimento do título principal, ou
seja, é um recorte do assunto que será explorado, por exemplo:

Olimpíadas Rio 2016 (Título Principal)

Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 (Título Auxiliar)


Lead

Na linguagem jornalística, a Lead corresponde à introdução da notícia,


portanto, trata-se do primeiro parágrafo que responderá as perguntas: O
Que? Quem? Quando? Onde? Como? Porque?

Trata-se de um parágrafo em que todas as informações que estarão


contidas na notícia deverão aparecer. É uma ferramenta muito
importante, visto que desperta a atenção do leitor para a leitura da notícia.
Segue abaixo um exemplo:

O Rio de Janeiro, sede dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016,


vem se preparando para receber milhões de turistas no maior evento
esportivo do planeta. Os Jogos Olímpicos ocorrerão entre os dias 05 e 21
de agosto e os Jogos Paraolímpicos, que contempla os atletas com
necessidades especiais, acontecerão de 7 a 18 de setembro.

Corpo da Notícia

Nessa parte, será apresentada a notícia com descrições mais detalhadas.


Segue abaixo um exemplo:

Segundo a página oficial do “Rio 2016”, os Jogos Olímpicos vão ocorrer


durante 17 dias (05 e 21 de agosto) em quatro regiões da Cidade
Maravilhosa, que totalizam 32 locais de competição: Copacabana, Barra,
Maracanã e Deodoro. As Modalidades Olímpicas incluem 42 esportes,
onde participarão 10.500 atletas de 206 países. Duas novas modalidades
foram inclusas nos jogos Olímpicos de 2016: o Golfe e o Rugby.

Já os Jogos Paraolímpicos, destinados para atletas com necessidades


especiais, acontecerão durante 11 dias (7 a 18 de setembro) nas mesmas
regiões da cidade (Copacabana, Barra, Maracanã e Deodoro), que no
total contemplam 20 locais de competição. São 23 modalidades
esportivas, onde participarão 4.350 atletas de 178 países. A novidade é a
inclusão de duas novas modalidades: a Canoagem e o Triatlo.
Auto-avaliacao
Questoes de Escola Multipla

Dadas as frases abaixo, escolha a alínea correcta.


1. A função da notícia é:
A. notoriedade, conhecimento de alguém
B. é constituído por tema político, social ou económico
C. veiculada ao público através do jornal ou notícia
D. orientar o Homem e a sociedade num mundo real

2. Na notícia, a técnica da pirâmide invertida consiste em:


A. encabeçar o título e as informações
B. aparecem muitas notícias fúteis
C. colocar as informações mais relevantes da notícia no primeiro parágrafo
D. marcado pela actualidade de interesse geral

3. Em Jornalismo, a notícia caracteriza-se por apresentar:


A. um texto informativo de interesse público ou particular
B. um texto informativo de interesse público que relata facto recentes
C. marcado especialmente pela actualidade e interesse elitista apenas
D. um texto informativo de interesse privado que relata fatos recentes

4. O elemento facultativo que faz parte da estrutura da notícia chama-se:


A. subtítulo
B. título
C. paragrafo-guia
D. antetítulo
5. Os elementos que correspondem à estrutura da notícia são:
A. título, subtítulo, lead e corpo da notícia
B. antetítulo, lead e corpo da notícia
C. título, subtítulo e corpo da notícia
D. antetítulo, título, subtítulo e corpo da notícia

6. Na notícia as seguintes questões essenciais: quem, o quê, onde e quando


são respondidas no:
A. corpo da notícia
B. título da notícia
C. parágrafo-guia
D. técnica de pirâmide invertida

7. A linguagem a utilizar na notícia deve respeitar os seguintes princípios:


A. ser simples, clara, concisa e utilizar vocabulário corrente
B. ser simples, objectiva, clara, concisa e utilizar vocabulário corrente
C. ser simples, plurissignificativa, clara, concisa e utilizar vocabulário corrente
D. ser simples, clara, concisa, polissêmica e utilizar vocabulário corrente

8. O título principal que forma a notícia também pode ser designado por:
A. lead
B. manchete
C. actualidade
D. estrelato

Questoõs de Verdadeiro e Falso

9. A linguagem a utilizar na notícia nao deve respeitar os seguintes princípios:


ser simples, clara, concisa e utilizar vocabulário corrente.

10. Em Jornalismo, a notícia caracteriza-se por apresentar: um texto


informativo de interesse privado que relata fatos recentes.

Questoes de reflexão

11. Reflita em torno do conceito de notícia.


12. sera a notícia sinonimo da reportagem? Justifique.

Resposta
1. D
2. C
3. B
4. D
5. A
6. C
7. A
8. B
9. Falso
10. Falso
TEMA: REPORTAGEM

Introdução

Neste tema vamos falar sobre um dos textos jornalísticos de maior


importância -a reportagem.

Objectivos da unidade temática

• Definir o conceito de reportagem;


• Distinguir a notícia da reportagem;
• Reconhecer a sua estrutura.

A Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um


texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais,
revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa
que está incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas
da sociedade em geral.

A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao


mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto ela
possui uma função social muito importante como formadora de
opinião.

A Reportagem pode ser um texto expositivo, informativo, descritivo,


narrativo ou opinativo. Desse modo, ela pode tanto se aproximar da
notícia quanto dos artigos opinativos, porém não deve ser confundida
com eles. Expositivo e Informativo porque ele expõe sobre um
determinado assunto, com o intuito principal de informar o leitor.

Podem também ser textos descritivos e narrativos, uma vez que


descrevem ações e incluem tempo, espaço e personagens. E por fim, é
um texto opinativo, ou seja, o repórter apresenta juízos de valor sobre
o que está sendo discorrido.

Geralmente são textos mais longos, opinativos e assinados pelos


repórteres, enquanto as notícias são textos relativamente curtos e
impessoais que possuem o intuito de somente informar o leitor de um
fato atual ocorrido.

Em resumo, podemos dizer que a notícia faz parte do jornalismo


informativo, enquanto as reportagens fazem parte do chamado
jornalismo opinativo. Por esse motivo, a reportagem é um texto que
precisa de mais tempo para ser elaborado pelo repórter, donde se
desenvolve um debate sobre um tema, de modo mais abrangente que
a notícia.

Estrutura

Embora apresenta uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é


mais ampla e menos rígida na estrutura textual e pode incluir as
opiniões e interpretações do autor, entrevistas e depoimentos, análises
de dados e pesquisa, causas e consequências, dados estatísticos, dentre
outros. Vale lembrar que a estrutura básica dos textos jornalísticos é
dividida em três partes:

• Título Principal e Secundário: as reportagens, tal qual as notícias,


podem apresentar dois títulos, um principal e mais abrangente
(chamado de Manchete), e outro secundário (uma espécie de
subtítulo) e mais específico.
• Lide: na linguagem jornalística a Lide corresponde aos primeiros
parágrafos dos textos jornalísticos, os quais devem conter as
informações mais importantes que serão discorridas pelo autor.
Portanto, a Lide pode ser considerada uma espécie de resumo,
donde as palavras-chave serão apontadas.
• Corpo do Texto: Desenvolvimento do texto, sem perder de vista o
que foi apresentado na Lide. Nessa parte, o repórter reúne todas as
informações e as apresenta num texto coeso e coerente.

Principais características

Segue abaixo as principais características do gênero reportagem:

• Textos em primeira e terceira pessoa


• Presença de títulos
• Temas sociais, políticos, econômicos
• Linguagem simples, clara e dinâmica
• Discurso direto e indireto
• Objetividade e subjetividade
• Linguagem formal
• Textos assinados pelo autor

Ainda que a notícia e a reportagem sejam textos jornalisticos, a notícia


se difere da reportagem na medida que é um texto informativo e
impessoal, sem teor opinativo, característico das reportagens. Além
disso, as notícias não são textos assinados pelo autor, enquanto as
reportagens apresentam o nome do repórter.

Dentre outras diferenças que podem surgir entre esses tipos de textos,
vale lembrar que a notícia apresenta um tema actual de modo
inteiramente informativo, enquanto a reportagem aprofunda-se mais
sobre os temas sociais e de interesse da sociedade apresentando as
opiniões do autor.

Sumário

Ainda que a notícia e a reportagem sejam textos jornalisticos, a notícia


se difere da reportagem na medida que é um texto informativo e
impessoal, sem teor opinativo, característico das reportagens. Além
disso, as notícias não são textos assinados pelo autor, enquanto as
reportagens apresentam o nome do repórter.

Dentre outras diferenças que podem surgir entre esses tipos de textos,
vale lembrar que a notícia apresenta um tema actual de modo
inteiramente informativo, enquanto a reportagem aprofunda-se mais
sobre os temas sociais e de interesse da sociedade apresentando as
opiniões do autor.

Auto-avaliacao
1. A reportagem é um tipo de texto que pode ser encontrado na imprensa
A. escrita, falada e interpretativa
B. falada, televisiva e descritiva
C. escrita, falada e televisiva
D. falada, televisiva e opinativa

2. A reportagem caracteriza-se por englobar as técnicas de


A. narração, descrição, argumentação crítica e fidelidade
B. narração, descrição, argumentação crítica e subjetividade
C. narração, descrição, argumentação crítica e impessoal
D. narração, descrição, argumentação crítica e opinião

3. Uma das funções muito importantes da reportagem é a de:


A. prever a formação de opinião dos leitores
B. prever a imparcialidade nos leitores
C. prever a o domínio do tema elos leitores
D. prever a capacidade de escrever livros

4. Podemos ler nos jornais reportagens sobre assuntos ligados à:


A. economia, política, sociedade, economia, sociedade, educação e
calamidades
B. todos, excepto educação e calamidades
C. apenas economia, política e sociedade
D. sociedade, educação e calamidades, respectivamente

5. A reportagem faz parte do jornalismo:


A. informativo
B. opinativo
C. narrativo
D. descritivo

6. O texto que precisa de mais tempo par ser elaborado de modo a


desenvolver um debate é:
A. a notícia
B. narrativa
C. a reportagem
D. a crónica

7. Algumas técnicas e normas para a redacção de uma reportagem são:


A. a narração, exposição e descrição
B. a narração, argumentação e comentário
C. a descrição, a narração e a exposição
D. a descrição, a narração e a argumentação

8. Em relação à linguagem a reportagem apresenta:


A. objectividade, subjectividade, linguagem dinâmica
B. apenas a objetividade
C. todos, excepto a subjetividade
D. nenhuma

9. A seguinte frase, “no parágrafo-guia da reportagem, o jornalista,


apresenta sumariamente, o problema, os elementos envolvidos, os
comentários pessoais sobre o que pesquisou, viu ouviu e sentiu”, é:
A. verdadeira
B. falsa
C. todas opções excepto o problema
D. afirmação incompleta

opiniões do autor.
Questões de Verdadeiro e Falso

10.A reportagem faz parte do jornalismo descritivo.

Questoes de Reflexao

11. No parágrafo-guia da reportagem, o jornalista, apresenta


sumariamente, o problema, os elementos envolvidos, os comentários
pessoais sobre o que pesquisou, viu ouviu e sentiu”. Comente.
12. Que temas devem ser matéria de repoirtagens? Porquê?

Resposta:
1. C
2. D
3. A
4. A
5.B
6.C
7. D
8. A
9. A
10. Falso

TEMA: CRÓNICA

Introdução

A crónica é texto híbrido, isto é, apresenta carecterísticas do jornalismo


e da literatura.

Objectivos da unidade

• Adquirir conhecimento sobre a crónica


• Ampliar a competência leitora e escrita, a partir da análise de
diferentes tipos de crónica.

Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como


diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos
históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade
abordando acontecimentos do cotidiano.

Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como


diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos
históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade
abordando acontecimentos do cotidiano.

É, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal -


veículo de informação diário e, portanto, veicula textos efêmeros. A
crônica, assim como o jornal, nasce, cresce, envelhece e morre em vinte
e quatro horas. Por isso, ela é feita com uma finalidade pré-
estabelecida: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e
com a mesma localização.

Ela se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação.


Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a
crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos
do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.

Ela se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação.


Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a
crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos
do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.

Podemos dizer que a crônica é uma mistura de:


• jornalismo, do qual recebe a observação atenta da realidade
cotidiana; e
• literatura, pela construção da linguagem, o jogo verbal.

Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea,


situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para
que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o
porta-voz daquele que lê.

Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea,


situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para
que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o
porta-voz daquele que lê.

Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu


texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele
está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os
acontecimentos que o cercam. Ele pode ser considerado o poeta dos
acontecimentos do dia a dia.

Podemos listar algumas características da crônica:

Podemos listar algumas características da crônica:

• É um texto curto;
• Baseia-se em fatos do cotidiano;
• Apresenta linguagem informal, próxima da oralidade;
• Utiliza recursos como humor e ironia para dizer coisas sérias por
meio de uma aparente conversa fiada;
• Traz as pessoas comuns como personagens, sem nome ou com
nomes genéricos. As personagens não têm aprofundamento
psicológico; são apresentadas em traços rápidos;
• Tem como objetivo envolver, emocionar o leitor.
Para concluir,

Para concluir,

A crônica é assim: simples na aparência, banal no assunto, mas


extremamente rica na essência, na arte da construção da frase, na
poesia com que se narra o acontecimento. Seu tema é sempre simples
e trivial porque o que mais se destaca é sua forma, sua construção e sua
linguagem.

Auto-avalicao
1. A crônica é considerada como um texto que se situa entre o literário e o
não literário por:
A. apresenta características da literatura e notícia
B. apresenta características da literatura e reportagem
C. ser híbrido: características da literatura, reportagem e notícia
D. ser híbrido: apresenta características da literatura e do jornalismo

2. A crônica é tida como um texto efémero porque:


A. nasce, cresce e morre em um ano
B. nasce, cresce e não morre
C. nasce, cresce e perenne
D. nasce, cresce e morre em vinte e quatro horas

3. A notícia faz parte do jornalismo:


A. informativo
B. opinativo
C. narrativo
D. descritivo

4. Constituem as armas do bom repórter:


A. a curiosidade e a pergunta
B. o olho e a história
C. a curiosidade e a análise
D. o olho e o comentário

5. Qual dos exemplos abaixo constitui a reportagem do imprevisto.


A. jogo de futebol
*B. acidente de viação*
C. notícia
D. reportagem

6. A função de linguagem predominante na crónica é:


A. informativa, expresiva apelativa
B. informativa, expresiva e fática
C. informativa, expressiva e eventualmente apelativa
D. informativa, expresiva e metalinguística

7. A crónica tem como objetivos:


A. envolver e transmitir visão ao leitor
B. apresentar tema simples
C. envolver e emocionar o leitor
D. ganhar vitalidade literária

Questões de Verdadeiro Falso


8. A função de linguagem predominante na crónica é informativa, expresiva e
apelativa.

9. A crônica é tida como um texto efémero porque nasce, cresce e morre em


um ano.

10. A crônica é uma notícia.

Questoes de Reflexao
11. O que e uma cronica?
12. Quais são as características de uma cronica?

Respostas
1. D
2. D
3. A
4. A
5. B
6. C
7. C
8. Falso
9. Falso
10. Falso
TEMA: ENTREVISTA

Introducao
Neste tema terminamos com um género jornalístico, a entrevista.

Objectivos:
Compreender a circulacao jornalística da entrevista.

A Entrevista é um dos gêneros textuais com função geralmente


informativa, veiculado sobretudo pelos meios de comunicação:
jornais, revistas, internet, televisão, rádio, dentre outros.

Há diversos tipos de entrevistas dependendo da intenção pretendida: a


entrevista jornalística, entrevista de emprego, entrevista psicológica, a
entrevista social, dentre outras. Elas podem fazer parte de outros textos
jornalísticos, por exemplo, a notícia e a reportagem.

Trata-se de um texto marcado pela oralidade produzido pela interação


entre duas pessoas, ou seja, o entrevistador, responsável por fazer
perguntas, e o entrevistado (ou entrevistados), quem responde às
perguntas.

A Entrevista possui uma função social muito importante, sendo


essencial para a difusão do conhecimento, a formação de opinião e
posicionamento crítico da sociedade, uma vez propõe um debate sobre
determinado tema, donde o discurso direto é sua principal
característica.

Ou seja, as palavras proferidas pelo entrevistado e o entrevistador são


transcritas de maneira fidedigna e, portanto, pode haver muitas marcas
de oralidade bem como observações (geralmente entre parênteses)
que descrevem as ações de ambos, por exemplo: (risos). No entanto, é
notório um tipo de formalismo nas entrevistas, exposto pela linguagem
utilizada entre ambos, com apresentação de um discurso coerente.

Características

• Textos informativos e/ou opinativos


• Presença do entrevistador e do entrevistado
• Linguagem dialógica e oral
• Marca do discurso direto e da subjetividade
• Mescla da linguagem formal e informal

Estrutura da entrevista

Para produzir uma entrevista esteja atento à sua estruturação:

• Escolha do Tema: a entrevista pode ser um texto em que você vá


utilizar para dar consistência a um outro trabalho, ou mesmo, para
conhecer melhor o trabalho de outra pessoa. Seja qual for o tema
escolhido, por exemplo, o novo livro do escritor, fica claro que ele
deverá comparecer à entrevista.
• Elaboração de Roteiro: Feito a escolha do tema e do entrevistado, é
muito importante a elaboração de um roteiro de forma que o
entrevistador o tenha em mãos na hora da entrevista. Além disso,
pesquise, analise e estude sobre o tema, pois como a entrevista
garante a presença de alguém podem surgir outras perguntas
durante, a partir das respostas do entrevistador. O roteiro deverá ter
um objetivo claro e ser apresentado em formas de perguntas e
cuidado para que não fique muito longo, no entanto, tenha outras
perguntas em mente se for necessário.
• Título: Se necessário, coloque um título na entrevista. Ele norteará
melhor o objetivo delimitando o tema proposto, bem como seduz o
leitor à sua leitura. Por exemplo: Entrevista com Eduardo Pereira:
apontamentos sobre sua nova obra. Se necessário faça uma
introdução (que pode ser curta), mas que informe o leitor do que será
discutido. Nesse caso, apresente o assunto que será discutido, bem
como o perfil do entrevistado e sua experiência profissional.
• Revisão: A parte final é tão importante quanto a inicial. Afinal, não
adianta ter as ideias e apresenta-las de maneira informal, ou seja, um
texto que não abrigue coerência e coesão. Se a intenção é fazer uma
entrevista com o entrevistado e depois apresentar para um público
leitor, você deverá utilizar uma câmera ou gravador e depois realizar
o trabalho de Transcrição das falas de ambos.

Exemplos de entrevista

Segue abaixo a entrevista (escrita e em vídeo) entre o jornalista Júlio


Lerner e a escritora brasileira Clarice Lispector, veiculada no programa
“Panorama”, da TV Cultura, dia 1 de fevereiro de 1977, ano da morte
da escritora.

Exemplo 1 : Trecho da Entrevista Escrita

Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector?

É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia


Lispector na Ucrânia. Ele disse que há gerações e gerações anteriores.
Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, rolando, perdendo
algumas sílabas e foi formando outra coisa que parece “Lis” e “peito”,
em latim. É um nome que quando escrevi meu primeiro livro, Sérgio
Milliet (eu era completamente desconhecida, é claro) diz assim: “Essa
escritora de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”. Não
era, era meu nome mesmo.

Você chegou a conhecer o Sérgio Milliet pessoalmente?

Nunca. Porque eu publiquei o meu livro e fui embora do Brasil, porque


eu me casei com um diplomata brasileiro, de modo que não conheci as
pessoas que escreveram sobre mim.

Clarice, seu pai fazia o que profissionalmente?


Representações de firmas, coisas assim. Quando ele, na verdade, dava
era para coisas do espírito.

Há alguém na família Lispector que chegou a escrever alguma coisa?

Eu soube ultimamente, para minha enorme surpresa, que minha mãe


escrevia. Não publicava, mas escrevia. Eu tenho uma irmã, Elisa
Lispector, que escreve romances. E tenho outra irmã, chamada Tânia
Kaufman, que escreve livros técnicos.

Você chegou a ler as coisas que sua mãe escreveu?

Não, eu soube há poucos meses. Soube através de uma tia: “Sabe que
sua mãe fazia um diário e escrevia poesias?” Eu fiquei boba…

Nas raras entrevistas que você tem concedido surge, quase que
necessariamente, a pergunta de como você começou a escrever e
quando?

Antes de sete anos eu já fabulava, já inventava histórias, por exemplo,


inventei uma história que não acabava nunca. Quando comecei a ler
comecei a escrever também. Pequenas histórias.

Quando a jovem, praticamente adolescente Clarice Lispector, descobre


que realmente é a literatura aquele campo de criação humana que mais
a atrai, a jovem Clarice tem algum objetivo específico ou apenas
escrever, sem determinar um tipo de público?

Apenas escrever.

Você poderia nos dar uma ideia do que era a produção da adolescente
Clarice Lispector?

Caótica. Intensa. Inteiramente fora da realidade da vida.

Desse período você se lembra do nome de alguma produção?


Bem, escrevi várias coisas antes de publicar meu primeiro livro. Eu
escrevia para revistas — contos, jornais. Eu ia com uma timidez enorme,
mas uma timidez ousada. Eu sou tímida e ousada ao mesmo tempo.
Chegava lá nas revistas e dizia: “Eu tenho um conto, você não quer
publicar?” Aí me lembro que uma vez foi o Raimundo Magalhães Jr. que
olhou, leu um pedaço, olhou para mim e disse: “Você copiou isso de
quem?” Eu disse: “De ninguém, é meu”. Ele disse: Você traduziu?” Eu
disse: “Não”. Ele disse: “Então eu vou publicar”. Era sim, era meu
trabalho.

Você publicava onde?

Ah, não me lembro… Jornais, revistas.

Clarice, a partir de qual momento você efetivamente decidiu assumir a


carreira de escritora?

Eu nunca assumi.

Por quê?

Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou


uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora. Profissional
é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever. Ou então
com o outro, em relação ao outro. Agora eu faço questão de não ser
uma profissional para manter minha liberdade.

Escolha um tipo de entrevista


Após a pré-entrevista, que tipo de entrevista você vai conduzir?
Diferentes tipos de entrevista requerem diferentes perguntas. Tenha
claro em sua cabeça que tipo de entrevista você precisa fazer. Que
tipo de perguntas você deve fazer para:
• um personagem ou um perfil?
Pergunte sobre questões pessoais que envolvam a pessoa como
um todo, não apenas o(a) cientista. Você pode falar com os colegas,
amigos e familiares do(a) entrevistado(a).
• uma entrevista sobre uma pesquisa científica? Mantenha o foco em
resultados, sua precisão, processo de pesquisa, implicações.
• uma entrevista de conteúdo ou notícia?
Fazer entrevistas curtas com muitas pessoas – incluindo cientistas,
formuladores de políticas, educadores e outros – ajuda a traçar um
panorama amplo e colectar vários pontos de vista.
• uma entrevista de oposição?
Às vezes conhecida como entrevista do “advogado do diabo”, este
tipo de entrevista geralmente é uma maneira rápida de fazer com que
o(a) cientista aponte claramente sua opinião. Tome uma posição
crítica. Pergunte “por que devemos nos importar com
isso?” Argumente em defesa do leitor ou espectador mais
contestador: isso dá ao(à) cientista a
oportunidade de dar uma resposta bastante persuasiva.
• uma entrevista de oposição, em que você levanta questões
formuladas por outras organizações?
Coloque a responsabilidade em outra pessoa quando você formular
uma pergunta ou opinião. Por exemplo: “alguns militantes ambientais
se opõem à manipulação genética”.

Auto-avalicao
1. A estrutura da entrevista é composta por:

A. escolha do tema, trecho da entrevista

B. escolha do tema, presença do entrevistado e do entrevistador

C. escolha do tema, mescla da linguagem formal e informal

D. escolha do tema, elaboração de roteiro, título e revisão


2. Numa entrevista, quanto à forma, as perguntas podem ser
classificadas em:

A. fechadas, abertas, verdadeiro e falso

B. escolha múltipla, directas, livre escolha e indirectas

C. escolha múltipla, directas, verdadeira e indirectas

D. fechadas, abertas, alternativas, escolha múltipla, directas e indirectas

3. O objectivo do texto informativo é:

A. comunicar as características principais do tema e conhecer ou


transmitir explicações

B. compreender ou comunicar as características principais do tema, sem maior


aprofundamento

C. conhecer ou transmitir explicações, sem maior aprofundamento

D. conhecer ou transmitir explicações sobre o tema

4. “Aquela senhora gritou quando foi assaltada”. – O negrito da frase


é:

A. oração subordinante

B. oração subordinada

C. Oração subordinada temporal

D. Oração subordinada adverbial temporal

5. A estrutura da não entrevista é composta por:

A. escolha do tema, trecho da entrevista

B. escolha do tema, presença do entrevistado e do entrevistador

C. escolha do tema, mescla da linguagem formal e informal

D. Todas as alternativas estão erradas.


Questões de Verdadeiro Falso

6. Escolha do Tema na entrevista pode ser um texto em que você vá utilizar


para dar consistência a um outro trabalho, ou mesmo, para conhecer melhor
o trabalho de outra pessoa. Seja qual for o tema escolhido, por exemplo, o
novo livro do escritor, fica claro que ele deverá comparecer à entrevista.

7. Na Elaboração de Roteiro não é feita a escolha do tema e do entrevistado,


é muito importante a elaboração de um roteiro de forma que o entrevistador
o tenha em mãos na hora da entrevista. Além disso, pesquise, analise e estude
sobre o tema, pois como a entrevista garante a presença de alguém podem
surgir outras perguntas durante, a partir das respostas do entrevistador. O
roteiro deverá ter um objetivo claro e ser apresentado em formas de
perguntas e cuidado para que não fique muito longo, no entanto, tenha outras
perguntas em mente se for necessário.

8. Na entrevita, a Revisão é a parte final tão importante quanto a inicial.


Afinal, não adianta ter as ideias e apresenta-las de maneira informal, ou seja,
um texto que não abrigue coerência e coesão. Se a intenção é fazer uma
entrevista com o entrevistado e depois apresentar para um público leitor, você
deverá utilizar uma câmera ou gravador e depois realizar o trabalho de
Transcrição das falas de ambos.

9. Se necessário, deve ser colocado um título na entrevista.

10. A Entrevista é um dos gêneros textuais com função geralmente


informativa, veiculado sobretudo pelos meios de comunicação: jornais,
revistas, internet, televisão, rádio, dentre outros.

Questoes de Reflexao

11. Fale sobre a entrevista?

12. Como estabelcecer o roteiro da entrevista?


Respostas
1. D
2. D
3. B
4. B
5. D
6. Verdadeiro
7. Falso
8. Verdadeiro
9. Verdadeiro
10. Verdadeiro

UNIDADE TEMÁTICA II: TEXTOS INFORMATIVOS

Introdução

Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:


. Identificar as características deste tipo de textos.

Texto informativo
Os textos informativos tem o objetivo de abordar algum tema e transmitir
conhecimento a respeito desse tema, transmitir dados e conceitos.

Isso é o que acontecem em reportagens de revistas e jornais, verbetes de


dicionários e enciclopédias, artigos de divulgação cientifica e livros didáticos.
A maioria dos leitores quando tem em mãos um texto informativos tem a
expectativa de aprender alguma coisa com a leitura.

Incluímos neste tipo de textos todos os compreendidos no jornalismo: jornais,


revistas, folhetos, com suas diferentes variedades (notícias, reportagens,
artigos diversos, anúncios etc.). Incluímos também a correspondência,
embora possa haver cartas que se encaixariam melhor num modelo literário.
No entanto, a maior parte de correspondência que recebemos e enviamos
tem como finalidade informar algo concreto.

Características de um texto informativos:

Função

Conhecer ou transmitir explicações e informações de caráter geral.

Seu objetivo é compreender ou comunicar as características principais do


tema, sem maior aprofundamento.

Modelos

Jornais e revistas.

Livros de divulgação, folhetos.

Notícias.

Artigos e reportagens.

Anúncios e propaganda.

Avisos, anúncios públicos.

Correspondência pessoal ou comercial.

Convites.

Entrevistas.

Conteúdo

Muito diverso, em função do tema (notícias, anúncios, cartas etc.).

Formato

Texto em prosa, com características específicas de cada modelo.

Procedimentos de leitura

Uso de indicadores de aproximação ao conteúdo (títulos, fotos, imagens,


tipografia, seções do jornal etc.).

Identificação do tema da informação.


Identificação da idéia principal.

Identificação dos detalhes principais.

Sumário

Incluímos neste tipo de textos todos os compreendidos no jornalismo: jornais,


revistas, folhetos, com suas diferentes variedades (notícias, reportagens,
artigos diversos, anúncios etc.). Incluímos também a correspondência,
embora possa haver cartas que se encaixariam melhor num modelo literário.
No entanto, a maior parte de correspondência que recebemos e enviamos
tem como finalidade informar algo concreto.

Auto-avaliacao
Questões de Verdadeiro Falso

1. Na notícia as seguintes questões: como? e porquê são respondidas no


corpo da notícia.

2. A reportagem aproxima-se da notícia assim como dos artigos opinativos,


devendo, deste modo, ser confundida com os mesmos.

3. Enquanto a reportagem é um texto longo, opinativo e assinado pelo


repórter, a notícia é relativamente curta e impessoal.

4. Na reportagem, o repórter não apresenta juízos de valor sobre o assunto.

5. “Uma reportagem não é nem uma análise, nem um comentário, nem uma
história, nem um inquérito”.

6. Fazem parte dos diferentes tipos de reportagem: de acontecimentos, de


acção, de citação ou de entrevista, do imprevisto.

7. Na reportagem do imprevisto, o repórter de imediato deverá actuar


na base da sua capacidade de observação, da rapidez do raciocínio do
chamado “faro”.
8. Os tipos mais frequentes de crónica são: de sucesso, desportiva, local, de
correspondência.
9. A Frase simples é aquela que possui um e único verbo enquanto, as frases
complexas são aquelas que são compostas por mais de um verbo.
10. A maioria dos leitores quando tem em mãos um texto informativo tem a
expectativa de aprender alguma coisa com a leitura.

Questoes de Reflexao

11. “Na notícia as seguintes questões: como? e porquê são respondidas no


corpo da notícia.” Explique a afirmação.

12. qual deve ser a postura do repórter ao longo da reportagem?

Auto-avaliacao
1. Verdadeiro
2.Falso
3.Verdadeiro
4. Falso
5.Verdadeiro
6. Verdadeiro
7. Verdadeiro
8.Verdadeiro
9. Verdadeiro
10. Verdadeiro

TEMA: ORTOGRAFIA E PONTUAÇÃO

Introdução
Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para
tentar recuperar recursos específicos da língua falada, tais como: entonação,
jogo de silêncio, pausas, etc.

Objectivos

Usar correctamente os sinais de pontuação

Sumário

Divisão e emprego dos sinais de pontuação:

1 - Ponto ( . )

a) indicar o final de uma frase declarativa.

Ex.: Lembro-me muito bem dele.

b) separar períodos entre si.

Ex.: Fica comigo. Não vá embora.

c) nas abreviaturas

Ex.: Av.; V. Ex.ª

2 - Dois-pontos ( : )

a) iniciar a fala dos personagens:

Ex.: Então o padre respondeu:


- Parta agora.

b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de


palavras que explicam, resumem ideias anteriores.

Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.

c) antes de citação

Ex.: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que
é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”

3 - Reticências ( ... )
a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.

Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.

b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.

Ex.: - Alô! João está?


- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...

c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de


sugerir prolongamento de ideia.

Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns
longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)

d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.

Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo


Fagner)

4- Parênteses ( ( ) )

a) isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.


Exemplos:

Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.

"Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava-se como se fora na véspera),


acordara depois duma grande tormenta no fim do verão.” (O milagre das
chuvas no Nordeste- Graça Aranha)

Dicas:
Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.

5- Ponto de Exclamação ( ! )

a) Após vocativo

Ex.: “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)

b) Após imperativo

Ex.: Cale-se!

c) Após interjeição

Ex.: Ufa! Ai!

d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional

Ex.: Que pena!


6- Ponto de Interrogação ( ? )

a) Em perguntas diretas

Ex.: Como você se chama?

b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação

Ex.: - Quem ganhou na loteria?


- Você.
- Eu?!

7 - Vírgula ( , )

É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos


indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma
frase ou oração, não formam uma unidade sintática.

Ex.: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora única da Sena.

Dicas:
Podemos concluir que quando há uma relação sintática entre termos da
oração, não se pode separá-los por meio de vírgula.

Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;
f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja
apositiva nem apareça na ordem inversa)

A vírgula no interior da oração


É utilizada nas seguintes situações:

a) separar o vocativo.
Exemplos:

Maria, traga-me uma xícara de café.


A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.

b) separar alguns apostos.


Ex.: Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.

c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.


Exemplos:

Chegando de viagem, procurarei por você.


As pessoas, muitas vezes, são falsas.
d) separar elementos de uma enumeração.

Ex.: Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.

e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.

Ex.: Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para


acertar a viagem.

f) separar conjunções intercaladas.

Ex.: Não havia, porém, motivo para tanta raiva.

g) separar o complemento pleonástico antecipado.

Ex.: A mim, nada me importa.

h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.

Ex.: Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.

i) separar termos coordenados assindéticos.

Ex.: "Lua, lua, lua, lua,


por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)

j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).

Ex.: Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)

Dicas:
Termos coordenados ligados pelas conjunções: e, ou, nem dispensam o uso
da vírgula.
Exemplos:

Conversaram sobre futebol, religião e política.


Não se falavam nem se olhavam.
Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.

Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de


dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório.

Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.

A vírgula entre orações

É utilizada nas seguintes situações:

a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.

Ex.: Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, mora no Rio de Janeiro.
b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as
iniciadas pela conjunção “e”).
Exemplos:

Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho.


Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.

Atenção:
Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:

1) quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes.

Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.

2) quando a conjunção “e” vier repetida com a finalidade de dar ênfase


(polissíndeto).

Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.

3) quando a conjunção “e” assumir valores distintos que não retratarem


sentido de adição (adversidade, consequência, por exemplo)

Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.

c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),


principalmente se estiverem antepostas à oração principal.

Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo
com o corpo apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar)

d) separar as orações intercaladas.

Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar


plantando-a...”

Dicas:
Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão.

Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em estar


plantando-a...”

e) separar as orações substantivas antepostas à principal.

Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei.

8- Ponto e vírgula ( ; )

a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma


sequência, etc.

Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:


I- advertência;
II- suspensão;
III- demissão;
IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V- destituição de cargo em comissão;
VI- destituição de função comissionada. (cap. V das penalidades referentes
ao Direito Administrativo)

b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas


nas quais já tenham utilizado a vírgula.

Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude


apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da
vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi
transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um
tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)

9- Travessão ( — )

a) dar início à fala de um personagem

Ex.: O filho perguntou:


— Pai, quando começarão as aulas?

b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos

Ex.: - Doutor, o que tenho é grave?


- Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e
estará bom

c) unir grupos de palavras que indicam itinerários

Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.

Dicas:
Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases
explicativas

Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.

10- ASPAS ( “ ” )

a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões
populares.
Exemplos:

Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.


A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim
requerido.

b) indicar uma citação textual


Ex.: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o
sangue na face, desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)

Dicas:
Se dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a
utilização de novas aspas, estas serão simples. (' ')

Recursos alternativos para pontuação:

Parágrafo ( § )
Chave ( { } )
Colchete ( [ ] )
Barra ( / )

AUTO-AVALIAÇÃO

Questões de Escolha Multipla

1. O Ponto (. ) serve para:

a) indicar o final de uma frase declarativa.

b) Indicar o início de uma frase.

c) Indicar o fim de um texto longo.

d) Todas as alternativas estão erradas.

2. Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito.
b) objeto de verbo.
c) adjunto adnominal de nome.

d) Todas as alternativas estão correctas.

3. ASPAS ( “ ” ) servem para:

a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

b) não isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias,
estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

c) disolar palavras ou expressões que seguem à norma culta, como gírias,


estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.
d) isolar palavras ou impressões que fogem à norma culta, como gírias,
estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

4. ASPAS podem ser usadas em

a) substituição à virgula em expressões ou frases explicativas.

b) adição da virgula em expressões ou frases explicativas.

c) sempre que nos der vontade.

d) em nenhuma circunstância.

5. São Recursos alternativos para pontuação:

a) Parágrafo ( § )
b) Chave ( { } )
d) Colchete ( [ ] )
d) Todas as alternativas estão correctas.

Questões de Verdadeiro e Falso

6. A Vírgula ( , ) É usada para marcar uma pausa do enunciado com a


finalidade de nos indicar que os termos por ela separados, apesar de
participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática.

7. Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para


tentar recuperar recursos específicos da língua falada, tais como: entonação,
jogo de silêncio, pausas, etc.

8. Travessão ( — ) Serve para dar início à fala de um personagem.

9. A conjunção “e” nunca assume valores distintos que não retratarem


sentido de adição (adversidade, consequência).

10. Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.

Questoes de Reflexao

11. O que são sinais de pontuação?

12. Para que servem?


RESPOSTAS

1. A
2. D
3. A
4. A
5. D
6. Verdadeiro
7. Verdadeiro
8. Verdadeiro
9. Falso
10. Verdadeiro
UNIDADE TEMÁTICA IV: REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA –ACTOS
ILOCUTÓRIOS
Introdução

As palavras e a linguagem têm um enorme poder nas nossas vidas, uma


vez que, quando comunicamos, interagimos com os outros, não nos
limitamos simplesmen te a dizer/falar algo. Na maior parte das
situações comunicativas, há determinados objectivos precis os nos
nossos actos de fala/ actos ilocutórios
. Os enunciados podem servir para emitir juízos, expressar emoções,
levar os outros a fazerem algo, legitimar a realidade ou, até, criar
realidade nova.
A linguagem tem, assim, uma função social. Especifiquemos, então,
estes aspectos.

Aos actos praticados quando são proferidas palavras dá-se o nome


de actos de fala.

J. L. Austin no seu How to Do Things with Words (1962), classificou


estes actos da seguinte forma: há o acto fonético, de produzir sons; o
acto fático, de produzir uma frase gramatical, e o acto rético, de dizer
algo com sentido, actos que, conjuntamente, constituem o acto
locutório. Depois há o que se faz ao dizer qualquer coisa, como
ameaçar, orar ou prometer: são os actos ilocutórios. Finalmente,
dizer qualquer coisa pode produzir efeitos nos ouvintes, como assustá-
los: são os actos perlocutórios.
Expressões como:
Assertivos (ou representativos)Eu aceito

Os actos que se relacionam Acredito em


com o locutor, com o valor de
Adapto-me a
verdade do que se diz, isto é,
do enunciado. Admito

Agarro-me à ideia de

Atendo ao facto

Coloco a questão

Encaro a hipótese

Insisto em

Sugiro

Acho

Considero

Asserções simples, com


conteúdo proposicional
equivalente às frases contendo
os verbos acima indicados:

Exemplos:

Chumbas, tão certo como 2 e 2


serem 4.

Chumbas.
1. Verbos ilocutórios
expressivos:

Agradeço-te

Congratulo-me

2. Verbos criadores de
Expressivos universos de referência
modalizados por advérbios:

Acho mal….
Os actos que têm como
objectivo exprimir o estado
psicológico do locutor em
3. Expressões exclamativas
relação ao enunciado.
com adjectivos valorativos,
advérbios, verbos
experênciais, afectivos ou
expressivos:

Bom dia!

Que lindo vestido!

Gosto mesmo dessa planta!

Directivos Neste acto entram:

Os actos em que o locutor (ordens, conselhos, pedidos,

pretende que o ouvinte realize, sugestões)


no futuro, o acto verbal ou não
Aconselho
verbal referido no enunciado
Convido

Espero

Exijo

Imploro

Lembro

Mando

Obrigo

Peço

Proíbo

Quero

Juro

Tenciono

Compromissivos ou comissivo Frases simples no futuro do


indicativo ou seus substitutos
Actos em que o locutor se
como o presente do indicativo
compromete a realizar, no
futuro, o acto referido no
enunciado
Expressões elípticas com valor
ilocutório comissivo:

Até logo, à porta do cinema.


Declarações

Actos em que, pela sua


enunciação, alteram a
A sessão está aberta.
realidade, criando novos
estados de coisas. Estes actos
Declaro-vos marido e
só podem ser praticados por
mulher.
locutores investidos de
autoridade que lhes é Vamos começar a aula.
reconhecida pelos
interlocutores.

Uma declaração é a expressão


verbal da realidade que ela
própria cria ou de que
pontualmente depende.

Nota:

Actos perlocutórios Actos de fala realizados apenas se certos


resultados forem obtidos — como, por exemplo, os de persuadir,
ridicularizar ou assustar alguém. Os actos perlocutórios contrastam,
portanto, com os actos locutórios e com os actos ilocutórios, que são
realizados independentemente de a elocução respectiva ter o efeito
desejado, ou sequer qualquer efeito que seja.
AUTO-AVALIAÇÃO

Questões de Escolha Múltipla


1. As palavras e a linguagem:
a) Têm um enorme poder nas nossas vidas, uma vez que, quando
comunicamos, interagimos com os outros, não nos limitamos
simplesmen te a dizer/falar algo.
a) Não têm um enorme poder nas nossas vidas, uma vez que,
quando comunicamos, interagimos com os outros, não nos
limitamos simplesmen te a dizer/falar algo.
b) Não tem poder algum.
c) Todas as alternativas estão correctas.

2. Os enunciados podem
a) Tervir para emitir juízos, expressar emoções, levar os outros a
fazerem algo, legitimar a realidade ou, até, criar realidade nova.
b) Não emitir juízos, expressar emoções, levar os outros a fazerem
algo, legitimar a realidade ou, até, criar realidade
c) Emitir prejuízos a língua.
d) Emitir lucros a língua.

3. A linguagem tem, assim, uma função


a) Social.
b) Racial.
c) Política.
d) Todas as alternativas estão correctas.
4. Aos actos praticados quando são proferidas palavras dá-se o
nome de
a) actos de fala.
b) actos comunicativos.
c) actos da linguagem.
d) actos de língua.
5. Uma declaração é :
a) a expressão verbal da realidade que ela própria cria ou de que
pontualmente depende.
a) a impressão verbal da realidade que ela própria cria ou de que
pontualmente depende.
b) a expressão verbal da realidade que ela própria cria ou de que
pontualmente independe.
b) Todas as alternativas estão correctas.

Questões de Verdadeiro e Falso

6. Actos Ilocutórios Expressivos são os actos que têm como


objectivo exprimir o estado psicológico do locutor em relação ao
enunciado.
7. Actos perlocutórios são actos de fala realizados sempre,
independemente dos resultados.
8. Os actos perlocutórios não contrastam, portanto, com os actos
locutórios e com os actos ilocutórios, que são realizados
independentemente de a elocução respectiva ter o efeito
desejado, ou sequer qualquer efeito que seja.
9. As palavras e a linguagem não têm um enorme poder nas
nossas vidas, uma vez que, quando comunicamos, interagimos
com os outros, não nos limitamos simplesmen te a dizer/falar
algo.
10. Uma declaração é a expressão verbal da realidade que ela
própria cria.

Questoes de Reflexao

11. Defina os actos ilocutórios.


12. Em que circunstancias usamos os actos ilocutórios?
RESPOSTAS

1. A
2. A
3. D
4. A
5. A
6. Verdadeiro
7. Falso
8. Falso
9. Falso
10. Verdadeiro

UNIDADE TEMÁTICA: REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA –FRASE


SIMPLES E FRASE COMPLEXA

Introdução
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada
por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase
exprime, através da fala ou da escrita:

A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua


capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo
satisfatório para a situação em que é utilizada.

Exemplos:
O Brasil possui um grande potencial turístico.
Espantoso!
Não vá embora.
Silêncio!
O telefone está tocando.

Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica


nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada
por gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada
pela situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem
para que frequentemente surjam frases muito simples, formadas por
apenas uma palavra. Observe:

Rua!
Ai!

Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de


gestos peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades
expressivas.

Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de


pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal.
Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio
texto, o que acaba tornando necessário que as frases escritas sejam
linguisticamente mais completas. Essa maior complexidade linguística
leva a frase a obedecer as regras gerais da língua. Portanto, a
organização e a ordenação dos elementos formadores da frase devem
seguir os padrões da língua. Por isso é que:

As meninas estavam alegres.

constitui uma frase, enquanto:

Alegres meninas estavam as.


Não é considerada uma frase da língua portuguesa.

A frase pode ser constituída por uma ou mais orações.

Uma oração é a unidade gramatical organizada à volta de um


verbo.

Frase simples é aquela que é constituída por uma única oração,


contendo, portanto, um só verbo conjugado (apresenta, assim, apenas
um sujeito e um predicado).

Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros.

Frase simples ou oração (um só verbo conjugado)

Frase complexa é aquela que é constituída por duas ou mais


orações. Apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas
vezes mais do que um sujeito.

Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros porque eu gosto


muito de ler.

Frase complexa ( dois verbos conjugados)

Há duas maneiras de organizar as orações na frase complexa: a


coordenação e a subordinação.

Coordenação e Subordinação
1. Coordenação e subordinação

2.As frases complexas podem relacionar-se por coordenação


ou por subordinação. A coordenação consiste numa relação
entre duas orações da mesma categoria por meio de
conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas.

3 Oração coordenada copulativa expressa ligação ou adição de


informações relativamente à oração anterior. Ex.: Mónica
renunciou ao amor e trabalha para o sucesso.
Conjunções/locuções conjuncionais coordenativas e, nem,
nem…nem não só…mas também, não só…como também

4. Oração coordenada adversativa estabelece uma oposição


relativamente à oração anterior. Ex.: Mónica ajuda os
necessitados, mas fá-lo por interesse. Conjunção coordenativa
adversativa mas

5.Oração coordenada disjuntiva estabelece uma alternativa


relativamente à oração anterior. Ex.: Amanhã Mónica irá ao
cabeleireiro ou fará ioga. Conjunções coordenativas disjuntivas
ou, ou…ou, quer…quer, ora…ora, seja…seja

6.Oração coordenada conclusiva indica uma conclusão


relativamente à oração anterior. Ex.: Mónica é boa mãe de família,
logo é uma pessoa extraordinária. Conjunção coordenativa conclusiva
logo

7. Oração coordenada explicativa apresenta uma explicação


relativamente à oração anterior. Ex.: Mónica anda feliz, pois
todos a veem sorrir. Conjunções coordenativas explicativas,
pois, que

8. Coordenação assindética Relação que se estabelece entre


orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
Ex.: Mónica renunciou ao amor, abdicou da poesia.
9.A subordinação consiste numa relação entre duas orações,
uma subordinante e uma subordinada, por meio de conjunções
ou locuções conjuncionais subordinativas.

10.Oração subordinada adverbial Oração que desempenha a


função sintática de modificador da frase ou do grupo verbal.

11.Oração subordinada adverbial temporal exprime uma ideia


de tempo relativamente à oração subordinante. Ex.: Sempre
que Mónica entra numa loja, todos se precipitam para ela.
Conjunções/locuções subordinativas adverbiais temporais
quando, enquanto, logo que, assim que, até que, antes que…

12.Oração subordinada adverbial causal transmite a causa do


que é afirmado na oração subordinante. Ex.: Mónica é uma
mulher extraordinária, porque é virtuosa. Conjunções/locuções
subordinativas adverbiais causais porque, que, como,
porquanto, visto que, já que, uma vez que…

13.Oração subordinada adverbial final expressa a finalidade da


ideia indicada na oração subordinante. Ex.: Para que atingisse o
sucesso, Mónica renunciou ao amor. Conjunções/locuções
subordinativas adverbiais finais que, para que, a fim de que…

14.Oração subordinada adverbial condicional indica uma


condição que permite a realização do que é expresso na oração
subordinante. Ex.: Mónica saberá como atuar, se tiver algum
desgosto. Conjunções/locuções subordinativas adverbiais
condicionais se, caso, a não ser que, a menos que, salvo se,
contanto que, desde que…

15.Oração subordinada adverbial comparativa estabelece uma


comparação com a oração subordinante. Ex.: Mónica contorna
os obstáculos como um cavalo bem treinado. Mónica levanta-
se mais cedo do que o marido. Conjunções/locuções
subordinativas adverbiais comparativas como, que, quanto,
assim como, bem como, como se, que nem…

16. Oração subordinada adverbial consecutiva exprime a


consequência de um facto apresentado na oração
subordinante. Ex.: Mónica é tão perspicaz que gere
convenientemente os amigos. Conjunção subordinativa
adverbial consecutiva que

17. Oração subordinada adverbial concessiva transmite um


contraste face à oração subordinante. Ex.: Ainda que seja bem-
sucedida, Mónica será feliz? Conjunções/locuções
subordinativas adverbiais concessivas embora, ainda que,
mesmo se, mesmo que, se bem que…

18.Oração subordinada substantiva Oração que desempenha a


função sintática de sujeito ou de complemento de um verbo.

19. Oração subordinada substantiva completiva é sujeito ou


complemento de um verbo. Ex.: Todos sabemos que Mónica é
o maior apoio do Príncipe deste Mundo. Conjunções
subordinativas substantivas completivas que, se, para

20. Em síntese: FRASE COMPLEXA Orações coordenadas


Orações subordinadas copulativas explicativas conclusivas
disjuntivas adversativas adverbiais substantivas temporais
consecutivas comparativas condicionais finais causais
concessivas completivas

AUTO-AVALIAÇÃO

Questões de Escolha Multipla


1. A Oração subordinada substantiva…
a) desempenha a função sintática de sujeito ou de complemento
de um verbo.
b) desempenha a função semântica de sujeito ou de
complemento de um verbo.
c) desempenha a função morfológica de sujeito ou de
complemento de um verbo.
d) desempenha a função pragmática de sujeito ou de
complemento de um verbo.

2. As frases complexas podem relacionar-se por


a) coordenação
b) por subordinação
c) coordenação ou por subordinação
d) um verbo.

3. A coordenação consiste:
a) numa relação entre duas orações da mesma categoria por
meio de conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas.
b) Na falta de relação entre duas orações da mesma categoria por
meio de conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas.
c) numa relação entre dois textos da mesma categoria por meio
de conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas.
d) numa relação entre duas orações da mesma categoria por
meio de conjunções ou locuções conjuncionais subordinativas.
4. A Frase “Mónica renunciou ao amor, abdicou da poesia”.
Classifica-se como:
a) Oração coordenada copulativa.
b) Subordinada explicativa
a) Subordinada explicativa integrante
b) Subordinada adversativa.
5. Oração coordenada adversativa estabelece:
a) uma oposição relativamente à oração anterior.
b) uma adicao relativamente à oração anterior.
c) um uma oposição relativamente à oração anterior.
d) a empatia relativamente à oração anterior.

Questões de Verdadeiro e Falso

6. Oração subordinada substantiva desempenha a função


sintática de sujeito ou de complemento de um verbo.
7. Oração subordinada substantiva completiva é sujeito ou
complemento de um verbo.
8. Oração coordenada disjuntiva estabelece uma alternativa
relativamente à oração anterior.
9. Coordenação assindética não estabelece relação entre orações
coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
10. Oração subordinada adverbial que não desempenha a função
sintática de modificador da frase ou do grupo verbal.

Questoes de Reflexao

11. Como são classificadas as oracaoes?


12. O que são orações?

RESPOSTAS

1. A
2. C
3. A
4. A
5. A
6. Verdadeiro
7. Verdadeiro
8. Verdadeiro
9. Falso
10. Falso.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ADAM, J-M. Les textes: Types et prototypes. Paris, Nathan, 1992.
ALLOUCHE, V. et al. “Prise de notes” in: Pratiques discursives.
Montpellier III, 1981.
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português
Contemporâneo. Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1999.
DJIK. T. A. Van. Text and context. Exploration of the semantics and
pragmatics of discourse, London, Longman, 1997.
DJIK. La ciência del texto. Barcelona, Paido, 1982.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo. Editora
Perspectiva S.A., 1999.
KERBRAT, Catherine. Orecchioni. L´enontiation de la subjectivité.
Armand Colin, Paris, 1980.
MATEUS, M. H. M. et al. Gramática da Língua Portuguesa 2ª ed.,
Lisboa, Caminho, 1989.
MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, Universidade
Pedagógica, (1998 )
REI, J.E. Curso de Redacção II. Porto, Porto Editora, 1995.
SERAFINI, Maria T. como se faz um trabalho escolar. Da escolha do
tema à Composição do Texto. Lisboa, Editorial Presença, 1976.
SILVA, Mendes. Português Língua viva. Lisboa, Herdeiros de Mendes
Silva e Círculo de
Leitores, 1985.
SOARES, Maria Almira. Motivar para a escrita – como se faz um
resumo/como resumir apontamentos. Lisboa, 2004.
VIGNER, Gérard. Lire – Du Text au Sens. CLE International, Paris,
1979.
VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina.
1999.

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