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Introdução
Importa ainda ressaltar que pelo facto de as actividades terem sido feitas uma parte em
sala de aulas e alguns debates feitos por via de plataformas virtuais, pode-se ter algumas
dificuldades no seu detalhamento.
1.1. Objectivos
Geral:
Relatar as actividades feitas ao longo da cadeira de Estágio das Línguas Bantu.
Específicos
Detalhar as actividades desenvolvidas no decurso das aulas de Estágio
Pedagógico das Línguas Bantu;
Expor as dificuldades que se verificaram ao longo do Estágio Pedagógico.
2. Relatório Final do Estágio Pedagógico das Línguas Bantu
Como é sabido, por conta da actual conjuntura da situação de saúde pública, as aulas
decorrem em modalidades diferentes, em períodos curtos, uma vez que não deve haver
aglomerações de pessoas num mesmo espaço por um longo período de tempo, razão
pela qual houve a necessidade de se fazer remodelações no sistema de ensino com vista
a sanar essas dificuldades, usando para tal as diversas plataformas digitais existentes,
como o caso do Google classroom e a plataforma de mensagens instantâneas Whatsapp.
Importa salientar que o Estágio Pedagógico esteve sob tutela de três docentes
pertencentes ao curso de Português, na Universidade Licungo – Extensão da Beira,
nomeadamente: dr. António Chipenembe (Coordenador da cadeira), dr. Meque Saguate
e dr. Marcelino André António. No entanto, este último, por diversas razões, não pode
comparecer a todos os encontros da cadeira.
Antes do decurso das aulas, os docentes partilharam documentos essenciais para que as
aulas pudessem decorrer de forma ordeira e fluída, fazendo parte destes o programa de
estágio, os programas do 1º ciclo em línguas cisena e cindau, dentre outros documentos.
Nas primeiras aulas os docentes orientaram para que fossem analisadas, de maneira
individual, os programas em língua cisena e cindawu, dependendo da língua de trabalho
de cada estudante. Para a análise do programa foi-nos sugerido alguns tópicos pelos
docentes, tópicos estes que serviriam como base para a análise dos programas, como o
caso da estrutura do programa, a carga horária, as unidades temáticas, os objectivos do
programa, os conteúdos abordados no mesmo, as competências parciais que pretendem
alcançar nos alunos ao fim de cada actividade lectiva. Ademais, houve a necessidade de
se fazer uma análise crítica sobre a variante do cisena ou do cindawu que fora utilizada
aquando da produção do programa, se este satisfaz e se adequa ao uso nas escolas.
Importa salientar que por orientação dos docentes, as análises deveriam ser feitas em
língua local, com vista a colocar em prática as habilidades dos estudantes em suas
línguas.
Por fim, houve consenso dentro de que uma engenharia linguística seria de crucial
importância nesse processo.
2.1.3. Seminários
Por conta da conjuntura de saúde pública que anteriormente mencionamos, não houve
possibilidade de que houvesse apresentação de seminários por parte dos estudantes, no
entanto houve espaço para que os estudantes pudessem interagir com os docentes e
debaterem acerca das análises feitas pelos estudantes.
As micro-aulas são simulações feitas pelos estudantes, com base nos planos elaborados
pelos estudantes, tendo em consideração aos elementos que fazem parte do plano de
aula.
Os planos de aula são geralmente feitos de modo pessoal tendo em consideração a turma
a que se destina suas aptidões e ou dificuldades. Qualquer plano de aula deve conter os
seguintes elementos:
Xikola
Nsiko
Dzina ya mpfundzise
Bukhu
Khayinda ya mapfundziro
Ndima ya mapfundziro
Mapfundziro
N'dzidzi 90'
Pifuno pyakupambulika
Paciwiri tinayikha um kwadhuru
N` dzidzi
N`ndondomeko
Utomero na ucenjeza
Pfunzisa na ubveseso
Udziwiso na ukhomeso
Uwono na Upimo
Pykupfundzwa pidapakwa
Mabasa
Njira
pyombo
Importa ainda ressaltar que na elaboração do plano deve-se fazer uma concatenação das
funções didácticas com os métodos a serem aplicados para a sua efectivação, no entanto
o mais recorrido é o método de elaboração conjunta, pois este permite uma interacção
activa entre o professor e os estudantes.
Simulações das micro-aulas
As simulações das micro-aulas foram feitas de forma individual por cada estudante,
sendo que a primeira apresentação foi referente à uma aula de matemática, onde os
estudantes puderam mostrar os seus dotes referentes a apresentação e postura do
professor em sala de aula. No entanto, houve diversas dificuldades por parte de alguns
estudantes ao conseguir termos em suas línguas de trabalho que pudesse se adequar aos
conceitos em alusão, e o deficit de alguns vocábulos nas nossas línguas foi notório.
Por conta da destruição das infra-estruturas da universidade por conta da passagem dos
ciclones tropicais, e às restrições no número de estudantes dentro da sala de aulas, as
aulas ficaram reduzidas a apenas uma vez por semana, e o contacto foi ficando mais
dificultoso depois do encerramento do bloco da cadeira, uma vez que se teve de criar
mecanismos de como satisfazer o programa, e garantir a efectivação das simulações das
micro-aulas.
Por ser algo relativamente novo, muitos estudantes tiveram dificuldades não só na
submissão dos trabalhos na plataforma Google Classroom, como também houve
dificuldades na participação das aulas virtuais via whatsapp, por conta disso houve até
certo ponto, fraca adesão às aulas online, o que melhorou depois do início das aulas
presenciais.
3. Conclusão