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Introdução
O presente trabalho surge da fusão de duas pesquisas diferentes mas qeu englobava o
mesmo tema "o Bilinguismo". Tendo sido discutido discutidos os conteúdos entre os
elementos dos grupos, então fundem-se os dois trablhos seguindo os seguintes criterios:
a) Codificação dos trabalhos usando as letras A e B;
Quanto aos objectivos o trabalho A descreve como seu objectivo principal, compreender
os motivos que levam a uma aposta em modelos de ensino bilingue e as implicações
pedagógicas desta nova abordagem, ao passo que o trabalho B tem como objectivo
principal: compreender o bilinguismo em todas as formas ou seja em todos os casos
possíveis de bilinguismo. E de forma específica, os dois trabalhos tinha como
objectivos: identificar os tipos de bilinguismo e as dimensões da bilingualidade,
descrever os tipos de bilinguismo e as suas dimensões e explicar as condições
sociopsicológicas de um bilingue (trabalho B), e o trabalho A tinha como seu objectivo
específico identificar as causas do bilinguismo.
Quanto as metodologias descritas nos trabalhos, vimos que os dois trabalhos gozam da
metodologia bibliográfica, que segundo SEVERINO (2007:122), é aquela que se realiza
a partir de registos disponíveis, decorrentes de pesquisas anteriores impressos em
documentos como livros, artigos, teses, jornais entre outros.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Conceito de Bilinguismo
MACKEY (1972), "trata-se do uso alternado de duas línguas pelo mesmo indivíduo".
Afirma ainda que, uma pessoa é considerada bilingue quando ela se sente confortável e
segura para usar as duas línguas, em diferentes contextos e ambientes. Isso inclui o uso
de ambos os idiomas em contextos académicos, profissionais e sociais, podendo ser
formais ou informais. A criança bilingue possui duas primeiras línguas e é igualmente
proficiente em ambas.
Falante bilíngue precoce: adquire a segunda língua durante a infância, sendo que a
situação de aquisição pode ser de:
Bilinguismo Simultâneo: a aquisição das duas línguas se dá ao mesmo tempo;
Bilinguismo Sequencial: a aquisição da segunda língua se inicia após a aquisição
da primeira estar completa.
Falante bilíngue tardio: adquire a segunda língua durante a adolescência ou idade
adulta.
Enquanto isso o trabalho B apresenta outros tipos de bilinguismo que segundo
BEARDMORE (1982:09) destacam-se:
Com base neste quadro podemos concluir que existem três dimensões de bilingualidade,
sendo, a que ocorre na infância, na adolescência e na fase adulta.
Quando procuramos ver o que o trabalho A apresenta fomos concluir que, os estágios
do bilinguismo podem envolver: quatro habilidades básicas que dependendo de cada
contexto de vida o bilinguismo pode ser avaliado nas seguintes dimensões:
Nível de compreensão: habilidade para ouvir e entender uma língua;
Fluência na fala: habilidade para produzir linguagem oral;
Capacidade de leitura: habilidade para ler e compreender textos escritos;
Capacidade de escrita: habilidade para produzir textos escritos.
Quando formos a avaliar os bilingues teremos que tomar em conta os seguintes itens:
quando e o grau de proficiência do falante das duas línguas, devemos mais tarde
compreendermos que cada falante, dependendo do seu contexto irá se comunicar
diferente dos outros bilingues, dai que a Sociolinguistica precisará respeitar os contextos
comunicacionais de cada bilingue, tendo em conta a idade, sexo, etc.
Antes de debruçarmos sobre este ponto, queremos deixar claro que este aspecto só foi
abordado pelo grupo A como vantagens do bilinguismo em crianças, mas depois da
análise feita foi possível perceber que deste ponto pode-se aqui responder a uestão eu se
levanta em 2.4, constituindo deste jeito uma vantagem bastante contributiva para o tema
ora em debate.
Sobre este ponto, vários autores afirma que, crianças que muito cedo são expostas a
duas línguas crescem como se tivessem dois seres monolingues alojados em
seu cérebro. É como pertencer a dois mundos ao mesmo tempo. É como experimentar
duas culturas, visto que a língua é uma das melhores formas de exprimir os nossos
pensamentos, e segundo alguns antropólogos e sociólogos, a cultura vive na mente da
comunidade e transmitida através de falas e gestos. Neste caso, quando duas línguas são
bem equilibradas, as crianças bilíngues têm a vantagem de pensar em crianças
monolingues e procurar manter uma boa comunicação, o que significa que o
bilinguismo tem efeitos positivos sobre a inteligência e outros aspectos da vida da
criança. A aprendizagem de duas línguas ao mesmo tempo não representa qualquer tipo
de contaminação linguística ou atraso na aprendizagem.
Alguns especialistas argumentam que as crianças expostas a várias línguas são mais
criativas e desenvolvem melhores habilidades de resolução de problemas, pois carregam
consigo dois mundos e realidades diferentes, o quer dizer, este pode jogar dois mundos
em seu benefício.
Muitos falantes do bilingue aduirem esta habilidade por meio de necessidade de poder
conseguir vencer barreiras linguisticas que lhes são postas numa sitiação comunicativa
específica. A influência de uso de cada uma das duas línguas na vida do falante bilíngue
tem muita relação com a função que desempenham no convívio social. A língua pode
ter sido adquirida ou somente ser usada em diferentes situações: ambiente familiar, com
a comunidade de convívio social ou de trabalho, na escola, nas mídia (televisão, rádio,
jornais impressos, internet), ou pode ser usada somente para a troca de correspondências
oficiais (cartas).
Outro aspecto que mereceu a nossa atenção foi a de que ao falarmos uma segunda
língua, mesmo que apenas durante os primeiros anos de vida da criança, irá ajudar a
programar os circuitos cerebrais para facilitar o aprendizado de novas línguas no futuro.
Ser bilingue é ser-se processo na mudança, não é ter duas línguas, em dois mundos,
navegar noutros espaços; é ter vistas mais rasgadas, outras perspectivas do mundo, é
participação mais livre, conhecimentos dinâmicos; é viver amando, aceitando outro
como ele é, aberto para comunicar, dar e receber… comunicar-se como forma de vida; é
uma nova mundivisão onde não há modelos fixos em que instituições e valores passa a
ser referenciados e portanto realizados para mais se poder ser; é viver em mais que uma
existência. Numa palavra, o bilingue tem uma personalidade multi-dialogal cuja forma
de ver e sentir é multi-referencial, referencial, processual-dinâmica, já não é tão estática
e subordinada como a do monolingue mais local. Mais que uma forma de ver e sentir.
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%C3%BCismo#Aspectos_que_incluyen_los_estudios_del_biling.C3.BCismo
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