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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADE

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

1o. ANO

1o Grupo

Felismina Albino
Gilda Oliveira
Isaquiel Luís Nascimento
Marla Virgílio
Santos Jacinto Correia Chiposse

Ortografia e acentuação

Quelimane

2021
2

Felismina Albino
Gilda Oliveira
Isaquiel Luís Nascimento
Marla Virgílio
Santos Jacinto Correia Chiposse

Ortografia e acentuação

Quelimane

2021
3

Índice
Introdução..............................................................................................................................................5
1. Objetivos............................................................................................................................................5
1.2 Gerais...............................................................................................................................................5
1.2.2 Específicos.....................................................................................................................................5
1.3 Metodologia.....................................................................................................................................5
Ortografia...............................................................................................................................................6
Regras gerais de ortografia.....................................................................................................................6
Uso do Ç.................................................................................................................................................6
Uso do E.................................................................................................................................................6
Uso do I..................................................................................................................................................7
Uso do G.................................................................................................................................................7
Uso do J..................................................................................................................................................7
Uso do S.................................................................................................................................................7
Uso do SS................................................................................................................................................8
Uso do X.................................................................................................................................................8
Uso do Z.................................................................................................................................................8
As dificuldades da ortografia do português............................................................................................9
A importância da ortografia...................................................................................................................9
Resolvendo dúvidas de ortografia..........................................................................................................9
Regras de Acentuação Gráfica................................................................................................................9
Oxítonas...............................................................................................................................................10
Paroxítonas...........................................................................................................................................10
Proparoxítonas.....................................................................................................................................10
Regras básicas......................................................................................................................................10
Regras especiais de acentuação gráfica...............................................................................................10
Hiatos...................................................................................................................................................11
Ditongos...............................................................................................................................................11
Acentos diferenciais.............................................................................................................................11
Emprego dos Sinais de Pontuação........................................................................................................12
O ponto (.)............................................................................................................................................12
Ponto de interrogação (?).....................................................................................................................12
Ponto de exclamação (!).......................................................................................................................12
Virgula (,)..............................................................................................................................................12
4

Ponto e virgula (;).................................................................................................................................13


Dois-pontos (:)......................................................................................................................................13
Reticencias (…).....................................................................................................................................13
Travessão (–)........................................................................................................................................13
Uso do Hífen – Novo Acordo Ortográfico.............................................................................................13
Casos em que NÃO se deve utilizar hífen:............................................................................................14
Uso dos porquês...................................................................................................................................15
1. Por que:............................................................................................................................................15
2. Por quê:............................................................................................................................................16
3. Porque:.............................................................................................................................................16
4. Porquê:.............................................................................................................................................16
Uso da Crase.........................................................................................................................................16
a) Nunca haverá crase......................................................................................................................17
b) Sempre haverá crase....................................................................................................................17
c) A crase é facultativa.....................................................................................................................18
Uso da Vírgula......................................................................................................................................18
1. Vírgula no interior de oração ou de frase nominal...........................................................................18
2. Vírgula entre as orações de um período composto..........................................................................19
Mas, Mais e Más – Uso Correto............................................................................................................19
“Exemplo Textual”................................................................................................................................19
MAS: conjunção adversativa................................................................................................................20
MAIS: advérbio de intensidade............................................................................................................20
MÁS: adjetivo.......................................................................................................................................21
Conclusão.............................................................................................................................................22
Referências Bibliográficas.....................................................................................................................23
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Introdução
O presente trabalho iremos abordar a cerca da ortografia e acentuação. Sintetizando que a
ortografia vem (do grego orthós, correto, + graphê, escrita) é um conjunto de regras que
instrui como escrever as palavras, empregar os sinais gráficos e pontuar corretamente um
texto. E a quanto a acentuação; primeiramente, é preciso saber que as palavras se classificam
de acordo com a posição da sílaba tônica: Oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas,
monossílabos.

1. Objetivos

1.2 Gerais
 Compreender a cerca Ortografia e acentuação

1.2.2 Específicos
 Descrever a cerca da ortografia
 Identificar os tipos de Acentuação
 Reconhecer as principais mudanças ortográficas.

1.3 Metodologia
Metodologicamente, a compilação do trabalho recorreu-se a consulta da biblioteca. Método
mais exaustivo que consiste na análise de várias obras e seu cruzamento de fontes para
concretização do tema em estudo, afim de ter uma apresentação científica do selecionado.
Quanto a estrutura do trabalho obedece as seguintes normas: Introdução, desenvolvimento,
conclusão e por fim a bibliografia.
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Ortografia
Ortografia vem (do grego orthós, correto, + graphê, escrita) é um conjunto de regras que
instrui como escrever as palavras, empregar os sinais gráficos e pontuar corretamente um
texto.
A ortografia é um produto cultural e uma convenção social, ou seja, é elaborada por pessoas
especializadas na área, atendendo às necessidades da sociedade ou comunidade linguística em
que é praticada.
Na língua portuguesa, a ortografia, como a concebemos hoje, provém de uma série de acordos
ortográficos realizados entre os países lusófonos (aqueles em que se fala o português). Mais
do que diferenciar se uma palavra é escrita com CH ou X, esses acordos sempre buscaram,
muitas vezes sem sucesso, a unificação da língua portuguesa nos países de língua oficial
lusitana.
A eficácia da comunicação escrita muito se deve à ortografia. A padronização da grafia dos
sons é o que permite, por exemplo, que, ao ler este texto, você seja capaz de compreendê-lo e
interpretá-lo.
Entender o funcionamento da língua é imprescindível para qualquer bom leitor ser capaz de
aprimorar suas competências interpretativas. Ao destacarmos a ortografia como um dos
elementos responsáveis para a clareza de um texto e da comunicação, é necessário ter em
vista que a padronização do sistema linguístico acontece de maneira seletiva, e que, mesmo
nas questões de uso da língua, contexto social e individualidades deverão, sempre, ser fatores
levados em consideração.

Regras gerais de ortografia


A escrita da língua portuguesa é normatizada por uma série de regras ortográficas gerais.
Graças a essas regras, a língua escrita consegue reproduzir uma parte significativa da
expressão oral.

Uso do Ç
REGRA EXEMPLOS
Em substantivos terminados em tenção atenção (ater), contenção (conter),
(referentes a verbos derivados de -TER) manutenção (manter), retenção (reter)
Em substantivos derivados de vocábulos ação (ativo), relação (relativo), aflição
terminados em-TIVO (aflitivo)
Em substantivos derivados de vocábulos redação (redator), atuação (ator), infração
terminados em -TOR (infrator)
Em substantivos derivados de vocábulos exceção (exceto), intenção (intento), relação
terminados em -TO (relato), eleição (eleito)
Em substantivos derivados de verbos dos educação (educar), traição (trair), plantação
quais se retira a desinência -R (plantar)
No presente do subjuntivo e no imperativo aconteça (acontecer), amanheça
de verbos terminados em -ECER (amanhecer), restabeleçam (restabelecer)
Em palavras de origem árabe e indígena açude, muçulmano, muriçoca, paçoca

Uso do E
REGRA EXEMPLOS
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Em verbos terminados em -OAR e -UAR magoe (magoar), perdoe (perdoar), flutue


(flutuar), atue (atuar)

Uso do I
REGRA EXEMPLOS
Em verbos terminados em -AIR, -OER e - sai (sair), trai (trair), dói (doer), corrói
UIR (corroer), possui (possuir), diminui
(diminuir)

Uso do G
REGRA EXEMPLOS
Em substantivos terminados em -AGEM, - garagem, linguagem, origem, vertigem,
IGEM, -UGEM ferrugem
Exceções: pajem, lambujem

Em palavras terminadas em -ÁGIO, - contágio, colégio, prodígio, relógio,


ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO subterfúgio

Uso do J
REGRA EXEMPLOS
Em palavras de origem tupi, africana e árabe jiboia, jerimum, pajé (tupi); acarajé, jiló
(africana); alforje, alfanje (árabe)
Em palavras derivadas de outras terminadas laranjal, laranjada (de laranja); cerejeira (de
em -JA cereja)
Na conjugação dos verbos terminados em - Arranjei tempo para você. (verbo arranjar)
JAR ou -JEAR Para que eles viajem, precisam, primeiro, de
férias, (verbo viajar)
Pássaros gorjeiam, (verbo gorjear)

Em palavras cognatas ou derivadas de outras nojo – nojento, nojeira, enojado


que já contêm J sujeito – sujeitar(-se), sujeição, subjetivo

Uso do S
REGRA EXEMPLOS

Nos sufixos- ÊS, -ESA, indicando calabresa, português, marquês, baronesa


nacionalidade, origem ou título
Nos sufixos -ENSE, -OSO, -OSA (que catarinense, circense, palmeirense, amoroso,
formam adjetivos) horroroso, tedioso, deliciosa, gasosa,
cuidadosa

No sufixo -ISA (indicador de nomes Luísa, poetisa, sacerdotisa


próprios e de ocupação feminina)
Após ditongo, quando houver som de /Z/ lousa, ausente, coisa, náusea
Em palavras derivadas de verbos terminados compreensão, compreensivo
em -NDER ou -NDIR (compreender); suspenso, suspensivo
(suspender); expansão (expandir); confusão
(confundir)
Em palavras derivadas de verbos terminados inversão (inverter); diversão (divertir)
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em -ERTER ou -ERTIR
Na conjugação dos verbos pôr (e seus pus, compôs, repusermos, supusemos,
derivados) e querer quiserem, quisessem, quis
Em palavras derivadas de outras que já analisar (análise); pesquisa (pesquisar);
apresentam S alisar (liso)

Uso do SS
REGRA EXEMPLOS

palavras derivadas de verbos terminados em Em excesso, excessivo (exceder);


-CEDER intercessão (interceder); acesso (aceder)

Em palavras derivadas de verbos terminados impressão (imprimir); depressão,


em -PRIMIR depressivo (deprimir)
Em palavras derivadas de verbos terminados agressão, agressiva, agressor (agredir);
em -GREDIR progresso, progressista (progredir)
Em palavras derivadas de verbos terminados
em -METER promessa (prometer); compromisso,
compromissada (comprometer)

Em sufixos formadores do superlativo lindíssima, amicíssimo, altíssimo


sintético de alguns adjetivos
Nas desinências do pretérito imperfeito do estudasse, anotassem, lesse, vendêssemos,
subjuntivo de todos os verbos aplaudisse, repartissem

Uso do X
REGRA EXEMPLOS
Em palavras iniciadas por EN-, a não ser enxaqueca, enxame, enxerido, enxerto,
que derivem de vocábulos iniciados por enxugar, enxurrada
CH- (encher – cheio)
Em palavras iniciadas por ME mexer, mexerica, méxico
Exceção: mecha (substantivo)

Após ditongos abaixar, ameixa, paixão, frouxo


Exceções: recauchutar (e derivados); guache

Em palavras de origem indígena e africana e xavante, xará, abacaxi (indígena); xingar,


em palavras aportuguesadas do inglês caxumba (africana); xerife, xerox (inglesa)

Uso do Z
REGRA EXEMPLOS
Nos sufixos -EZ, -EZA (formadores de surdez (surdo); invalidez (inválido); limpeza
substantivos abstratos a partir de adjetivos) (limpo); nobreza (nobre)
Nos sufixos -IZAR (formador de verbos) e - civilizar, civilização; autorizar,
IZAÇÃO (formador de substantivo) autorização; utilizar, utilização
Em palavras derivadas de outras que já razoável, razoabilidade, arrazoar (razão);
apresentam Z azulejar, azulejado, azulejador (azulejo)
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As dificuldades da ortografia do português


A ortografia portuguesa causa um desequilíbrio cognitivo que relativiza a ideia de
equivalência entre sons e letras. Em alguns casos, um mesmo som é representado por letras
diferentes: o som /z/, por exemplo, pode ser representado por três letras diferentes, como em
vaso, exame e azul.
O contrário também acontece, ou seja, uma só letra representa mais de um som, como a letra
X, em máximo (som de /s/), abacaxi (som de /ch/) e êxito (som de /z/).
Há ainda o caso de uma só letra representando dois sons (o X de táxi representa os sons /ks/) e
duas letras para um só som (rr, ch, Iti, nh, qu, gu, ss, xc, sc, sç). Há até uma letra, o H, que não
corresponde a nenhum som (homem).

A importância da ortografia
Em função dos problemas que envolvem a ortografia como convenção, mecanismo linguístico
e fator discriminatório, muitos pesquisadores propõem uma convenção ortográfica
essencialmente fonética, em que cada letra corresponda a um único som e vice-versa. O
objetivo pretendido é fazer com que a ortografia seja um facilitador da comunicação. Todavia,
outro empecilho, de mais difícil equação, surge: na hipótese de se estabelecer um projeto
assim, as pronúncias das várias comunidades linguísticas fariam com que houvesse registros
escritos diferentes, prejudicando a compreensão e afetando a comunicação.
Sob esse prisma, verifica-se que a ortografia é essencial para a manutenção da língua: é ela
que preserva sua unidade, já que é imune à variedade geográfica que permeia a oralidade. Um
texto escrito pode ser entendido por qualquer falante de uma mesma língua,
independentemente da comunidade linguística em que é falada. Esse é, aliás, o grande
argumento dos defensores da proposta de unificação da ortografia dos países lusófonos.

Resolvendo dúvidas de ortografia


Quando uma dúvida quanto à ortografia de uma palavra aparece, a solução mais apropriada é
consultar um bom dicionário ou gramática.
Porém há ocasiões em que isso não é possível. Nesses casos, pode-se recorrer a alguns
recursos, entre eles:
 substituir a palavra por um sinônimo que não cause dúvida quanto à grafia;
 reformular a frase para evitar o emprego daquela determinada palavra;
 procurar palavras de mesmo radical (quando possível). Por exemplo: aconselhar ou
aconselhar! Pensa-se em conselho; portanto, a grafia só pode ser aconselhar;
 escrever a palavra nas versões possíveis a fim de contrastá-las. Por exemplo:

– análise. Por meio da diferença, busca-se na memória a lembrança de como a palavra estava
escrita quando vista anteriormente.

Regras de Acentuação Gráfica


Quem diz que a língua portuguesa tem muito acento está mal informado. Comece a reparar
nos textos e você vai perceber que a maioria das palavras não recebe acento gráfico. As regras
de acentuação foram elaboradas de maneira a evitarmos a acentuação das palavras mais
comuns na língua.
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Não se pode confundir acentuação gráfica com acentuação tônica. Toda e qualquer palavra
tem acento tônico, isto é, uma sílaba que é pronunciada com mais força do que as outras, mas
não é em todas as palavras que tal sílaba recebe acento gráfico. Isso vai depender das regras.
Então, vamos a elas.
Primeiramente, é preciso saber que as palavras se classificam de acordo com a posição da
sílaba tônica:
Oxítonas – são as palavras cuja sílaba tônica é a última.
Paroxítonas – são aquelas em que a sílaba tônica é a penúltima.
Proparoxítonas – quando a sílaba tônica é antepenúltima.
Há, ainda, os monossílabos (palavras de apenas uma sílaba), que podem ser átonos ou
tônicos. Compare as frases:
a) Ele nos viu;
b) Nós voltaremos.
Na primeira, nota-se que “nos” é pronunciado de maneira átona, por isso a tendência é que o
“o” seja lido como um “u”; já na segunda frase, temos um monossílabo tônico “nós”

Regras básicas
a) Proparoxítonas: como são as mais raras, todas levarão acento. É o caso de lâmpada,
música, sábado, exército, gramática.
b) Oxítonas: são acentuadas as que terminam em:
 a(s): sofá, marajás;
 e(s): você, jacarés;
 o(s): cipó, avôs;
 em (ens): também, parabéns.

c) Paroxítonas: são acentuadas todas as palavras que terminam em:


 i, is, us: táxi, lápis, bônus
 ã, ão, um: órfã, sótão, álbum
 r, x, l, n, ps: éter, tórax, fácil, pólen, bíceps
 ditongo: colégio, água, série

d) E quanto aos monossílabos tônicos, são acentuados os terminados em:


 a(s): lá, pás
 e(s): fé, rés
 o(s): dó, sós

Regras especiais de acentuação gráfica


Até aqui você conheceu as regras para acentuar a maioria das palavras existentes. Só com
elas, é possível usar corretamente os acentos de quase todos os vocábulos. Agora, vamos ver
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alguns casos específicos: são regrinhas especiais que tomam por base determinados aspectos
sonoros das palavras, e não a posição da sílaba tônica.
Nas regras sobre as oxítonas vimos que são acentuadas aquelas terminadas em “a”, “e”, “o”,
“em”. Então, como podemos explicar a palavra “açaí” ou “baú” ou ainda “Tambaú”? Seriam
exceções? Nada disso. Veja que “xixi” e “urubu” não levam acento, seguindo exatamente as
regras. Então, qual é a diferença entre “urubu” e “baú”? Não são oxítonas terminadas em “u”?
São, mas essa segunda é especial. Observe as regras a seguir:

Hiatos
Acentuam-se o I e o U, quando são a segunda vogal tônica de hiato, ou seja, quando essas
letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba. Veja: sa-í-da, e-go-ís-mo, sa-ú-de,
ba-ú, ba-la-ús-tre.
Observações:
 Se junto ao I e U vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento:
Ra-ul, ru-im, ju-iz, sa-ir.
 Se o I for seguido de nh, não haverá acento. É o caso de rainha, moinho,
campainha.

Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

Ditongos
a) Acentuam-se os ditongos abertos, orais e tônicos das palavras oxítonas terminadas em éis,
éu, éus, ói, óis: papéis.
b) Com relação aos verbos terminados em guar, quar e quir, em algumas formas verbais, eles
admitem duas pronúncias:
 Se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas:
enxáguo, delínque.
 Se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas: en-
xaguo, delínque.

c) O trema deve ser usado apenas em palavras estrangeiras: Muller

Acentos diferenciais
Como o nome diz, o acento diferencial serve para marcar a diferença entre palavras que são
escritas da mesma forma (homógrafas).
a) Primeiramente, vamos nos lembrar do acento que diferencia os verbos ter e vir (e seus
derivados) no presente do indicativo, caso estejam na terceira pessoa:
 ele tem – eles têm

 ele vem – eles vêm

 ele mantém – eles mantêm

 ele intervém – eles intervêm


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 ele detém – eles detêm

 ele provém – eles provêm

b) Há um caso de acento diferencial de timbre (aberto/ fechado): pode (verbo no presente) –
pôde (verbo no pretérito)
c) Usa-se o acento circunflexo no verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por, que não é
acentuada.

Emprego dos Sinais de Pontuação


A pontuação é um conjunto de sinais gráficos que ajudam no entendimento da leitura. Quando
falamos, podemos usar gestos, entonação de voz, pausa, expressões faciais. Quando
escrevemos, contudo, precisamos de outros recursos.
Assim, os sinais de pontuação existem para representar, na linguagem escrita, uma entonação
próxima à da linguagem oral.
Sinais de pontuação e as suas funções.

O ponto (.)
Usamos o ponto no final de uma frase declarativa.
Exemplos:
 Ali havia uma grande casa.
O homem não vendia a casa.

Ponto de interrogação (?)


Usamos no final de uma frase interrogativa, com pergunta.
Exemplos:
 Quem está tentando comprar a casa?
Ele nunca quis vendê-la?
Eles se arrependeram?

Ponto de exclamação (!)


Usamos no final de uma frase exclamativa para demonstrar admiração, surpresa, desejo,
ordem.
Exemplos:
 Puxa, que sombra!
Cuide da natureza, rapaz!

Virgula (,)
Usamos a virgula para indicar pausa, separar elementos de uma enumeração, datas, um
chamamento, uma explicação, entre outras funções.
Exemplos:
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 No quintal havia mangueira, laranjeira e papaeira.


As crianças, amigas de tio Tomé, vinham sempre brincar em seu quintal.

Ponto e virgula (;)


Usamos para indicar uma pausa maior que a da vírgula nos seguintes casos:
 oposição de sentidos numa frase;

Exemplo: Uns choravam; outros riam.


 separação de itens como leis, decretos, portarias.

Exemplo: Art. 20 – O PNF tem os seguintes objetivos:


I – estimular o uso sustentável de florestas nativas e plantadas;
II – fomentar as atividades de reflorestamento, notadamente em pequenas.

Dois-pontos (:)
Usamos antes de citações, explicações, exemplos, enumerações.
Exemplos:
 As arvores eram: mangueira, laranjeira e papaeira.
É sempre assim: o homem acaba destruindo tudo.
João disse: – Precisamos cuidar da natureza.

Reticencias (…)
Usamos para indicar a suspensão de um pensamento ou a(s) parte(s) retirada(s) de um texto,
ou para subentender alguma ideia, fato ou citação.
Exemplos
Houve um grande incêndio… não sobrou nada. As pessoas sempre se arrependem…
Desmatamento… que ideia infeliz!

Travessão (–)
Usamos para indicar as falas nos diálogos e para destacar expressões ou frases.
Exemplos:
 Os construtores propuseram:
– Se o senhor aceitar, pagaremos bem.
 Ele respondeu:
– Eu não venderei!
Ele decidiu que a casa – que era seu paraíso – não seria vendida.

Uso do Hífen – Novo Acordo Ortográfico


Embora gerem incertezas, as regras de uso do hífen servem para aquelas palavras formadas
por prefixos ou elementos equivalentes. Por exemplo: anti, auto, micro, mini, sub, pré, pró,
pós etc.
Casos em que se deve usar hífen:
1. Quando o segundo termo iniciar por H.
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 Anti-higiênico, extra-humano, super-homem, micro-história.

2. Quando o prefixo terminar com a mesma consoante que se inicia o segundo termo.


 Inter-relação, super-realista, hiper-racionaliza, hiper-romântico.

3. Usa-se hífen após o prefixo sub se o próximo termo iniciar com R.


 Sub-regional, sub-raça, sub-raças, sub-região.

4. Caso o prefixo termine em vogal e o segundo termo comece com essa mesma vogal.
 Anti-inflamatório, anti-inflacionário, micro-ondas, micro-organismo, auto-
observação, contra-ataque.

5. Quando o segundo termo iniciar em M, N e vogal tendo como prefixos circum e pan.


 Pan-americano, circum-navegação.

6. Emprega-se hífen com os prefixos além, aquém, ex, pré, pró, pós, recém, sem,
soto e vice.
 Pré-história, recém-nascido, pós-operatório, vice-governador, ex-mulher, soto-
mestre, sem-teto.

7. Quando os sufixos tiverem origem tupi.


 Capim-açu.

8. Para formar a união de palavras que se combinam por ocasião.


 Ponte Rio-Niterói, Negociações China-EUA.

9. Algumas palavras continuam com sua acentuação própria, por isso a exigência do
hífen.
 Médico-cirurgião, sexta-feira, rosa-claro.

10. Em palavras relacionadas a espécies botânicas e zoológicas.


 Beija-flor, couve-flor, erva-doce, pimenta-do-reino.

11. Em nomes próprios de lugar iniciados por GRàe GRÃO.


 Grã-Bretanha.

12. Em elementos ligados por artigo.


 Baía de Todos-os-Santos.

Casos em que NÃO se deve utilizar hífen:


1. Quando o primeiro termo iniciar com DES- e IN- e o segundo termo perder o H do
início da palavra.
15

 Inumano, desumano.

2. Quando o prefixo terminar em vogal e o segundo termo iniciar com R ou S, dobra-se


as consoantes citadas.
 Autorregulamentação, cosseno, extrasseco, ultrarromântico, antissocial,
contrarreforma.

3. Quando o prefixo terminar em vogal e o segundo termo iniciar com


consoante diferente de R ou S.
 Autopreparação, microcomputador, autopeça, extraforte.

4. Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que o segundo termo se inicia:


 Autoescola, infraestrutura, extraescolar, autoajuda.

Atenção! O prefixo co une-se, geralmente, ao segundo termo, mesmo se este começar com o.
Exemplos: coordenador, cooperar.
5. Quando o prefixo terminar com consoante e o segundo termo iniciar
com vogal ou consoante diferente do primeiro termo.
 Hipermercado, superamigo, hiperativo, superinteressante.

6. Palavras que perderam a noção de composição não têm mais hífen.


 Mandachuva, paraquedas, pontapé.

7. as locuções substantivas, adjetivas, adverbiais, pronominais, condicionais ou


prepositivas perderam o hífen.
 Fim de semana, café com leite, cartão de visita.

NB: Expressões consagradas pelo uso continuam com hífen: água-de-colônia, água-de-coco,
mais-que-perfeito.

Uso dos porquês


O uso dos porquês é um dos assuntos da gramática que mais geram dúvidas em suas situações
de uso.
Na língua portuguesa para cada tipo de enunciado temos um termo adequado a ser utilizado (e
são quatro!), diferente de outros idiomas que possuem apenas uma forma para a interrogação
e uma para a justificativa.
Essas diferentes formas do porquê não existem ao acaso. Cada uma delas é empregada em
uma determinada situação.
Situações em que se usam os porquês:

1. Por que:
É usado para fazer perguntas diretas ou indiretas. Pode ser substituído por: “por qual razão”
ou “por qual motivo”.
16

Em frases interrogativas, sejam elas diretas ou indiretas.


Exemplos:
 Eu quero saber por que os militares estiveram aqui.
 Por que os militares estiveram aqui?
 Quando subentender razão. Vou lhe dizer por que (razão) não gosto de futebol.

Quando puder ser substituído por pelo qual e outros termos similares.


 A situação por que (pela qual) passou a vítima foi constrangedora.

2. Por quê:
Usado no final de frases interrogativas ou não. Também equivale a “por qual razão” ou “por
qual motivo”, mas o “que” aparece acentuado, pois se encontra no final da frase, ou antes de
uma pausa, passando a ser tônico.
Exemplos:
 As crianças estão tendo pesadelos, por quê?
 Moçambique é rico em biodiversidade. Por quê?
 Não sei quando comecei a ser consumista e nem por quê.

3. Porque:
É usado para indicar explicação ou causa, por isso, de modo geral, aparece em respostas.
Equivale a “pois”, “já que” e “a fim de”.
Exemplos:
 Não vou à festa, porque estou cansada. =Não vou à festa, pois estou cansada =
Não vou à festa, já que estou cansada.
 Vocês foram mal porque não estudaram.
 Ela faz letras, porque gosta de literatura e gramática.
 Não saí de casa, porque choveu.

4. Porquê:
Essa palavra tem função de substantivo e significa “motivo” e “razão”. É importante dizer que
vem sempre acompanhada de artigo e também pode vir precedida por pronomes.
Exemplos:
 Preciso descobrir o porquê de tantas dúvidas.

Repare que o artigo o é responsável pela substantivação do “porquê”


 Eu só queria entender os porquês do rompimento matrimonial.

Uso da Crase
A fusão de duas vogais idênticas recebe o nome de crase. Em nosso idioma, a junção do
artigo a com a preposição a, resulta no a craseado (à), marcado pelo acento grave.
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A junção da preposição a com o pronome demonstrativo feminino a, as, como também


o a de aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a qual e as quais, por vez, também recebem
a fusão de sons possibilitada pela crase.
Como e quando usar a crase.
a) Nunca haverá crase:

1) Antes de palavra masculina (substantivos masculinos):


 Pintura a óleo.
Entrega a domicílio.
2) Antes de verbo:
 Estava a dançar na pista.
Passara a dedicar-se mais aos estudos.
3) Antes do artigo indefinido uma:
 Já assistiu a uma peça teatral?
Pergunte a uma professora.
4) Antes de palavra no plural:
 Não vou a cerimônias públicas.
Não vou a lojas em minha cidade.
5) Antes de pronome pessoal, incluindo o de tratamento:
 Este livro é dedicado a você.
Quero demonstrar meu respeito a Vossa Senhoria.
Antes de numeral cardinal (exceto para horas):
 A cidade fica a dois metros do centro.
7) Antes de pronome demonstrativo, indefinido, relativo ou interrogativo:
 Ofereci minha atenção a esta moça, mas ela não quis.
Ela é a única a quem devo explicações.
Não direi nada a ti.
8) Antes de nome de lugar que não necessite de artigo:
 Voltarei a Beira em dezembro.
9) Entre palavras repetidas:
Estive cara a cara com ele.
Meu dia a dia é bem diferente do seu.
b) Sempre haverá crase, acento no a (e as):

10) Antes de palavras femininas que exijam o artigo a:


 Vou à escola.
Prefiro minha casa à (casa) de Rita.
11) Antes de palavra masculina que se subentenda a presença de uma palavra feminina:
 Irei amanhã à Rádio Interativa. (Irei amanhã à estação da Rádio Interativa)
12) Antes de numeral que indique horas (a palavra horas está implícita):
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 Irei às sete horas amanhã.
Estarei no evento às vinte e uma da noite.
13) Em locuções adverbiais, conjuntivas ou prepositivas formadas por palavras femininas:
 Adverbiais: às pressas, à tarde, à noite, à toa, às escondidas, à força, às cegas.
Conjuntivas: à proporção que, à medida que. (Exceção: a prestação.)
Prepositivas: à falta de, à espera de, à vista de, à beira de.
14) Antes de palavras que permitam a troca do a por: para a(s), na(s), pela(s) e com a(s).
 Dei uma flor à menina. (Dei uma flor para a menina).
c) A crase é facultativa:

15) Antes de nome próprio de pessoa (feminino, é óbvio):


 Entregarei o livro a Carmem amanhã (ou à Carmem).
Escrevi a Martha Medeiros, autora do meu livro preferido (ou à Martha Medeiros).
16) Antes de pronome possessivo feminino singular:
 Diga a sua mãe que ligarei mais tarde (à sua mãe).
Oferecemos gratidão a nossa professora (ou à nossa professora).

Uso da Vírgula
Marcadora de pausa de curta duração, a vírgula é empregada não somente dentro de uma
oração, mas também entre orações de um período composto.

1. Vírgula no interior de oração ou de frase nominal


O uso da vírgula é desnecessário nas orações cujos termos estejam dispostos em ordem direta
(sujeito, verbo e complemento verbal), sem que haja intercalações. Portanto, não se usa
vírgula para separar o sujeito do verbo, o verbo dos objetos e adjuntos adverbiais, os nomes
de seus adjuntos e complementos, sem que haja deslocamento ou intercalação de termos:
Emprega-se a vírgula para:
 separar termos coordenados assindeticamente:
“Achava os homens declamadores, grosseiros, cansativos, pesados, frívolos, chulos,
triviais.” (Machado de Assis)
 separar termos coordenados por conjunção que se repete mais de uma vez:
“Vai o fero Itajubá perseguir-vos Por água ou terra, ou campos, ou florestas.” (Gonçalves
Dias)
 separar o vocativo:
Ande logo, menino, arrume seu material.
 separar o adjunto adverbial deslocado ou intercalado:
Durante a tarde, o menino saiu.
 separar expressões explicativas ou corretivas:
Ela, de fato, jamais gostou dele.
 separar termos repetidos:
Estávamos muito, muito cansados.
 separar local e data:
Rio de Janeiro, 14 de outubro de 1991.
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 indicar supressão de termo por elipse ou zeugma:


Dentro da sala, um burburinho estranho. (elipse de havia)
Trazíamos as frutas e ele, os pães. (zeugma de trazia)
 separar conjunções coordenativas adversativas e conclusivas intercaladas:
Ela, todavia, jamais chegaria a conhecê-lo.
 separar objetos pleonásticos antepostos ao verbo:
Aos que colaborarem conosco, saberemos agradecer-lhes com generosidade na vitória.

2. Vírgula entre as orações de um período composto


Há outros usos da vírgula. Ela também é usada para:
 separar orações coordenadas assindéticas ou sindéticas (exceto as conectadas por
e):
Sempre se dedicara com afinco ao projeto, mas não lhe reconheceram o mérito.
 separar orações introduzidas por e constituinte de polissíndeto:
“Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!” (Olavo Bilac)
 separar oração introduzida por e, com sujeito diferente daquele da oração anterior:
Tentávamos de tudo para salvá-los, e eles se mantinham arredios.
 separar oração introduzida por e, denotativa de adversidade ou consequência:
Procurou-a diversas vezes, e não a encontrou. (adversidade)
Procurou-a outras vezes, e acabou por encontrá-la. (consequência)
 separar oração subordinada adjetiva explicativa:
Foi embora meu amigo, a quem tanto devo.
 separar oração subordinada adverbial deslocada:
Se você tentasse um pouco mais, conseguiria atingi-lo.
 separar orações intercaladas:
Nós, retorquiu ele, é que devemos procurá-la, e já.
 separar oração apositiva:
Apenas um pensamento, que seu filho pudesse não chegar a tempo, ainda o
atormentava.

Mas, Mais e Más – Uso Correto


Neste artigo, vamos verificar como funciona, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa, o uso do, “mas”, do “mais” e do “más”.
Esses três vocábulos são muito semelhantes tanto na grafia (escrita) quanto no som
(pronúncia), por isso geram muitas dúvidas. Na linguagem informal oral, é muito comum o
desvio ao padrão, ou seja, os falantes normalmente deixam de utilizar a regra estipulada pela
norma.
Você sabe quando deve usar uma ou outra forma? Leia o texto a seguir e observe o uso do
“más”, “mas” e “mais”.

“Exemplo Textual”
Filho de professora de português sofre!
— Já disse que não! Não é não, fui clara?
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— Mais mãe, eu quero ir!


— Primeiro, aprenda a falar, depois eu deixo!
— Mais eu já sei falar desde um ano de idade.
— Não, você consegue se expressar, mas não usa a língua de acordo com a norma.
— Que mal pode ter numa festinha de adolescentes?
— Meu filho, você está se tornando cada vez mais impertinente.
Em um ato de rebeldia, o filho disse:
— As mães são muito más…
— Não, as mães só amam demais os filhos e querem protegê-los, vá estudar que você
ganha mais!
No texto, o uso de “mais”, “mas” e “más”. Porém, a mãe corrige o filho, pois ele usa “mais”
no lugar de, “mas”.
No texto, a mãe utiliza corretamente o advérbio “mais” para expressar intensidade: “os
adolescentes são as pessoas mais maldosas; vá estudar que você ganha mais”. Note que o
“mais” poderia ser substituído por menos: “menos maldosas”; “vá estudar que você ganha
menos”.

MAS: conjunção adversativa


“Mas” é classificado, segundo a morfologia, como uma conjunção adversativa, que exprime a
ideia de oposição, contrariedade.
Ela possui o mesmo valor de, “porém”, “entretanto”, “contudo”, “todavia”, dentre outras
palavras. Por isso, no texto, o filho utiliza indevidamente o “mais” no lugar de, “mas”, pois ao
tentar argumentar com a mãe, dando justificativas contrárias, deveria usar, “mas”.
Exemplos:
 Ela era bonita, mas solitária.
 Estava chovendo forte, mas ele foi nadar.
 As crianças detestam beterraba, mas comeram tudo.

NB: para saber quando usar a palavra, “mas” é substituí-la, na frase, por, “porém”. Se o
sentido for o mesmo, o uso do, “mas” estará correto.
Exemplos:
 Ela se sentia mal, mas foi trabalhar.
 Ela se sentia mal, porém foi trabalhar.
 Eu gosto de carne, mas optei pelo peixe.
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 Eu gosto de carne, porém optei pelo peixe.

MAIS: advérbio de intensidade


“Mais” é classificado morfologicamente como advérbio de intensidade e transmite ideia de
quantidade, sendo usado justamente para intensificar algo.
Exemplos:
 Ele foi quem mais estudou para a prova.
 O Canadá é um dos países mais desenvolvidos do mundo.

NB: para utilizar a palavra “mais” corretamente é substituí-la por seu antônimo “menos”.
Exemplos:
 As crianças são mais sensíveis que os adultos.
 As crianças são menos sensíveis que os adultos.
 Ele quer sempre mais do que tem.
 Ele quer sempre menos do que tem.

MÁS: adjetivo
“Más” é a forma feminina no plural do adjetivo mau. Tem como função qualificar um nome,
isto é, dar uma característica negativa. No texto, o garoto utiliza o adjetivo “más” para se
referir negativamente às mães: “Más são as mães que não deixam os filhos saírem”.
Exemplos:
 Aquelas senhoras são muito más.

 Ele só tem más ideias.

NB: para utilizar a palavra “más” corretamente é substituí-la pelo seu antônimo “boas”.
Exemplos:
 As atitudes deles eram extremamente más.
 As atitudes deles eram extremamente boas.
 As madrastas foram consideradas más.
 As madrastas foram consideradas boas.

Atenção: más é a forma plural do adjetivo “má”. Ela é muito má (boa). Elas são más (boas).

Conclusão
Chegando ao fim do trabalho pode-se concluir que na língua portuguesa, a ortografia, como a
concebemos hoje, provém de uma série de acordos ortográficos realizados entre os países
lusófonos (aqueles em que se fala o português). Mais do que diferenciar se uma palavra é
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escrita com CH ou X, esses acordos sempre buscaram, muitas vezes sem sucesso, a unificação
da língua portuguesa nos países de língua oficial lusitana.
E não se pode confundir acentuação gráfica com acentuação tônica. Toda e qualquer palavra
tem acento tônico. uma sílaba que é pronunciada com mais força do que as outras, mas não é
em todas as palavras que tal sílaba recebe acento gráfico. Isso vai depender das regras.

Referências Bibliográficas
LIMA, Rocha (2011), Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 49.ed. Rio de Janeiro:
José Olympio.
TEYSSIER, Paul (2007). História da Língua Portuguesa. 1ª Edição. Martins Editora. São
Paulo.
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