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Unidade 13 – Norma Padrão e variedade

1. Norma culta

É o conjunto de práticas linguísticas, pertencente ao grupo ou classe social de maior


prestigio numa língua. Em outras explicações, a norma culta é uma característica social,
que comporta pela função de identidade do emissor-receptor e das condições sociais de
produção discursiva. Ele, deu mais esforço na definição da norma, que é uma língua
padrão constituída por sistema de signos e regras combinatórias próprias de uma
comunidade linguística, ou língua comum de palavras usuais, unificados dos sinónimos
ideal que seria cada coisa fosse designada apenas por um vocabulário de um grupo
linguístico (o bom uso da língua).

Norma popular

A norma popular para camacho, considerou também como vernáculo – sendo uma
língua usada pelo povo, na fala assim como na escrita, caracterizada pela simplicidade
de vocábulos, raros nos termos eruditos, de frequência desvios da norma linguística, em
que o domínio fonético, morfológico e sintático vária de região para região, pais ou
determinado grupo social. Por exemplo, os registos de língua própria da população que
habita na aldeia mais afastadas dos centros urbanos, distingue-se da língua oral e escrita
da comunidade rural pelo léxico, pronuncia, sintaxe ate a semântica. Os falantes dos
centro urbanos é mais notória nas regras linguísticas que os da comunidade rural.

2. Parâmetro da noção de norma

A noção de norma se liga directamente a parâmetros sociais, incluindo-se ai a


autoridade de usuários tidos como sábios da língua. Por exemplo os gramáticos.

Unidade 14 – Relação entre a língua e sociedade

1. A relação entre língua e sociedade

Para Bagno (2003:29), distinguiu a língua da sociedade, como língua – um sistema


organizado de sons vocais de que nos servimos expressar ideias e comunicar entre
falantes do me mesmo código, e sociedade é um grupo falantes da língua aceite dentro
da sociedade.

A distinção existente entre língua da sociedade a língua como uma instituição social
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exterior ao individuo na convecção estabelecida numa coletividade e aceite por todos


falantes, distingue-se da região para outra, pelos fatores sociais que condicionam as
diferentes formas da realização da língua.

2. Segundo Silva (2004), as variantes estão divididas em 4 grupos/tipos que


são:

 Nomalizacao;
 Autonomia;
 Historicidade e;
 Vitalidade.
Unidade 15 – Comunidade linguística
1. Comunidade linguística

Na conceção de BLOOMFIELD (1933), provem da união de pessoas possibilitando a


utilização da língua, por outro lado, é o conjunto de falantes que usam uma mesma
língua sem necessariamente ser a língua materna de todos ou o mesmo dialeto para
comunicar entre si.

No caso da sociedade humana desenvolvem uma língua comum como meio de


comunicação natural e coesão cultural. Por exemplo, a comunidade lusofana, a língua
portuguesa partilham por 200 milhões, estes, espalhados por cinco continentes a
propósito de aumentar a cooperação e o intercâmbio cultural entre países falantes do
português, criado em 1996 à comunidade dos países da língua portuguesa (CPLP),
formada por Angola, Brasil, Moçambique, cabo verde, Guiné-Bissau, Macau, Portugal,
São-tomé e Príncipe e Timor Leste.

● Falante – é o conjunto que realiza atos individuais da fala para comunicar, ou de


condicional de conhecimentos linguísticos para se expressar e compreender.
● Surgimento do crioulo e pidgin (são-vicente, cabo-verde e São-tomé).

2. Surgimento do Crioulo e Pidgin

O surgimento do Crioulo e Pidgin São-vicente, cabo verde e São-tomé, como defende


Joshua Fishman, na cadeira de sociolinguística, explica como uma serie de problemas
na interação no seio de um grupo ou entre grupos linguísticos, cada um com a sua
linguagem em que uma delas sofre de normalidades linguísticas.

Ex: no caso de são-vicente, cabo-verde e São-tomé.


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O Crioulo e Pidgin, surgiram dos dois dialetos (inglês e chines), apos das interferências
das duas línguas, uma delas sofreu, formando uma nova língua considerada a L2 em uso
nas regiões acima destacadas.

3. Conceito de sabires e comparação das teorias de poligenese da monogénese

Sabires – surge de duas línguas da mesma comunidade linguística de menos elementos


falantes da língua unificada destes, os dominados de uso oral for grupo de culturas
desfavorecidas, inseguro de estrutura linguística sem autonomia ou de número grosso de
falantes em relação a outra língua.
Comparação das teorias de poligenese da monogénese

A teoria de poligenese depende que os sabires surgiram e desenvolveram a partir de


varias línguas, em respostas de diferentes contatos de línguas, e pode-se fixar quando
usado de forma gradual por falantes que venham transformar crioulo quando for a
primeira língua de um grupo de pessoas uso constante para estabilizar e expandir.

Quem divergem com as teorias de monogenes que defenderam que os vários sabires
provem de uma mesma língua, por motivo de união de português de uma origem
comum, apesar de vários contatos entre línguas.

Unidade 16 – Línguas Veiculares

1. Conceito de Línguas veiculares


Línguas veiculares – são de concordância entre diferentes línguas e falantes para uma só
língua.
2. Os factores que intervém no surgimento de línguas veicular.

Apesar de vários fatores, há-de destacar do humano e urbano, segundo o número de


falantes um dos fatores primordiais é de fator económico, comercial e administração
que registam como base do surgimento de uma língua.

3. Diferenças de fatores de expansão linguística de fatos geográfico.

Segundo NELIMO (1989), os fatores de expansão linguística, o seu grau de


veicularidade de uma língua é medida segundo o número de falantes, enquanto os
fatores geográficos não estão na expansão destas línguas, mas sim contribui não na
totalidade de expansão desta.
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4. Diferença de fatores humanos de fatores urbano.

Como afirma Bento (1999), a diferença nota-se ao fator humano, motivos, por existir
saídas massivas de pessoas do campo para cidade, provocando maior influência da
língua da cidade, e devido o número de estrada na cidade, cria consequências como
adquirir uma língua da cidade, sintetizando uma expressão acima entre campo-cidade.

Verifica-se maior divergência na unificação das suas para uma só. Por essa razão, o
fluxo regido na estrada massiva das do campo para cidade.

Unidade 17: Bilinguismo

1. Dificuldade de conceituar o bilinguismo

As causas da dicficuldade de conceituar o bilinguismo são multipas. Em primeiro lugar,


com o bilinguismo se diversifica em variáveis de tipo geográfico, histórico, linguístico,
sociológico, politico, psicológico e pedagógico. Em segundo lugar, quando falamos de
bilinguismo nos podemos referir a uma situação individual, isto é, à forma peculiar de
relação de um sujeito com e em duas línguas ou ao grupo social que se relaciuona
utilizando ou não línguas diferentes.

2. Conceito de Bilinguismo

De salientar que existem varias definicoes de bilinguismo. Sendo assim destaca-se as


seguintes:

O bilinguismo é o uso habitual de duas línguas em uma mesma região ou por uma
mesma pessoa.

Capacidade de um individuo de expressar-se em uma segunda língua respeitando os


conceitos e as estruturas próprias da mesma. (Titone, R. 1976).

Bilingue é aquela pessoa que é capaz de codificar e recodificar em qualquer grau, sinais
linguísticos provenientes de dois idiomas diferentes. (Blanco, A. 1981 p. 51).

3. Diferentes níveis de Bilinguismo

O bilinguismo encontra-se distinguido em dois níveis, que são: Bilinguismo individual e


social.
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Quando se fala de bilinguismo individual, nos referimos ao conhecimento e domínio


que uma pessoa tem de duas línguas; ao uso que um individuo faz das mesmas; aos
factores que intervém no processo de aquisição, e as variáveis entre individuo, medio e
língua. A passo que o bilinguismo social, rege-se pelas consequências sociolinguísticas
que teve a colonização europeia no continente asiático e africano, já que em bastantes
casos desapareceram, grupos com línguas e culturas próprias ao assimiladas pela
metrópole correspondente.

Unidade 18: Plurilinguismo e multilinguismo

1. Principais dificuldades em relação a língua na Guine Conacry.

Principais dificuldades são:

 Menorização de professores para ensinarem as línguas nas escolas;

 Falta de manuais escolares.

2. Resumo sobre o plurilinguismo e multilinguismo

Moçambique é um país plurilíngue e multilingue. Esta situação linguística decorre de


fatores históricos e sociais. No país coexistem várias línguas de origem bantu com a
Língua Portuguesa, além de línguas transplantadas por imigrantes que se instalaram no
país, diversidade linguística que faz de Moçambique uma sociedade plurilíngue e
multilingue, resultado de convivências com várias línguas de vários lugares. A situação
de plurilinguismo no país remete-nos para a relação língua, questão objeto de estudos da
Sociolinguística, ciência que se preocupa em explicar a variabilidade linguística e sua
relação com diversos fatores linguísticos e sociais, buscando também relacionar
variação e mudança linguística. As variações em língua portuguesa em Moçambique
incluem aspectos fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos,
pragmáticos e retóricos.

Unidade 19: Códigos Sociolinguísticos

1. Diferenças existentes entre código restrito e código elaborado

O código restrito não é o mesmo que variedade popular e o código elaborado não é o
mesmo que variedade culta da língua. No código restrito encontram-se sentenças curtas,
gramaticalmente simples, quase sempre incompletas, sintaticamente pobres e na voz
ativa; aplicação simples e repetitiva das conjunções (assim, então, porque); uso restrito
de orações subordinadas; incapacidade para manter um assunto formal em uma
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sequência oral, facilitando o surgimento de um conteúdo informativo desorganizado;


uso rígido e limitado de adjetivos e advérbios. A passo que no código elaborado é
aquele no qual “as possibilidades formais e a sintaxe são muito menos previsíveis e as
possibilidades formais de organização da sentença são usadas para esclarecer o
significado e torná-lo explícito”. Apresenta, ainda, estes traços: sentenças
gramaticalmente complexas, com ordem gramatical e sintaxe precisas; uso variado de
conjunções e orações subordinadas; uso frequente de preposições que indicam relações
lógicas, bem como de preposições que indicam contiguidade temporal e espacial; uso
variado de adjetivos e advérbios; uso variado de pronomes. (BERNSTEIN, 1986, p.
138).

2. A posição de Bernstein em relação à escola e os códigos linguísticos

A interpretação que ganhou notoriedade para a explicação do fracasso escolar baseou-se


em preconceitos deterministas e foi influenciada pela tese dos dois códigos nomeados
por Bernstein, concluindo que a linguagem das crianças das classes baixas é pobre, sem
imaginação, sem coesão, impróprias para abstrações e classificações. As crianças
utilizam o código restrito seriam portadoras de uma de uma deficiência linguística, o
que implicaria uma deficiência cognoscitiva e dai, o fracasso escolar.

Unidade 20: Política e planificação linguística

1. Distinção da política linguística da planificação linguística

A política linguística – define-se como o conjunto de posições, opções e escolhas


conscientes que partem da realidade linguística do país, realmente feitas pelo Estado,
sendo evidente que haja um conhecimento profundo da situação linguística do país.
Enquanto para a planificação linguística é a pesquisa e a realização de acções
necessárias para aplicação da política linguística, determina as acções que devem ser
levadas a cabo em cada etapa ate chegar ao objectivo visado.

2. O resumo da unidade

Resumindo esta unidade, percebe-se que a política linguística e planificação linguística,


aparece pela primeira vez em 1959, com o linguista americano Haugen. A política
linguística é o conjunto de posições, opções e escolhas conscientes que partem da
realidade linguística do país, realmente feitas pelo Estado, sendo evidente que haja um
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conhecimento profundo da situação linguística do país. A planificação linguística é a


pesquisa e a realização de acções necessárias para aplicação da política linguística,
determina as acções que devem ser levadas a cabo em cada etapa ate chegar ao
objectivo visado. Finalmente, em 1928, na Indonésia, o partido nacionalista definiu uma
política linguística que passou a ser símbolo, em que a língua do país devia ser
Himalaio.

Unidade 21: Estratificação social do inglês em Nova Iorque

1. As variáveis do estudo desenvolvido em Nova Iorque

F. Hubbell, o autor apresenta as variáveis com as quais ele trabalha em sua investigação.

As variáveis são cinco apresentadas a baixo:

1) o r em coda e pre-consonantal, podendo ser realizado ou não;

2) a altura da vogal æh, subdividida em uma escala de 1 a 6;

3) a vogal oh, também subdividida em seis;

4,5) th e dh, variáveis que podem ser fricativas ou não.

2. Pesquisa em sociolinguística

A pesquisa em sociolinguística deve ser feita da seguinte maneira: O investigador deve


recorrer a outros índices e pesquisas que tiveram sua região de estudo também como
objecto. Uma pesquisa sociolinguística também deve ficar atenta ao repertório de fala
que cada indivíduo possui, pois uma pessoa pode controlar e fazer uso de diferentes
variedades de línguas. Wardhaugh (2002, p. 126).

Unidade 22: O papel da rede social na variação e mudança linguística de


Moçambique

3. Conceito da Rede Social

Conforme Evans (2004), as redes sociais podem ser vistas tanto como um sistema de relações
pessoais com efeitos sobre os indivíduos ou como relações usadas pelas pessoas para atingir
seus objetivos. Milroy e Milroy (1992) afirmam que, ao engajarem-se em grupos, as pessoas
criam uma estrutura significativa para a resolução dos problemas que surgem em seu
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cotidiano.

4. Fatores que condicionam as variações linguísticas na rede moçambicana

Analisamos fatores que condicionam as variações linguísticas na rede moçambicana,


levando-se em conta a escolha de palavras, a construção do enunciado e até o tom da
fala. A língua é a nossa expressão básica, e, por isso, ela muda de acordo com a cultura,
a região, a época, o contexto, as experiências e as necessidades do indivíduo e do grupo
que se expressa.

5. Os três (3) factores a minha escolha são:

Variações históricas (diacrônicas)

As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decorrer do


tempo. Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e outras se
transformaram com a ação do tempo.

Variações sociais (diastráticas)

As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falante. Embora
tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente, no caso da variação
social, a gíria está mais ligada à faixa etária do falante, sendo tida como linguagem
informal dos mais jovens (ou seja, as gírias atuais tendem a ser faladas pelos mais
novos).

Variações geográficas (diatópicas)

As variações geográficas naturalmente falam da diferença de linguagem devido à


região. Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasileiro, um
angolano e um português conversando: nos três países, fala-se português, mas há
diferenças imensas entre cada fala.

Conclusão

Como reflito na introdução, é interessante na sua aprendizagem de cada unidade,


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somente a que referir da avaliação linguística em Moçambique que as línguas


moçambicanas variam de região em região, mesmo dentro da mesma região, dentre
outro, independentemente da L1 e L2, avaliada através de número de falantes, através
de vários fatores como, emigrantes de fatores económicos, colonização no caso de
português em Moçambique.

O estudante abriu horizontes que qualquer língua tem suas variações dentro de falantes
da mesma, de referencial (urbanização-rural).
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Referência bibliográfica

● ALFREDO, Ana Maria, ensino de port. A partir de textos literária, 2011.


● BARDOSO, Sílvia, Bantu substratun interference in Mozambican, 2011.

BERNSTEIN, B. Pedagogy, symbolic control and identity: theory, research, critique.


Londres: Taylor and Francis, 1996.

WARDHAUGH, R. Speech communities. In: An Introduction to Sociolinguistics. 4a. ed. UK:


Blackwell, 2002. p. 116-129

MILROY, L.; MILROY, J. Linguistic change, social network and speaker innovation. In: Journal of
Linguistics, Cambridge: Cambridge University Press, v. 21, p.339-384, 1985.

EVANS, B. The role of social network in the acquisition of local dialect norms by Appalachian
migrants in Ypsilanti, Michigan. Language Variation and Change, Cambridge, 16 v, p.153- 167,
julho 2004

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