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Malquito Rafael Chapreca

Licenciatura em Ensino de Biologia

Práticas Pedagógicas I de Biologia

Observação como Técnica de Colecta de Dados

Universidade Rovuma

Nampula, Agosto de 2021


Malquito Rafael Chapreca

Licenciatura em Ensino de Biologia

Práticas Pedagógicas I de Biologia

Observação como Técnica de Colecta de Dados

Trabalho individual de caracter avaliativo


da Cadeira de Práticas Pedagógicas I de
Biologia, curso de Licenciatura em ensino
de Biologia 2º ano, a ser entregue a
docente para avaliação.

Docente: Anastácia Braga Albino António

Universidade Rovuma

Nampula, Agosto de 2021

1
Índice

Introdução..........................................................................................................................3
1. OBSERVAÇÃO............................................................................................................4
2. OS PASSOS PARA UMA OBSERVAÇÃO EFECTIVA............................................4
3. GUIÃO DE OBSERVAÇÃO A UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.........................5
Conclusão........................................................................................................................11
Referência bibliográfica..................................................................................................12

2
Introdução

O trabalho em alusão pertencente a cadeira de Praticas Pedagógicas I de Biologia, vem


abordar sobre a observação como técnica de colecta de dados. Onde iremos frisar de
forma sintética o conceito de observação, dos passos para uma observação efectiva e do
guião de observação a uma instituição de ensino. A técnica de observação vem sendo
utilizada em diversas áreas de conhecimento, visto que a mesma possibilita ao
pesquisador extrair informações de grupos e situações que com outras técnicas se
tornariam mais complexo ou mesmo impossíveis.

Sendo assim, para a realização harmoniosa e frutífera foi preciso um aprofundamento de


pesquisa e leitura das obras ilustradas na referência bibliográfica (ultima pagina), que
alicerçou com muita forca o trabalho em epígrafe.

Finalmente, o trabalho está estruturado da seguinte maneira: Capa, contracapa,


introdução, desenvolvimento, conclusão e referência bibliográfica.

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1. OBSERVAÇÃO

Segundo Bechker (1972), a observação seria uma solução para o estudo de fenômenos
complexos e institucionalizados, quando se pretende realizar análises descritivas e
exploratórias ou quando se tem o objetivo de inferir sobre um fenômeno que remeta à
certas regularidades, passíveis de generalizações.

Observação é uma técnica de coleta de dados que utiliza os sentidos na obtenção de


determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também
em examinar fatos ou ferramentas que se deseja estudar.

Chamada de estudo naturalista ou etnográfico em que o pesquisador freqüenta os locais


onde os fenômenos ocorrem naturalmente. (FIORENTINI & LORENZATO, 2006).

Ainda para Fiorentini e Lorenzato, (2006) técnica de coleta de dados, que não consiste
em apenas ver ou ouvir, mas em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar,
elemento básico de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo como
abordagem qualitativa, podendo ser utilizada na pesquisa conjugada a outras técnicas ou
de forma exclusiva.

Auxilia o pesquisador na identificação e a obtenção de provas a respeito de objetivos


sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu
comportamento, sujeita o pesquisador a um contato mais direto com a realidade, (idem,
2006).

O grau de participação do observador é muito relevante, bem como a duração das


observações, sendo imprescindível planejar o que e como observar.

Enquanto procedimento científico e para que a pesquisa seja confiável deve servir a um
objetivo formulado de pesquisa, sendo sistematicamente planejada e submetida a
verificação e controle de validade e precisão. (idem, 2006).

2. OS PASSOS PARA UMA OBSERVAÇÃO EFECTIVA

Segundo GIL (1989), para uma elaboração duma observação efectiva é necessario ter
em conta os seguintes passos:

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Conhecimento prévio do que observar antes de iniciar o processo de observação,
procure examinar o local.
Determinar que tipo de fenômenos merecerão registros.
Criar, com antecedência, uma espécie de lista ou mapa de registro de
fenômenos. Procurar estipular algumas categorias dignas de observação.
Esteja preparado para o registro de fenômenos que surjam durante a observação,
que não eram esperados no seu planejamento.
Para realizar registros iconográficos (fotografias, filmes, vídeos etc.), caso o
objeto de sua observação sejam indivíduos ou grupos de pessoas, prepare-os
para tal ação. Eles não devem ser pegos de surpresa.
O relatório deve ser feito o mais cedo possível, relatando o que foi observado
nos momentos mais significativos.

3. GUIÃO DE OBSERVAÇÃO A UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.

Para o alcance dos objectivos da supervisão e monitoria dos Programas Educativos e de


prevenção, recomendamos o uso rigoroso das seguintes questões por Áreas:

Saúde Escolar

Procure saber sobre:

1. Avaliar o nível de coordenação entre SDEJT e a Saúde em prol da Saúde escolar. (é


Positivo isso quer dizer há coordenação na realização de trabalhos)

2. Número de Palestras realizadas envolvendo os Pais e encarregados de educação,


parceiros e a Comunidade, em relação a higiene individual e colectiva. 56

3. Número de alunos com problemas de saúde e quais são as doenças comuns que eles
sofrem? (pele, tinha, sarna, etc.). 76

4. Depois de identificar qual tem sido o passo a seguir? Submetemos ao tratamento

5. Qual é o contributo da escola no apoio dos alunos com problemas de deficiências de


modo que continuem a estudar motivados? Incluem em todas actividades e não
descriminam

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6. Número de alunos da 1ª e 2ª classe que se beneficiaram da vacinação anti- tetânica e
desparasitação. É 23836

7. Número de alunas com idades superiores a 14 anos que se beneficiaram da vacinação


antitetânica (1ª e 2ª doses). É 9864

8. Número total das raparigas com idade de 12 a 19 anos que foram suplementadas com
sal ferroso e ácido fólico ao nível do Distrito. É 3250

9. Avaliar o nível de saneamento do meio e as acções que estão a ser levadas. É


Positivo e as acções que são levadas estamos sensibilizando.

10. Número de Escolas com/ sem fontes de água (mencionar tipo de fonte) e em que
condições se encontram. 65 Fontes de agúe (fontenários)

11. Número de Escolas com latrinas melhoradas e não melhoradas do Distrito. 70 com
Latrinas melhoradas e 3 com latrinas não melhoradas

12. Número de alunos que participaram em jornadas de limpeza na escola urbana e


rural. 213836

13. Balanço do Programa Saúde escolar no presente ano e as perspectivas para próximo
Ano. Realizado

Combate ao Consumo de Álcool e de outras Drogas

1. A que ponto os SDEJT/Escolas têm participado na planificação e implementação do


Programa de combate do álcool e outras drogas;

2. Actividades levadas a cabo no âmbito do combate ao consumo de Álcool e de outras


Drogas; Cultura, palestras e dança, Teatro, olimpíada.

3. As escolas já criaram Núcleos anti droga? Nao

4. Palestras de sensibilização realizadas no presente ano nas escolas; 105

5. Temas transversais abordados e quantas actividades realizadas por semana grupo


alvo (comunidade, Funcionário, /todos) com acesso a participar nas Palestras; por
semana realizam 3 actividades. Grupo alvo Jovens e Adolescentes

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6. Como tem se detectado casos de indivíduos consumidores de Álcool e outras drogas
ao seio da Educação? Fala, forma de agir,

7. Qual tem sido o tratamento, caso seja detectado consumidor de Drogas ou Álcool no
recinto Escolar; dispensamos para ir para casa e posteriormente Solicitamos os
encarregados de educação.

8. Tipos de Drogas mais frequentes ao nível das Escolas do Distrito. Álcool

Programa Geração Biz

1. Qual é o Grau de implementação do programa ao nível do Distrito? Positivo.

2. Qual é o nível de colaboração das actividades conjuntas entre a Educação e Saúde?


Neste âmbito há colaboração das actividades a realizar.

3. Qual é o número de activistas que estão no activo a nível do Distrito? 35 Activistas

4. De que forma a Direcção da Escola apoia as actividades dos activistas?


Fornecimento de algum material e espaços para criação de palestras.

5. O programa tem muita aderência por parte do grupo alvo? Sim

6. Qual é o nível da aderência dos Adolesceste nos possíveis cantos escolares e SAAJ’s
e o envolvimento dos vários intervenientes da comunidade escolar? Positivo, há
participação dos adolescentes.

7. Qual é o nível de envolvimento dos Conselhos de Escolas nas actividades referentes a


saúde e o bem-estar dos adolescentes na escola assim como na comunidade?
Participativo

8. Quais são as perspectivas do programa para o próximo ano? Revitalizar os cantos


escolares e SAAJs. Promove palestras na comunidade em geral. A DPEDH E
SAUDE devem fornecer material indumentária aos activistas.

NB: O distrito de Meconta já tem cantos escolares e SAAJ’s. Faltando formação do


ponto focal e os professores amigos para por em funcionamento.

Pacote Básico, Habilidades para a vida

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Perguntas aos coordenadores do Programa e Professores formados sobre:

1. Principais actividades realizadas pelo Programa ao longo do presente ano; Cultura,


palestras, dança, Teatros sobre casamento prematuro.

2. As Direcções das Escolas apoiam as actividades do Programa? Sim

3. Os Professores do ensino Básico usam o kit do Programa PBHV de forma intra ou


extracurricular? Sim

4. Os coordenadores já tiveram oportunidades de assistir e apoiar os Professores no uso


do material do KIT como tema transversal? Sim

5. Existe alguma dificuldade para o manuseamento do material do KIT do Programa P.


Básico; Não

6. Os Coordenadores do Programa conhecem as 10 escolas modelo do Distrito? Se sim


quais são? Se não identifiquem e explique para potenciar tecnicamente como local de
aquisição de experiências; Sim.

7. Através das iniciativas locais já houve capacitações em matéria P. Básico ou


Assuntos Transversais no presente ano? Quais são os temas que foram abordados e as
propostas para o ano 2018? Sim, Saúde Escolar, Pacote Básico Habilidades para a
Vida e Geração Biz.

Círculos de Interesse, (perguntas aos coordenadores do Programa e do e pontos


focais de Género) ou Chefes das REG).

1. As escolas do distrito têm Círculos de Interesse em funcionamento? Sim

2. As Escolas têm planos de actividade das actividades dos Círculos de Interesse? Sim

3. Quais principais actividades realizadas nos Círculos de Interesse no presente ano;

Cultura, palestras e dança, Teatro, olimpíada, palestras (casamento prematuro e


HIV SIDA).

4. O Distrito tem parceiros que apoiam nos Programas Educativos de prevenção? Se


tem, de que forma eles apoiam? Casos não já tiveram iniciativas de pedido de uma

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parceria ao nível do Distrito? O Distrito não tem parceiros que apoiam nos
Programas Educativos de prevenção e já pedimos apoios aos nossos parceiros.

Sobre abordagem dos assuntos Transversais de forma micro curricular (sala de


aula)

Encontro com os Coordenadores dos programas Educativos de prevenção em particular


P. Básico, Saúde Escolar e Combate ao consumo de Drogas incluindo Álcool e Geração
Biz para explicar sobre a abordagem dos Assuntos Transversais de forma micro
curricular e transmitir algumas orientações da Circular 02/GM/VM/MINED/2012,
atinente a” Orientação sobre a Implementação das Actividades dos Assuntos
Transversais nas Escolas”.

RECOMENDAÇÃO

 A circular sobre abordagem dos Assuntos Transversais seja divulgada em todas


escolas do Distrito e os Coordenadores devem replicar nas Escolas e orientar os
Directores Adjuntos Pedagógicos devem apoiar os Professores na abordagem
dos Assuntos Transversais

 O kit do P. Básico deve ser usado nas aulas de forma Transversal;

 Os Círculos de Interesse devem ser criados e revitalizados e os Professores de


Saúde e Higiene Escolar são os Principais Dinamizadores.

 Recomenda-se que as Escolas não permitam a venda e Consumo de Álcool e de


outras Drogas em coordenação com outros Órgãos competentes.

 Que haja a revitalização dos Pontos Focais Distritais no Combate ao consumo de


Álcool e de outras Drogas.

 Que os relatórios sejam elaborados e enviados trimestralmente à DPEDH no


Departamento de Nutrição e Saúde Escolar;

 As escolas devem promover campanhas de saneamento do meio escolar,

 Incentivar a coordenação sobre as campanhas de vacinações nas escolas de


forma abrangente em Parceria com o sector de saúde;

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 Promover palestras de sensibilização sobre saúde sexual e reprodutiva e
disseminação de boas práticas;

 Reabrir os cantos de aconselhamento nas escolas;

 Criar parcerias para formar mais activistas de base escolares;

Meconta, Dezembro de 2018

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Conclusão

Ao terminar, de salientar que fazer esta pesquisa, foi a melhor tarefa visto que em
termos gerais o professor deve estar preparado em qualquer ocasião na observação das
técnicas de colecta de dados de modo a garantir o seu profissionalismo em sua rotina, de
modo a ser capaz de seguir e cumprir todos os procedimentos pedagógicos de forma
eficiente e eficaz.

Depois duma exausta preparação da leitura das obras referente a observação como
técnica de colecta de dados, o autor conclui que a observação pode ser umas técnicas
alternativas, que pode ser usada tanto em conjunto com a entrevista quanto com outras
técnicas. Porém, a observação ainda precisa ser divulgada e, por que não, ensinada nos
cursos de forma mais sistemática, obedecendo a critérios mais formais e estruturais. As
pesquisas são baseadas em autores que classificam esta técnica, para que sua
cientificidade seja respeitada e difundida no meio acadêmico, pois a discussão
recorrente na academia acerca do método, suas vantagens e limitações é de extrema
relevância e garante maior confiabilidade para a pesquisa.

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Referência bibliográfica

1. BECHKER, H. A. Observation by informants in institutional research. Quality &


Quantity, v. 6, p. 157-169, 1972.
2. FIORENTINI e LORENZATO. Investigação em Educação Matemática: percursos
teóricos e metodológicos. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2006.
3. GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1989.
4. LAKATOS, E. MARCONI, M.. Fundamentos de Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1992.

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