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Actividades da 2ª Sessão
Nampula, Julho/2022
Universidade Católica de Moçambique
Actividades da 2ª Sessão
Nampula, Julho/2022
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota
maxima do
tutor
Capa 0.5
índice 0.5
Aspectos introdução 0.5
estrutura Organizacionai discussão 0.5
s conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
conteúdo Articulação e domínio
Do discurso académico
(expressão escrita 2.0
cuidada,
Análise coerência/coesão
Discussão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Paginação, tipo e
gerais Formatação tamanho de letra, 1.0
parágrafo, espaçamento
entre linhas
Referencias Normas APA Rigor e coerência das
Bibliográficas 6ª edição em citações/referências 4.0
Recomendações de melhoria:
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Introdução
Pois, o presente trabalho tem como o foco central, analisar e descrever a identidade
cultural conforme as obras literárias dos autores Guineenses Hélder Proença e Amílcar
Cabral. O trabalho tem entre outros objectivos específicos, compreender a identidade
guineense no pré e pós-moderna; analisar a construção da identidade de cultura de um
jovem país; e avaliar o papel da literatura cultural guineense.
Na Guiné-Bissau a literatura que hoje se está fazendo pode contribuir para um processo
de tomada de consciência, por parte da população, da história colectiva, do
especificamente guineense, mas também das belezas e das singularidades da cultura de
cada etnia, respeitando as identidades de cada uma, ressaltando a multiplicidade cultural
e contribuindo para o entendimento entre os grupos e a superação dos antigos conflitos
étnicos (Augel, 2007, p. 183).
depois dessas duas obras importantes acima referidas, houve uma sucessão de
obras antológicas, como Os continuadores da revolução e a recordação do
passado recente, antologia publicada em 1979; Antologia poética da Guiné-
Bissau, de 1991; O Eco do pranto: a criança na moderna poesia guineense, de
1992, organizada pelo António Soares Lopes Júnior, conhecido no mundo
literário como Tony Tcheka. Essa coletânea reuniu grandes vozes poéticas da
época até aos dias de hoje, entre eles: Agnello Regalla, Conduto de Pina, Hélder
Proença, Vasco Cabral, Mariana Marques Ribeiro, Jorge Cabral e Pascoal D'
Artagnan Aurigemma. (IÉ, 2019, p. 30).
Segundo Augel (1999, p. 25), devem ser consideradas obras de escritores isolados como
Carlos Semedo ( Poemas, 1963), Francisco Conduto de Pina (Garandessa di nô
tchon (Grandeza de nossa terra), 1978), Vasco Cabral (A luta é a minha primavera,
1981), Hélder Proença (Não posso adiar a palavra, 1982) que engrossam o elenco da
produção literária escrita, da Guiné-Bissau, no pós-independência até 1990.
Essa antologia surgiu numa determinada altura em que nós tínhamos criado a Casa da
Cultura, onde se vendiam livros mais de carácter ideológico, do PAIGC, do
sistema de partido único, e onde tínhamos também acesso a toda uma literatura
marxista, mas também a outras temáticas, romances. Nessa altura, os jovens
sentiram a necessidade de fazer alguma coisa. Então, juntaram-se alguns para
fazerem essa recolha, o Tony Tcheka, o José Carlos Shwarz, já falecido e nós não
tivemos como critério a qualidade. Era a necessidade de produzir alguma coisa,
de apresentar alguma coisa, de fazer com que as pessoas tirassem da gaveta aquilo
que tinham. E conseguimos! Foi um passo extremamente importante que abriu as portas
à poesia guineense.
Conclusão
Depois duma exausta leitura e analise minuciosa o autor concluiu que a construção da
identidade nacional, mais do que retomar as problemáticas discutidas ou os
argumentos que fomos apresentando, gostaríamos de olhar para todos os novos
caminhos que, no decurso da nossa viagem pelas obras selecionadas, fomos
identificando, configurando outras tantas possibilidades de percursos que, por
limitações decorrentes do próprio âmbito deste estudo, não podemos trilhar. São campos
de análise que, no futuro, gostaríamos de tratar, ou, noutros casos, de voltar o momento
seguinte caracteriza-se pela consciencialização do escritor, enquanto colonizado e,
como tal, liberta-se da alienação a que estava sujeito. Por último, o quarto
momento nasce com a independência nacional, onde é de todo eliminada a
dependência dos escritores africanos e reconstituída a sua plena individualidade.
Bernd, Zilá. Literatura e identidade nacional. 2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
2003.