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Universidade Pedagógica
Nampula
2017
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Universidade Pedagógica
Nampula
2017
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Índice
Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------------
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2. A Estrutura Familiar------------------------------------------------------------------------------------7
2.1.4. Confiança--------------------------------------------------------------------------------------------9
Conclusão-------------------------------------------------------------------------------------------------10
Bibliografia-----------------------------------------------------------------------------------------------11
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Introdução
Neste trabalho usou-se com metodologia consulta de obras existentes em diversas bibliotecas,
e a internet e algumas brochuras fornecidas pela docente da Cadeira. Contudo o trabalho está
estruturado em três partes básicas: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão que por sua vez
se divide em sob unidades.
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O conceito família mudou muito nos últimos tempos, não há mais um padrão, de conceito
familiar, com identidade própria em constante desenvolvimento.
O meio ambiente na qual a pessoa esta inserida exerce influencias particularmente poderosas,
contribuindo negativamente na educação das crianças. O ambiente compreende tanto as
condições da vida material, estando em primeiro lugar alimentação, quanto ambiente físico da
família.
Actualmente o mundo fala da globalização, mesmo que não tenha um conceito complexo
desta. Todos vêm o lado positivo do fenómeno, sem, dar conta da degradação cultural no dia-
a-dia começando por nos jovens e crianças.
Com isto os jovens e crianças acabam por perder a sua própria cultura e aspectos importantes
dessa cultura que os mais velhos tanto preservaram como certos valores. Por isto não e
exagero afirmar que a nossa com as suas características únicas esta em via de extinção.
Os mais novos já nascem com uma nova cultura da sabedoria precoce de coisas não que
deveriam ser prometidas as crianças. Assim, mudam os tempos e o comportamento de
crianças e jovens também.
Compreende-se assim que a utilização das tecnologias comece cada vez mais cedo, pois as
crianças não temem as máquinas e evoluem por tentativa erro através da discussão como
outros utilizadores.
Estas realidades não podem ser ignoradas, sobretudo quando se sabe que as primeiras
aprendizagens constituem a base das aprendizagens posteriores (UNESCO, 2007).
Desta forma, e uma vez que o papel mediador entre meios de comunicação e realidade, cabe a
diferentes agentes presentes na vida das crianças e dos jovens, a família deve ser o primeiro
desses agentes, uma que e neste contexto que normalmente ocorre a recepção das mensagens
comunicacionais. Porem muitas vezes não existe consciência e disponibilidade por parte desse
agente fundamental para a mediação.
Mas a verdade e que na actual sociedade, estamos perante uma ecologia comunicacional em
que as noções de espaço, de tempo, de presença de interlocutores, bem como da idoneidade
das mensagens, se relativizaram, de tal forma, que a única mediação de que podemos falar e
aquela que emerge no próprio homem, através de manifestação da fala e dos gestos (SILVA,
2008).
Esta medida entendida como o processo através do qual se ajudam as crianças os jovens a
descodificarem e a compreender as complexidades do meio físico e social envolvente, deve
começar a ter lugar privilegiado no seio da família. A família emerge desta forma como o
primeiro contexto educativo por excelência (PEREIRA, 1999).
do meio envolvente, permitindo-lhe assim abordar com mais eficiência os assuntos da vida7
quotidiana. Dai que seja fundamental o papel da família.
O problema da família e da mediação para os conteúdos dos midias coloca uma outra questão
que tem a ver com o facto de cada família representar um universo específico a ser estudado.
Ou seja de acordo com um conjunto de aspectos, como situação económica, ou a dinâmica
interna, por exemplo cada família terá um tipo de compreensão da realidade. Esta situação
conduz-nos a outra questão: como a escola, apenas o segundo principal agente de mediação,
desempenhar um papel de formação do cidadão crítico e activo, tendo em vista diferentes
universos familiares.
2. A Estrutura Familiar
Estrutura Familiar é uma variável importante e que merece a nossa atenção ao longo do
presente documento, desta forma esta pode ser definida como se tratando de uma “rede
invisível de necessidades funcionais que organiza o modo como os membros da família
interagem”. (MINUCHIN, 1979 citado por ALARCÃO, 2002:54 )
“ A família, mesmo nas suas variadas formas, não e um grupo estático, mas evolui com o
tempo “. Como já foi referenciado, a estrutura familiar, assim como a sua composição tem
vindo a sofrer alterações contínuas ao longo dos tempos.
Antigamente existia uma estrutura “única” a chamada “tradicional” constituída pelo marido,
pela mulher, e caso existissem pelos filhos. Nos dias de hoje, a evolução deu lugar outros
tipos de famílias denominadas, em confronto com o passado, de “ não tradicional”. Na nossa
sociedade, o peso da estrutura composta pelo casal tem vindo a diminuir.
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Desta forma, actualmente a família apresenta vários tipos: nuclear, monoparental, complexa, 8
homossexual e recomposta (COSTA, 1998: 51).
O tipo de família em que a criança vive poderá reflectir-se na sua postura e forma de agir e
reagir em certas situações. Tal poderá ser explicado com o facto de existir, por exemplo, o
caso de criança viver apenas com progenitores ou com apenas um destes.
Suporte familiar e considerado um dos factores de mais relevância, por uma instancia
mediador, entre os individuo e a sociedade e ter como algumas das suas funções reunir e
fornecer recursos para satisfação das necessidades básicas, alem de funcionar, como
amortecedor de impactos sociais na vida de seus integrantes (BAPTISTA et al, 2004).
Pai e mãe
Família reconstituída;
Avo
Mãe
O tipo de estrutura familiar parece não ter interferido na percepção do suporte e também na
identificação de sintomas de stress.
Coexistência de diferentes arranjos familiar, este é o factor que vem seguindo a família. Por
estrutura familiar, entende-se a quantidades de pessoas que moram na casa e suas respectivas
funções, o facto de os progenitores estarem vivos ou terem falecido, a condição estarem
divorciados.
Na obtenção dos factores, foi utilizado o método de rotação ortogonal, o qual procura
minimizar o número de variáveis relacionados a cada factor. Os factores que podem
influenciar na organização familiar são:
Esse é o factor que melhor explica o conjunto de assertivas, e assim designado, uma vez que o
diálogo é base para organização, compreensão das crenças e manutenção da família, as quais
influenciam as decisões quotidianas no âmbitos das relações familiares.
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Essas crenças são percebidas por meio de conjunto de assertivas que compõe esse factor que
são: a existência de uma relação de respeito e convívio fora da família, falta de diálogo no9
seio da família;
Relaciona-se com a existência de uma forte rede de apoio entre famílias e parentes. Os actuais
dirigentes manteriam relações sociais frequentes com membros de família ampliadas. A rede
familiar é formada pelo envolvimento da família com parentes, por meio de respeito,
confiança e ajuda mútua.
2.1.4. Confiança
As normas éticas são semelhantes ao que se denominam normas familiares, as quais são
compostas por obrigações, expectativas e reputação e respeitabilidade da sociedade, em outras
palavras as normas e obrigações elaborados no seio da família e enraizada nos membros da
família produz conhecimentos nas associações familiares por parte da comunidade.
Isso deve-se a um conjunto de normas e crenças que envolve a maneira da família conduzir a
associação que gera sentimento positivo ou negativo nas pessoas.
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Conclusão
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Bibliografia
Horizonte, 1999
SILVA, Regina B. Tavares da. Código civil comentado, São Paulo, 2008