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Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota de Subtotal
máxima Tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(Indicação clara do
Problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia adequada 2.0
ao objecto de trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência/
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacional relevante
na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos e 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA Rigor e coerência das
bibliográficas 6a edição e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhorias
2ii
Índice
Recomendações de melhorias.................................................................................................2
Introdução................................................................................................................................4
1. As Comunidades de Caçadores-Recolectores..................................................................5
3.1. Características..............................................................................................................6
Considerações Finais...............................................................................................................9
Referências bibliográfica.......................................................................................................10
iii
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Introdução
Este trabalho tem como tema A Organização Social das Comunidades de Caçadores e
Recolectores. As Comunidades de Caçadores-Recolectores foram as primeiras a aprender a
viver com a natureza: entenderam os seus ciclos, do que devia ter medo e como poderia
resolver os seus problemas. Com este tema procura-se analisar, de forma concisa, sobre a
Organização Social das Comunidades de Caçadores e Recolectores. Desse modo, o trabalho
tem como objectivos específicos:
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1. As Comunidades de Caçadores-Recolectores
Estes povos antigos, chamados Khoisan, viviam numa fase de organização social e de
desenvolvimento que os Bantu j á tinham ultrapassado há muitos séculos. Eles foram os
primeiros habitantes da Africa Austral, incluindo Moçambique.
Os Khoi-khoi eram mais altos e fortes e tinham já a criação de gado entre as suas actividades
produtivas. Muitos destes grupos foram expulsos pelos Bantu. Noutros casos eles passaram a
viver conjuntamente, sendo integrados na cultura e sociedade Bantu.
Para sobreviverem caçavam, pescavam e recolhiam frutos, raízes, sementes da natureza e, por
isso, eram nómadas. Assim, quando acabavam os alimentos na região que habitavam,
mudavam-se para outro local (Valera, 2006, p. 86).
Para desenvolver as suas actividades, fabricava utensílios de pedra (como seixos talhados,
bifaces ou pontas de seta), osso (como arpões) e de madeira. Para se proteger do frio, veste-se
com peles dos animais que caçava. Foram os primeiros a desenvolver uma linguagem para
comunicar entre si.
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Os caçadores-recolectores eram também artistas: fazia gravuras e pinturas de animais ou de
cenas de caça nas paredes das grutas ou em rochas ao ar livre. A esta arte, que era também
uma forma de comunicação, chamamos arte rupestre (Serrão, 1975, p. 210).
O que caracteriza esse povo é a dependência dos rigores e variações do clima, os homens do
paleolítico travaram uma luta constante contra dois inimigos mortais: o frio e a fome. A caça,
a recolha de vegetais (frutos, raízes, folhas e sementes) e a pesca. Constituíram os recursos
alimentares dos homens do Paleolítico.
Os homens do paleolítico praticavam uma economia recolectora. Pois ainda não produzia os
alimentos de que necessitava. Limitava-se a apanhar (ou colher) os que a natureza lhe
oferecia; Quando os locais o permitiam, dedicavam-se também a pesca e a apanha de
mariscos (Serrão, 1975, p. 220).
3.1. Características
De cordo com Serra (2000, p. 5), a organização social das comunidades de caçadores e
recolectores caracterizavam-se em:
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Economia recolectora caça e pesca;
Sem organização social claramente definida, pois as suas relações eram de certa forma
curtas e descontínuas;
Comunidades designadas paleolíticas, isto é, comunidades que ainda viviam a idade de
pedra (predomínio da técnica lítica);
Fraco nível de desenvolvimento das forças produtivas, ou por outra, fraco
conhecimento da natureza e consequentemente grande dependência em relação a ela;
Eram comunidades com o processo produtivo nulo (imediatismo na produção e
consumo), por outra, iam buscar na natureza a sua subsistência sem a trabalhar nem a
restaurar;
Eram nómadas, facto que condicionou a existência de fracos laços de parentesco, isto
é, a constante deslocação a procura de melhores condições de vida originava uma
instabilidade permanente e consequentemente inexistência de fortes laços de
parentesco;
Sem exploração do Homem pelo Homem e consequentemente sem estado;
Divisão do trabalho por sexo e idade.
i. As tarefas eram divididas de acordo com sexo, isto é, os homens tinham uma tarefa e
as mulheres tinham outra tarefa.
ii. As tarefas eram divididas de acordo com a idade, isto é as crianças e os velhos não
iam a caça mas faziam outros trabalhos.
No final da realização das tarefas, que são a caça e recolecção, os grupos dos homens,
mulheres e crianças voltavam ao acampamento carregados com animais caçados e os molhos
de raízes e frutos apanhados durante o dia de trabalho, e todos tinham direito a uma parte
desse trabalho (Valera, 2006, p. 107).
No princípio esses grupos de homens eram bandos que se deslocavam de um sítio para o outro
a procura de melhor alimentação. Mas com o desenvolvimento da comunidade de caçadores e
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recolectores, os homens primitivos melhoraram a sua a su organização e passaram a organizar
se em famílias alargadas, constituídas na base de um antepassado comum.
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Considerações Finais
Esses povos, para sobreviverem, caçavam, pescavam e recolhiam frutos, raízes, sementes da
natureza e, por isso, eram nómadas. Assim, quando acabavam os alimentos na região que
habitavam, mudavam-se para outro local.
Para desenvolver as suas actividades, fabricava utensílios de pedra (como seixos talhados,
bifaces ou pontas de seta), osso (como arpões) e de madeira. Para se proteger do frio, veste-se
com peles dos animais que caçava. Foram os primeiros a desenvolver uma linguagem para
comunicar entre si.
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Referências bibliográfica
Serra, Carlos. (2000). História de Moçambique. 2a. ed., Maputo, Livraria Universitária.
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