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Universidade Católica de Moçambique


Instituto de Educação à Distância – Nampula

Organização dos Peixes

Discente: Zaina Bernardo Roroge


Código: 708181122
Docente:
dr. Lenio João Lino

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Cadeira: Anatomia Humana e Animal
Ano de Frequência: 3º Ano. Turma D

Nampula, Maio de 2022


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Índice 0,5
Aspectos Introdução 0,5
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Bibliografia 0,5
Introdução Contextualização (Indicação 1,0
clara do problema)
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Metodologia adequada ao 2,0
objecto do trabalho
Análise e Revisão bibliográfica
Conteúdo nacional e internacionais 2,0
discussão
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2,0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2,0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho de
gerais letra, paragrafo, espaçamento 2,0
Formatação entre linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das
bibliográficas
edição em citações/referências
4,0
citações e bibliográficas
bibliografia

Recomendações para melhoria:


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Índice
1.0. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.2. Metodologia do Trabalho.....................................................................................................3
2. Homeostase e Sistemas de Controle.......................................................................................4
2.1. Conceito...............................................................................................................................4
2.2. Componentes e Mecanismos Homeostáticos.......................................................................4
2.2.1. Mecanismos Homeostáticos..............................................................................................4
2.3. Principais Órgãos Efeitores do Corpo..................................................................................5
3. Classificação de Neurónios.....................................................................................................5
4. Leis de Termodinâmica...........................................................................................................7
5. Biocatalisador.........................................................................................................................7
6. Principais Formas de Endocitose............................................................................................7
7. Sistema Nervoso Central (SNC).............................................................................................8
7.1. Principais Órgãos do SNC:..................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................10
Bibliografia...............................................................................................................................11
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1.0. Introdução
Os peixes são vertebrados aquáticos que possuem brânquias, corpo sustentado por um
esqueleto interno cartilaginoso ou ósseo e cujos apêndices, quando presentes, possuem forma
de nadadeiras. Respiram primariamente pelas brânquias, locomovem-se por natação através
das nadadeiras e, geralmente têm o corpo recoberto por escamas.
São ectotérmicos, isto é, a temperatura do corpo varia conforme o ambiente. Possuem simetria
lateral, com excepção dos linguados. Esses vertebrados são extremamente adaptados ao meio
aquático onde vivem.
Sua grande diversidade ecológica se reflecte na imensa variedade de formas, cores e
diferentes tipos de locomoção.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Conhecer a organização dos peixes

1.1.2. Específicos
 Identificar os grupos dos peixes;
 Descrever a anatomia dos peixes;
 Identificar os tipos de escamas
 Caracterizar o grupo dos condrícitos e osteíctios;

1.2. Metodologia do Trabalho


Para a execução deste trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica de artigos, livros
disponíveis na internet que abordam sobre o tema, bem o modulo da cadeira orientação
metodológica com base nas Normas de Publicação da Universidade Católica de Moçambique
referenciando – se as Normas APA 6ª edição.
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2. Organização dos Peixes


Os peixes formam o grupo de vertebrados com maior número de espécies que todos os outros
vertebrados em conjunto.
Os peixes compreendem duas grandes classes:
- Chondrichthyes – peixes cartilaginosos ou elasmobrânquios;
- Osteichthyes – peixes ósseos ou teleósteos.
Apresentam mandíbulas; são pecilotermos, o que significa que a temperatura do corpo varia
de acordo com as variações da temperatura do meio (Boschilia, 2006).

2.1. Anatomia dos peixes (interna e Externa do Peixe);


2.1.1. Anatomia Interna

Ilustração 1. Anatomia interna de um peixe ósseo.

Nos peixes ósseos, existe um saco armazenador de gases, com posição dorsal, chamado
bexiga natatória.
Essa estrutura, ausente nos peixes cartilaginosos, tem função hidrostática, isto é, promove o
ajustamento do peso específico do animal ao peso da água. Assim, a bexiga de peixes ósseos
actua como uma bóia: aumenta de volume, facilitando a flutuação, quando o peixe sobe, e
diminui de volume quando o peixe desce (Boschilia, 2006).
As variações de volume que ocorrem na bexiga natatória devem-se à presença de uma
glândula de gás, situada na parede da bexiga: para encher a bexiga, a glândula mobiliza gases
do sangue; para esvaziá-la, os gases eliminados para o sangue (Boschilia, 2006).
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2.1.2. Anatomia Externa

Ilustração 2. Anatomia externa de um peixe ósseo

2.1.2.1. Forma do Corpo


Os peixes exibem uma infindável diversidade de formas do corpo. Dependendo de como os
observamos e descrevemos. Por exemplo, visto de frente, a tainha possui achatamento lateral,
e quando vista de lado tem forma fusiforme.
A forma mais hidrodinâmica é a fusiforme, encontrada na maioria dos Scombridae (atuns),
Sciaenidae (pescadas), Clupeidae (sardinhas) e Carangidae (xaréus) (Jorge, 2009).
Além destas formas, existem diversas outras mais incomuns, como por exemplo, a forma
globular do baiacu-de-espinho.

2.1.2.2. Revestimento dos Peixes


Os peixes, assim como outros vertebrados, são recobertos por pele e revestidos por uma
secreção viscosa, o muco. A pele tem duas camadas: epiderme de origem ectodérmica e a
derme de origem mesodérmica. Na derme se formam as escamas, e é onde se encontram as
glândulas de veneno, mucosas, órgãos eléctricos, bioluminescentes (fotóforos), sensoriais,
receptores de som e os pigmentos (Jorge, 2009).
As células mucosas (glandulares) permitem a comunicação química entre os peixes, reduzem
o atrito do corpo com a água e também protegem contra fungos, parasitas e em alguns casos,
da predação.
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2.1.2.1. Escamas
As escamas têm função protectora e também reduzem o atrito ao nadar. Além disso, o tipo e
tamanho de escamas muitas vezes estão relacionados ao modo de vida dos peixes (Fischer &
Bemvenuti, 2010).
As escamas que ficam sobre a linha lateral do corpo dos peixes têm pequenos orifícios que
ligam a parte exterior séries de células sensoriais e terminações nervosas.

2.1.2.1.1. Tipos de Escamas


 escamas ganóides - tem a forma de placa rômbica e crescem por adição em ambas as
faces de baixo para cima e de dentro para fora.
 escamas cosmóides - são mais grossas e duras do que as placóides.
 escamas placóides - (ou dentículos dérmicos) são características de peixes cartilaginosos
e outras espécies antigas; são feitas de polpa, dentina e esmalte semelhantes à composição
dos dentes da boca dos tubarões. São de origem dérmica e epidérmica; constituídas por
dentina e recobertas por vitrodentina.
 escamas ósseas - Têm a forma arredondada, são flexíveis e sobrepostas como as telhas de
um telhado. São de dois tipos: as ciclóides, de superfície lisa, e as ctenóides, com
dentículos na extremidade exterior (Fischer & Bemvenuti, 2010).

Ilustração 3. Tipos de escamas de peixes (Fischer & Bemvenuti, 2010).

2.1.2.3. Nadadeiras
Em geral, os peixes têm sete nadadeiras, três ímpares (dorsal, anal e caudal) e duas pares
(peitorais e pélvicas). As nadadeiras têm papel fundamental na locomoção, cada uma delas
com uma função específica, relacionada ao movimento de cada espécie de peixe (Fischer &
Bemvenuti, 2010).
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Ilustração 4. A configuração padrão das principais nadadeiras em um peixe ósseo (a) e um cartilaginoso (raia)
(b) Fonte: (Fischer & Bemvenuti, 2010).

As nadadeiras dos peixes são coordenadas em conjunto, como um sistema, a fim de dar a
propulsão, estabilidade, manobra e defesa ao peixe.
As nadadeiras ímpares (dorsal e anal) geralmente servem para dar estabilidade, controlando o
movimento horizontal e vertical, enquanto que a caudal, na maioria dos casos, serve para
propulsão. Já as nadadeiras pares (peitorais e pélvicas) em geral controlam o equilíbrio e
manobra. Os tubarões têm nadadeiras peitorais largas, semirígidas e horizontais (como as asas
de um avião), auxiliando a reduzir o afundamento, uma vez que são pesados e não possuem
bexiga natatória para auxiliar a flutuabilidade (em vez disso utilizam o esqualene, que é o óleo
do fígado do tubarão) (Fischer & Bemvenuti, 2010).

2.2. Sistema nervoso e órgãos dos sentidos;


Os peixes, como os outros vertebrados, têm sistema nervoso bem desenvolvido, que costuma
ser dividido em: sistema nervoso central, constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal (ou
medula nervosa), e sistema nervoso periférico, constituído pelos nervos e gânglios nervosos.
Os nervos são feixes de prolongamento de células nervosas que conduzem impulsos nervosos
entre o sistema nervoso central e as diferentes partes do corpo. Os gânglios nervosos são as
dilatações presentes em certos cervos, que atuam como estações retransmissoras dos impulsos
nervosos.
O encéfalo é a porção anterior dilatada do tubo nervoso dos vertebrados. Ele apresenta regiões
bem diferenciadas, cujo tamanho e complexidade variam nos diferentes grupos de
vertebrados. Nas diversas regiões do encéfalo são processadas as informações captadas pelos
órgãos dos sentidos e trazidas até ele directamente por nervos ou pela medula espinhal.
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A medula espinhal é a porção tubular do tubo nervoso que percorre o dorso dos animais
vertebrados, protegida pela coluna vertebral. Da medula partem nervosos que recebem
informações captadas pelos órgãos dos sentidos e transmitem instruções de ação aos
músculos.
Nos peixes, a região do encéfalo relacionada com o olfacto é muito desenvolvida. Esse
sentido é importantíssimo para animais adaptados ao meio aquático. Os salmões, por
exemplo, podem sentir o “cheiro” dos rios onde nasceram e segui-lo por dezenas de
quilómetros, muitos anos após terem partido para a vida no mar. Os órgãos responsáveis pelos
sentidos do paladar e do olfacto (quimiorreceptores) dos peixes localizam-se nas narinas, na
boca e em outras partes do corpo.
Os peixes têm poderosos e eficientes órgãos sensoriais, como a linha lateral. Essas
estruturas, localizadas lateralmente no peixe, permitem que o animal consiga captar
movimentos na água e, consequentemente, evitar predadores. Além das linhas laterais, os
peixes contam com lobos olfactivos desenvolvidos, que permitem a percepção de cheiros, e
com as ampolas de Lorenzini, que permitem a captação de correntes eléctricas produzidas
por outros animais. Essas ampolas são encontradas apenas em peixes cartilaginosos
(Boschilia, 2006).

2.3. Morfologia dos Peixes (Respiração, Digestão, Reprodução)


2.3.1. Respiração
Apresentam respiração branquial. As brânquias são filamentos delicados, providos de vasos
que recolhem o oxigénio dissolvido na água (Fischer & Bemvenuti, 2010).
Nos peixes ósseos, as brânquias são protegidas por uma placa situada atrás dos olhos,
chamada opérculo. Nos peixes cartilaginosos, não há opérculo, sendo as brânquias
descobertas.
Devido ao nado, geralmente o fluxo de água é unidireccional, entrando pela boca e saindo
pelas brânquias (Nelson, 1994). Para prevenir o fluxo reverso, há abas bucais e abas nas
margens do opérculo (cobertura das brânquias) actuando como válvulas (Nelson, 1994).

2.3.2. Digestão
Os peixes cartilaginosos apresentam a válvula espiral denominada tiflosole, que aumentam a
superfície de absorção dos alimentos. Os peixes ósseos apresentam cecos, que são expansões
da parede intestinal, também com a finalidade de aumentar a superfície em contacto com o
alimento (Boschilia, 2006)
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2.3.3. Reprodução
A reprodução dos peixes varia de grupo para grupo. Nos cartilaginosos, ocorre fecundação
interna; já na maioria dos peixes ósseos, ocorre fecundação externa. Nos peixes ósseos, pode-
se observar, em algumas espécies, o desenvolvimento indirecto, com a formação de larvas, e o
desenvolvimento de uma fase denominada alevino (Câmara, 2014).

Conclusão
Em jeito de desfecho do presente trabalho, conclui-se que
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Bibliografia

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