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Discente:
Mariamo Alide Abdala
Nampula
Março
2023
Universidade Lúrio
Discente:
Mariamo Alide Abdala
Paulo Chipako
Nampula
Março
2023
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Índice
2. Antecedente histórico de tecnologia a partir de 300 anos a.C. ..................................... 4
2.1. Evolução da Tecnologia ............................................................................................ 4
2.2. Renascimento ............................................................................................................ 6
2.3. Revolução industrial .................................................................................................. 6
3. O impacto na sociedade e na saúde .............................................................................. 7
3.1. Principais Aspectos Negativos do Avanço da Tecnologia ........................................ 8
4. Conclusão ..................................................................................................................... 9
5. Referências bibliográficas .......................................................................................... 10
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Introdução
O presente trabalho versa sobre antecedentes históricos da tecnologia desde 300 a.C. até
os dias actuais, que é a história das ferramentas e das técnicas úteis para fazer coisas
práticas. Relaciona-se intimamente com a história da ciência, que inclui a maneira como
os seres humanos adquiriram o conhecimento básico necessário para construir coisas
úteis e o respectivo impacto na sociedade e na saúde. O trabalho tem por objectivo
conhecer a evolução histórica da tecnologia desde 300 anos a.C. Até os dias actuais.
Quanto a metodologia, pra a elaboração do presente trabalho foi feito o levantamento
bibliográfico dos manuais que visam abordar os conteúdos relacionados com o tema:
Antecedente histórico de tecnologia a partir de 300 anos a.C., manuais estes, que se
encontram referenciados na bibliografia.
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2. Antecedente histórico de tecnologia a partir de 300 anos a.C.
Na história da evolução da tecnologia observa-se, a princípio, um ritmo bastante lento
que teve início na era pré-histórica e se estendeu até a formação das primeiras
sociedades mais organizadas na Antiguidade, definindo a fase da tecnologia primitiva
ou de subsistência. Um ritmo maior pôde ser observado até o final da Idade Média, onde
o aumento das cidades e a intensificação do comércio aceleraram a produção de novas
tecnologias, determinando a fase da tecnologia artesanal ou manufactureira. (Hayne &
Wyse, 2018, p. 44).
A história da tecnologia é a história das ferramentas e das técnicas úteis para fazer
coisas práticas. Relaciona-se intimamente com a história da ciência, que inclui a
maneira como os seres humanos adquiriram o conhecimento básico necessário para
construir coisas úteis. Os esforços científicos, especialmente nos tempos modernos,
dependeram em regra de tecnologias específicas que permitiram aos seres humanos
sondar a natureza do universo, de forma mais precisa do que é permitida pelos nossos
sentidos. Os artefactos tecnológicos são produtos de uma economia, são uma força para
o crescimento económico e constituem uma parte importante da nossa vida quotidiana.
As inovações tecnológicas afectam e são afectadas pelas tradições culturais de uma
sociedade. Elas são igualmente uma forma de desenvolver e projectar o poderio militar
(Schall e Modena, 2005. p. 34).
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Dessa forma, era preciso estar em constante migração para encontrar melhores
condições de vida até que a cerca de 200 mil anos atrás, o controle do fogo se
configurou como uma inestimável conquista para evolução da humanidade (Moraes,
2009).
Outro marco tecnológico do período foi a revolução agrícola ou revolução Neolítica.
O homem passou a reproduzir plantas, a domesticar animais e deles extrair carne, leite,
couro e força de tracção.
Depois da Revolução Neolítica, aparecem os primeiros registos da linguagem escrita,
que se divide em três fases: pictórica, ideográfica e alfabética. A primeira se refere
aos desenhos ou pictogramas, a segunda fase refere-se aos símbolos gráficos que
representam uma ideia e a terceira fase, originada dos ideogramas, é caracterizada pelo
uso das letras que perdem seu valor pictórico e passam a ter função fonográfica
(Andrade, 2021, P. 27).
A escrita surgiu da necessidade do homem de se expressar, tornando-se o mais poderoso
instrumento de evolução pela transmissão e perpetuação dos conhecimentos. No
entanto, somente tornou-se elaborada na antiga Mesopotâmia, por volta de 4.000 a.C.
pelos sumérios que desenvolveram uma técnica denominada cuneiforme, utilizando
placas de barro como suporte (Souza; Oliveira; Alves, 2012).
O final do período Neolítico é marcado pelo desenvolvi mento da metalurgia,
denominado assim por Idade dos Metais. As armas e instrumentos foram aperfeiçoados,
coexistindo duas técnicas para a fabricação de esculturas: a técnica de forma de barro e
a técnica da cera perdida.
Esse processo foi sendo modernizado. Vários anos depois deu origem ao período da
industrialização. Nesta época a indústria passou a dominar o sector económico,
substituindo as actividades agrárias e artesanais por novas tecnologias e processos de
produção visando o lucro. O sistema de produção que tinha como instrumento o homem
passa a ser substituído pelas máquinas (Marques, Lamboglia, Freitas, Gois, & Saintrain,
2016, p. 28).
Em uma forma particular, por mais rudimentar que fosse, a tecnologia primitiva foi o
elo entre o homem e a natureza. A inteligência pré-histórica foi capaz de transformar a
natureza em actividades humanas essenciais tais como a fabricação de utensílios para a
caça, a pesca, a construção e o artesanato. Vivendo sozinho, na era mais primitiva, ou
em sociedade, no final da era Pré-Histórica, o homem já explorava a tecnologia.
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2.2. Renascimento
Os conhecimentos acumulados desde as origens de Roma, passando pela Idade Média,
se aprimoraram notavelmente a partir do século XV. De particular importância no
Renascimento europeu foram as realizações dos engenheiros e arquitectos italianos, dos
metalurgistas e impressores alemães e dos engenheiros holandeses. Obras notáveis no
campo da engenharia hidráulica são os canais construídos por Bertola de Novate, em
Milão, e as eclusas, inventadas provavelmente por Leonardo da Vinci. Coube
igualmente aos italianos o privilégio de aperfeiçoarem técnicas para a produção em
grande escala, algumas das quais foram descritas por Vanoccio Biringuccio em De la
pirotechnia (1540), importante obra sobre metalurgia.
Importantes nos séculos XV e XVI foram os progressos em metalurgia, especialmente
do cobre e da prata, registados na Hungria e na Alemanha, bem como no domínio da
análise dos metais, técnica complexa que envolvia o emprego de fornos especiais,
pesos, balanças e fundentes. De maior importância ainda, por seu ilimitado alcance
cultural, foi a invenção da impressão com tipos móveis, desenvolvida
independentemente por Johannes Gutenberg, Procopius Waldvoghel (de Praga) e
construtores holandeses (Wikipedia, 2023).
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As inovações na química, com a identificação dos compostos orgânicos, influíram no
desenvolvimento da indústria têxtil e da agricultura, paralelamente a uma revolução na
medicina, originada pelo reconhecimento da origem bacteriológica de numerosas
doenças, e à fabricação de vacinas (Marques, Lamboglia, Freitas, Gois, & Saintrain,
2016, p. 30).
Em 1945 foi o marco divisor das duas metades do século XX. Na primeira, não houve
alteração nas fontes de energia usadas no século anterior, mas desenvolveu-se a
aplicação da electricidade à indústria. As principais inovações tecnológicas desse
período foram a descoberta de substâncias anti-infecciosas, como a penicilina e demais
antibióticos, a obtenção de novos materiais de construção, como o concreto armado, e
têxteis, como as fibras sintéticas, além da criação de uma grande variedade de materiais
plásticos. Ampliaram-se os conhecimentos nos ramos de agricultura, alimentação e
técnicas de conservação de alimentos. Ao fim da primeira metade do século, o avião e o
automóvel já se tinham imposto como meios de transporte, e no sector bélico estavam
em uso os mísseis de longo alcance.
A transferência directa de tecnologia de países industrializados para o Terceiro Mundo
também passou a ser severamente questionada, a partir da década de 1970, quando
tomou corpo a ideia segundo a qual as técnicas produtivas devem ser adequadas ao
modelo do país receptor, respeitados principalmente seus recursos e matérias-primas, de
modo a impedir o aumento da dependência (Andrade, 2021, P. 28).
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b) Tecnologia leve-dura: incluindo os saberes estruturados representados pelas
disciplinas que operam em saúde, a exemplo da clínica médica, odontológica,
epidemiológica, entre outras e;
c) Tecnologia leve: que se expressa como o processo de produção da comunicação, das
relações, de vínculos que conduzem ao encontro do usuário com necessidades de acções
de saúde.
A história da evolução tecnológica na área da saúde, ou seja, a tecnologia dura,
começou com a revolução industrial através do desenvolvimento de novas tecnologias
em praticamente todas as áreas do conhecimento. Nessa altura, as ciências aplicadas
possibilitaram o advento de máquinas e equipamentos que substituíram e/ou
minimizaram a necessidade da força humana física. A associação entre tecnologia e
máquinas/equipamentos vem, provavelmente, dessa primeira revolução industrial
(Marques, Lamboglia, Freitas, Gois, & Saintrain, 2016, p. 30).
A Transformação Digital, conhecida também como Indústria 4.0 ou Quarta Revolução
Industrial, trouxe um conjunto de novos recursos que podem ser aplicados em diversas
áreas da sociedade. Por esse motivo, é possível observar um significativo avanço da
tecnologia em saúde, trazendo óptimas ferramentas para os cuidados com o bem-estar.
A inovação na saúde tem sido cada vez mais possível por conta dos novos recursos
digitais e da maior facilidade ao acesso a informações. É assim que a tecnologia tem
apoiado diversas questões, inclusive a manutenção da vida.
De facto, como praticamente tudo na vida, existem algumas desvantagens do aumento
do uso da tecnologia em todos os sectores da sociedade, inclusive na saúde. É preciso
levá-las em consideração para encontrar soluções que promovam um uso equilibrado
desses recursos digitais, impedindo que possam trazer prejuízos ao bem-estar das
pessoas.
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4. Conclusão
No presente trabalho, conclui-se que, avanço da tecnologia trouxe inúmeros benefícios
para o homem, dos quais o principal foi tornar o trabalho mais fácil e mais produtivo.
Interpretadas como motores do progresso, as inovações tecnológicas foram implantadas
sem cuidado com seus possíveis efeitos prejudiciais. A evolução das tecnologias ao
longo da história proporcionou uma série de transformações nos modos de viver da
população em nível global. Todas essas modificações visaram facilitar o quotidiano do
homem, e a cada dia tem-se tornado cada vez mais presente.
Essa difusão de tecnologias vem produzindo novos conhecimentos e intensificando as
inovações, cada vez mais com velo cidade e menor custo na transmissão e
armazenamento de informações. A computação na nuvem faz parte desse mundo
virtual, permitindo a guarda de informações em poderosos servidores espalhados em
vários países, tornando desnecessária a utilização de dispositivos físicos e facilitando o
acesso à informação a partir de qualquer máquina com acesso à internet.
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5. Referências bibliográficas
Andrade, L. M. (2011). A escrita, uma evolução para a humanidade. Linguagem em
(Dis) curso, v.1.
Hayne, A.L., & Wyse, A. T. (2018). Análise da evolução da tecnologia: uma
contribuição para o ensino da ciência e tecnologia. São Paulo.
Marques, P. L., Lamboglia, C. M., Freitas, K. M., Gois, F. M., & Saintrain, M. V.
(2016). Da Pré-História À Idade “Média”: A Evolução Da Tecnologia No
Desenvolvimento Da Humanidade (1a ed.). Fortaleza - CE: Fortaleza - CE.
Merhy, E.E. et al. (1997). Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em
saúde: a informação e o dia-a-dia de um serviço, interrogando e gerindo
trabalho em saúde. In: MERHY, E. E. Praxis en salud un desafío para lo
público. São Paulo: Hucitec.
Moraes, J. G. V. (2009). De História: Geral e Brasil: Ensino Médio. 3 ed. Reform. e
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Santos, M. G. V. (2011). Proença dos. História da Arte. 17ed. São Paulo: Ática.
Souza, G. L. R.; Oliveira, R. Â. F.; Alves, V. R. (2012), Reflexões sobre a História e a
Relevância Social da Escrita. Revista Brasileira de Educação e Cultura.
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